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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

INSTRUÇÕES GERAIS
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ÍNDICE

INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 10

CAPÍTULO 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO...................................................... 11


1 - ÁREA DE CONCESSÃO.............................................................................................................. 11
2 - DISPOSITIVOS REGULAMENTARES.......................................................................................... 11
2.1 – Condições de Fornecimento ................................................................................................ 11
2.2 – Normas Técnicas ................................................................................................................. 11
2.3 – Estrutura Tarifária Básica..................................................................................................... 12
2.4 – Tarifação Horo-Sazonal........................................................................................................ 13
2.5 – Responsabilidades e Atribuições Profissionais ................................................................... 14
3 - ATENDIMENTO COMERCIAL....................................................................................................... 15
4 - TENSÕES NOMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO NA ÁREA DE CONCESSÃO .................................. 16
5 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO....................................................................................................... 19
6 - LIMITES DE FORNECIMENTO..................................................................................................... 19
7 - FORNECIMENTOS ESPECIAIS ................................................................................................... 19
8 - CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS ................................................................................................. 20
9 - BOMBA DE INCÊNDIO ................................................................................................................. 21
10 - ENTRADA DE SERVIÇO .............................................................................................................. 22
10.1 – Fornecimento de Materiais ................................................................................................. 22
10.2 – Execução............................................................................................................................ 23
10.3 – Conservação ...................................................................................................................... 23
11 - ACESSO ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................. 23
12 - SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO ........................................................................................... 24
13 - VIGÊNCIA DOS PADRÕES DA CONCESSIONÁRIA .................................................................. 25
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14 - CASOS OMISSOS ........................................................................................................................ 25

CAPÍTULO 2 – SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO....................................................................... 26


1 - TIPOS DE FORNECIMENTO ....................................................................................................... 26
1.1 – Fornecimento Permanente................................................................................................... 26
1.2 – Fornecimento Provisório ...................................................................................................... 26
1.3 – Fornecimento para Bomba de Incêndio ............................................................................... 27
2 - PEDIDOS DE ESTUDO................................................................................................................ 27
2.1 – Potência Instalada até 2.000 kW .......................................................................................... 27
2.2 – Potência Instalada acima de 2.000 kW ................................................................................ 29
2.3 – Equipamentos Especiais...................................................................................................... 29
3 - PROJETO DE ENTRADA............................................................................................................. 31
3.1 – Apresentação do Projeto ...................................................................................................... 31
3.2 – Validade do Projeto............................................................................................................... 33
4 - EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO..................................................................................................... 33
4.1 – Início...................................................................................................................................... 33
4.2 – Pedido de Inspeção e Ligação ............................................................................................. 34

CAPÍTULO 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ................................................. 35


1 - POSTES PADRONIZADOS.......................................................................................................... 35
2 - ISOLADORES ............................................................................................................................... 36
3 - PÁRA-RAIOS................................................................................................................................. 37
4 - DISJUNTOR GERAL ..................................................................................................................... 38
5 - CAIXAS DE MEDIÇÃO E DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ................................................. 39
5.1 – Caixa de Medidores .............................................................................................................. 39
5.2 – Caixa Tipo “L” ....................................................................................................................... 40
5.3 – Caixa Tipo “T” ....................................................................................................................... 40
6 - CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO................................................................................ 41
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7 - PLATAFORMA PARA TRANSFORMADOR ................................................................................. 41

CAPÍTULO 4 – POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS................................................................ 42


1 - CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................................................................... 42
1.1 – Localização........................................................................................................................... 42
1.2 – Características ..................................................................................................................... 43
1.3 – Dimensões ........................................................................................................................... 44
1.4 – Portas de Acesso................................................................................................................. 45
1.5 – Grades de Proteção dos Cubículos ..................................................................................... 46
1.6 – Janelas para Ventilação e Iluminação .................................................................................. 46
1.7 – Disposições Gerais .............................................................................................................. 47
2 - MONTAGEM ELETROMECÂNICA................................................................................................ 48
2.1 – Ramal de Ligação................................................................................................................. 49
2.1.1 – Condutores ........................................................................................................................ 49
2.1.2 – Dispositivos de Fixação..................................................................................................... 49
2.2 – Ramal de Entrada Aéreo ...................................................................................................... 50
2.2.1 – Condutores ........................................................................................................................ 50
2.2.2 – Buchas de Passagem ....................................................................................................... 50
2.3 – Ramal de Entrada Subterrâneo............................................................................................ 51
2.3.1 – Cabos Subterrâneos ......................................................................................................... 51
2.3.2 – Muflas................................................................................................................................. 53
2.3.3 – Eletrodutos......................................................................................................................... 53
2.4 – Barramentos ......................................................................................................................... 54
2.5 – Medição................................................................................................................................. 55
2.6 – Proteção na Alta Tensão ...................................................................................................... 56
2.6.1 – Disjuntor Geral................................................................................................................... 56
2.6.2 – Relés.................................................................................................................................. 57
2.6.3 – Fusíveis ............................................................................................................................. 59
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2.6.4 – Pára-Raios......................................................................................................................... 60
2.7 – Aterramento .......................................................................................................................... 61
2.8 – Chaves Seccionadoras – Chaves-Fusíveis......................................................................... 62
2.9 – Transformadores .................................................................................................................. 64
2.9.1 – Transformador Auxiliar ..................................................................................................... 64
2.9.2 – Transformadores de Potencial da Proteção .................................................................... 65
2.9.3 – Transformadores de Serviço............................................................................................ 66
2.10 – Capacitores ........................................................................................................................ 67
3 - CONJUNTOS BLINDADOS .......................................................................................................... 67
3.1 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno ...................................................................... 68
3.1.1 – Construção do Recinto..................................................................................................... 69
3.1.2 – Execução das Instalações ............................................................................................... 69
3.2 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Externo..................................................................... 72
3.2.1 – Área para Instalação......................................................................................................... 72
3.2.2 – Execução das Instalações ............................................................................................... 73

CAPÍTULO 5 – POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS .................................................................. 75


1 – POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO INTERNA............................................... 76
1.1 – Construção Civil ................................................................................................................... 76
1.1.1 – Localização....................................................................................................................... 76
1.1.2 – Características ................................................................................................................. 76
1.1.3 – Dimensões ....................................................................................................................... 77
1.1.4 – Porta de Acesso............................................................................................................... 77
1.1.5 – Janelas para Ventilação e Iluminação .............................................................................. 78
1.1.6 – Cubículo de Segurança.................................................................................................... 79
1.1.7 – Disposições Gerais .......................................................................................................... 79
1.2 – Montagem Eletromecânica................................................................................................... 80
1.2.1 – Ramal de Ligação. Ramal de Entrada Aéreo. Ramal de Entrada Subterrâneo.
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Barramentos ..................................................................................................................... 81
1.2.2 – Proteção na Alta Tensão: - Fusíveis. Pára-Raios............................................................ 81
1.2.3 – Aterramento ...................................................................................................................... 82
1.2.4 – Base-Fusível. Chave Seccionadora................................................................................. 84
1.2.5 – Transformador de Serviço................................................................................................ 86
1.2.6 – Medição............................................................................................................................. 87
2 - POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO EXTERNA (PLATAFORMA) ................. 89
2.1 – Construção da Estrutura ...................................................................................................... 89
2.1.1 – Localização....................................................................................................................... 89
2.1.2 – Postes............................................................................................................................... 90
2.1.3 – Plataforma ........................................................................................................................ 90
2.1.4 – Cruzetas ........................................................................................................................... 91
2.1.5 – Parede de Alvenaria para Fixação das Caixas ................................................................ 91
2.2 – Montagem Eletromecânica................................................................................................... 91
2.2.1 – Ramal de Ligação............................................................................................................. 91
2.2.2 – Ramal de Entrada............................................................................................................. 92
2.2.3 – Proteção na Alta Tensão: - Chaves-Fusíveis. Fusíveis. Pára-Raios .............................. 92
2.2.4 – Aterramento ...................................................................................................................... 94
2.2.5 – Transformador de Serviço................................................................................................ 95
2.2.6 – Medição............................................................................................................................. 96
3 - CONJUNTOS BLINDADOS .......................................................................................................... 98
3.1 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno ...................................................................... 99
3.2 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Externo..................................................................... 99

CAPÍTULO 6 – RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA................................................................... 100


1 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA.......................................................................................... 100
2 - CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE MANOBRAS ELÉTRICAS ..................................................... 101
3 - CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO................ 102
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3.1 – Substituição de Fusíveis Queimados ................................................................................ 103


4 - CUIDADOS DIVERSOS REFERENTES AOS RECINTOS DAS INSTALAÇÕES .................... 104
5 - MÉTODO PARA REANIMAÇÃO DE VÍTIMAS DE CHOQUE ELÉTRICO ................................. 105
5.1 – Procedimentos Iniciais ....................................................................................................... 105
5.2 – Respiração Artificial – Método Boca-a-Boca...................................................................... 106
5.3 – Massagem Cardíaca Externa............................................................................................. 109

CAPÍTULO 7 – TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES............................................................................ 112


1 - ATERRAMENTO ......................................................................................................................... 112
2 - CONDUTOR DE ATERRAMENTO............................................................................................. 112
3 - ELETRODO DE ATERRAMENTO ............................................................................................. 112
4 - EDIFICAÇÃO DE USO INDIVIDUAL ........................................................................................... 112
5 - ELETRODUTO DE ENTRADA................................................................................................... 112
6 - ENTRADA CONSUMIDORA ....................................................................................................... 113
7 - ENTRADA DE SERVIÇO ............................................................................................................ 113
8 - LIMITES DE PROPRIEDADE ..................................................................................................... 113
9 - PONTO DE ENTREGA ............................................................................................................... 113
10 - POSTE PARTICULAR AUXILIAR ................................................................................................ 113
11 - POSTO PRIMÁRIO ..................................................................................................................... 114
12 - POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL ....................................................................................... 114
13 - POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO ........................................................................................... 114
14 - RAMAL DE ENTRADA................................................................................................................. 114
15 - RAMAL DE LIGAÇÃO.................................................................................................................. 114
16 - TRANSFORMADOR AUXILIAR................................................................................................... 115
17 - TRANSFORMADOR DE SERVIÇO............................................................................................ 115
18 - UNIDADE DE CONSUMO / UNIDADE CONSUMIDORA ........................................................... 115
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ANEXO A – TABELAS
Desenho 1 - Tabela 1 -Afastamentos Mínimos para Instalação de Equipamentos em
Postos Convencionais e Postos Simplificados de Instalação Interna....... 116

Desenho 1 - Tabela 2 -Afastamentos Mínimos para Instalação de Equipamentos em


Postos Simplificados de Instalação Externa (Plataformas)....................... 116

Desenho 2 - Tabela 3 - Afastamentos Mínimos para os Condutores do Ramal de


Ligação ....................................................................................................... 117

Desenho 3 - Tabela 4 -Derivações Sugeridas para Transformadores .......................... 118

Desenho 4 - Tabela 5 - Determinação de Elos-Fusíveis................................................ 119

ANEXO B – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS


Desenho 1 - Poste de Concreto Armado ..................................................................... 120
Desenho 2 - Isolador de Pino – classe 15 kV............................................................... 121
Desenho 3 - Isolador de Pino – classe 25 kV............................................................... 122
Desenho 4 - Isolador de Suspensão ............................................................................ 123
Desenho 5 - Isolador Roldana – Baixa Tensão ............................................................ 124
Desenho 6 - Pino de Aço para isolador ........................................................................ 125
Desenho 7 - Suporte para Isolador Roldana ................................................................ 126
Desenho 8 - Caixa de Medidores para Postos Primários – Caixa Tipo A-I.................. 127
Caixa de Medidores para Postos Primários – Caixa Tipo A-II ................................................... 128
Caixa de Medidores para Postos Primários – Conjunto-Adaptador para Caixa Tipo A-II.......... 129
Desenho 9 - Caixa Tipo “L” com Compartimento para Chave Geral........................... 130
Desenho 10 - Caixa Tipo “T”........................................................................................... 131
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Desenho 11 - Caixas de Inspeção de Aterramento – Dimensões Mínimas .................. 132


Desenho 12 - Plataforma para Transformador .............................................................. 133

ANEXO C – MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS –


CONDIÇÕES MÍNIMAS
Desenho 1 - Posto Primário Convencional – Entrada Aérea ....................................... 135
Desenho 2 - Posto Primário Convencional – Entrada Subterrânea............................. 137
Desenho 3 - Posto Primário Convencional – Conjuntos Blindados ............................. 139

ANEXO D – MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS –


CONDIÇÕES MÍNIMAS
Desenho 1 - Posto Primário Simplificado de Instalação Interna – Entrada Aérea....... 141

Desenho 2 - Posto Primário Simplificado de Instalação Interna –


Entrada Subterrânea................................................................................ 143

Desenho 3 - Posto Primário Simplificado de Instalação Externa – (Plataforma) ........ 145

Desenho 4 - Posto Primário Simplificado – Conjuntos Blindados ............................... 147

ANEXO E – PADRÕES PARA MONTAGEM DE RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO EM


POSTE DA CONCESSIONÁRIA

Desenho 1 - Ramal de Entrada Subterrâneo – Cabos Singelos ................................. 150

Desenho 2 - Ramal de Entrada Subterrâneo – Cabos Trifásicos ............................... 151


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INTRODUÇÃO

REGULAMENTAÇÃO PARA O FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA
DE DISTRIBUIÇÃO

Esta regulamentação tem por objetivo fixar as condições mínimas para fornecimento de energia
elétrica, em tensão primária de distribuição, às entradas consumidoras localizadas na área de
concessão da BANDEIRANTE ENERGIA S/A.

As prescrições, indicadas no texto e nos desenho orientativos que compõem esta edição do Livro
de Instruções Gerais, devem ser aplicadas tanto a instalações novas como a reformas e
ampliações das existentes, com observância, sempre, das normas específicas da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas e da legislação pertinente em vigor.
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CAPÍTULO 1

CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO

1 – ÁREA DE CONCESSÃO

O fornecimento de energia elétrica, aos 28 Municípios servidos por esta Concessionária, é feito em
corrente alternada, na freqüência de 60 Hz e nas tensões primárias de distribuição indicadas no
item 4 deste capítulo.

2 – DISPOSITIVOS REGULAMENTARES

2.1 – Condições de Fornecimento

• Decreto n.º 41.019, de 26/02/1957


• Decreto n.º 62.724, de 17/05/1968
• Decreto n.º 75.887, de 20/06/1975
• Decreto n.º 98.335, de 26/10/1989
• Portaria DNAEE n.º 071, de 27/06/1983
• Portaria DNAEE n.º 222, de 22/12/1987

2.2 – Normas Técnicas

O Decreto n.º 41.019, de 26/05/1957, que regulamenta o serviço de energia elétrica no País,
publicado no Diário Oficial da União, de 12/03/1957, determina em seu artigo 128, abaixo transcrito,
o cumprimento rigoroso das normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:
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“Artigo 128 – Nas instalações de utilização de energia elétrica serão obedecidas as normas em
vigor, da Associação Brasileira de Normas Técnicas”.

A norma brasileira da ABNT, em vigor, para execução de instalações elétricas em tensão primária
de distribuição, tem a seguinte denominação:

“NB-79 – Execução de instalações elétricas de Alta Tensão (de 0,6 a 15 kV)”

2.3 – Estrutura Tarifária Básica

2.3.1 – Para efeito de fixação de tarifas, os consumidores ligados em tensão primária de


distribuição, em conformidade com o Artigo 2º do Decreto n.º 62.724 de 17/05/1968,
são enquadrados no Grupo “A” – Consumidores ligados em tensão igual ou superior a
2.300 Volts.

2.3.2 – Nas portarias de fixação de tarifas, o Ministério das Minas e Energia estabelece subgrupos,
de acordo com as tensões de fornecimento existentes no sistema da Concessionária.

2.3.3 – As tarifas a serem aplicadas aos consumidores do Grupo “A” são da forma binômia,
apresentando, como componentes, a demanda de potência e o consumo de energia (a
serem verificados por medição), em conformidade com o Artigo 11º do Decreto n.º
62.724, já mencionado.
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2.3.4 – Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo médio de suas
instalações o mais próximo possível da unidade. Se este fator, quando verificado por
medição adequada, for inferior a 85%, o faturamento será corrigido de acordo com o que
preceitua o Artigo 7º do já mencionado Decreto, com as alterações introduzidas pelo
Decreto n.º 75.887, de 20/06/1975 – Artigo 2º.

2.3.5 – A demanda de potência faturável para os consumidores do Grupo “A” está definida no
artigo 12º do Decreto n.º 62.724, de 17/05/1968, com as alterações introduzidas pelo
Decreto n.º 75.887, de 20/06/1975 – artigo 2º, e será o maior entre os valores a seguir
definidos:

• A maior potência demandada, verificada por medição, no intervalo de 15 minutos


durante o período de faturamento, ou 85% da maior demanda verificada em qualquer
dos 11 (onze) meses anteriores;

• A potência posta à disposição, pela Concessionária, constante do contrato de


fornecimento.

2.4 – Tarifação Horo-Sazonal

O Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, visando a conveniência de melhor


aproveitamento do sistema elétrico e, consequentemente, minimizar as necessidades de recursos
para ampliação da capacidade instalada, introduziu, a partir de 1982 e através de portarias
específicas, o sistema tarifário horo-sazonal, que consiste na aplicação de tarifas diferenciadas por
horários (ponta e fora de ponta) e por períodos do ano (seco e úmido) em que a energia elétrica é
utilizada.
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Nota: A Concessionária, através de suas áreas técnicas, cujos endereços encontram-se


relacionados no item 3 deste capítulo, fornecerá aos interessados todos os esclarecimentos que se
fizerem necessários, quanto às condições econômicas e tarifárias do fornecimento de energia
elétrica.

2.5 – Responsabilidades e Atribuições Profissionais

Os projetos elétricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conforme
regulamentação emanada pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, e pelo CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Por ocasião do encaminhamento dos projetos à Concessionária, o profissional deve apresentar:


• Carteira de registro no CREA
• Guia da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, devidamente preenchida e autenticada
mecanicamente.

As firmas instaladoras devem apresentar, também, a Certidão de Registro no CREA, constando o


nome do profissional responsável pela firma.

Nota: Quando os serviços forem executados por profissional diferente daquele que os projetou,
deve este apresentar, também, os mesmos documentos.
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3 – ATENDIMENTO COMERCIAL

O atendimento comercial será feito pelas Áreas Técnicas da Concessionária, outras informações
poderão ser obtidas através do telefone 0800-55-0800 ou pelo site www. Bandeirante.com.br:

ÁREAS TÉCNICAS ENDEREÇO / TELEFONE

Alto Tietê AV PRES CASTELO BRANCO 77 MOGI DAS CRUZES

Vale do Paraíba RUA CLAUDINO PINTO 58 SA0 JOSE DOS CAMPOS


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4 – TENSÕES NOMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO NA ÁREA DE CONCESSÃO

MUNICÍPIOS TENSÃO NOMINAL


(kV)

Aparecida 13,8

Biritiba Mirim 13,8

Caçapava 13,8

Cachoeira Paulista 13,8

Caraguatatuba 13,8

Canas 13,8

Cruzeiro 13,8

Ferraz de Vasconcelos 13,8

Guararema 13,8
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Guaratinguetá 13,8

Guarulhos 13,8

Itaquaquecetuba 13,8

Jacareí 13,8

Jambeiro 13,8

Lorena 13,8

Mogi das Cruzes 13,8

Monteiro Lobato 13,8

Pindamonhangaba 13,8

Poá 13,8

Roseira 13,8

Salesópolis 13,8
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Santa Branca 13,8

São José dos Campos 13,8

São Sebastião 13,8

Suzano 13,8

Taubaté 13,8

Potim 13,8

Tremembé 13,8

Nota 1: Nas localidades onde atualmente o fornecimento é feito em 3,8 kV e 6,6 kV, a tensão futura
será de 13,8 kV.

Nota 2: Para a tensão de 13,8 kV, a tensão operativa é de 13,2 kV.


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5 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Estrela com neutro aterrado.

6 – LIMITES DE FORNECIMENTO

O fornecimento será feito em tensão primária de distribuição quando, em edificações de uso


individual localizadas em zona de distribuição aérea, a unidade consumidora tiver potência total
instalada superior a 75 kW e demanda igual ou inferior a 2.500 kW.

O atendimento a unidades consumidoras com demanda superior a 2.500 kW, até a demanda
máxima de 5.000 kW, poderá, a critério da Concessionária e desde que haja disponibilidade de
energia no sistema de distribuição local, ser efetuado em tensão primária de distribuição.

7 – FORNECIMENTOS ESPECIAIS

Trata-se de fornecimento a equipamentos que possam provocar perturbações inadmissíveis na


rede de distribuição da Concessionária.

