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Introdução

Inscrevi-me no RVCC profissional de Eletricista de Instalações essencialmente para ganhar


mais experiência a nível teórico, pois vivemos na era dos especialistas. Para tudo é
necessário ser generalista e saber um pouco de tudo e de muitas coisas.

No entanto, tendo em conta a velocidade a que queremos os resultados e a


implementação das acções, torna-se necessário sermos pessoas com os conhecimentos
específicos e apropriados para rapidamente os colocarmos em ação e fazer as coisas
acontecer.

Obter um certificado profissional na minha perspetiva é uma excelente maneira de


impulsionar a minha carreira na área da eletricidade. A formação especializada será um
complemento e um reconhecimento da minha experiência.

A certificação é essencialmente uma avaliação que pode ser teórica e/ou prática realizada
por entidades certificadas e qualificadas para analisar as minhas competências e o meu
conhecimento profissional, que tenho para lidar com determinada execução/ instalação
elétrica.

Enumero algumas das vantagens que terei com a minha certificação:

* Reforçar as minhas competências;

* Atualizar conhecimentos;

* Reforçar a minha auto confiança;

* Ter acesso a novas oportunidades de trabalho.


Percurso profissional/Descrição dos trabalhos
realizados
Trabalho desde 2003 na empresa Sétima Geração Unipessoal, Lda, a qual é vocacionada
na área da construção civil. A minha categoria profissional é Encarregado Geral de Obras,
no entanto são múltiplas as tarefas que desempenho diariamente.

Quando ingressei na empresa, os meus primeiros trabalhos foram na área da pintura, pois
desde catraio que fazia serviços com o meu avô materno. Depois das pinturas veio a área
de estrutura, isolamentos e pladur, onde a parte elétrica era executada por um oficial, que
por curiosidade da minha parte ia sempre vendo como ele executava as redes técnicas.

Figura 1 e 2: Demonstração de trabalhos de estruturas e pladur

Como grande parte dos trabalhos da empresa, eram as remodelações de espaços


comerciais e habitacionais, comecei a dar apoio na execução das redes de águas, esgotos
e eletricidade, e depressa se transformou em tarefas diárias e recorrentes, havendo cada
vez mais a necessidade de ir alcançando novos feitos e novas aprendizagens, desde
ligações para baixadas da EDP, acompanhamento às vistorias de CERTIEL até à iluminação
pública.
Figuras 3 e 4: Iluminação pública nas piscinas naturais da Srª da Piedade - Burgo

Sem nunca deixar de executar as redes técnicas, passei a executar a montagem de


estruturas em perfil galvanizado e respetivo painel sandwich para as coberturas,
executando também as respetivas revessas.Posteriormente comecei a executar serviços
na área de impermeabilizações com vários tipos de isolamento, estando atualmente a
trabalhar mais com capoto. Em todas as obras de raiz, que a empresa onde trabalho
executa, acompanho as várias etapas de construção para agilizar e distribuir tarefas aos
meus colegas de trabalho e assim rentabilizar o tempo de produção/execução de obra,
minimizando assim, percalços que possam surgir.

Figura 5: Estrutura em aço corten


Figura 6: Estrutura em aço galvanizado

Também sou vocacionado na produção e montagem de caixilharias em alumínio e pvc, se


bem que, dada a exigência da agenda de trabalho, ultimamente só faço montagens, pois
não há “mãos a medir” para tanto trabalho e escassez de recursos humanos na área da
construção civil.

É caso para dizer que sou “prendado” em muitas áreas da construção, pois gosto de
aprender e pôr em prática os meus conhecimentos. Mas a área que mais me entusiasma,
é a das instalações de redes técnicas. Ter percepção de um trabalho em projeto e depois
avaliar o mesmo na prática é uma realização pessoal, pois é um trabalho que não se vê a
dimensão, só apenas o seu funcionamento.