Esses fornecimentos dependerão de consultas específicas à Concessionária, acompanhadas de


dados técnicos e operativos dos equipamentos a serem instalados. Vide item 2.3 do Capítulo 2 –
SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

8 – CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS

8.1 – Não é permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema da


Concessionária.

Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo, os projetos das instalações elétricas devem
obedecer a uma das soluções abaixo:

• Instalação de um dispositivo de reversão de acionamento manual, ou de acionamento elétrico


com intertravamento elétrico e mecânico, separando os circuitos alimentados pelo sistema da
concessionária e pelo gerador particular, de modo a alternar o fornecimento.

• Construção de circuito de emergência absolutamente independente da instalação normal,


alimentado unicamente pelo gerador particular.

Nota: Sistemas de transferência automática somente poderão ser instalados após aprovação,
pela Concessionária, dos respectivos diagramas unifilares e funcionais.

8.2 – Não é permitida ligação de mais de uma entrada consumidora numa mesma propriedade.

8.3 – Não é permitida medição única para mais de um consumidor.


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

8.4 – Não é permitida ligação, no sistema distribuidor da Concessionária, de instalações de imóveis que
não estejam delimitados por cerca ou muro e devidamente identificados por placas numéricas.

8.5 – Não é permitido o cruzamento de imóveis de terceiros pelos condutores de ligação.

8.6 – Não é permitido alterar a potência instalada, sem prévia autorização da Concessionária.

8.7 – É expressamente vedada qualquer interferência de pessoas estranhas ao equipamento da


Concessionária.

9 – BOMBA DE INCÊNDIO

Os circuitos de alimentação dos conjuntos moto-bombas devem ser exclusivos para essa
finalidade, e suas chaves de proteção devem ser claramente identificadas.

Deve ser observado, em conformidade com o item 2.9.1 do Capítulo 4 – POSTOS PRIMÁRIOS
CONVENCIONAIS, que para conjuntos moto-bombas em que a potência de transformação
requerida seja de até 225 kVA, o circuito de alimentação pode e deve preferencialmente, ser
derivado do transformador auxiliar, o que possibilita a continuidade de alimentação às bombas de
incêndio, mesmo após ocorrer o desligamento do disjuntor geral.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Caso a potência de transformação requerida pelo conjunto moto-bomba seja superior a 225 kVA,
poderá ser aceita, em caráter excepcional e mediante consulta prévia à Concessionária, a
instalação de uma segunda entrada consumidora independente, constituída necessariamente de
posto primário do tipo convencional, para atender exclusivamente a ligação da bomba de incêndio,
observando-se, neste caso, o seguinte:

• O disjuntor geral deverá possuir dispositivo para selagem na posição desligado, posição esta
que permanecerá lacrado pela Concessionária, sendo importante notar que o selo de lacração
somente poderá ser rompido em caso de incêndio;

• O conjunto moto-bomba deverá possuir, necessariamente, alimentação alternativa através de


circuito derivado do posto primário normal e, para evitar qualquer possibilidade de paralelismo
entre os dois postos primários, deverá ser instalada uma chave de reversão junto ao conjunto
moto-bomba, de modo a alternar sua ligação pelos dois circuitos alimentadores.

10 – ENTRADA DE SERVIÇO

10.1 – Fornecimento de Materiais

O fornecimento dos materiais da entrada de serviço ficará a cargo do interessado, excetuando-se o


ramal de ligação e os equipamentos de medição.

Os materiais fornecidos pelo interessado estão sujeitos à inspeção da Concessionária.


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

10.2 – Execução

A execução da entrada de serviço ficará a cargo do interessado, excetuando-se a instalação do


ramal de ligação e dos medidores.

10.3 – Conservação

O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de


serviço. Caso seja observada qualquer deficiência técnica e de segurança, o consumidor será
notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do
prazo prefixado.

O consumidor é responsável por eventuais danos causados aos equipamentos de propriedade da


Concessionária.

11 – ACESSO ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O consumidor deve permitir a funcionários, devidamente credenciados pela Concessionária, livre


acesso às suas instalações elétricas, a qualquer tempo e com a devida presteza.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

12 – SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO

A Concessionária suspenderá o fornecimento nas seguintes circunstâncias:

a – Atendendo a ordem escrita do DNAEE.

b – Quando apurar, de forma inequívoca, que esteja ocorrendo, por parte do consumidor, qualquer
uma das seguintes irregularidades:

• Fraude do consumo;

• Revenda ou fornecimento de energia a terceiros, sem a devida autorização federal;

• Interligação clandestina;

• Interferência nos medidores e nos condutores de ligação à rede de distribuição ou em


quaisquer equipamentos instalados pela Concessionária;

• Utilização de qualquer tipo de artifício destinado a lesar a Concessionária;

• Deficiência técnica ou de segurança em suas instalações;

• Dano às instalações da Concessionária;


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• Perturbação no fornecimento a outras unidades de consumo, causada por aparelhos ou


equipamentos instalados e ligados sem prévia consulta à Concessionária ou operados de
forma inadequada;

• Violação de lacres.

13 – VIGÊNCIA DOS PADRÕES DA CONCESSIONÁRIA

À Concessionária é reservado o direito de modificar, a qualquer tempo, os padrões por ela


adotados, considerando a constante evolução dos equipamentos e o advento de novas técnicas,
bem como, a expansão do seu sistema.

14 – CASOS OMISSOS

Os casos não previstos neste regulamento devem ser submetidos prévia e obrigatoriamente à
análise da Concessionária.

Seus Departamentos Técnicos estão à disposição dos interessados para quaisquer outros
esclarecimentos de ordem técnica julgados necessários.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 2

SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO

1 – TIPOS DE FORNECIMENTO

1.1 – Fornecimento Permanente

É a ligação, por tempo indeterminado, de uma unidade consumidora à rede de distribuição da


Concessionária.

1.2 – Fornecimento Provisório

É a ligação, em caráter temporário, de uma unidade consumidora à rede de distribuição da


Concessionária.

Enquadram-se como ligações provisórias, aquelas que se destinam, de modo geral, às seguintes
finalidades:

• construções de casas, prédios ou similares;


• canteiros de obras públicas ou particulares;
• exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais;
• parques de diversões, circos, ligações festivas, etc.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

1.3 – Fornecimento para Bomba de Incêndio

É a ligação à rede de distribuição da Concessionária, por tempo indeterminado mas a título


precário, de entrada consumidora destinada à atender, exclusivamente, ligação de bomba de
incêndio. Vide item 9 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO.

2 – PEDIDOS DE ESTUDO

Para obter a ligação de entrada consumidora ao sistema da Concessionária, o interessado deve


solicitar, através de carta dirigida à Superintendência Regional que atende o local onde se situa a
unidade de consumo, a emissão de “Pedido de Estudo”, fornecendo os elementos relacionados
nos itens a seguir:

2.1 – Potência Instalada até 2.000 kW

Dados a serem fornecidos:

• data prevista para o início da operação;

Nota: Para fornecimento provisório, deve ser informado, também, o prazo estimado de sua
duração;
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• regime de trabalho (dias da semana e horário);

• potência instalada, inicial e final, discriminando as cargas de luz, as cargas resistivas


(aparelhos) e as cargas indutivas;

• equipamento de maior potência (motor e/ou forno), discriminando capacidade, finalidade e


demais características elétricas e de operação (corrente de partida, freqüência de partidas,
etc.);

• potência do(s) transformador(es), inicial e final, e respectivas(s) impedância(s) porcentual(is);

• previsão da demanda, inicial e final;

• número da inscrição do consumidor no CGC – Cadastro Geral de Contribuintes, número da


inscrição estadual e respectivo código de atividade.

Nota: No caso de atividades sujeitas à prévia aprovação da CETESB, o interessado deve


informar sobre a situação das providências junto àquela Companhia;

• endereço completo, para envio de correspondência.


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.2 – Potência Instalada acima 2.000 kW

Devem ser fornecidas, além dos dados citados no item 2.1 acima, as seguintes informações
adicionais:

• valor de todos os acréscimos de potência instalada, previstos para os três primeiros anos, bem
como as respectivas datas previstas para início de operação;
• potência do(s) transformador(res) a ser(em) acrescido(s);
• previsão da demanda máxima mensal de 15 minutos, em kW, durante os três primeiros anos,
mês a mês;
• previsão de consumo, em kWh, durante os três primeiros anos, mês a mês.

Nota: Para a efetivação dos acréscimos previstos, o interessado deve informar à Concessionária
com 120 dias de antecedência e aguardar a liberação.

2.3 – Equipamentos Especiais

Consideram-se equipamentos especiais, aqueles que possam causar perturbações na rede de


distribuição da Concessionária. Vide item 7 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA
FORNECIMENTO.

Para análise preliminar quanto ao atendimento, devem ser fornecidos juntamente com os demais
elementos necessários, conforme itens 2.1 e 2.2 acima, os seguintes dados técnicos e
características desses equipamentos:
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

a – Fornos elétricos a arco:

• capacidade nominal em kW;


• corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento;
• dispositivos para a limitação e porcentagem da corrente máxima de curto-circuito;
• características de operação (ciclo completo de fusão, em minutos; número de fornadas por dia;
materiais a serem fundidos, etc.).

b – Fornos elétricos de indução com compensação através de capacitores:

• capacidade nominal em kW;


• detalhes do banco de capacitores de compensação e do reator;
• características de operação (ciclo completo de fusão, em minutos; número de fornadas por dia;
forma de acionamento da compensação reativa, etc.).

c – Motores com potência igual ou superior a 50 cv – síncronos e assíncronos:

• tipo;
• capacidade em cv;
• finalidade;
• tensão nominal;
• corrente de partida;
• dispositivos de partida;
• características de operação.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

d – Retificadores e equipamentos de eletrólise:

• tipos e finalidades de utilização;


• capacidade nominal e máxima de curta duração, em kW;
• correntes harmônicas e filtros empregados;
• características de operação.

e – Máquinas de Solda a Ponto:

• capacidade nominal e máxima de curta duração, em kW;


• características de operação.

3 – PROJETO DE ENTRADA

3.1 – Apresentação do Projeto

O interessado deve apresentar, juntamente com a solicitação de emissão do “Pedido de Estudo”


(vide item 2 deste capítulo), o projeto elétrico da entrada consumidora, elaborado e assinado por
profissional habilitado e devidamente registrado no CREA, atendendo ao disposto no item 2.5 do
Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO.

O projeto deve ser apresentado em 3 (três) vias, e deve conter os seguintes elementos:
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• planta de situação do imóvel, quando não houver condições para sua fácil localização por rua e
número – escala 1:1000;
• planta de situação do posto primário dentro da propriedade – escala 1:100;
• planta com cortes transversal e longitudinal do posto primário – escala 1:25.

Nota 1: A liberação do projeto, com ou sem ressalva, refere-se exclusivamente aos itens para os
quais a Concessionária tem exigência específica.

Nota 2: A apresentação dos desenhos deve ser feita em folhas com formatos padronizados pela
ABNT, conforme NBR – 5984.

• diagrama unifilar da entrada consumidora, indicando os circuitos de controle e proteção;


• memorial descritivo dos equipamentos elétricos, acompanhado de catálogos e folhetos quando
solicitados pela Concessionária.

Após a devida análise, será devolvida ao interessado uma via do projeto na qual constará, em
carimbo próprio da Concessionária, a sua liberação com ou sem ressalva.

Nota 1: A liberação do projeto, com ou sem ressalva, refere-se exclusivamente aos itens para os
quais a Concessionária tem exigência específica.

Nota 2: A apresentação dos desenhos deve ser feita em folhas com formatos padronizados pela
ABNT, conforme NBR – 5984.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

3.2 – Validade do Projeto

O prazo de validade para execução do projeto, após sua liberação, é de 18 (dezoito) meses.

Caso a execução não seja efetuada dentro do prazo de validade, o projeto deverá, em qualquer
hipótese, ser submetido novamente à análise da Concessionária, observando-se todas as
exigências indicadas no item 3.1 acima.

Nota: Quaisquer modificações que se fizerem necessárias, após a liberação do projeto elétrico da
entrada consumidora, não devem ser executadas sem que sejam analisadas pelas Concessionária
à qual, com essa finalidade, o interessado deve encaminhar 3 (três) vias dos desenhos
modificados e aguardar a devolução de uma via na qual constará o parecer a respeito.

4 – EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO

As instalações devem ser executadas por profissional habilitado e devidamente registrado no


CREA, atendendo ao disposto no item 2.5 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA
FORNECIMENTO.

4.1 – Início

Recomenda-se que a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução das instalações da


entrada consumidora somente sejam iniciadas após a aceitação do projeto elétrico, pela
concessionária.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Caso esta recomendação não seja observada, serão de inteira responsabilidade do interessado os
problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra, ou substituição de
materiais e equipamentos.

4.2 – Pedido de Inspeção e Ligação

Antes de efetivar a ligação da entrada consumidora à sua rede de distribuição, a Concessionária


verificará, através de vistoria, se a instalação foi executada em conformidade com o projeto elétrico
liberado e se foram atendidas todas as condições indicadas no presente regulamento.

Para que as providências a cargo da Concessionária sejam adotadas, o interessado deve, após a
conclusão dos serviços, solicitar, por escrito, a inspeção das instalações da entrada consumidora
executada.

Nota: A realização da vistoria não transfere para a Concessionária a responsabilidade por danos a
pessoas ou bens, que venham a ocorrer em virtude de deficiência técnica ou má utilização
das instalações internas da unidade consumidora.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 3

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS

Todos os materiais e equipamentos utilizados nas instalações devem atender às especificações


das respectivas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Os equipamentos elétricos para instalação em tensão primária de distribuição devem ser


especificados, em função da tensão nominal, para os seguintes níveis básicos de isolamento:

Tensão Nominal (kV) Nível de Isolamento (NBI)


Onda: 1,2 x 50 us
(kV)
Até 13,8 95
23 150

1 – POSTES PADRONIZADOS

Os postes particulares a serem utilizados na entrada consumidora devem ser de concreto armado,
seção circular, e devem ter seus protótipos aprovados pela Concessionária. Devem possuir
identificação do tipo e do fabricante. Vide desenho n.º 01 do anexo B.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2 – ISOLADORES

Os isoladores a serem aplicados nas fases devem atender às especificações da ABNT, com as
características apresentadas no quadro a seguir:

TENSÃO NOMINAL Até 13,8 kV 23 kV

Poluída Poluída
CONDIÇÕES DA ÁREA DE INSTALAÇÃO Normal ou Normal ou
Litoral Litoral

Tensão sob chuva 45 kV 50 kV 55 kV 60 kV


de
descarga
à 60 HZ a seco 70 kV 95 kV 85 kV 95 kV

Distância de escoamento 229 mm 340 mm 318 mm 340 mm

Arco externo polaridade + 115 kV 125 kV 140 kV 150 kV


sob
Impulso
(1,2 x 50 us) polaridade – 140 kV 130 kV 170 kV 190 kV

Nos desenhos n.º 2, 3, 4 e 5 do anexo B, são apresentados isoladores de pino, isolador de


suspensão, e o isolador roldana para baixa tensão; nos desenhos n.º 06 e 07 do anexo B,
aparecem os dispositivos utilizados para suporte desses isoladores.

Nota: os isoladores para uso internos devem ser do tipo pedestal.


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

3 – PÁRA-RAIOS

Devem ser utilizados pára-raios da classe distribuição, tipo válvula, cujas características mínimas,
para as diversas tensões nominais, são apresentadas no quadro a seguir:

TENSÃO NOMINAL (kV) 3,8 6,6 13,8 23

Tensão Nominal do Pára-raios (kV) 3 6 12 21

Corrente de Descarga Nominal (kA) 5 5 5 5

Inclinação da Tensão de Impulso Cortada na Frente (kV x us) 25 50 100 175

Impulso Normalizada (kV) 21 40 70 100


Atmosférico
Tensão (máxima)
Disruptiva Cortada na Frente (kV) 26 44 73 106

A 60 Hz (mínima) (kV) 4,5 9 18 31,5

Tensão Residual (máxima) (kV) 18 31 54 83


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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

4 – DISJUNTOR GERAL

Disjuntor tripolar (trifásico), com dispositivos mecânicos de acionamento que permitam obter,
independentemente do operador, as necessárias velocidades de fechamento e abertura.

Deve apresentar, entre suas características funcionais, as seguintes:

a – O mecanismo de abertura deve ser dotado de bobina de mínima tensão para: operar o
desligamento em caso de ocorrência de falta de tensão na rede da Concessionária; promover
o bloqueio da operação de ligar durante a permanência dessa falta; a atuar por comando de
relé de supervisão trifásica, devendo ser observado que não é permitida a utilização de bobina
de disparo capacitivo para essas operações.

b – Em qualquer estágio de uma operação de ligar, o sistema do mecanismo de abertura deve,


caso seja acionado por comando de proteção, promover o desligamento e, na hipótese de
ocorrer esse desligamento, a operação de ligar deve ficar bloqueada até que o mecanismo de
fechamento seja levado, novamente, à sua posição inicial.

c – A capacidade de interrupção simétrica mínima do disjuntor, de acordo com a tensão nominal,


deve ser:

• 250 MVA – para as tensões até 13,8 kV


• 500 MVA – para a tensão de 23 kV
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Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

5 – CAIXAS DE MEDIÇÃO E DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Devem ser de chapas de aço decapadas e pintadas com tintas de fundo e de acabamento
resistentes ao tempo, ou zincadas a quente.

Para emprego em zonas litorâneas, a pintura deve ser feita com tintas resistentes à atmosfera
salina.
As caixas devem ter seus protótipos previamente aprovados pela Concessionária.

5.1 – Caixa de Medidores

Caixa de chapa de aço n.º 16, dotada de portas com viseiras, trincos e dispositivos para selagem,
destinada a alojar o painel de medição, ou seja, o painel contendo os medidores e respectivos
acessórios, observando-se, quanto aos tipos, o seguinte:

a – A caixa de medidores tipo “A-I”, ilustrada no desenho n.º 8 do anexo B, seqüência 1/3, destina-
se à instalação de painéis de medição, tanto para o sistema de tarifação convencional como
para o horo-sazonal, devendo ser utilizada nas instalações de entradas consumidoras novas.

b – A caixa de medidores tipo “A-II”, ilustrada no desenho n.º 8 do anexo B, seqüência 2/3,
possibilita unicamente a instalação de painel de medição para o sistema de tarifação
convencional, e sua utilização não mais deve ser feita em novas entradas consumidoras.
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Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Obs.: As caixas do tipo “A-II”, existentes em entradas consumidoras já ligadas, podem ser
adaptadas para a instalação do sistema de medição em tarifação horo-sazonal, mediante a
utilização do “conjunto-adaptador” indicado no desenho n.º 8 do anexo B, seqüência 3/3.

5.2 – Caixa Tipo “L” – com compartimento para chave geral

Caixa de chapa de aço n.º 16, contendo dois compartimentos: um, com viseiras e dispositivos para
selagem, destinado a receber os condutores de baixa tensão e a alojar os transformadores de
corrente, em postos primários simplificados; outro, acessível ao consumidor, destinado a alojar a
chave geral da baixa tensão. A caixa deve ser provida de portas com trinco. Vide desenho n.º 9 do
anexo B.

5.3 – Caixa Tipo “T”

Caixa de chapa de aço n.º 16, provida de portas com venezianas para ventilação, trinco e
dispositivos para selagem. Vide desenho n.º 10 do anexo B.

Sua utilização pode ser feita em postos primários simplificados, como alternativa ao emprego da
caixa “L” descrita no item anterior.

Nota: Para alojar os equipamentos de postos primários simplificados, em correspondência com


os dois compartimentos da caixa “L”, deve ser observado que será necessária a instalação
de duas caixas tipo “T”.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

6 – CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO

Caixa de alvenaria, com tampa, destinada a proteger mecanicamente a conexão entre o condutor
de aterramento e o eletrodo de aterramento, e a permitir a realização de medições e inspeções
periódicas. Vide desenho n.º 11 do anexo B.

7 – PLATAFORMA PARA TRANSFORMADOR

Conjunto constituído de perfis metálicos, destinado a sustentar o transformador de serviço dos


postos primários simplificados de instalação externa. Vide desenho n.º 12 do anexo B.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 4

POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS

Devem ser dotadas de postos primários convencionais as entradas consumidoras que, dentro dos
limites de fornecimento estabelecidos no item 6 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA
FORNECIMENTO, necessitem ser atendidas sem restrição quanto à quantidade e/ou potência dos
transformadores a serem utilizados nas instalações.

As entradas consumidoras com postos primários convencionais caracterizam-se pela


obrigatoriedade de possuírem medição no lado de alta tensão, e proteção geral através de um
disjuntor com desligamento automático e acionamento por relés.

Nota: O atendimento de entrada consumidora, na qual seja suficiente a utilização de apenas um


único transformador trifásico com potência de no máximo 225 kVA, poderá ser feito através
de posto primário simplificado. Vide Capítulo 5 – POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS.

1 – CONSTRUÇÃO CIVIL

1.1 – Localização

a – O posto primário deve ser construído junto ao limite da propriedade com a via pública, em
local de fácil acesso e o mais próximo possível da entrada principal. É admitido recuo apenas
por exigência dos poderes públicos e, neste caso, a construção deve ser feita até, no
máximo, o alinhamento da primeira edificação, sendo que a área compreendida entre a via
pública e o posto não poderá ser utilizada para qualquer tipo de construção ou depósito de
qualquer espécie.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

b – Atendendo ao prescrito no item “a” acima, o posto primário pode ser construído:

• em locais situados no interior de outras edificações ou a elas agregados, porém, em


qualquer caso, o posto deve ser construído no nível do solo ou, excepcionalmente e
mediante justificativa à Concessionária, em pavimento imediatamente acima ou abaixo do
nível do solo;

• em locais isolados de outras edificações.

1.2 – Características

Qualquer que seja o local de sua instalação (ver item “1.1.b” acima), o posto primário deve ser
inteiramente construído com materiais incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria de tijolo
ou similar e o teto deve ser de laje de concreto.

Deve ser constituído de dois compartimentos contíguos e delimitados por divisão até o teto,
observando-se o seguinte:

a – O primeiro compartimento (recinto de medição) destina-se a receber o ramal de entrada, à


instalação da chave seccionadora de entrada e à instalação dos transformadores de potencial
e de corrente da medição.

b – No outro compartimento, devem ser construídos cubículos de segurança, delimitados entre si


por muros de alvenaria e providos, na parte frontal, de grades de proteção (anteparos); esses
cubículos destinam-se exclusivamente à instalação de equipamentos e dispositivos de alta
tensão.

Obrigatoriamente, deve ser construído um cubículo para alojar o disjuntor geral, sua chave
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

seccionadora e, no caso mais geral, os transformadores de potencial e de corrente da


proteção.

Outros cubículos a serem previstos, dependendo do projeto elétrico da entrada consumidora,


poderão ser os seguintes: cubículo para o transformador auxiliar e seu dispositivo fusível de
alta tensão (este cubículo deve ficar situado entre o recinto de medição e o cubículo do
disjuntor geral); cubículos para disjuntores auxiliares e suas respectivas chaves
seccionadoras; e cubículo(s) para o(s) transformador(es) de serviço (e suas respectivas
chaves seccionadoras no caso de dois ou mais).

Nota: Para a instalação de equipamentos e dispositivos de baixa tensão neste compartimento


(inclusive quadro(s) de distribuição), deverão ser previstos, em função do projeto
elétrico, locais apropriados e situados, obrigatoriamente, fora das áreas dos cubículos
de segurança.

Nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C, que ilustram as condições mínimas a serem observadas
quando da construção dos postos primários, podem ser vistos o recinto de medição e o outro
compartimento contendo dois cubículos.

1.3 – Dimensões

As áreas dos compartimentos devem ser suficientes para a instalação dos equipamentos e sua
eventual remoção, bem como para livre circulação dos operadores e execução de manobras.

A altura livre interna (pé-direito) deve permitir a adequada instalação dos equipamentos, tendo em
vista suas alturas e as distâncias mínimas a serem observadas. Em função da tensão nominal, o
pé-direito não pode ser inferior aos seguintes valores:
• até 13,8 kV: 3,50 m
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• 23 kV: 4,00 m

A altura externa, em entradas aéreas, deve ser suficiente para que os dispositivos de fixação do
ramal de ligação sejam instalados de modo que os condutores obedeçam ao afastamento mínimo
de 5,50 m em relação ao solo.

Nota 1: A altura do muro de alvenaria que delimita cubículos deve ser de 2,00 m, no mínimo.

Nota 2: De modo geral, as dimensões da construção devem permitir que sejam observados, nas
montagens eletromecânicas, os afastamentos mínimos entre as partes vivas de todos os
equipamentos, bem como os afastamentos mínimos relativos aos condutores. Vide
tabelas n.º 1 e 3 (desenhos n.º 1 e 2) do anexo A, e indicações nos desenhos n.º 1 e 2 do
anexo C.

1.4 – Portas de Acesso

Devem ter sentido de abertura para fora, possuir dimensões suficientes para entrada e saída de
qualquer equipamento (mínimas de 0,80m x 2,00m), e devem ser adequadamente dispostas,
conforme indicações (sugestões) nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

A porta de entrada do posto primário deve ser de chapa metálica, ser provida de trinco com
cadeado, e ter afixada uma placa contendo a inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e
os símbolos indicativos desse perigo.

Nota: Quando instalada em paredes que façam divisa com recintos internos de outras edificações,
a porta de entrada deverá ser do tipo corta-fogo, a menos que nos postos sejam utilizados
unicamente transformadores secos.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

A porta de acesso ao recinto de medição deve ser de tela metálica de resistência adequada a
malha máxima de 25 mm; deve possuir dobradiças invioláveis, dois dispositivos para selagem e
trinco com cadeado. Vide desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

1.5 – Grades de Proteção dos Cubículos

Para impedir o livre acesso às instalações de alta tensão, os cubículos devem ser providos, em
sua parte frontal, de grades de tela metálica, articuláveis, com malha máxima de 25 mm e
resistência adequada.

As grades devem ter 1,50 m de altura, e devem ser instaladas com o lado inferior à distância de
0,30 m em relação ao piso, conforme indicações nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

As grades devem ter sentido de abertura para fora, e devem ser ficadas através de dispositivos que
permitam sua fácil remoção.

1.6 – Janelas para Ventilação e Iluminação

Devem atender às condições mínimas indicadas a seguir, e devem ser adequadamente dispostas,
de acordo com a finalidade a que se destinam. Vide indicações (sugestões) nos desenhos n.º 1 e 2
do anexo C.

As janelas inferiores (“aberturas”), destinadas à ventilação natural permanente, devem ter


dimensões mínimas de 0,50 m x 0,40 m; a base destas janelas deve distar 0,20 m do piso interno e
o mínimo de 0,30 m do piso externo. Estas janelas devem ser providas de venezianas fixas, cujas
lâminas devem ser de chapas de aço, ou de alumínio, dobradas em forma de chicana (V invertido,
ângulo de 60º).
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

As janelas superiores, destinadas à ventilação natural permanente e iluminação, devem ter área
mínima de 1,00 m²; o topo destas janelas deve distar, no máximo, 0,20 m do teto e a sua base, o
mínimo de 2,00 m do piso externo. Estas janelas devem ser providas de venezianas fixas,
formadas por lâminas de vidro.

Janelas destinadas somente à iluminação devem ter área mínima de 1,00 m²; a base deve distar
2,00 m do piso externo, no mínimo. Estas janelas devem ser providas de vidraças fixas.

Todas as janelas devem ser protegidas, externamente, por grades de tela metálica com malha
máxima de 13 mm e resistência adequada.

Nota 1: Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural suficiente, deverá ser instalado,
também, sistema de ventilação forçada.

Nota 2: Além da iluminação natural, o posto primário deve ser dotado de iluminação artificial.

1.7 – Disposições Gerais

a – Na área ocupada pelo posto primário não deve haver passagem de tubulações de gás, água,
esgoto, telefone, etc.

b – Caso seja necessária a construção de escada (ou rampa) exclusiva para acesso a postos
primários localizados em outro nível que não o nível do solo, essa escada (ou rampa) deverá
ser fixa e constituída de materiais incombustíveis; deverá ter inclinação adequada e ser provida
de proteção nas laterais, devendo ser observado que não é permitida a utilização de escadas
do tipo marinheiro.

Nota: A escada (ou rampa) de acesso não deve ter seu desenvolvimento no interior dos
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

postos primários.

c – Os postos primários devem ser convenientemente protegidos e impermeabilizados contra a


penetração e infiltração de águas em seu interior.

d – A laje de cobertura, quando sujeita à ação das chuvas, deve possuir declividade e beiral
(pingadouro), conforme desenhos n.º 1 e 2 do anexo C, e deve ser convenientemente
impermeabilizada.

Nota: A declividade da laje de cobertura deve ser direcionada de modo que as águas pluviais
não sejam dirigidas para o lado das buchas de passagem, em entradas aéreas, nem
para o lado da porta de entrada do posto primário.

e – Os postos devem ser construídos de acordo com as normas e dispositivos regulamentares da


Construção Civil; devem atender aos requisitos técnicos de estabilidade e segurança; devem
ter bom acabamento.

2 – MONTAGEM ELETROMECÂNICA

Deve obedecer ao prescrito na norma NB-79, da Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT, e aos itens a seguir, devendo ser observadas, também, as condições indicadas nos
desenhos dos anexos C e E, sendo que todos os materiais e equipamentos, a serem utilizados,
devem estar de acordo com as especificações contidas no Capítulo 3 – MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS.

2.1 – Ramal de Ligação


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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.1.1 – Condutores

Os condutores do ramal de ligação são dimensionados, fornecidos e instalados pela


Concessionária, desde o ponto de derivação de sua rede até o primeiro ponto de fixação na
propriedade particular (ponto de entrega).

2.1.2 – Dispositivos de Fixação

Para a fixação das fases, devem ser empregados isoladores de suspensão tipo disco, classe 15
kV, diâmetro de 150 mm (6”), observando-se, em função da tensão nominal, o seguinte:

• até 13,8 kV: dois isoladores


• 23 kV: três isoladores

Para a fixação do neutro, pode ser utilizado um isolador tipo roldana para baixa tensão.

Esses dispositivos devem ser instalados de modo que os condutores do ramal de ligação
obedeçam aos afastamentos mínimos indicados na tabela n.º 3 (desenho n.º 2) do anexo A.

Nota: Caso haja necessidade de ser instalado poste particular auxiliar, para fixação do ramal de
ligação, as características serão determinadas pela Concessionária e fornecidas ao interessado.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.2 – Ramal de Entrada Aéreo

2.2.1 – Condutores

A determinação da seção dos condutores do ramal de entrada aéreo deve ser feita com base na
demanda estimada final da instalação.
A seção dos condutores, atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, não pode ser inferior a 25
mm2 – cobre, ou o equivalente em alumínio (1/0 – AWG).

2.2.2 – Buchas de Passagem

Para passagem dos condutores através da parede do posto primário, devem ser empregadas
buchas de passagem tipo externo-interno, com características especificadas no quadro abaixo, as
quais devem ser instaladas de modo que sejam obedecidos os afastamentos mínimos indicados
no desenho n.º 1 do anexo C.

Tensão de
Descarga
Tensão Nominal NBI A 60 Hz (kV)
(kV) (kV)
A seco Sob chuva

Até 13,8 95 70 45

23 150 90 70
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.3 – Ramal de Entrada Subterrâneo

Para o fornecimento através de ramal de entrada subterrâneo, com instalação de terminais


externos (muflas) em postes da Concessionária, conforme indicado nos desenhos n.º 1 e 2 do
anexo E, devem inicialmente ser observadas as seguintes condições:

a – A instalação dos equipamentos particulares no poste da Concessionária é permitida apenas a


título precário, assumindo o consumidor o compromisso de removê-los quando solicitado.
Essa instalação somente pode ser efetuada após o interessado ter recebido, para cada caso,
prévia autorização e orientação a respeito.

b – O ponto de entrega deve ser considerado nos terminais da mufla externa.

c – O ramal de entrada subterrâneo não pode atravessar o leito carroçavel da via pública.

Nota: Em caso de instalação de poste particular auxiliar, para fixação de ramal de entrada
subterrâneo e do ramal de ligação, suas características serão determinadas pela
Concessionária e fornecidas ao interessado.

2.3.1 – Cabos Subterrâneos

Devem ser próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade; podem ser
monofásicos (singelos) ou trifásicos; devem ter isolação classe 15kV, para instalação em regiões
atendidas nas tensões de até 13,8kV, e classe 25,8kV para as regiões atendidas em 23kV, devendo
ser observado que não é permitido o emprego de cabos isolados com papel impregnado em óleo.

Os condutores devem ser de cobre e sua seção deve ser determinada em função da demanda final
prevista para a instalação, observando-se, ainda, que a seção mínima permitida é de 25mm².
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota 1: Condutor Neutro


Deve possuir isolação para 1kV, seção de 25mm², cobre, e deve ser instalado junto ao
cabo principal, dentro do mesmo eletroduto.

Nota 2: Cabo-Reserva em Poste Concessionária


É recomendável a instalação de cabo subterrâneo de reserva, principalmente em postos
primários que por questões de ordem técnica ou de segurança não ofereçam, à
Concessionária, condições para efetuar ligação aérea de emergência, caso ocorra algum
defeito do ramal de entrada subterrâneo.

Para a instalação do cabo-reserva, deve ser observado o seguinte:

• quando o ramal de entrada subterrâneo for constituído de cabos subterrâneos singelos, o cabo-
reserva deve ser também singelo e instalado no mesmo eletroduto dos demais;

• quando o ramal de entrada for constituído de cabo subterrâneo trifásico, o cabo-reserva deve
também ser trifásico, podendo ser instalado no mesmo eletroduto daquele, ou em eletroduto
separado, mas sempre no mesmo poste da Concessionária.

• terminal externo do cabo-reserva será ligado pela Concessionária à sua rede distribuidora,
devendo o terminal interno, no posto primário, ficar desligado da instalação consumidora. Este
terminal deve situar-se em altura mínima de 2,50 m do piso interno e ser sinalizado com placa
de advertência contendo a inscrição: “PERIGO DE MORTE – CABO ENERGIZADO” e os
símbolos indicativos desse perigo.

2.3.2 – Muflas
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Devem ser utilizadas muflas (terminais) nas duas extremidades do cabo subterrâneo, qualquer
que seja o tipo deste.

As muflas, trifásicas ou monofásicas, para instalação externa, devem ser à prova de


intempéries; para instalação interna, não há restrição quanto ao tipo.

2.3.3 – Eletrodutos

Os cabos do ramal de entrada subterrâneo não devem conter emendas e devem ser protegidos
por eletrodutos de diâmetro nominal mínimo de 100 mm, devendo ainda ser observado o
seguinte:

a – Na parte exposta, o eletroduto deve ser de ferro galvanizado. Em poste da Concessionária, sua
fixação deve ser feita com braçadeiras de ferro galvanizado, devendo sua extremidade superior
ficar, no mínimo, 3,00 m acima do nível do solo e ser vedada com massa apropriada. Junto ao
solo, o eletroduto deve ser protegido por meio de sapata de concreto de 0,60 m de altura,
construída em torno do poste. Vide desenhos n.º 1 e 2 do anexo E.

b – Na parte enterrada, o eletroduto pode ser de ferro galvanizado, PVC, ou manilha de barro
vidrado. A profundidade mínima de instalação deve ser de 0,50 m, sendo que eletrodutos em
PVC e manilhas de barro vidrado devem ser envelopados em concreto, para proteção
mecânica adicional.

2.4 – Barramentos
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Devem ser de cobre, em vergalhão ou barra com seção mínima de 70mm², firmemente fixados
sobre isoladores.

Na montagem dos barramentos devem ser observados, de acordo com a tensão nominal, os
seguintes afastamentos mínimos, considerados entre partes vivas e não de centro a centro:

a – Até 13,8kV
200 mm – entre fases
150 mm – entre fases e terra

b – 23kV
300 mm – entre fases
200 mm – entre fases e terra

Para identificação, deve ser usada a seguinte convenção de cores:

Fase A – Verde
Fase B – Amarela
Fase C – Marrom ou Violeta
Neutro – Preta

2.5 – Medição
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Os equipamentos de medição (transformadores de potencial, transformadores de corrente e


medidores) são dimensionados e fornecidos pela concessionária e sua instalação é feita no
compartimento selado (recinto de medição) do posto primário, devendo ser observado o seguinte:

a – Transformadores de Medição

São empregados, na medição, 3 transformadores de potencial (TP) e 3 de corrente (TC), cuja


instalação deve ser feita em bases de sustentação (perfilados metálicos para os TCs e
perfilados metálicos ou alvenaria para os TPs), às quais devem ser firmemente fixados com
parafusos, observando-se a disposição indicada nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

b – Caixa de Medidores

A caixa de medidores, especificada no item 5.1 do Capítulo 3 – MATERIAIS E


EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalada de acordo com as indicações
mostradas nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

Nota 1: O painel de medição, contendo os medidores e seus acessórios, é fornecido e


instalado pela Concessionária.

Nota 2: Para a interligação dos transformadores de medição aos medidores, devem ser
instalados dois eletrodutos independentes (um para os TPs, outro para os TCs), de 25
mm de diâmetro nominal, conforme desenhos n.º 1 e 2 do anexo C; em cada
eletroduto, devem ser instalados 4 condutores de cobre, sem emendas, seção de
2,5mm², rígidos, nas cores verde, amarela, vermelha (para cada fase) e preta (para
neutro).

2.6 – Proteção na Alta Tensão


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Deve atender às prescrições da NB-79, da ABNT, e às determinações estabelecidas nos itens a


seguir.

Nota: A proteção das instalações de baixa tensão deve ser feita de acordo com as prescrições da
NBR – 5410, da ABNT.

2.6.1 – Disjuntor Geral

Deve obrigatoriamente ser instalado disjuntor geral, mesmo que os circuitos internos de alta tensão
sejam protegidos individualmente por disjuntores auxiliares.

O disjuntor, cujas características estão indicadas no item 4 do Capítulo 3 – MATERIAIS E


EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalado, em cubículo próprio, no compartimento
contíguo ao recinto de medição. Deve ser firmemente fixado a suportes rígidos, convenientemente
instalados sobre base de concreto provida, para disjuntores a óleo, de sistema de drenagem. Vide
desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

Nota 1: Se o tipo do disjuntor utilizado for a pequeno volume de óleo, o sistema de drenagem para
óleo pode ser dispensado.

Nota 2: Caso seja instalado sistema de comando elétrico à distância, para acionamento de
disjuntores dotados de mecanismos para esse tipo de operação, deve ser observado que a
sinalização indicativa para controle do operador, no local de comando, deve ter alimentação
derivada do transformador de potencial da proteção ou do transformador auxiliar. Vide item
2.9 deste Capítulo.

2.6.2 – Relés
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

A proteção geral das instalações deve ser provida de relés, conforme discriminação abaixo, os
quais devem operar o desligamento automático do disjuntor geral quando de ocorrências de curto-
circuito, sobrecorrente, infratensão e falta de fase.

a – Relés de Sobrecorrente

Devem possuir faixas de ajuste que possibilitem efetuar as graduações nos valores aprovados,
ou nos valores definidos pela concessionária e fornecidos ao interessado.

Podem ser primários (relés de ação direta) ou secundários (relés de ação indireta),
observadas as seguintes condições:

• Relés Primários

Podem ser utilizados em entradas consumidoras com demanda de até 2.000 kW.
Esses relés devem ser instalados nos terminais (buchas) do lado de entrada do disjuntor
geral.

• Relés Secundários

Devem ser instalados em entradas consumidoras com demanda superior a 2.000 kW.
Devem ser utilizados dois ou três relés de fase e um de neutro, física e eletricamente
independentes, extraíveis, com atuação temporizada e instantânea, os quais devem ser
instalados em painel localizado no posto primário, próximo ao cubículo do disjuntor geral.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Esses relés devem ser alimentados por transformadores de corrente, específicos para
essa finalidade (TCPs) e ligados a montante do disjuntor geral. Vide indicações ilustradas
nos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

O desligamento do disjuntor geral, pela atuação dos relés secundários, deve ser efetuado
através da bobina de abertura (bobina de disparo), com alimentação por sistema de
corrente-contínua e no mínimo 48 Volts, constituído de bateria com respectivo carregador.
Este sistema deve ser dotado de voltímetro indicador, bem como, de sinalização visual e
sonora (alarme) que acuse eventuais falhas no sistema, o qual também deverá operar o
desligamento do disjuntor caso, após ter atingido o nível de alarme, a tensão (carga) da
bateria chegue, também, ao valor do nível mínimo que ainda é capaz de fazer atuar a
bobina de disparo.

As baterias devem ser alojadas em compartimento apropriado, bem ventilado e provido de


piso resistente a ácidos. Esses compartimentos devem ser construídos, de preferência,
fora da área do posto primário sendo que, em qualquer situação, não devem possuir
aberturas que possibilitem a entrada dos gases no interior dos postos primários.

Obs.: A utilização de sistema de disparo com retificador e capacitor poderá eventualmente


ser aceita, se o referido sistema for usado exclusivamente para disparo da bobina
de abertura do disjuntor, e desde que seus dispositivos tenham sido previamente
testados e aprovados pela Concessionária.