Figura 7: Iluminação miradouro do Castelo da Lousã


Figura 8

Figura 8 e 9: Iluminação do miradouro do Castelo da Ermida - Lousã


Figura 10

Figuras 10 e 11: Remodelação de espaço comercial “Muzza Café”


Figura 12: Um dos lemas de vida

Antes de tratar as Instalações Elétricas propriamente ditas, convém definir alguns


conceitos gerais utilizados de acordo com as Regras Técnicas de Instalações Elétricas de
Baixa Tensão (RTIEBT) :

• Instalação elétrica – De acordo com as RTIEBT, é um conjunto de equipamentos elétricos


associados, com vista a uma dada aplicação e possuindo características coordenadas. Este
conceito engloba tanto as instalações elétricas de utilização (I.U.) como as instalações de
produção, transporte e distribuição.
• Instalação elétrica de utilização – Instalação elétrica que permite ao utilizador ligar
diretamente recetores para transformar a energia elétrica noutras formas de energia.
• Rede de distribuição – Instalação elétrica de baixa tensão destinada à transmissão da
energia elétrica, a partir de um posto de transformação (P.T.) ou de uma central geradora,
constituída por canalizações principais e ramais.
• Valores nominais – Valores pelos quais uma instalação elétrica é designada. Temos como
exemplos: tensão nominal, corrente nominal e potência nominal. O conceito «nominal»
só se aplica às instalações elétricas.
• Valor estipulado – Valor de uma grandeza fixado, em regra, pelo fabricante para um dado
funcionamento especificado de um componente, de um dispositivo ou de um
equipamento elétrico. O conceito de «valor estipulado» veio substituir o conceito de
«valor nominal» quando aplicado aos equipamentos elétricos.
• Baixa tensão – Gama de valores de tensão elétrica não superiores a 1000 V, em corrente
alternada, e não superiores a 1500 V, em corrente contínua. Os valores nominais da tensão
elétrica nas redes de distribuição e respetivas instalações elétricas coletivas e de utilização
são, em Portugal, de 230 V / 400 V (50 Hz).
• Média tensão – Gama de valores de tensão entre 1 kV e 45 kV.
• Alta tensão – Gama de valores de tensão entre 45 kV e 110 kV.
• Muito alta tensão – Gama de valores de tensão superiores a 110 kV.
• Tensão reduzida – Gama de valores de tensão inferiores a 50 V.
• Influências externas – O conceito de «influência externa» (sobre os equipamentos
elétricos e canalizações elétricas) veio substituir a classificação dos locais quanto ao
ambiente, o qual era muito restritivo, deixando, muitas vezes, ao critério do projetista a
classificação do local e, portanto, a escolha do equipamento mais adequado.
A nova classificação baseada nas «influências externas» alargou bastante o número de
classificações, tornando-a mais precisa e, por isso, mais fiável.

• Massa – Parte condutora de um equipamento elétrico suscetível de ser tocada, em regra,


isolada das partes ativas, mas podendo ficar em tensão, em caso de defeito. A massa,
geralmente, faz parte do invólucro do equipamento.
• Condutores ativos – São considerados condutores ativos os condutores de fase (L1, L2,
L3) e o condutor neutro (N).
• Condutores de proteção (PE) – Condutor destinado a interligar as massas e a sua ligação
à terra. Não é, portanto, considerado condutor ativo.

• Condutor PEN (PE + N) – Condutor ligado à terra e que tem, simultaneamente, a função
de condutor de proteção (PE) e de condutor neutro (N). Embora tenha também a função
de condutor neutro N, não é considerado condutor ativo. Este condutor não é utilizado no
sistema de proteção TT, mas apenas no sistema TN, utilizado por exemplo Nas instalações
informáticas.
• Esquema de ligação à terra TT – O esquema TT tem um ponto da alimentação
(geralmente no posto de transformação respetivo) ligado diretamente à terra, sendo as
massas da instalação elétrica ligadas a eletrodos de terra eletricamente distintos do
eletrodo de terra da alimentação (posto de transformação).

Esquema de ligação à terra TN – O esquema TN tem um ponto ligado diretamente à terra,


sendo as massas da instalação ligadas a esse ponto por meio de condutores de proteção.
Na figura representa-se um dos esquemas TN, o esquema TN-C-S, onde as funções de
condutor neutro e condutor de proteção estão combinadas num só condutor (condutor
PEN).
UC1 - Executar instalações eléctricas a cabo
Circuito elétrico é uma ligação de dispositivos, como geradores, resistores, receptores,
capacitores, indutores, entre outros, feita por meio de um fio condutor, que permite a
passagem de cargas elétricas pelos elementos do circuito. A corrente elétrica passa pelo
circuito graças à aplicação de uma diferença de potencial elétrico, produzida por uma fonte
de tensão.