Nota: Por ocasião da inspeção da entrada consumidora, a Concessionária providenciará a


verificação do ajuste e efetuará a lacração dos relés nos valores predeterminados.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

b – Relé de Supervisão Trifásica

Deve ser instalado um relé de supervisão trifásica (supervisor trifásico), alimentado pelo
transformador de potencial da proteção ou pelo transformador auxiliar para, em caso de
ocorrências de infratensão e falta de fase, operar o desligamento do disjuntor geral através da
bobina de mínima tensão.

Nota: A operação da bobina de mínima tensão poderá eventualmente ser retardada de 4


segundos, no máximo, mediante prévia consulta à Concessionária.

Obs.: Não é permitida a instalação de relés de religamento automático.

2.6.3 – Fusíveis

A proteção por meio de fusíveis, tanto de circuitos internos como de transformadores e outros
componentes das instalações elétricas, deve ser feita de acordo com as prescrições da norma NB-
79, da ABNT.

Deve ser observado que os transformadores de potencial da proteção e o transformador auxiliar


devem ser protegidos por fusíveis de capacidade compatível com a potência desses
transformadores, tanto no lado de alta como no lado de baixa tensão.

Nota 1: Caso os transformadores de potencial da proteção sejam monofásicos, a proteção no lado


de alta tensão deverá ser feita empregando-se dois fusíveis por transformador. Assim, a
proteção de dois transformadores monofásicos deve ser feita com a instalação de quatro
fusíveis. Vide item 2.9.2 deste Capítulo e indicação no detalhe B dos desenhos n.º 1 e 2 do
anexo C.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota 2: As bases-fusíveis, específicas para os transformadores de potencial utilizados, devem ser


instaladas em conformidade com os tipos de fabricação desses transformadores.

Nota 3: Para a instalação de dispositivos fusíveis, devem ser observadas as indicações do item 2.8
deste Capítulo.

2.6.4 – Pára-Raios

A proteção de componentes das instalações elétricas contra sobretensões transitórias (surtos)


deve ser feita com a utilização de pára-raios tipo válvula, cujas características estão indicadas no
item 3 do Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, observando-se o
prescrito na NB-79, da ABNT, e o seguinte:

a – A Concessionária fornece e instala pára-raios no poste de derivação de sua rede


distribuidora, para proteção do ramal de ligação ou de ramal de entrada subterrâneo instalado
nesse poste.

b – Em ramal de entrada subterrâneo, devem ser instalados três pára-raios (um por fase)
diretamente ligados aos condutores, no interior do recinto de medição do posto primário, logo
após o terminal interno do cabo subterrâneo, conforme indicado no desenho n.º 2 do anexo C.

c – A ligação dos pára-raios à malha de aterramento deve ser feita com cabo de cobre, seção de
25mm², independente dos demais condutores de aterramento, tão curto e retilíneo quanto
possível e sem emendas ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção,
observando-se que no eletrodo (haste) da malha, utilizado para essa ligação, não devem ser
conectados quaisquer outros condutores de aterramento.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.7 – Aterramento

O valor da resistência de terra, em qualquer época do ano, não deve ser superior a 10 ohms,
observando-se que a malha de aterramento deve ser composta de no mínimo três eletrodos
(hastes) de aterramento.

Na malha de aterramento, devem ser utilizados, preferencialmente, eletrodos cobreados, com 15


mm de diâmetro e 2,40 m de comprimento no mínimo.

As distâncias de instalação entre eletrodos de aterramento devem ser iguais ou maiores que o
comprimento dos eletrodos, observado o mínimo de 3,00 m para distâncias entre eletrodos de
comprimento inferior a este valor.

Os eletrodos de aterramento devem ser eletricamente interligados por condutor de cobre, nú, com
seção igual à do condutor de aterramento de maior bitola.

Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e retilíneos quanto possível, sem emendas ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.

As conexões entre os condutores de aterramento e a malha de aterramento devem ser feitas no


interior de caixas de inspeção de aterramento (vide desenho n.º 11 do anexo B), por meio de
conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda mole.

Todas as partes metálicas (massas), não destinadas a conduzir corrente, devem ser aterradas por
meio de condutores de cobre, seção mínima de 25 mm², interligados a condutor de aterramento de
mesmo tipo e seção.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

O neutro deve ser interligado com a malha de aterramento, empregando-se, para esse fim, um
condutor de cobre isolado (cabo isolado ou barramento fixado em isoladores), até um terminal de
cobre tipo barra, onde deve ser conectado. Este terminal de interligação neutro-terra deve ser
instalado fora do recinto de medição, sob a caixa de medidores, e deve ser ligado diretamente à
malha de aterramento. Vide desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

Nota 1: As blindagens metálicas dos cabos subterrâneos devem ser devidamente aterradas,
obedecendo ao prescrito na norma NB-79, da ABNT, e às recomendações do fabricante,
devendo ser observado que no interior de postos primários com ramal de entrada
subterrâneo, as blindagens dos cabos de entrada devem ser ligadas ao neutro.

Nota 2: O aterramento dos pára-raios deve ser feito conforme indicado no item precedente, n.º
2.6.4.c, deste Capítulo.

2.8 – Chaves Seccionadoras. Chaves-Fusíveis

As chaves devem ser tripolares, e dotadas de dispositivo para o comando simultâneo das três
fases por meio de punho ou bastão de manobra. Devem dispor de engate seguro que impeça sua
abertura acidental.

No quadro a seguir, são apresentadas características das chaves a serem utilizadas, de acordo
com a tensão nominal:

Capacidade de Corrente Nominal


Tensão Nominal NBI (A)
(kV) (kV) Chave-Fusível Chave Seccionadora
Até 13,8 95 100/200 200/400
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

23 150 100/200 200/400

Em conformidade com a norma NB-79, da ABNT, a instalação de chaves deve ser feita de forma
que as partes móveis fiquem sem tensão quando as chaves estiverem abertas, bem como de
forma a impedir que a ação da gravidade possa provocar seu fechamento.

As chaves que não possuem características para operação em carga devem ser sinalizadas com
placas de advertência, instaladas de maneira bem visível junto aos pontos de manobra, contendo a
inscrição: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”.

a – Chaves Seccionadoras

Devem ser instaladas chaves seccionadoras, para manobras, em todos os pontos em que
haja necessidade de seccionamento visível que possibilite a execução, em condições seguras,
de serviços de reparos e manutenção dos componentes das instalações.

A altura de instalação deve ser determinada de forma que, estando as chaves abertas, a parte
que permanece energizada fique, no mínimo, a 2,50 m do piso. Vide desenhos n.º 1 e 2 do
anexo C.

b – Chaves-Fusíveis

A utilização de dispositivos fusíveis (chaves-fusíveis, bases-fusíveis), para a adequada


proteção de equipamentos e componentes das instalações elétricas por meio de fusíveis, deve
atender às prescrições da norma NB-79, da ABNT.

Nota 1: Para a proteção do transformador auxiliar, deve ser instalado, obrigatoriamente,


dispositivo fusível do tipo limitador de corrente.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota 2: Para os transformadores de potencial da proteção, devem ser observadas as


indicações das Notas 1 e 2 do item 2.6.3 deste Capítulo.

Nota 3: Bases-fusíveis devem ser precedidas, a montante, de um ponto de seccionamento


(chave seccionadora).

2.9 – Transformadores

Todos os transformadores a serem empregados nas instalações devem atender às exigências das
normas específicas da ABNT (NBR-5356 e outras), observando-se o seguinte:

a – Os transformadores trifásicos utilizados devem ter os enrolamentos de alta tensão ligados em


delta.

b – A ligação de transformadores monofásicos na alta tensão deve ser feita entre fases.

c – A instalação dos transformadores deve atender às prescrições da NB-79, da ABNT.

2.9.1 – Transformador Auxiliar

É permitida a instalação, antes do disjuntor geral, de um transformador trifásico, devidamente


protegido por fusíveis tanto no lado de alta como no lado de baixa tensão, com potência de no
máximo 225 kVA, tendo por finalidade a alimentação de carga de iluminação da unidade
consumidora.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

O transformador auxiliar poderá alimentar, também, os dispositivos de proteção contra infratensão


e falta de fase (vide item 2.6.2.b deste Capítulo), bem como o conjunto moto-bomba para combate
a incêndios (vide item 9 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO).

A instalação do transformador auxiliar deve ser feita no posto primário, em cubículo próprio situado
entre o recinto de medição e o cubículo do disjuntor geral.

2.9.2 – Transformadores de Potencial da Proteção

Devem ser instalados transformadores de potencial, para a alimentação dos dispositivos de


proteção contra infratensão e falta de fase, e alimentação da iluminação interna do posto primário,
caso não seja prevista a instalação do transformador auxiliar referido no item 2.9.1. acima.

Nota: A instalação de transformadores de potencial exclusivos para a alimentação dos dispositivos


de proteção pode também ser feita, a critério do interessado, mesmo que seja instalado
transformador auxiliar.

Os transformadores de potencial a serem utilizados podem ser monofásicos ou trifásicos. Devem


ser devidamente protegidos por fusíveis, tanto no lado de alta como no lado de baixa tensão. Sua
instalação deve ser feita no cubículo do disjuntor geral. Vide desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.

Caso sejam instalados dois transformadores de potencial monofásicos (mínimo necessário), sua
ligação deve ser feita entre fases e a proteção, no lado de alta tensão, deverá ser feita através de
quatro fusíveis, conforme indicação no detalhe B dos desenhos n.º 1 e 2 do anexo C.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.9.3 – Transformadores de Serviço

Os transformadores de serviço podem ser instalados no posto primário – em cubículos próprios


situados após o cubículo do disjuntor geral (vide desenhos n.º 1 e 2 do anexo C, com ilustração de
um transformador de serviço no respectivo cubículo) – ou em postos de transformação situados
nos centros de carga da instalação.

As seguintes condições devem ser observadas:

a – A proteção individual de transformadores de serviço, quer por fusíveis, quer por disjuntores,
bem como a proteção de transformadores ligados em paralelo, deve obedecer às prescrições
da NB-79, da ABNT.

b – Se a proteção de transformadores de serviços instalados internamente (abrigados) for feita por


meio de fusíveis, deve ser observado que os dispositivos fusíveis a serem empregados
deverão ser próprios para instalação interna, não sendo permitida a utilização de chaves-
fusíveis do tipo distribuição.

c – Quando forem utilizados dois ou mais transformadores de serviço, cada um deles deverá ser
precedido de uma chave seccionadora, preferencialmente com fusíveis, para possibilitar a
execução de manobras.

d – As bases de concreto para assentamento de transformadores que possuam potência igual ou


superior a 500 kVA devem ser providas de adequado sistema de drenagem, caso esses
transformadores contenham líquidos isolantes.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

e – Os postos para instalação de transformadores, quando construídos em locais não isolados de


outras edificações, deverão ser constituídos de materiais incombustíveis. As paredes deverão
ser de alvenaria e o teto de laje de concreto. As portas, quando instaladas em paredes que
façam divisa com recintos internos de outras edificações, deverão ser do tipo corta-fogo, a
menos que nos postos sejam utilizados unicamente transformadores secos.

Nota: Em consonância com as tensões nominais, indicadas no item 4 do Capítulo 1 –


CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, são sugeridas, no enrolamento de alta
tensão (primário) dos transformadores, as derivações indicadas na tabela n.º 4 (desenho
n.º 3) do anexo A.

2.10 – Capacitores

A instalação de capacitores, quando necessária, deve ser feita na baixa tensão.

Nota: Casos especiais, em que se torne indispensável a instalação de bancos de capacitores em


alta tensão, poderão ser analisados pela Concessionária, mediante a apresentação prévia
dos projetos de instalação e operação dos bancos, devendo ser observado que, se
aprovada, a instalação deverá ser feita com capacitores dotados de dispositivo interno de
descarga.

3 – CONJUNTOS BLINDADOS

Os conjuntos blindados, fabricados para utilização em entradas consumidoras, devem ter os seus
protótipos previamente aprovados pela Concessionária.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Esses conjuntos caracterizam-se por apresentarem as montagens eletromecânicas alojadas em


cubículos construídos em chapas e perfilados metálicos, conforme ilustra o desenho n.º 3 do anexo
C, e destinam-se exclusivamente a entradas consumidoras com ramal de entrada subterrâneo.

Nota: As chapas e os perfilados metálicos, utilizados na construção dos conjuntos blindados, são
dimensionados de acordo com os esforços mecânicos a que estão sujeitos, observando-se,
porém, que nenhuma chapa pode ter espessura inferior à de n.º 16.

Os conjuntos blindados podem ser de dois tipos:

a – Tipo Interno

Unicamente para instalação abrigada, interna.

b – Tipo Externo

Para instalação ao tempo, externa, observando-se que este tipo deve apresentar: portas
suplementares (portas externas) na parte frontal; declividade adequada e beirais (pingadouros)
em sua cobertura; telas metálicas de proteção (malha 2 mm) no lado interno das venezianas
externas; e pontos de luz instalados internamente.

3.1 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno

A montagem de postos primários com utilização de conjuntos blindados do tipo interno deve
atender às determinações especificadas nos itens a seguir:
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

3.1.1 – Construção do Recinto

O recinto destinado a alojar o conjunto blindado deve ser inteiramente construído com materiais
incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria de tijolo ou similar e o teto deve ser de laje de
concreto, observando-se as seguintes indicações:

a – Localização
O local para construção do recinto deve ser determinado com observância do que dispõe o
item 1.1 deste Capítulo.

b – Dimensões
O recinto deve ter dimensões adequadas para que seja observada a distância mínima de 0,30
m entre a extremidade das portas do conjunto blindado, quando abertas a 90º, e as paredes; ao
redor do conjunto blindado, deve ser deixada uma faixa com largura mínima de 1,00 m, para
permitir a livre circulação dos operadores.

c – Porta de Acesso
A porta de acesso ao recinto deve ser de chapa metálica, com dimensões mínimas de 0,80 m
x 2,00 m. Deve ter sentido de abertura para fora, ser provida de trinco com cadeado, e ter
afixada uma placa contendo a inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os
símbolos indicativos desse perigo.

Nota: Quando instaladas em paredes que façam divisa com recintos internos de outras
edificações, a porta de acesso deverá ser do tipo corta-fogo caso, nesses postos, venham
a ser instalados transformadores que não sejam do tipo seco.

d – Janelas para Ventilação e Iluminação


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

As janelas inferiores (“aberturas”), destinadas à ventilação natural permanente, devem ter


dimensões mínimas de 0,50 m x 0,40 m, devendo ser observado que a base das janelas deve
distar 0,20 m do piso interno e o mínimo de 0,30 m do piso externo. Estas janelas devem ser
providas de venezianas fixas, formadas por lâminas de chapas de aço ou alumínio.

As janelas superiores, destinadas à ventilação natural permanente e iluminação, devem ter a


área mínima de 1,00 m2, devendo ser observado que o topo das janelas deve distar, no
máximo, 0,20 m do teto. Estas janelas devem ser providas de venezianas fixas, formadas por
lâminas de vidro.

Todas as janelas devem ser protegidas, externamente, por grades de tela metálica com malha
máxima de 13 mm e resistência adequada.

Nota 1: Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural suficiente, deverá ser


instalado, também, sistema de ventilação forçada.

Nota 2: Além da iluminação natural, o recinto deve ser dotado de iluminação artificial.

e – Disposições Gerais
Os recintos devem ser construídos com observância das mesmas disposições gerais
indicadas no item 1.7 deste Capítulo.

3.1.2 – Execução das Instalações


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

a – Ramal de Entrada Subterrâneo


A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve ser feita atendendo às prescrições do
item 2.3 deste Capítulo.

b – Medição
Os equipamentos de medição (transformadores e medidores) são dimensionados e
fornecidos pela Concessionária.

c – Aterramento
A execução do aterramento deve ser feita em conformidade com o item 2.7 deste Capítulo.

d – Transformadores
Para a instalação de transformadores em entradas consumidoras equipadas com conjuntos
blindados, devem ser observadas as prescrições do item 2.9 e respectivos sub-itens deste
Capítulo.

Nota: Os conjuntos blindados, em suas montagens eletromecânicas, poderão conter,


opcionalmente, os transformadores auxiliar e de serviço, observando-se que deverão
estar equipados com os transformadores de potencial da proteção, caso não haja
opção pelo transformador auxiliar. Vide desenho n.º 3 do anexo C.

Obs.: Chaves Seccionadoras


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nos conjuntos blindados, as chaves seccionadoras devem ser elétrica ou


mecanicamente intertravadas com os disjuntores, e devem possuir travas no punho de
manobra, tanto para a posição ligada como para a posição desligada.

3.2 – Instalação de Conjunto Blindado Tipo Externo

A montagem de postos primários com utilização de conjuntos blindados do tipo externo deve
atender às determinações especificadas nos itens a seguir:

3.2.1 – Área para Instalação

O conjunto blindado deve ser instalado em área delimitada por muro de alvenaria, ou cerca metálica
devidamente aterrada, com altura mínima de 1,80 m, devendo ser observadas as seguintes
indicações:

a – Localização
A localização da área para instalação do conjunto blindado deve ser determinada com
observância do que dispõe o item 1.1.a deste Capítulo.

b – Dimensões
As dimensões da área devem ser adequadas para que seja observada a distância mínima de
0,30 m entre a extremidade das portas do conjunto blindado, quando abertas a 90º, e o muro
ou cerca de delimitação da área; ao redor do conjunto blindado, deve ser deixada uma faixa
com largura mínima de 1,00 m, para permitir a livre circulação dos operadores.

c – Porta de Acesso
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

O muro ou cerca de delimitação da área deve possuir porta metálica, de tela ou chapa, com
dimensões mínimas de 0,80 m x 1,80 m e sentido de abertura para fora. Essa porta deve ser
provida de trinco com cadeado e ter afixada uma placa contendo a inscrição: “PERIGO DE
MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símbolos indicativos desse perigo.

d – Disposições Gerais
Na área a ser ocupada pelo posto primário, não deve haver passagem de tubulações de gás,
água, esgoto, telefone, etc. A área deve possuir adequado sistema de escoamento de águas
pluviais, e não deve estar sujeita a enxurradas, ou a ser invadida pelas águas.

Nessa área, deve ser construída base de concreto para sustentação do conjunto blindado,
observando-se que o piso acabado da faixa de circulação ao seu redor deve apresentar, a
partir da face superior da base, uma declividade de 5%, no sentido de impedir que águas
possam penetrar sob o conjunto blindado. Vide desenho n.º 3 do anexo C.

3.2.2 – Execução das Instalações

Para execução das instalações elétricas, devem ser observadas as seguintes indicações:

a – Ramal de Entrada Subterrâneo


A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve ser feita de acordo com as prescrições
do item 2.3 deste Capítulo.

b – Medição
Os equipamentos de medição (transformadores e medidores) são dimensionados e
fornecidos pela Concessionária.

c – Aterramento
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

A execução do aterramento deve ser feita em conformidade com o item 2.7 deste Capítulo.

d – Transformadores
Para a instalação de transformadores em entradas consumidoras equipadas com conjuntos
blindados, devem ser observadas as prescrições do item 2.9 e respectivos sub-itens deste
Capítulo.

Nota: Os conjuntos blindados, em suas montagens eletromecânicas, poderão conter,


opcionalmente, os transformadores auxiliar e de serviço, observando-se que deverão
estar equipados com os transformadores de potencial da proteção, caso não haja
opção pelo transformador auxiliar. Vide desenho n.º 3 do anexo C.

Obs.: Chaves Seccionadoras


Nos conjuntos blindados, as chaves seccionadoras devem ser elétrica ou
mecanicamente intertravadas com os disjuntores, e devem possuir travas no punho de
manobra, tanto para a posição ligada como para a posição desligada.

Nota: Relés de Sobrecorrente


Relés secundários de sobrecorrente, para utilização em conjuntos blindados do tipo
externo, devem ter garantia de operação normal em faixa que compreenda até 70ºC de
temperatura.
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Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 5

POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS

O fornecimento a unidades de consumo com previsão para demanda máxima, final, de 225 kVA
poderá ser feito através de postos primários simplificados.

Os postos primários simplificados destinam-se, portanto, a entradas consumidoras nas quais seja
suficiente a utilização de apenas um único transformador trifásico com potência de 225 kVA, no
máximo.

Nota: Caso as condições acima não sejam verificadas, a entrada consumidora deverá ser dotada
de posto primário convencional. Ver Capítulo 4 – POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS.

Em entradas consumidoras com postos primários simplificados, a medição é efetuada na baixa


tensão e a proteção geral das instalações, no lado de alta tensão, pode ser feita por meio de
fusíveis, sem necessidade, portanto, do disjuntor geral e relés.

Os postos primários simplificados podem ser:


• de instalação interna, abrigados em edificações;
• de instalação externa, ao tempo (plataforma);
• em conjuntos blindados.
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Cód. Distr. Assunto: No
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PRIMÁRIA

1 – POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO INTERNA

1.1– Construção Civil

1.1.1 – Localização

a) O posto primário - proteção, transformação, medição - deve ser construído junto ao limite da
propriedade com a via pública, em local de fácil acesso e o mais próximo possível da entrada
principal. É admitido recuo apenas por exigência dos poderes públicos e, neste caso, a
construção deve ser feita até, no máximo, o alinhamento da primeira edificação, sendo que a
área compreendida entre a via pública e o posto não poderá ser utilizada para qualquer tipo de
construção ou depósito de qualquer espécie.

b) Atendendo ao prescrito no item “a” acima, o posto primário pode ser construído:

• em locais situados no interior de outras edificações ou a elas agregados, porém, em


qualquer caso, o posto deve ser construído no nível do solo ou, excepcionalmente e mediante
justificativa à Concessionária, em pavimento imediatamente acima ou abaixo do nível do solo;

• em locais isolados de outras edificações.

1.1.2 – Características
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Qualquer que seja o local de sua instalação (ver item “1.1.1.b” acima), o posto primário deve ser
inteiramente construído com materiais incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria de
tijolo ou similar e o teto deve ser de laje de concreto. Ver desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

1.1.3 – Dimensões

A área do posto primário deve ser suficiente para a instalação dos equipamentos e sua eventual
remoção, bem como para permitir livre circulação dos operadores e execução de manobras.

A altura livre interna (pé-direito) deve permitir a adequada instalação dos equipamentos, tendo em
vista suas alturas e as distâncias mínimas a serem observadas. Em função da tensão nominal, o
pé-direito não pode ser inferior aos seguintes valores:

• até 13,8 kV: 3,50 m


• 23 kV: 4,00 m

A altura externa deve ser suficiente para que, em entradas aéreas, os dispositivos de fixação do
ramal de ligação sejam instalados de modo que os condutores obedeçam ao afastamento mínimo
de 5,50 m em relação ao solo.

Nota: De modo geral, as dimensões da construção devem permitir que sejam observados, nas
montagens eletromecânicas, os afastamentos mínimos entre partes vivas de todos os
equipamentos, bem como os afastamentos mínimos relativos aos condutores. Ver tabelas
n.os 1 e 3 (desenhos n.os 1 e 2) do anexo A, e indicações nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo
D.

1.1.4- Porta de Acesso


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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Deve ser de chapa metálica, com dimensões mínimas de 0,80 mx2,00 m. Deve ter sentido de
abertura para fora, ser provida de trinco com cadeado e ter afixada uma placa contendo a inscrição:
“PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símbolos indicativos desse perigo.
Nota: Quando instalada em paredes que façam divisa com recintos internos de outras
edificações, a porta de acesso deverá ser do tipo corta-fogo, a menos que nos postos
sejam utilizados transformadores secos.

1.1.5- Janelas para Ventilação e Iluminação

As janelas inferiores (“aberturas”), destinadas a proporcionar ventilação natural permanente, devem


ter dimensões mínimas de 0,50 mx0,40 m; a base destas janelas deve distar 0,20 m do piso interno
e o mínimo de 0,30 m do piso externo. Estas janelas devem ser providas de venezianas fixas,
formadas por lâminas de chapas de aço ou de alumínio, dobradas em forma de chicana (V
invertido; ângulo de 60°).

As janelas superiores, destinadas à ventilação natural permanente e iluminação, devem ter área
mínima de 1,00 m²; o topo destas janelas deve distar, no máximo, 0,20 m do teto e a sua base, o
mínimo de 2,00 m do piso externo. Estas janelas devem ser providas de venezianas fixas,
formadas por lâminas de vidro, e sua posição, na parede do posto primário, deve ficar fora da faixa
em que, internamente, são fixados os barramentos e dispositivos de alta tensão do ramal de
entrada.

Todas as janelas, inferiores e superiores, devem ser protegidas, externamente, por grades de tela
metálica com malha máxima de 13 mm e resistência adequada.

Nota 1: Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural suficiente, deverá ser instalado,
também, sistema de ventilação forçada.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota 2: Além da iluminação natural, o posto primário deve ser provido de iluminação artificial.

1.1.6- Cubículo de Segurança

A área do posto primário onde se situam as instalações de alta tensão deve ser delimitada por um
cubículo, conforme indicado nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

O cubículo deve ser construído com grades de tela metálica de resistência adequada e malha
máxima de 25 mm.

As grades devem ter 1,50 m de altura, e devem ser instaladas com o lado inferior à distância de
0,30 m em relação ao piso.

As grades que compõem o cubículo devem ser fixadas através de dispositivos que permitam sua
fácil remoção. As grades da parte frontal devem ser articuláveis além de removíveis, e devem ter
sentido de abertura para fora, conforme indicado nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

1.1.7- Disposições Gerais

a – Na área ocupada pelo posto primário não deve haver passagem de tubulações de gás, água,
esgoto, telefone, etc.

b – Caso seja necessário a construção de escada (ou rampa) exclusiva para acesso a postos
primários localizados em outro nível que não o nível do solo, essa escada (ou rampa) deverá
ser fixa e constituída de materiais incombustíveis; deverá ter inclinação adequada e ser
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

provida de proteção nas laterais, devendo ser observado que não é permitida a utilização
de escadas do tipo marinheiro.

Nota: A escada (ou rampa) de acesso não deve ter seu desenvolvimento no interior dos postos
primários.

c – Os postos primários devem ser convenientemente protegidos e impermeabilizados contra a


penetração e infiltração de águas em seu interior.

d – A laje de cobertura, quando sujeita à ação das chuvas, deve possuir declividade e beiral
(pingadouro), conforme desenhos n.os 1 e 2 do anexo D, e deve ser convenientemente
impermeabilizada.

Nota: A declividade da laje de cobertura deve ser direcionada de modo que as águas pluviais não
sejam dirigidas para o lado das buchas de passagem, em entradas aéreas, ou para o
lado da porta de acesso ao posto primário.

e – Os postos devem ser construídos de acordo com as normas e dispositivos


regulamentares da Construção Civil; devem atender aos requisitos técnicos de estabilidade e
segurança; devem ter bom acabamento.

1.2- Montagem Eletromecânica

Deve obedecer ao prescrito na norma NB-79, da Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT, e aos itens a seguir, devendo ser observadas, também, as condições indicadas nos
desenhos n.os 1 e 2 dos anexos D e E, sendo que todos os materiais e equipamentos, a serem
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

utilizados, devem estar de acordo com as especificações contidas no Capítulo 3 – MATERIAIS E


EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS.

1.2.1 - Ramal de Ligação

- Ramal de Entrada Aéreo

- Ramal de Entrada Subterrâneo

- Barramentos

Devem ser observadas, nas montagens eletromecânicas dos postos primários simplificados de
instalação interna, as prescrições indicadas nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4, e respectivos sub-
itens, do Capítulo 4 – POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS.

1.2.2- Proteção na Alta Tensão: - Fusíveis, Pára-Raios

Deve atender às prescrições da NB-79, da ABNT, e às disposições estabelecidas a seguir.

Nota: A proteção das instalações de baixa tensão deve ser feita de acordo com as prescrições da
NBR-5410, da ABNT.

a – Fusíveis
Os fusíveis, a serem utilizados para proteção geral das instalações, devem ser do tipo limitador
de corrente e de capacidades nominais compatíveis com a potência do transformador de
serviço.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota: Para a instalação do dispositivo fusível, devem ser observadas as indicações do item 1.2.4
deste Capítulo.

b – Pára-Raios
A proteção contra sobretensões transitórias (surtos) deve ser feita com a utilização da pára-
raios tipo válvula, cujas características estão indicadas no item 3 do Capítulo 3 – MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, observando-se o prescrito na NB-79, da ABNT, e o
seguinte:

• a Concessionária fornece e instala pára-raios no poste de derivação de sua rede distribuidora,


para proteção do ramal de ligação ou de ramal de entrada subterrâneo instalado nesse poste.

• em ramal de entrada subterrâneo, devem ser instalados três pára-raios (um por fase)
diretamente ligados aos condutores, no interior do posto primário, logo após o terminal interno do
cabo subterrâneo, conforme indicado no desenho n.º 2 do anexo D.

• a ligação dos pára-raios à malha de aterramento deve ser feita com cabo de cobre, seção de 25
mm², independente dos demais condutores de aterramento, tão curto e retilíneo quanto possível
e sem emendas ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção, observando-se
que no eletrodo (haste) da malha, utilizado para essa ligação, não devem ser conectados
quaisquer outros condutores de aterramento.

1.2.3- Aterramento
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

O valor da resistência de terra, em qualquer época do ano, não deve ser superior a 10 ohms,
observando-se que a malha de aterramento deve ser composta de no mínimo três eletrodos
(hastes) de aterramento.

Na malha de aterramento, devem ser utilizados, preferencialmente, eletrodos cobreados, com 15


mm de diâmetro e 2,40 m de comprimento no mínimo.

As distâncias de instalação entre os eletrodos de aterramento devem ser iguais ou maiores que o
comprimento dos eletrodos, observando o mínimo de 3,00 m para distâncias entre eletrodos de
comprimento inferior a este valor.

Os eletrodos de aterramento devem ser eletricamente interligados por condutor de cobre, nu, com
seção igual à do condutor de aterramento de maior bitola.

Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e retilíneos quanto possível, sem emendas ou
quaisquer dispositivos que possam causar interrupção.

As conexões entre os condutores de aterramento e a malha de aterramento de-vem ser feitas no


interior de caixas de inspeção de aterramento (vide desenho n.º 11 do anexo B), por meio de
conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda mole.

Todas as partes metálicas (massas), não destinadas a conduzir corrente, devem ser aterradas por
meio de condutores de cobre, seção mínima de 25 mm², interligadas a condutor de aterramento de
mesmo tipo e seção.

O neutro deve ser interligado com a malha de aterramento, empregando-se, para esse fim, um
condutor de cobre isolado (cabo isolado, ou barramento fixado em isoladores), até um terminal de
cobre, tipo barra, onde deve ser conectado. Este terminal de interligação neutro-terra deve ser
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

instalado sob a caixa de medidores, e deve ser ligado diretamente à malha de aterramento. Vide
desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

Nota 1: As blindagens metálicas dos cabos subterrâneos devem ser devidamente aterradas,
obedecendo ao prescrito na norma NB-79, da ABNT, e às recomendações do fabricante,
devendo ser observado que no interior de postos primários com ramal de entrada
subterrâneo, as blindagens dos cabos de entrada devem ser ligadas ao neutro.

Nota 2: O aterramento dos pára-raios deve ser feito conforme indicado no item precedente, n.º
1.2.2.b, deste Capítulo.

1.2.4- Base-Fusível. Chave Seccionadora

a – Base-Fusível
A base-fusível (dispositivo fusível), especifica para fusíveis do tipo limitador de corrente, deve
ser instalada no cubículo de segurança, junto ao transformador de serviço, conforme ilustram
os desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

Nota: Caso seja utilizada chave-fusível, deve ser observado que esse dispositivo também
deverá ser específico para fusíveis do tipo limitador de corrente e deverá ser tripolar, possuir
comando simultâneo das três fases, e dispor de engate seguro que impeça sua abertura
acidental.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

b – Chave Seccionadora
A montante do dispositivo fusível (base-fusível ou chave-fusível), deve ser instalada,
fisicamente independente, uma chave seccionadora tripolar, dotada de dispositivo para
comando simultâneo das três fases por meio de punho ou bastão de manobra, e de engate
seguro que impeça sua abertura acidental.

A altura de instalação de chave seccionadora deve ser determinada de forma que, estando a chave
aberta, a parte que permanece energizada fique, no mínimo, a 2,50 m de piso, conforme ilustrado
nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

No quadro a seguir, são apresentadas características das chaves seccionadoras e dos dispositivos
fusíveis a serem utilizados, de acordo com a tensão nominal.

Capacidade de Corrente Nominal


Tensão Nominal NBI (A)
(kV) (kV) Dispositivo Chave
Fusível Seccionadora
Até 13,8 95 100 200
23 150 100 200

Nota: Em conformidade com a norma NB-79, da ABNT, deve ser observado o seguinte:

• a instalação de chaves deve ser feita de forma que as partes móveis fiquem sem tensão quando
as chaves estiverem abertas, bem como, de forma a impedir que a ação da gravidade possa
provocar seu fechamento;
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• chaves que não possuem características para operação em carga devem ser sinalizadas com
placas de advertência, instaladas de maneira bem visível junto aos pontos de manobra,
contendo a inscrição: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”.

1.2.5- Transformador de Serviço

O transformador a ser utilizado deve atender às exigências das normas específicas da ABNT
(NBR-5356 e outras), e apresentar as seguintes características:

• deve ser trifásico e possuir os enrolamentos de alta tensão (primário) ligados em delta;

• deve ter o secundário ligado em estrela, neutro aterrado, com a tensão nominal de 220/127 V,
observando-se que as tensões de 380/220 V e 440/254 V poderão eventualmente ser aceitas, a
critério da Concessionária, mediante consulta prévia;

• a potência deve ser de 225 kVA, no máximo;

• as buchas secundárias devem ser envolvidas por uma caixa metálica (invólucro) inviolável e com
dispositivo para selagem. Vide desenhos n.os 1 e 2 do anexo D;

• em consonância com as tensões nominais de fornecimento, indicadas no item 4 do Capítulo 1 –


CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, são sugeridas, no enrolamento de alta tensão
dos transformadores, as derivações indicadas na tabela n°. 4 (desenho n°. 3) do anexo A.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota: O transformador de serviço deve ser instalado no cubículo de segurança do posto primário
(vide item 1.1.6. deste Capítulo), sobre base de concreto.

1.2.6- Medição

A medição é feita no lado de baixa tensão; os equipamentos necessários (transformadores de


corrente e medidores) são dimensionados e fornecidos pela Concessionária, devendo ser
observado o seguinte:

a – Transformadores de Medição
São empregados 3 transformadores de corrente (TCs), cuja instalação, conforme indicações
nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo D, deve ser feita em caixa do tipo “L”, especificada no item
5.2 do Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, devendo ser observado
o seguinte:

• os três transformadores de corrente devem ser previamente instalados, com adequada


disposição e fixação, em uma chapa de aço n°. 16, e o painel assim montado deve ser fixado no
fundo da caixa tipo “L”.

Nota 1: Em substituição à caixa tipo “L”, pode ser utilizada, como alternativa, a caixa tipo “T”,
especificada no item 5.3 do Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
PADRONIZADOS, observando-se, nesse caso, que deverão ser utilizadas duas caixas
"T”, uma para os TCs e outra para a chave geral, adaptadas e instaladas de acordo com
as mesmas indicações feitas para a caixa “L”.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota 2: Em postos primários de instalação interna, não é permitida a utilização de caixas contendo
painéis de madeira.

b – Caixa de Medidores
A caixa de medidores, especificada no item 5.1 do Capítulo 3 – MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalada de acordo com as indicações
mostradas nos desenhos n.os 1 e 2 do anexo D.

Nota 1: O painel de medição, contendo os medidores e seus acessórios, é fornecido e instalado


pela Concessionária.

Nota 2: Para a ligação dos transformadores de corrente aos medidores, devem ser instalados,
interligando as respectivas caixas, dois eletrodutos independentes, de 25 mm de diâmetro
nominal ou, de modo análogo, se as caixas forem contíguas, dois niples com arruelas e
buchas; em cada eletroduto, ou em cada niple, devem ser instalados 4 condutores de
cobre, sem emendas, seção de 2,5 mm², rígidos, nas cores verde, amarela, vermelha
(para fases) e preta (para neutro).

c – Eletroduto entre o Transformador de Serviço e a Caixa “L” (ou “T”)


Deve ser instalado eletroduto de ferro galvanizado, para proteção dos condutores de baixa
tensão, interligando a caixa invólucro das buchas secundárias, do transformador de serviço, e o
compartimento que aloja os transformadores de corrente na caixa “L” (ou “T”).
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota: O neutro deve ser instalado até a medição, mesmo que não seja utilizado na instalação
consumidora.

2- POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO EXTERNA (PLATAFORMA)

Os postos primários simplificados de instalação externa (plataformas) são montados ao ar livre, em


estruturas de sustentação constituídas de postes de concreto, cruzetas e ferragens, conforme
ilustra o desenho n.º 3 do anexo D, ficando seus equipamentos sujeitos à ação das intempéries.

As montagens das instalações eletromecânicas e das estruturas de sustentação devem apresentar


as necessárias condições de estabilidade e segurança, devendo ser constituídas de componentes
à prova de tempo, com adequado acabamento contra corrosão.

2.1- Construção da Estrutura

Conforme ilustra o desenho n.º 3 do anexo D, a estrutura é, basicamente, constituída de dois


postes de concreto, plataforma, quatro cruzetas de madeira e parede de alvenaria para fixação das
caixas.

2.1.1- Localização
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

O posto primário simplificado de instalação externa deve ser construído junto ao limite da
propriedade com a via pública, conforme indicado no desenho n.º 3 do anexo D, em local de fácil
acesso e o mais próximo possível da entrada.

É admitido recuo apenas por exigência dos poderes públicos e, neste caso, a construção deve ser
feita até, no máximo, o alinhamento da primeira edificação, sendo que a área compreendida entre a
via pública e o posto não poderá ser utilizada para qualquer tipo de construção ou depósito de
qualquer espécie.

Deve ser observado o afastamento mínimo de 3,20 m, entre qualquer tipo de construção e o lado
da plataforma em que é montado o suporte para escada (lado das chaves-fusíveis). Esse
afastamento deve ser medido a partir do plano vertical determinado pelos eixos dos postes que
compõem o posto primário.

Nota: Se, em virtude de requisitos essencialmente técnicos e relativos às instalações elétricas,


houver necessidade de ser construído posto primário simplificado de instalação externa com
recuo superior ao indicado, os estudos e justificativas deverão ser previamente submetidos à
aprovação da Concessionária.

2.1.2- Postes

Devem ser utilizados dois postes de concreto armado, seção circular, forma tronco-cônica, com
10,50 m de comprimento, e resistência mecânica mínima de 600 daN aplicados a 100 mm do topo.
Vide desenho n.º 1 do anexo B e a nota abaixo.

Os postes devem ser instalados de acordo com as indicações do desenho n.º 3 do anexo D.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota: Caso o posto seja construído em área de terreno com cota inferior ao nível da via pública, o
comprimento necessário dos postes poderá ser maior, a fim de ser observada a altura
mínima de 5,50 m em qualquer ponto do ramal de ligação.

2.1.3- Plataforma

A plataforma para sustentação do transformador de serviço deve ser constituída de perfis


metálicos, fixados aos postes através de mãos francesas, cintas e chapas de ferro (vide sugestão
no desenho n.º 12 do anexo B), conforme ilustrado no desenho n.º 3 do anexo D.

2.1.4- Cruzetas

Devem ser instaladas 4 cruzetas (2 cruzetas duplas), de madeira de lei (conforme NBR-8458, da
ABNT), seção transversal de 90 mm x 115 mm, fixadas aos postes por meio de cintas, selas,
parafusos, porcas e arruelas. Vide desenho n.º 3 do anexo D.

2.1.5- Paredes de Alvenaria para Fixação das Caixas

Deve ser dotada, na face superior, de declividade e beiral (pingadouro), conforme ilustra o desenho
n.º 3 do anexo D.

Nota: Todas as ferragens empregadas na montagem da estrutura devem ser zincadas a quente,
observando-se as especificações das normas NBR-8158 e NBR-8159, da ABNT.

2.2- Montagem Eletromecânica

Deve obedecer ao prescrito na norma NB-79, da Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT, e aos itens a seguir, devendo ser observadas, também, as condições indicadas no desenho
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

n.º 3 do anexo D e na tabela n.º 2 (desenho n.º 1) do anexo A, sendo que os materiais e
equipamentos a serem utilizados devem estar de acordo com as especificações contidas no
Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS.

2.2.1- Ramal de Ligação

a – Condutores
Os condutores do ramal de ligação são dimensionados, fornecidos e instalados pela
Concessionária, desde o ponto de derivação de sua rede até o primeiro ponto de fixação na
propriedade particular (ponto de entrega).
b – Dispositivos de fixação
Para a fixação das bases à cruzeta, devem ser utilizados isoladores de tensão tipo disco,
classe 15 kV, com diâmetro de 150 mm (6”), observando-se, em função da tensão nominal, o
seguinte:

• até 13,2 kV: dois isoladores


• 23 kV: três isoladores

Para a fixação do neutro ao poste, deve ser utilizado um isolador tipo roldana para baixa tensão.

Os dispositivos de fixação devem ser instalados de modo que os condutores do ramal de ligação
obedeçam aos afastamentos mínimos indicados na tabela n.º 3 (desenho n.º 2) do anexo A.