Elementos dos circuitos elétricos


Os circuitos elétricos podem conter uma grande quantidade de elementos variados, com
funções diversas, tais como produzir calor, armazenar cargas elétricas, interromper a
passagem da corrente elétrica. Enumero alguns dos mais importantes elementos
presentes nos circuitos elétricos.

UC1 Figura 1: Exemplo de circuito Elétrico

Geradores: transformam diversas formas de energia em energia elétrica. A principal


função do gerador é provocar uma diferença de potencial entre os terminais dos circuitos
elétricos, de modo que a corrente elétrica possa fluir. Pilhas, baterias e tomadas são
exemplos de geradores.

UC1 Figura 2: Exemplo geradores


Resistores: dissipam energia elétrica exclusivamente na forma de calor. Esse fenômeno é
conhecido como Efeito Joule. Quanto maior é a resistência elétrica do resistor, menor é a
corrente elétrica a atravessá-lo. Panelas elétricas e chapinhas são exemplos de resistores.

UC1 Figura 3: Exemplo resistores

Código de cores das resistências elétricas


A resistência dos resistores e o grau de pureza deles são designados por uma sequência de
cores que fica impressa em volta dos resistores, conhecida como código de cores, confira
a seguir:
UC1 Figura 4: Tabela de código de cores dos resistores

Recetores: convertem energia elétrica em energia cinética. O ventilador, a


batedeira, o liquidificador, o ar-condicionado e o frigorífico são exemplos de
receptores, pois, dentro deles, há um motor elétrico que produz movimento ou
que comprime algum tipo de gás. O símbolo usado para representar os receptores
é igual ao símbolo dos geradores, no entanto, nos receptores, a corrente elétrica
sempre flui do menor potencial elétrico para o maior potencial elétrico.

UC1 Figura 5: Exemplo de receptor


Capacitores: armazenam cargas elétricas quando submetidos a alguma diferença
de potencial. São utilizados na maior parte dos circuitos elétricos, tanto para o
armazenamento de cargas quanto para estabilizar o fluxo de elétrons no circuito.

UC1 Figura 6: Exemplo de capacitadores

Dispositivos de controle: são usados para medir diferentes parâmetros do circuito, como
tensão elétrica e corrente elétrica. Os amperímetros, voltímetros e multímetros são
exemplos de dispositivos de controle.

UC1 Figura 7: Exemplo de voltímetro

Dispositivos de segurança: Fornecem um mecanismo de interrupção da corrente elétrica


caso ela exceda o limite de segurança. O fusível e o disjuntor são dispositivos de segurança.

UC1 Figura 8: Exemplo de disjuntores


Corrente Elétrica

Basicamente a corrente elétrica denomina-se por ser “O movimento ordenado dos elétrons
num circuito fechado”. Logo, pode-se afirmar que existindo uma fonte geradora e uma
carga ligada a esta fonte teremos uma determinada corrente elétrica fluindo neste
circuito.

UC1 Figura 9: Exemplo de circuito elétrico

Unidade de medida da corrente elétrica:


A Corrente Elétrica é uma grandeza elétrica e como qualquer outra pode ser mensurada
através de instrumentos de medição.
A unidade de medida da intensidade da corrente elétrica é o Ampere representada pelo
símbolo “A”. Como qualquer outra unidade de medida, a unidade da corrente elétrica tem
múltiplos e submúltiplos adequados a cada situação.

Condutores e Cabos
A utilização da eletricidade pressupõe a existência de canais de ligação entre uma fonte de
energia elétrica e os aparelhos de utilização. Esses canais constituem as canalizações
elétricas e são uma parte fundamental das instalações elétricas, concorrendo de forma
relevante para a qualidade e segurança da distribuição de eletricidade.
Os condutores isolados e os cabos são constituintes relevantes das canalizações,
assumindo uma diversidade significativa para responder às inúmeras situações de
estabelecimento e de utilização.
Canalizações elétricas são os conjuntos constituídos por um ou mais condutores eléctricos
e pelos elementos que garantem a sua fixação e, em regra, a sua protecção mecânica.

Condutores isolados são os conjuntos constituídos pela alma, pelo invólucro isolante e
pelos eventuais ecrãs (blindagens).

Cabos são os conjuntos constituídos por um ou mais condutores isolados, o seu eventual
revestimento individual, os eventuais revestimentos de protecção e eventualmente um ou
mais condutores não isolados.