Nota: Caso haja necessidade de ser instalado poste particular auxiliar para fixação do ramal de
ligação, as características serão determinadas pela Concessionária e fornecidas ao
interessado.

2.2.2- Ramal de Entrada


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Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Os condutores do ramal de entrada devem ser de cobre, seção mínima de 16mm².

2.2.3- Proteção na Alta Tensão: Chaves-Fusíveis, Fusíveis, Pára-Raios

Devem ser atendidas as prescrições da NB-79, da ABNT, e as disposições a seguir.

Nota: A proteção das instalações de baixa tensão deve ser feita de acordo com as
prescrições da NBR – 5410, da ABNT.

a – Chaves-Fusíveis
Devem ser utilizadas chaves-fusíveis de distribuição, classe 2, tipo C (ver NBR-8668), cuja
instalação deve ser feita conforme ilustra o desenho n.º 3 do anexo D.
No quadro a seguir, são apresentadas características das chaves a serem utilizadas, de
acordo com a tensão nominal:

Capacidade de
Tensão Nominal NBI
Corrente Nominal
(kV) (kV)
(A)
até 13,8 95 100
23 150 100

Em conformidade com a norma NB-79, da ABNT, a instalação de chaves deve ser feita de
forma que as partes móveis fiquem sem tensão quando as chaves estiverem abertas, bem como
de forma a impedir que a ação da gravidade possa provocar seu fechamento.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Nota: O bastão de manobra para acionar as chaves-fusíveis deve, além de possuir o necessário
isolamento, ser do tipo adequado para operação sob chuva.

b – Fusíveis
As características nominais dos elos-fusíveis a serem utilizados, em função da potência dos
transformadores e para as diversas tensões nominais, encontram-se na tabela n.º 5 (desenho
n.º 4) do anexo A.

c – Pára-Raios
A proteção contra sobretensões transitórias (surtos) deve ser feita com a utilização de pára-
raios tipo válvula, cujas características estão indicadas no item 3 do Capítulo – MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, observando-se o prescrito na NB-79, da ABNT, e o
seguinte:

• devem ser instalados três pára-raios (um por fase, conforme indicado no desenho n.º 3 do anexo
D, cuja ligação (prumada) à malha de aterramento deve ser feita com cabo de cobre, seção de
25 mm², independente dos demais condutores de aterramento, tão curto e retilíneo quanto
possível e sem emendas ou quais quer dispositivos que possam causar sua interrupção.

2.2.4- Aterramento

O valor da resistência de terra, em qualquer época do ano, não deve superior a 10 ohms,
observando-se que a malha de aterramento deve ser composta de três eletrodos (hastes) de
aterramento.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Na malha de aterramento, devem ser utilizados, preferencialmente, eletrodos cobreados, com 15


mm de diâmetro e 2,40 m de comprimento no mínimo.

As distâncias de instalação entre eletrodos de aterramento devem ser iguais ou maiores que o
comprimento dos eletrodos, observado o mínimo de 3,00 m para distâncias entre eletrodos de
comprimento inferior a este valor.

Os eletrodos de aterramento devem ser eletricamente interligados por condutor de cobre, nu, com
seção igual à do condutor de aterramento de maior bitola.
Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e retilíneos quanto possível, sem emendas ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.

As conexões entre os condutores de aterramento e a malha de aterramento devem ser feitas no


interior de caixas de inspeção de aterramento (vide desenho n.º 11 do anexo B), por meio de
conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda mole.

Todas as partes metálicas (massas), não destinadas a conduzir corrente, devem ser aterradas por
meio de condutores de cobre, seção mínima de 25 mm², inter-ligados a condutor de aterramento
de mesmo tipo de seção.

O neutro da Concessionária deve ser ligado à malha de aterramento, empregando-se para esse
fim, cabo de cobre, seção de 25 mm², ao qual podem ser ligados, também, os condutores para
aterramento das massas.

Nota: Os condutores de aterramento dos pára-raios, do neutro e das massas podem ser
conectados em malha de aterramento única, desde que em eletrodos (hastes) diferentes, conforme
ilustrado no desenho n.º 3 do anexo D.
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

2.2.5- Transformador de Serviço

O transformador a ser utilizado deve atender às exigências das normas específicas da ABNT
(NBR-5356 e outras), e apresentar as seguintes características:

• deve ser trifásico e possuir os enrolamentos de alta tensão ligados em delta;

• deve ter o secundário ligado em estrela, neutro aterrado, com a tensão nominal de 220/127 V,
observando-se que as tensões de 380/220 V e 440/254 V poderão eventualmente ser aceitas, a
critério da Concessionária, mediante consulta prévia;
• a potência deve ser de 225 kVA, no máximo;

• as buchas secundárias devem ser envolvidas por uma caixa metálica (invólucro) inviolável e
com dispositivo para selagem. Vide desenho n.º 3 do anexo D;

• em consonância com as tensões nominais, indicadas no item 4 do Capítulo 1 – CONDIÇÕES


GERAIS PARA FORNECIMENTO, são sugeridas, no enrolamento de alta tensão (primário) dos
transformadores, as derivações indicadas na tabela n.º 4 (desenho n.º 3) do anexo A.

2.2.6- Medição

A medição é feita no lado de baixa tensão e os equipamentos necessários (transformadores de


corrente e medidores) são dimensionados e fornecidos pela Concessionária, devendo ser
observado o seguinte:

a – Transformadores de Medição
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

São empregados três transformadores de corrente (TCs), cuja instalação, conforme indicado
no desenho n.º 3 do anexo D, deve ser feita em caixa tipo “L”, especificada no item 5.2 do
Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS.

Nota: Em substituição à caixa tipo “L”, pode ser utilizada, como alternativa, a caixa tipo “T”,
especificada no item 5.3 do Capítulo 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS,
observando-se, nesse caso, que deverão ser utilizadas duas caixas “T”, uma para os TCs e
outra para a chave geral, adaptadas e instaladas de acordo com as mesmas indicações
feitas para a caixa “L”.

b – Caixa de medidores

A caixa de medidores, especificada no item 5.1 do Capítulo 3 – MATERIAIS E


EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalada de acordo com as indicações
mostradas no desenho n.º 3 do anexo D.

Nota 1: O painel de medição, contendo os medidores e seus acessórios, é fornecido e instalado


pela Concessionária.

Nota 2: Para a ligação dos transformadores de corrente aos medidores, devem ser instalados,
interligando as respectivas caixas, dois eletrodutos independentes, de 25 mm de diâmetro
nominal ou, de modo análogo, se as caixas forem contíguas, dois niples com arruelas e
buchas; em cada eletroduto, ou em cada niple, devem ser instalados 4 condutores de
cobre, sem emendas, seção 2,5 mm², rígidos, nas cores verde, amarela, vermelha (para
fases) e preta (para neutro).

c – Portas Suplementares
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Além de serem instaladas sob beiral (pingadouro), as caixas devem ser protegidas,
externamente, com portas suplementares (portas externas), conforme ilustrado, em vista frontal,
no desenho n.º 3 do anexo D.

d – Eletroduto entre o Transformador de Serviço e a Caixa “L” (ou “T”).

Deve ser instalado eletroduto de ferro galvanizado, para proteção dos condutores de baixa
tensão, interligando a caixa invólucro das buchas secundárias do transformador de serviço e o
compartimento que aloja os transformadores de corrente na caixa “L” (ou “T”).

Nota: O neutro deve ser instalado até a medição, mesmo que não seja utilizado na instalação
consumidora.

3 – CONJUNTOS BLINDADOS

Os conjuntos blindados, fabricados para utilização em entradas consumidoras, devem ter o seus
protótipos previamente aprovados pela Concessionária.

Esses conjuntos caracterizam-se por apresentarem as montagens eletromecânicas alojadas em


cubículos construídos com chapas e perfilados metálicos, conforme ilustra o desenho n.º 4 do
anexo D, e destinam-se exclusivamente a entradas consumidoras com ramal de entrada
subterrâneo.

Nota: As chapas e perfilados metálicos, utilizados na construção dos conjuntos blindados, são
dimensionados de acordo com os esforços mecânicos a que estão sujeitos, observando-se,
porém, que nenhuma chapa pode ter espessura inferior à de n.º 16.

Os conjuntos blindados podem ser de dois tipos:


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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

a – Tipo Interno
Unicamente para instalação abrigada, interna.

b – Tipo Externo
Para instalação ao tempo, externa, observando-se que este tipo deve apresentar: portas
suplementares (portas externas) na parte frontal; declividade adequada e beirais (pinga-douros)
em sua cobertura; telas metálicas de proteção (malha 2mm) ao lado interno das venezianas
externas; e ponto de luz instalado internamente.

3.1- Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno

A montagem de postos primários simplificados com utilização de conjuntos blindados do tipo


interno deve obedecer ao prescrito no item 3.1 do Capítulo 4 – POSTOS PRIMÁRIOS
CONVENCIONAIS.

3.2- Instalação de Conjunto Blindado Tipo Externo

A montagem de postos primários simplificados com utilização de conjuntos blindados do tipo


externo deve obedecer ao prescrito no item 3.2 do Capítulo 4 – POSTOS PRIMÁRIOS
CONVENCIONAIS.

Nota: As montagens eletromecânicas dos conjuntos blindados para postos primários


simplificados devem, necessariamente, apresentar previsão do transformador de
serviço.
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Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 6

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Os procedimentos indicados no presente capítulo dizem respeito ao campo da segurança no


trabalho, e constituem recomendações que a Concessionária apresenta como simples
colaboração, uma vez que as instalações elétricas de propriedade dos consumidores são operadas
e mantidas sob sua exclusiva responsabilidade.

1 – EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Os postos primários devem ser providos, no mínimo, dos seguintes equipamentos para proteção
dos operadores:

• luvas de borracha isolante, classe 2 (17 kV) ou classe 3 (26,5 kV), para serem utilizadas em
postos onde a tensão nominal é de 13,8 kV ou 23 kV, respectivamente;

• bastão de manobra de isolação adequada;


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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• estrado-isolado, composto de estrado de madeira e tapete de borracha isolante, não devendo


apresentar quaisquer componentes metálicos.

Nota 1: Todos os equipamentos de segurança devem ser conservados limpos e em condições de


uso.

Nota 2: As luvas de borracha, durante o uso, devem estar protegidas por luvas de couro (camurça)
a elas sobrepostas e, após terem sido utilizadas, devem ser lavadas com água e sabão
neutro; após sua secagem, na sombra, devem ser polvilhadas com talco, e guardadas em
caixa apropriada.

2 – CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE MANOBRAS ELÉTRICAS

A fim de facilitar a execução de manobras operativas, deve ser colocado, em lugar bem visível, um
quadro com o diagrama das instalações elétricas.

Os serviços de operação (manobras), bem como os serviços de manutenção, vistorias e reparos,


somente devem ser executados por profissionais qualificados e devidamente treinados.
Os encarregados de execução desses serviços devem observar as seguintes condições de
segurança:

• planejar os serviços e seguir rigorosamente as recomendações operativas estabelecidas pelos


fabricantes dos equipamentos;

• concentrar a atenção sobre o que vai fazer e raciocinar calmamente;


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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• certificar-se, antes de executar qualquer manobra, de que ela não provocará acidentes;

• verificar o estado de conservação em que se encontram os equipamentos de segurança,


testando-os antes de usá-los;

• calçar as luvas de borracha isolante e utilizar, também, o estrado-isolado para a execução de


toda e qualquer manobra (mesmo as que são feitas por meio de volante ou alavanca), pois o
emprego de um só desses equipamentos de segurança é considerado insuficiente;

• ter em mente que as chaves seccionadoras nunca devem ser operadas com carga (a menos,
evidentemente, que as chaves sejam dos tipos que possuem características adequadas para
manobras em carga).

Nota: Quando houver utilização de gerador particular, observar rigorosamente as instruções da


Concessionária.

3 – CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

Os equipamentos e instalações devem ser mantidos em perfeito estado de funcionamento e, para


isso, necessitam de adequados serviços de manutenção, inclusive limpeza, além dos serviços de
reparação que se fizerem necessários.

Para que a execução desses serviços seja feita com segurança, devem ser atendidas as seguintes
recomendações:
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NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• as chaves para seccionamento (chaves desligadoras) de circuitos e de equipamentos devem


estar à vista (junto aos equipamentos), e devem ter dispositivos de abertura que sejam visíveis;

• ao ser efetuada a operação de desligamento para execução de serviços, deve ser constatado se
houve efetivamente a abertura das três fases;

• os dispositivos de seccionamento (disjuntores, chaves), que necessitem permanecer desligados


durante a execução dos serviços, devem, após seu desligamento, receber sinali-zação
conveniente (bandeirolas, etiquetas de aviso), a fim de evitar que, inadvertidamente, sejam
religados por pessoas estranhas aos serviços;
• em entradas consumidoras primárias com circuitos internos e diversos postos de
transformação, ou com diversos transformadores de serviço, ou com gerador particular, devem
ser adotados especiais cuidados contra riscos de acidentes por corrente de retorno: o trecho da
instalação, programado para ficar fora de operação durante a execução dos serviços, deve ser
desligado tanto pelo lado da fonte como pelo lado da carga, sendo recomendado seu
aterramento temporário.

Observação: AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEVEM SER INSPECIONADAS


FREQUENTEMENTE; É O MODO MAIS SEGURO PARA EVITAR ACIDENTES.

3.1- Substituição de Fusíveis Queimados

a – Nas chaves-fusíveis instaladas no poste da Concessionária:

• a substituição dos fusíveis somente poderá ser efetuada por funcionários da Concessionária
que, para isso, deverá receber imediata comunicação da ocorrência.

b – Nos dispositivos fusíveis instalados na entrada consumidora:


Versão: 01 Página : 104/151
104
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• a substituição dos fusíveis deve ser feita pelo consumidor, observando as seguintes
recomendações:

• antes de substituir um fusível queimado, inspecionar as instalações correspondentes, a fim de


apurar e sanar prováveis defeitos que tenham ocasionado a queima;

• efetuar a substituição de fusíveis somente após ter desligado primeiro a carga e depois a chave
seccionadora correspondente, utilizando, em todas as operações, os equipamentos de
segurança;

• em chaves-fusíveis tipo distribuição, somente efetuar a substituição de elos-fusíveis após ter


desligado as chaves das três fases;

• nunca alterar a capacidade e as características determinadas para os fusíveis.

4 – CUIDADOS DIVERSOS REFERENTES AOS RECINTOS DAS INSTALAÇÕES

• manter bem conservada, e devidamente fixada na porta de acesso, a placa de advertência que
contém a inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO” e os símbolos indicativos desse
perigo;

• não permitir a entrada de pessoas estranhas;

• conservar sempre livre a entrada de acesso;


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105
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• ter à mão utensílios para iluminação de emergência (faroletes, lanternas, etc.), para se
locomover com segurança caso falte energia;

• fechar a porta ao sair, e não deixar a chave ao alcance de pessoas estranhas;

• manter os recintos limpos, livres de poeira, de teias de aranha e de outros elementos em que
em contato com a umidade possam tornar-se condutores de eletricidade;

• não guardar materiais ou ferramentas nesses recintos;

• nunca desligar os condutores de aterramento, e verificar periodicamente o valor das resistências


das ligações à terra;

• em caso de incêndio, desligar a energia elétrica e usar somente extintores de CO2 ou pó


químico seco (nunca utilizar água).

5 – MÉTODOS PARA REANIMAÇÃO DE VÍTIMAS DE CHOQUE ELÉTRICO

A reanimação de vítimas de choque elétrico pode ser conseguida, na maioria dos casos, desde que
os procedimentos e métodos de salvamento indicados a seguir, nos itens 5.1, 5.2 e 5.3, sejam
adotados sem perda de tempo.

5.1- Procedimentos Iniciais

• antes de tocar o corpo da vítima, observe se ela ainda permanece em contato com a instalação
elétrica e, positivada a hipótese, efetue o desligamento da instalação com a máxima rapidez,
Versão: 01 Página : 106/151
106
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

mas com toda a segurança; nunca use as mãos desprotegidas de luvas isolantes, nem utilize
objetos metálicos, ou molhados, para afastar condutores;

• não mova a vítima mais do que o absolutamente necessário à sua segurança;

• desaperte o colarinho e quaisquer peças do vestuário que por acaso apertem o pescoço e o
tórax da vítima;

• chame outras pessoas para ajudá-lo; providencie para que a vítima seja agasalhada e, também,
para que seja chamado socorro médico.

5.2- Respiração Artificial – Método Boca-a-Boca

Antes de aplicar o método, examine a vítima para verificar se respira. Em caso negativo, inicie
imediatamente a respiração artificial, conforme instruções gerais a seguir:

• deite a vítima de costas e com os braços estendidos;

• incline a cabeça da vítima para trás, a fim de desobstruir as vias respiratórias; para isso, coloque
uma das mãos na nuca da vítima e, com a outra mão sobre a testa, movimente a cabeça da
vítima para trás (ver figura 1);

• aperte as narinas da vítima, com o polegar e o indicador (ver figura 2), para evitar a saída do ar
que será introduzido;

• inspire profundamente, enchendo os pulmões de ar;


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107
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

• cubra totalmente a boca da vítima com a sua boca e sopre até ver o tórax da vítima expandir-se
(ver figura 3);

• solte as narinas e afaste sua boca da boca da vítima, a fim de permitir a saída do ar;

• repita a operação à razão de 13 a 16 vezes por minuto, ritmo este que deve ser mantido, mesmo
que haja revezamento de pessoas durante a aplicação;

• continue aplicando o método até que a vítima respire por si mesma;

• depois de recuperada a vítima, mantenha-a em repouso e agasalhada, não permitindo que se


levante ou se sente;

• não dê líquidos à vítima, a não ser após sua recuperação, quando então poderá dar-lhe café ou
chá quente.

Nota: O método da respiração artificial aplica-se em qualquer caso de colapso respiratório como,
por exemplo, asfixia por gases e afogamento.
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Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 6

Recomendações de Segurança

Figura 1

Posição para desobstruir


vias respiratórias

Figura 2

Cabeça da vítima inclinada para trás,


aperte as narinas

Figura 3

Posição Final
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109
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

5.3- Massagem Cardíaca Externa

Se a vítima não der sinais de vida, após a respiração artificial ter sido aplicada pelo espaço
aproximado de 1 (um) minuto, há a possibilidade de tratar-se de um caso de parada cardíaca.

Para verificar se houve parada cardíaca, são indicados dois processos como segue:

1.º - Pressionar levemente, com as pontas dos dedos indicador e médio, a carótida da
vítima, localizada no pescoço, junto ao pomo de Adão (gogó), procurando sentir-lhe
a pulsação.

2. º - Levantar a pálpebra de um dos olhos da vítima: - se a pupila (menina dos olhos) se


contrair, é sinal de que o coração está funcionando; caso contrário, se a pupila
permanecer dilatada, isto é, sem reação, é sinal de que houve parada cardíaca.

Positivada a parada cardíaca, deve-se aplicar, sem perda de tempo, a massagem cardíaca
externa, conjungada com a respiração artificial.
Versão: 01 Página : 110/151
110
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

A massagem é aplicada externamente sobre o coração, que se encontra localizado no centro do


tórax, entre o osso esterno e a coluna vertebral (ver figura 4).

Para realizar essa massagem, devem ser observadas as seguintes instruções:

• coloque as duas mãos, sobrepostas, na metade inferior do osso esterno da vítima (ver figura 5);

• pressione com suficiente vigor, para fazer com que o centro do tórax abaixe de três a quatro
centímetros, observando que somente a palma da mão deve fazer pressão, e não os dedos;

• prossiga repetindo a operação, observando o ritmo de 10 (dez) massagens cardíacas seguidas


de duas respirações artificiais, ritmo este que deve ser mantido, continuamente, até chegar-se a
um hospital ou até a chegada de socorros médicos.

Nota: De preferência, duas pessoas devem aplicar simultaneamente a respiração artificial


conjugada com a massagem cardíaca, observando-se, neste caso, o ritmo de cinco
massagens cardíacas para cada respiração artificial.
Versão: 01 Página : 111/151
111
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 6

Recomendações de Segurança

Externo

Local da Compressão
(massagem)

Figura 4

O coração está localixado


dob o externo

Figura 5

Pressionar com as mãos sobrepostas


Versão: 01 Página : 113/151
113
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

CAPÍTULO 7

TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

1 – ATERRAMENTO

Ligação elétrica intencional com a terra.

2 – CONDUTOR DE ATERRAMENTO

Condutor que faz a ligação elétrica entre as partes de uma instalação elétrica, que devem ser
aterradas, e o eletrodo de aterramento.

3 – ELETRODO DE ATERRAMENTO

Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados à terra, para fazer
um aterramento.

4 – EDIFICAÇÃO DE USO INDIVIDUAL

Toda e qualquer construção em imóvel reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma
única unidade de consumo.

5 – ELETRODUTO DE ENTRADA

Conduto destinado a proteger mecanicamente os cabos subterrâneos do ramal de entrada.


Versão: 01 Página : 114/151
114
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

6 – ENTRADA CONSUMIDORA

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e a


medição, proteção e transformação, inclusive.

7 – ENTRADA DE SERVIÇO

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede


de distribuição da Concessionária e a medição, proteção e transformação, inclusive.

8 – LIMITES DE PROPRIEDADE

Linhas que separam a propriedade do consumidor da via pública, no alinhamento determinado


pelos poderes públicos, e de propriedades vizinhas.

9 – PONTO DE ENTREGA

Ponto até o qual a Concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, participando dos
investimentos necessários e responsabilizando-se pela execução dos serviços de instalação,
operação e manutenção, não sendo necessariamente o ponto de medição.

10 – POSTE PARTICULAR AUXILIAR

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar ou desviar o ramal
de ligação e instalar ramal de entrada.
Versão: 01 Página : 115/151
115
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

11 – POSTO PRIMÁRIO

Componente de entrada consumidora em tensão primária de distribuição, compreendendo


instalações elétricas e civis, destinado a alojar a medição, a proteção e, facultativamente, a
transformação.

12 – POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL

Posto primário destinado ao atendimento de unidades de consumo que, dentro dos limites de
fornecimento em tensão primária de distribuição, requeiram instalação de transformadores de
serviço sem restrições quanto a sua quantidade e potência.

13 – POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO

Posto primário destinado ao atendimento de unidades de consumo em que seja suficiente um único
transformador de serviço, trifásico, com potência de no máximo 225kVA.

14 – RAMAL DE ENTRADA

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e a medição, proteção e


transformação.

15 – RAMAL DE LIGAÇÃO
Versão: 01 Página : 116/151
116
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de


Concessionária e o ponto de entrega.

16 – TRANSFORMADOR AUXILIAR

Transformador de 225 kVA no máximo, instalado em postos primários convencionais, antes do


disjuntor geral, para alimentação da carga (ou parte da carga) de iluminação e/ou da carga de
bomba de incêndio da unidade de consumo.

17 – TRANSFORMADOR DE SERVIÇO

Transformador(es) instalado(s) após a proteção geral, para alimentação das cargas da unidade de
consumo, excluídas, opcionalmente, em postos primários convencionais, o total ou parte da carga
de iluminação e/ou da carga de bomba de incêndio, cuja alimentação pode ser feita por
transformador auxiliar.

18 – UNIDADE DE CONSUMO/UNIDADE CONSUMIDORA

Instalação elétrica de um único consumidor, recebendo energia em um só ponto, com medição


individualizada.
Versão: 01 Página : 117/151
117
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

ANEXO FOLHA
TABELAS
A

TABELA – 1
Equipamentos instalados em postos convencionais e postos simplificados de instalação interna
Afastamentos mínimos
Tensão Nominal
Fase-Fase Fase-Terra
(kV)
(mm) (mm)

Até 13,8 200 150

23 300 200

TABELA – 2
Equipamentos instalados em postos simplificados de instalação externa (Plataformas)
Afastamentos mínimos
Tensão Nominal
Fase-Fase Fase-Terra
(kV)
(mm) (mm)

Até 13,8 300 200

23 400 300

NOTA:
Os afastamentos mínimos indicados devem ser observados para todos os componentes das
instalações elétricas e devem ser considerados entre superfícies externas vivas (não entre eixos).
Versão: 01 Página : 118/151
118
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

TÍTULO N.º DESENHO


1
AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SEQUÊNCIA
EM POSTOS PRIMÁRIOS 1/1

ANEXO FOLHA
TABELAS
A

TABELA – 3

Afastamentos mínimos para os condutores do ramal de ligação


Tensão Nominal
Ítens de referência a serem observados (kV)
Até 13,8 23

Em relação ao nível do solo (mm) 5.500 5.500

500 600
Entre os condutores - Em paredes
- No ponto de fixação (mm)
700 1.000
Em cruzetas (Postes)

Em relação ao limite de propriedade de terceiros -


2.000 2.000
- Projeção horizontal (mm)

Em relação a qualquer edificação -


2.000 2.000
- Projeção horizontal (mm)

Em relação a janelas, sacadas, marquises, escadas, terraços -


2.000 3.000
- Projeção horizontal (mm)

TÍTULO N.º DESENHO


2
AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO
Versão: 01 Página : 119/151
119
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

SEQUÊNCIA
1/1

ANEXO FOLHA
TABELAS
A

TABELA – 4

Tensão Nominal Derivações sugeridas no enrolamento primário


(kV) (kV)

3,8 3,985 / 3,785 / 3,585 / 13,8 / 13,2 / 12,6

6,6 6,9 / 6,6 / 6,3 / 13,8 / 13,2 / 12,6

13,8 (operativa 13,2) 13,8 / 13,2 / 12,6

23,0 24,0 / 23,0 / 21,9 / 20,9

NOTA:
Nas derivações sugeridas para as tensões atuais de 3,8kV e 6,6KV, está considerada a tensão futura
de 13,8 kV.
Versão: 01 Página : 120/151
120
Aprovação: / / Vigência: / /
NORMA
Cód. Distr. Assunto: No
4 MANUAL TENSÃO
PRIMÁRIA

TÍTULO N.º DESENHO


3
DERIVAÇÕES SUGERIDAS PARA TRANSFORMADORES SEQUÊNCIA
1/1
ANEXO FOLHA
TABELAS
A

TABELA - 5

Capacidade nominal em ampères e tipo (H ou K) dos elos fusíveis

Potência Tensão Nominal


Do
Transformador
(kVA) 3,8KV 6,6KV 13,8kV 23kV

45 8K 5H 3H 2H

75 12K 8K 5H 2H

112,5 20K 10K 6K 3H

150 25K 15K 8K 5H

225 40K 20K 10K 6K


FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 120/151


B

ØA±5

D±15

Furo para passagem


de cabo de aterramento
(ver detalhe)
TIPO COMPR. RESIST. DIMENSÕES (mm)
DO L NOMINAL ØA ØB C D E
POSTE (m) (daN) 1 2
14 10.50 300 170 327 380 1.150 1.475 1.650
15 10.50 600 190 347 400 1.150 1.475 1.650
18 10.50 1.000 230 387 440 1.150 1.475 1.650
20 12.00 300 170 350 410 1.300 1.300 1.800
23 12.00 600 190 370 430 1.300 1.300 1.800
25 12.00 1.000 230 410 470 1.300 1.300 1.800

Identificação do centro 1 – Para comicidade de 15mm/m


de gravidade 2 – Para comicidade de 20 mm/m

L±50 Identificação do poste


(ver nota 2)

Traço demarcatório
para o engastamento
do poste

Notas:
1 – De acordo com a NBR-8451 e NBR-8452.

4000±50 2 – Para identificação, os postes devem ter


gravados suas características e marca do
fabricante.

DETALHE DOS FUROS


E±15
Furo para passagem 30±2
de cabo de aterramento
C±15 (ver detalhe)

19±3

Ø B±5

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
1
Data:
POSTE DE CONCRETO ARMADO - SEÇÃO CIRCULAR
Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 121/151


B

ØD2

ØD1

R 14

R=14

ØB

Dimensões (mm)
Ítem Mínimo Máximo
A 114 126
Ø B 94,5 105,5
Ø D1 57 63
Ø D2 77 63

Notas:
1 – De acordo com a NBR5032
2 – Material: porcelana vidrada, cor marron.
3 – A peça deve ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
2
ISOLADOR DE PINO - CLASSE 15 kV Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 122/151


B

ØD2

ØD1

R 19

R14

ØB

Dimensões (mm)
Ítem Mínimo Máximo
A 139 153
Ø B 181 199
Ø D1 92 98
Ø D2 97 103

NOTAS:
1 – De acordo com a NBR 5032.
2 – Material: porcelana vidrada, cor marron
3 – A peça deve ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros

Desenho Nº:
3
ISOLADOR DE PINO - CLASSE 25 kV Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 123/151


B

Campânula de ferro
maleável, zincado
ØF

9 C 9

D
Furo Ø 5

Pino de ferro
ØE
estampado, zincado

B Cupilha

Porcelana

ØF 10
Pino olhal de Ferro

2
Forjado, zincado

ØA

40

Cupilha de cobre, latão ou


aço inoxidável

Dimensões (mm)
Material Ø A B C D Ø E ØF
MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX.

Porcelana 144,5 159,5


Vidro 166,5 183,5 133 147 17 19 13 15 15,5 16,5 17 19
Temperado

NOTAS:
1 – De acordo com a NBR 5032.
2 – Material: porcelana vidrada, cor marron; ou vidro temperado
3 – A peça deve ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
4
ISOLADOR DE SUSPENSÃO Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 124/151


B

ØA

Ø44

19

1/2 B

B
R18

1/2 B

ØC

ØD

Dimensões (mm)
Ítem Mínimo Máximo
Ø A 75 80
B 75 80
Ø C 19 22
Ø D 23 20

NOTAS:
1 – De acordo com a NBR 5032.
2 – Material: porcelana vidrada, cor marrom
3 – A peça deve ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
5
ISOLADOR ROLDANA - BAIXA TENSÃO Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ANEXO Página 125/151


B

A
D
B C

60 (mínimo)

50
ØE ØG
(mìn)

3 H

4,8
57,1

Ø20,6 57,1

CORTE A-A

DIMENSÕES (mm)
CLASSE A B C D ØE F ØG H
(kV) MIN. MÁX. MIN. MÁX. MIN. MÁX MIN. MÁX.. MIN. MÁX. MIN. MÁX.
15 294 304 140 150 150 157 3,5 4,5 14 16,6 23 25 25 40
25 324 339 140 150 180 187 3,5 4,5 14 16,6 23 25 35 45
34,5 344 354 140 150 200 210 3,5 4,5 14 16,6 23 25 35 45

NOTAS:
1 – De acordo com a NBR-8158 e NBR-8159
2 – Material/ Acabamento: aço forjado, galvanizado
3 – A peça deve ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
6
PINO DE AÇO PARA ISOLADOR Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 126/151


B

Ø18
38

6
80 100 18
107

Furo Ø5
Ver detalhe

89 24 Ø 16

10

40

Cupilha de cobre, latão ou


aço inoxidável

Notas:

1 – Todas as peças devem ser de aço e zincadas a quente


2 – As peças devem ter gravada a marca do fabricante.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
7
SUPORTE PARA ISOLADOR ROLDANA Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 127/151


B

Pinos soldados invioláveis


160 80 520 80 160

230
300

175 80 490 80 175 70


Chapa #16
70 70

Corte A-A
Dobradiças invioláveis

Corte B-B

C D

1000

40 200 40
300 160 160 300

70

A A
250 370

Viseira
com vidro

Pinos
Invioláveis
1000

250
Trincos com
Dobradiças
dispositivos 630
Invioláveis
para selagem

302
B B

200 50 Corte D-D


Corte C-C
com a porta
500 500
superior aberta

540

660

Vista frontal
sem portas

600

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
8
CAIXAS DE MEDIDORES PARA POSTOS PRIMÁRIOS Data:
CAIXA TIPO A-I
Folha:
1/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 128/151


B

500
100 100
65

70 30 70
80 80
300

30
200 200

30
70

230 Corte C-C 230 1000

Corte B-B

A Dobradiças
Invioláveis
1000

200 140 300


140 200

70
60
C C

250 70
Chapa #16

Todas as Viseiras 70
viseiras de abrir
260
Dobradiças com vidro 1000
Invioláveis
80
30

300
330

40
B 120 B 70

90 250 250 90
30 70
Caixa vista de frente Trincos com
dispositivos Corte A-A
para selagem
230 230

60 60

80 80

600

60 60
1000

80 80

400 400
100 100
40 40
70 70

200 200

Vista interna da caixa

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
8
CAIXAS DE MEDIDORES PARA POSTOS PRIMÁRIOS Data:
CAIXA TIPO A-II
Folha:
2/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 129/151


B

Pinos soldados invioláveis Chapa #16

43

Corte A-A Dobradiças invioláveis

Corte B-B

Vista frontal do conjunto - Adaptador

C D

1000
40 200 40

43 160 160
43
70

A A
250 370

Viseira
com vidro
Pinos
Invioláveis
1000

250
Trincos com
Dobradiças
dispositivos 630
Invioláveis
para selagem

302
B B

200 50 Corte D-D


Corte C-C
500 500 com a porta
superior aberta

540

Cantoneira para
fixar painel
de medição

660

Vista interna da
caixa A-II, com
cantoneiras
Cantoneira para
adaptadoras
fixar terminais
600

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
8
CAIXAS DE MEDIDORES PARA POSTOS PRIMÁRIOS CONJUNTO - ADAPTADOR Data:
PARA CAIXA TIPO A-II
Folha:
3/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 130/151


B

1100

30 270
270
25 25
470 550
40 40
A B 190 135 135

70 70

Viseiras
(todos com vidro)
Trincos com
dispositivos
para selagem 900 760 900 760

70 70

A B

Corte A-A Corte B-B


Vista frontal sem portas

1100
25 25
525 525
25

900
25

Vista frontal

Cotas em milímetros

Desenho Nº:
CAIXA TIPO "L" - COM COMPARTIMENTO 9
Data:

PARA CHAVE GERAL Folha:


1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 131/151


B

600

25 25

25

Ventilação permanente

Trincos com dispositivos


900 para selagem

A A

25

275 275

Vista Frontal

60 60
480

160

250

90

Corte A-A

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
10
CAIXA TIPO "T" Data:

Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página 132/151


B

250 Ø250
220 Ø220
200 Ø200

25

A A

250 Ø25 Ø25


225

150

Vista Superior

Corte A-A

Ø250
250
Ø220
220
Ø200
200

25

A A

250 Ø25 Ø25


225

150

Vista Superior
Corte A-A

Notas:

Material: alvenaria / concreto

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
11
CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO Data:

(DIMENSÕES MÍNIMAS) Folha:


1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página: 133/151


B

1500
1000
500 500 500

EI-FA-FD
2980

EI-FA-FD
8
A 11

300 300 13
EB-FA-FD A
3
18 18
EG-FD
45
1

25
13
14 14
2 44

15
72

13 ITEM 7: L3"x3"x3/8"

EB-FA-FD

1250 1250
Vista Lateral
2500
Elevação
153
50
92

76
30

124
EV-FA-FD 48

EG-FA-FD
7
2 258
8 4-5
306

item 3: Ø5x1/4"

8
EO-FA-FD 1
6
6
10 9
12

EG-FD
51

13
Corte A-A 50 600 50
700

item 12: 2"x1/2"

NOTAS:
1 – De acordo com a NBR-8158 e NBR-8159
2 – Todas as peças devem ser de aço e zincadas a quente.
3 – Todos os furos são de Ø 18mm

Cotas em
milímetros Desenho Nº:
12
Data:
PLATAFORMA PARA TRANSFORMADOR (SUGESTÃO)
Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS ANEXO Página: 134/151


B

1300
160 80 120 60 860

45
102

25
40 1380 92 36 200 200 900
12
1548 70 70 320 70 645 125
item 1: L3"x3"x3/8"

105 390 680 125

45
40 1380 92 36
item 6: 4"x1 3/4"X3/8"
12
1548
item 2: L3"x3"X3/8" 110 70
50 270 70 110 270 50
860

45
37 60 626 60 37 item 9: L3"x3"X3/8"

110 70
70 110
50 270 270 50
50

45
itens 4 e 5: L2"x2"X1/4" 270 70 160 160 70 270 45
500 500
102 1000
15

item 10: L3"x3"X3/8"


15

1094 1886

42
102

61 2858 61
2960

item 8: C4"x1 3/4"X3/8"

102
45

15

36 92 508 92 36
768

COMPONENTES
45

Item Quantidade Discriminação


1 2 Montante – ferro cantoneira
94 600 94 2 2 Montante – ferro cantoneira
3 4 Chapa de fixação – barra chata
item 11: L3"x3"X3/8" 4-5 8 Mão francesa – ferro cantoneira
6 2 Transversina - ferro “U”
7 2 Cantoneira de fixação
8 2 Longarina – ferro “U”
9 2 Transversina – ferro cantoneira
10 2 Transversina – ferro cantoneira
11 2 Montante de travação – ferro cantoneira
12 1 Suporte para escada – barra chata
13 4 Cinta completa diâmetro adequado
EB 8 Parafuso francês: 16mm x 45mm (*)
EG 22 Parafuso máquina: 16mm x 50mm (*)
EI 8 Parafuso máquina: 16mm x 125mm (*)
EO 4 Parafuso máquina: 16mm x 350mm (*)
EV 4 Parafuso espaçador: 16mm x 350mm (*)
FA 52 Arruela para parafuso de 16mm
FD 58 Porca (*)
(*) – rosca M16 x 2 (#) - rosca M16x2

Cotas em
milímetros Desenho Nº:
12
PLATAFORMA PARA TRANSFORMADOR (SUGESTÃO) Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 135/151


C
500

200 (mínimo)
(650)

Declividade mínima 2 % 1

ver
2
nota 2

(550)
400

(400) (400)

(450) (450)
250 250

300 300
11 Chapa
18 3 galvanizada

4
3500 (4000 mínimo)

22
7

5000 (mínimo)
Vai ao terminal 12
10
20

Cota 2500 (mínimo)

2500 (mínimo)
2000 (máximo)

9
2000 (mínimo)
1500

2100
2xØ25mm
5
8

200 400
17

(Mínimo)
300
300

550 400 550


Dreno para óleo (800) (800)

C B

500 500
17 Mínimo 17
Mínimo

(400)
300
1300 mín
10
(600)
500

6
(600)
500
(400)
300

(600)
500

A
3500

8
20 20
550 400 550
18 1200 (mínimo) (800) (400) (800)

22 16
19
A
22
Dimensão a ser determinada 1500 (2000)
de acordo com o equipamento mínimo
9
instalado
21
(mín.)
1000

15
d > h mínimo 3000
Piso acabado

Condutor de interligação dos eletrodos


250

250

B
250 250
14

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
1
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL ENTRADA AÉREA Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 136/151
C

1500

500 (600)

Neutro
19

7 L 1 1/2"x 1 1/2"x3/16"

2000 (mínimo)
(1800)

8
1400
700
500

350 450 450 350

Piso acabado
1600
(1800) 1000
Corte B-B 2
(mínimo) Tela metálica lisa,
4
malha 25mm.
D
300 8

Medição
200

250 350 350 250 7


9
D
500

Corte D-D 4

4
Fusíveis A.t.
TC`s da proteção Para dois Tpps monofásicos, 5
(TCP) ver nota 5 vide detalhe B
22
200

20 300
Fusíveis AT 16 Ver nota 3 10 6
10 Fase 1 Fase 2 Fase 3
Ao quadro de
Dispositivo
5 0,5A
1000

p/ selagem 0,5A distribuição


9 0,5A 0,5A
Trinco
1500

com
cadeado
800

17 12 TP TP
Ao neutro 200 Detalhe B
300

14 (ver nota 4)

Corte C-C
2400

13

NOTAS:

DISCRIMINAÇÃO NOTA 1 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas para postos primários
1 – Isolador de Suspensão em 23kV.
2 – Bucha de Passagem
NOTA 2 – Para entradas em até 13,8kV, devem ser instalados nas fases dois isoladores de
3 – Barramento suspensão; em 23kV, três isoladores. No neutro, deve ser instalado um isolador roldana
4 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo para baixa tensão.
5 – Disjuntor Geral
6 – Transformador de Serviço NOTA 3 – Caso seja instalado transformador auxiliar, o(s) transformador(es) de potencial da
7 – Transformador de Corrente da Medição proteção pode(m) ser dispensado(s).
8 – Transformador de Potencial da Medição NOTA 4 – A proteção para dois transformadores de potencial da proteção, monofásicos, deve
9 – Caixa de Medidores sempre ser feita através de quatro fusíveis, conforme DETALHE 8.
10 – Transformador de Potencial da Proteção (TPP)
11 – Isolador tipo Pedestal NOTA 5– O desenho ilustra a instalação de transformadores de corrente para alimentação de relés
secundários de sobrecorrente, cuja utilização deve atender ao prescrito no item 2.6.2.a
12 – Terminal de Interligação Terra-Neutro do capítulo 4.
13 – Eletrodo de aterramento
14 – Caixa de Inspeção de Aterramento NOTA 6 - A malha de aterramento deve ser constituída de no mínimo três eletrodos.
15 – Porta de Chapa Metálica (800 x 2000, no mínimo)
16 – Porta de Tela Metálica, Malha Máxima de 25mm (800 x 2000, no mínimo)
17 – Janela para Ventilação Permanente com grade metálica de 13mm (malha máxima) no lado
externo
18 – Janela para Ventilação Permanente e Iluminação (área livre mínima de 1,0m²), com grade
metálica de 13mm (malha máxima) no lado externo
19 – Janela com vidraça fixa, só para iluminação (área mínima de 1,0m²), com grade metálica de
13mm (malha máxima) no lado externo
20 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 25mm; articulável e removível; dotada de trinco
21 – Interruptor e Tomada
22 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
1
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL ENTRADA AÉREA Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 137/151
C

Declividade mínima 2 %

250 (400)

(350)
200
2

18 3 1

TC de proteção 4
3500 (4000 mínimo)

VER NOTA 4 4

Vai ao terminal 12
22 11 7
20 Neutro
10

2500 (mínimo)
2x Ø 25mm 2500 (mínimo)
2000 (máximo)

9
1500

ELETRODUTO DE
ENTRADA Neutro
6
17

2100
5
8

(mínimo)
200 400
(100)
300

500

(mínimo)
300
Dreno para óleo 550 400 550

C B

500 17 500 17
(mín.) (mín.)

1300 (mínimo)

6
500
2500 (mínimo)

300
3500 (4000) (mínimo)

20
20 550 400 550
(800) (400) (800)
18
16
22
19
A
22
1500
Dimensão a ser determinada
de acordo com o equipamento 9
(mínimo)
1000

15 d >/= h
mínimo 3000
Piso acabado

Condutor de interligação dos eletrodos


250

250

B
250 250
14 14
Planta

Cotas em milímetros

Desenho Nº:
2
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL ENTRADA SUBTERRÂNEA Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 138/151
C

300 500 500


400 (600) (600)
3

19
4

o 11
Neutr
7 L 1 1/2"x 1 1/2"x3/16"

2000 (mínimo)
11
(100) (1200)

8
700

1400
500

350 450 450 350


(550) (550) Eletrodutos de Ø25mm.
Piso acabado
1600
(1800)
Corte B-B 1000 Tela metálica fixa,
(mínimo) malha 25mm. 1
D 3 2
300

8
200

250 350 350 250 Medição


D
7
500

Corte D-D 9

4
4
Vide detalhe A
TC`s da
proteção Fusíveis A.t.
(TCP) (para dois TPPs monofásicos, 5
22 vide detalhe B
16
20 Ver nota 2 10 6
Fase 1 Fase 2 Fase 3
5 Dispositivo
1000

2000 máximo

p/ selagem Ao quadro de
10 distribuição
9 0,5A 0,5A
0,5A 0,5A
1500

Trinco
com
800

cadeado
17 12
200 TP TP
300

Detalhe B
14 (ver nota 4)

Corte C-C
2400 mín.

13
Posto Primário Convencional Ver
Entrada Subterrânea nota 5

NOTAS:
DISCRIMINAÇÃO
NOTA 1 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas para postos
1 – Cabo Subterrâneo primários em 23kV.
2 – Terminal Unipolar
3 – Pára – Raios NOTA 2 – Caso seja instalado transformador auxiliar, o(s) transformador(es) de potencial
4 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo da proteção pode(m) ser dispensado(s).
5 – Disjuntor Geral
6 – Transformador de Serviço NOTA 3 – A proteção para dois transformadores de potencial da proteção, monofásicos,
7 – Transformador de Corrente da Medição deve sempre ser feita através de quatro fusíveis, conforme DETALHE 8.
8 – Transformador de Potencial da Medição NOTA 4– O desenho ilustra a instalação de transformadores de corrente para
9 – Caixa de Medidores alimentação de relés secundários de sobrecorrente, cuja utilização deve
10 – Transformador de Potencial da Proteção (TPP) atender ao prescrito no item 2.6.2.a do capítulo 4.
11 – Isolador tipo Pedestal
12 – Terminal de Interligação Terra - Neutro NOTA 5 - A malha de aterramento deve ser constituída de no mínimo três eletrodos.
13 – Eletrodo de aterramento
14 – Caixa de Inspeção de Aterramento
15 – Porta de Chapa Metálica (800 x 2000, no mínimo)
16 – Porta de Tela Metálica, Malha Máxima de 25mm (800 x 2000, no mínimo)
17 – Janela para Ventilação Permanente com grade metálica de 13mm (malha máxima) no lado
externo
18 – Janela para Ventilação Permanente e Iluminação (área livre mínima de 1,00m²), com grade
metálica de 13mm (malha máxima) no lado externo
19 – Janela com vidraça fixa, só para iluminação (área mínima de 1,0m²), com grade metálica de
13mm (malha máxima) no lado externo
20 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 25mm; articulável e removível; dotada de trinco
21 – Interruptor e Tomada
22 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
2
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL ENTRADA SUBTERRÂNEA Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 139/151
C
1500 (mín.) 1200 (mín.)

14 13 14
Sec
núm. 2

450 450
(500) (500) 19

10

MCC n° 1
8

5 12
15

Neutro
5% 5%

450 450
(500) (500)

Corte B-B

C D

18 20

19

10

14 Neutro 4

5 13 14

B B
15 6 8

A A
22 22

C D

Planta

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
3
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL CONJUNTOS BLINDADOS Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS CONVENCIONAIS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 140/151
C
Placa de Advertência
Perigo 17
de morte
Trinco com
Fechadura
Tipo Yale

17
22 22
Dispositivo 5% 5%
para selagem
21
Não manobrar
em carga Vista Frontal

1000
Sec Viseira
núm. 1 c/ vidro

Liga 1

Desliga Painel de Contato auxiliar 2


disjuntor 3
Trinco com Dispositivo para aterrar a
fechadura para selagem chave
tipo YALS 5 6
800

4
Neutro
16 Piso acab. 3
Terra decliv. 5 % 8
5% 9
11 10
12
Ao trafo
Corte A-A de serviço

Diagrama Unifilar

600 mín 1700 (mín.) 600 1700 (mín.) 200


200 (mín)
mín
13
22 14
22

17 17
300

16 20
19 7 3
Viseira
c/ vidro
4 Contato máx.
1000

6 p/ aterrar 9
Trino com a chave
fechadura Trino com
tipo tals fechadura
tipo tals 8 10
500 (máx) Trinco com
600 (máx) fechadura
tipo Yale
150 2 12
800

11
5 17 17
Piso 1 Piso
15 15 Piso
acab. acab.
5% acab.
5% 5%

Corte C-C Corte D-D

DISCRIMINAÇÃO
NOTAS:
1 – Mufla de Entrada NOTA 1 – O desenho ilustra um conjunto blindado do tipo externo. Nos conjuntos blindados do tipo
2 – Pára – Raios interno, para instalação abrigada, são dispensáveis: as portas suplementares (portas
3 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo externas) frontais; os beirais (pingadouros); os pontos de luz; e as telas de proteção
4 – Transformador de Corrente da Medição (malha 5mm) no lado interno das venezianas externas.
5 – Transformador de Potencial da Medição
6 – Caixa de Medidores NOTA 2 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas nos conjuntos
blindados para 23kV.
7 – Relé de Sobrecorrente: Ver Nota 4.
8 – Disjuntor Geral NOTA 3 – Os afastamentos mínimos a serem observados nas montagens são os indicados na
9 – Fusível Alta Tensão (4 x 0,5 A) tabela 1 (desenho nº1) do anexo F.
10 – Transformador de Potencial da Proteção (TPP)
11 – Mufla de Saída NOTA 4 – A utilização de relés de sobrecorrente, primários ou secundários, deve atender ao
prescrito no item 2.6.2.a do capítulo 4.
12 – Pára – Raios Saída: (Ver Nota 5)
13 – Bucha de Passagem NOTA 5 - A instalação de pára-raios junto às muflas de saída é dispensável caso o transformador
14 – Isolador Tipo Pedestal - Alta Tensão de serviço seja acoplado ao conjunto blindado.
16 – Terminal de Interligação Terra – Neutro
17 – Veneziana para Ventilação
OBS.: As venezinas da porta externa do conjunto blindado devem ser guarnecidas, no lado
interno, com tela metálica de proteção (malha 5mm)
18 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 13mm, articulável e removível, com dobradiças
invioláveis; dotada de trinco e dispositivos para selagem.
19 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 13mm; fixa.
20 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 13mm; articulável e removível. Dotada de trinco.
21 – Interruptor
22 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
3
POSTO PRIMÁRIO CONVENCIONAL CONJUNTOS BLINDADOS Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 141/151
500 D
650

máx.
200
1
ver nota 2

400 (550)

(400) (400)
15

250

300
450
2

300
450
250
3

Chapa
galvanizada
4

3500 (4000 mínimo)


3
2000 (mínimo)

5000 (mínimo)
2500 (mínimo)
5

6
17
3

14
1500

16

400
mÍn
300

200

300
mín
Piso acabado

Corte A-A

2500 (3000) mínimo

1000 mínimo
(400)
300

7
(600) (600)
500 500

17
3000 (3500 mínimo)

18
300
400

14
mínimo

(600)

A A
500

16
800

15 6

17

19

10
C
250
9 8
250

13

B
Piso acabado

Planta

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
1
POSTO PRIMÁRIO DE INSTALAÇÃO INTERNA - ENTRADA AÉREA Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 142/151
D

Declividade mínima: 2 %

1500 (1900)
250

500

Chave 19
geral

5
TC1

2000 (mínimo)
6
9
Saída
7 da BT 8

800
10 11
200

200
13

Corte B-B Corte C-C

mínimo
2400
12
ver nota 3

NOTAS:
4
NOTA 1 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas para postos primários
em 23kV. 5

medição
NOTA 2 – Para entradas até 13,8kV, deve ser instalados nas fases dois isoladores de suspensão
6
em 23kV, três isoladores. No neutro, deve ser instalado um isolador roldana para baixa
tensão.

NOTA 3 - A malha de aterramento deve ser constituída de no mínimo três eletrodos. 9


8

Diagrama Unifilar
DISCRIMINAÇÃO
1 – Isolador de Suspensão POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO
2 – Bucha de passagem DE INSTALAÇÃO INTERNA - ENTRADA AÉREA
3 - Barramento
4 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo
5 – Base – Fusível ( para fusíveis do tipo limitador de corrente)
6 – Transformador de Serviço
7 – Caixa inviolável com Dispositivo para Selagem
8 – Caixa Tipo “L”, com compartimento para Chave (ou 2 caixas “T”)
9 – Caixa de Medidores
10 – Isolador Tipo Pedestal - Alta Tensão
11 – Terminal de Interligação Terra – Neutro
12 – Eletrodo de Aterramento
13 – Caixa de Inspeção de Aterramento
14 – Porta de Chapa Metálica (800 x 2000, no mínimo)
15 – Janela para Ventilação Permanente e Iluminação (área livre mínima de 1,00m²), com grade
metálica de 13mm (malha máxima) no lado externo.
16 – Janela para Ventilação Permanente com grade metálica de 13mm (malha máxima) no lado
externo.
17 – Grade de Tela Metálica, removível, malha máxima de 25mm.
18 – Interruptor e Tomada
19 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
1
POSTO PRIMÁRIO DE INSTALAÇÃO INTERNA - ENTRADA AÉREA Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 143/151
D

mÁX
200
250
2 400

15
3

3500 (4000) mínimo

17

2000 (mínimo)
6

Neutro
14
1500
2000 (mínimo)

16
Eletroduto de

400
mín
entrada
300

200

300
mín
Piso acabado

Corte A-A

2500 (3000) mínimo

1000 (mínimo)

17
(mín)
3000 (3500 mínimo)

18
500

14
mínimo

A A
800

15
Neutro

17

19

10
1000

250
C
250

9 8
C

13

ver
nota 2
B
Piso acabado

Planta

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
2
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO INTERNA - ENTRADA SUBTERRÂNEA Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 144/151
D
Declividade mínima: 2 %

200 mín
1000

200
300 500 500 (máx)
Ver

400
nota 2

400
3

ver
Vai a malha nota 2
de aterramento

4 19
Chave
geral

TC1
10

2000 (mínimo)
9
7 Saída
da ST 8
6

800
11
neutro
Neutro
200
13

250
Corte B-B Corte C-C

mínimo
2400
12
ver
nota 3

NOTAS
NOTA 1 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas para postos primários
em 23kV.

NOTA 2 – Janela auxiliar, recomendada para possibilitar eventual ligação aérea de emergência .

NOTA 3 - A malha de aterramento deve ser constituída de no mínimo três eletrodos.

1
3 2
4
medição

9
8
DISCRIMINAÇÃO
Ao quadro de distribuição
1 – Cabo Subterrâneo Diagrama Unifilar
2 – Terminal Unipolar
3 – Pára-Raios Posto Primário Simplificado
4 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo de Instalação interna - Entrada Subterrânea
5 – Base – Fusível ( para fusíveis do tipo limitador de corrente)
6 – Transformador de Serviço
7 – Caixa inviolável com Dispositivo para Selagem
8 – Caixa Tipo “L”, com compartimento para Chave (ou 2 caixas “T”)
9 – Caixa de Medidores
10 – Isolador Tipo Pedestal
11 – Terminal de Interligação Terra – Neutro
12 – Eletrodo de Aterramento
13 – Caixa de Inspeção de Aterramento
14 – Porta de Chapa Metálica
15 – Janela para Ventilação Permanente e Iluminação (área livre mínima de 1,0m²), com grade
metálica de 13mm (malha máxima) no lado externo.
16 – Janela para Ventilação Permanente com grade metálica de 13mm (malha máxima) no lado
externo.
17 – Grade de Tela Metálica, removível, malha máxima de 25mm.
18 – Interruptor e Tomada
19 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
2
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO INTERNA - ENTRADA SUBTERRÂNEA Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 145/151
D

2500
700 700

250
2 (1000) (1000)

Ramal de ligação

1250

1000
700 700 2
(1000) (1000)
Ver
nota 4
Neutro

Ver
Neutro

2500 (3000)
nota 1

Sela Sela

8
3
500 500 10
(600) (600)

2500
600

10500
CHAVE
Ver 1 GERAL 1
nota 6 11 13

Ver
Ver
nota 4
Trincos nota 3
Neutro 12 Saída Nível do
800

200
da ET.
14 terreno

16 16
1650

15
2400 (mínimo)

2400 (mínimo)

15
h

Matações
Matações

AaH
Condutor de interligação 3000 (mínimo)
dos Eletrodos.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
3
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO EXTERNA - (PLATAFORMA) Data:

Folha:
1/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇOES MÍNIMAS ANEXO Página 146/151
Ver D
nota 2
4

Ramal de
Ramal de entrada
ligação 7
5
6
Neutro

3
500 1000
Suporte para escada
ver nota 7

10

1500 (máximo) 7
Limite de 1000 (mínimo)
propriedade
2%
6

medição
8

16
Via pública 13
11

Ver nota 5 Ao quadro de


distribuição
DIAGRAMA UNIFILAR

Posto primário simplificado de


instalação externa - plataforma

DISCRIMINAÇÃO
1 – Poste de Concreto armado
2 – Cruzeta de Madeira
3 – Plataforma para Transformador, com Suporte para Escada
4 – Isolador de Suspensão
5 – Isolador Roldana para Baixa Tensão
6 – Chave Fusível
7 – Pára-Raios
8 – Transformador de Serviço
9 – Caixa inviolável com Dispositivo para Selagem
10 – Eletrodo para os condutores da baixa tensão NOTAS:
11 – Caixa Tipo “L”, com compartimento para Chave (ou 2 caixas “T”)
12 – Eletroduto ( 25mm) para fios da medição NOTA 1 – As dimensões indicadas entre parênteses devem ser observadas para postos primários
13 – Caixa de Medidores em 23kV.
14 – Eletroduto para o condutor de aterramento do neutro e das massas
NOTA 2 – Para entradas até 13,8kV, deve ser instalados dois isoladores de suspensão em 23kV,
15 – Eletroduto de aterramento
três isoladores.
16 – Caixa de Inspeção de Aterramento
NOTA 3 – O eletroduto de entra deve ser instalado na parte inferior da face lateral da caixa “L”.

NOTA 4 – O cabo de ligação dos pára-raios à terra (cobre nu, 25mm²) deve ser instalado no
interior do poste.

NOTA 5 - A malha de aterramento deve ser constituída de no mínimo três eletrodos.

Cotas em milímetros NOTA 6 – As caixas devem ser protegidas com portas suplementares externas

Desenho Nº:
3
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO EXTERNA - (PLATAFORMA) Data:

Folha:
2/2
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 147/151
D
200 200

16 12

4
10 14

14

Contato auxiliar p/ 13
aterrar a chave

3
5

12
1 2

5 % 5 %

Corte A-A

200
200

200
9 14

5
6

16

A
A

7
7

Chave
8
B TC's B
geral

16
7
600

C
Planta

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
4
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO - CONJUNTOS BLINDADOS Data:

Folha:
1/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 148/151
D

200
200

15
Dispositivo
para selagem

8 7
1000

neutro

11
1000
800

terra

5 % 5 %

Porta-luvas Corte B-B

200 200

12 12

Trinco com

fechadura

tipo Yale

12
12

5 % 5 %

Vista frontal

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
4
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO - CONJUNTOS BLINDADOS Data:

Folha:
2/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONTAGENS BÁSICAS DE POSTOS PRIMÁRIOS SIMPLIFICADOS - CONDIÇÕES MÍNIMAS ANEXO Página 149/151
D
600
200

16
12
15 liga

Não manobrar
em carga
Dispositivo
para selagem
desliga Piso

800
acabado
declividade

5% 5 %

Corte C-C

Perigo de Morte
para a substituição de fusíveis
deverá ser desligada a
chave seccionadora 500
200 1
2

12

Trinco com
4
fechadura

tipo Yale
5

medição
8

12
Piso acabado
declividade 5 %
5%
Ao quadro de
distribuição

Vista lateral esquerda DIAGRAMA UNIFILAR


DISCRIMINAÇÃO

1 – Mufla
2 – Pára-Raios
3 – Chave Seccionadora Tripolar com Comando Simultâneo
NOTAS:
4 – Base – Fusível ( para fusíveis do tipo limitador de corrente)
5 – Transformador de Serviço NOTA 1 – O desenho ilustra um conjunto blindado do tipo externo. Nos conjuntos blindados do tipo
6 – Caixa inviolável com Dispositivo para Selagem interno, para instalação abrigada, são dispensáveis: as portas suplementares (portas
externas) frontais; os beirais (pingadouros); os pontos de luz; e as telas de proteção
7 – Caixa para os TC’s e para a Chave Geral (malha 5mm) no lado interno das venezianas externas.
8 – Caixa de Medidores
9 – Bucha de Passagem NOTA 2 – Os afastamentos mínimos a serem observados nas montagens são os indicados na
tabela 1 (desenho nº1) do anexo F.
10 – Isolador Tipo Pedestal
11 – Terminal de Interligação Terra – Neutro
12 – Veneziana para Ventilação
OBS.: As venezianas da parte externa do conjunto blindado devem ser guarnecidas, no lado
interno com tela metálica de proteção, (malha 5mm).
13 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 13mm; articulável e removível com dobradiças
invioláveis; dotada de trinco e dispositivos para selagem.
14 – Grade de Tela Metálica, malha máxima de 13mm; articulável e removível; dotada de trinco
15 – Interruptor e Tomada
16 – Ponto de Luz.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
4
POSTO PRIMÁRIO SIMPLIFICADO - CONJUNTOS BLINDADOS Data:

Folha:
3/3
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

PADRÕES PARA MONTAGEM DE RAMAL DE ENTRADA ANEXO Página:150/151


SUBTERRÂNEO EM POSTE DA CONCESSIONÁRIA. E

Ponto de
entrega

Neutro
variável de 6800 a 8000 (ver nota)

Eletroduto
galvanizado

Cinta
galvanizada
3000 (mínimo)

Sapata de
concreto
600

Passeio
(mín)
500

Ramal de entrada subterrâneo


em poste da concessionária
- cabos singelos -

NOTA:
Para cada caso, consultar a Concessionária e somente instalar os equipamentos após
prévia autorização e orientação a respeito.
Cotas em milímetros.
Desenho Nº:
1
RANAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO EM POSTE DA CONCESSIONÁRIA Data:
- CABOS SINGELOS -
Folha:
1/1
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM
TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

PADRÕES PARA MONTAGEM DE RAMAL DE ENTRADA ANEXO Página: 151/151


SUBTERRÂNEO EM POSTE DA CONCESSIONÁRIA E

Ponto de
entrega

Neutro

Eletroduto
galvanizada
variável de 6800 a 8000 (ver nota)

Cinta
galvanizada
3000 (mínimo)

Sapata de
concreto
600

Passeio
(mín)
500

Ramal de entrada
subterrâneo em
poste da concessionária
- cabos trifásicos -

NOTA:
Para cada caso, consultar a Concessionária e somente instalar os equipamentos após
prévia autorização e orientação a respeito.

Cotas em milímetros
Desenho Nº:
2
RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO EM POSTE DA CONCESSIONÁRIA Data:
- CABOS TRIFÁSICO -
Folha:
1/1

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