UC1 Figura 10: Imagem ilustrativa de cabos

Almas condutoras: Os metais constituintes são geralmente o cobre ou o alumínio, este


com maior resistividade. As almas podem ser constituídas por um só fio (maciças), situação
habitual para as secções mais baixas (até 4 mm2) ou por vários fios cableados (multifilares).
As almas multifilares podem ser realizadas com diversos graus de flexibilidade. As secções
das almas são geralmente circulares (dispostas em camadas concêntricas) ou sectoriais
(dispostas em sectores).
UC1 Figura 11: Exemplo de Condutor Isolado

UC1 Figura 12: Esquema pormenorizado de cabo

Bainhas
Podem ser do tipo isolante (constituídas por materiais do mesmo tipo dos invólucros,
neste caso reforçando o isolamento principal do condutor ou do cabo) ou metálico (em
fitas de alumínio, chumbo ou aço, com a função de proteção mecânica).As bainhas
interiores asseguram a estanqueidade dos cabos. Executar instalações elétricas a cabo
pode ser a cabo de bainha ligeira e a cabo de bainha reforçada através da montagem e
fixação da aparelhagem.

Instalação a cabo de bainha ligeira


São instalações muito usadas em pavilhões industriais ou garagens, porque o aspecto
estético não é prioritário. A fixação dos tubos às superfícies de apoio deverá ser feita por
meio de abraçadeiras apropriadas. Os tubos estão sujeitos a diâmetros mínimos, em
função da secção nominal e do número de condutores (cf. artº 207 RSIUEE). Esta instalação
é executada por comando de um ponto de luz comandada por um interruptor

UC1 Figura 13: Instalação a cabo de bainha ligeira

Instalação a cabo de bainha reforçada

Estas canalizações são constituídas por cabos rígidos dotados de uma bainha reforçada ou
de duas bainhas. A utilização corrente é em locais em que o aspecto estético não tem
grande relevância. A fixação dos cabos às superfícies de apoio pode ser feita por
abraçadeiras. Em alternativa, os cabos podem ser assentes sobre prateleiras ou outros
suportes adequados. Esta instalação é executada por comando de um ponto de luz
comandado por comutador de lustre.

UC1 Figura 14: Instalação a cabo de bainha reforçada


UC 2 - Executar instalações elétricas a tubo
Os eletrodutos, também conhecidos como “conduítes”, são responsáveis pela proteção da
fiação elétrica de uma construção, seja de uma casa, uma empresa ou indústria.

São tubos que abrigam os condutores – fios e cabos elétricos – e ficam escondidos dentro
das paredes ou pisos, podendo ficar visíveis em alguns casos.

UC2 Figura 1: Esquema ilustrativo de conduite

Eletroduto: tubo rijo ou cano para alojar e proteger fios ou cabos elétricos em instalações
ou linhas de energia, telefone etc.

Por isso, assim como escolher fios e cabos elétricos adequados, é preciso prestar atenção
nos tipos de eletrodutos na hora da compra.

Eles são muito importantes para ajudar na segurança e funcionamento da sua instalação
elétrica. Os eletrodutos protegem os condutores elétricos de influências externas, como
choques mecânicos – colisões – e agentes químicos que poderiam danificá-los. Além disso,
eles também protegem o ambiente externo (o seu ambiente) de possíveis incêndios, que
podem ser causados pela falta de isolamento da eletricidade ou durante um curto-circuito,
por exemplo.

Além de imprescindíveis para a segurança elétrica, podem contribuir com a decoração do


ambiente, como quando os eletrodutos ficam visíveis! Além de ser uma tendência na
decoração, é uma solução prática e económica.

Eletroduto rígido
Os eletrodutos rígidos podem ser fabricados em tubos de aço galvanizados (material
metálico) ou em PVC (material isolante). Os rígidos metálicos são mais comuns que os de
PVC e são esses modelos que normalmente ficam aparentes na decoração de estilo
industrial.

Este modelo de eletroduto é mais utilizado em pisos, lajes e superfícies concretadas, uma
vez que são bastante resistentes à colisões externas. Também são usados em linhas
subterrâneas, podendo estar em contato direto com a terra ou envolto em concreto. São
indicados tanto para instalações elétricas residenciais, como para industriais.

Por serem resistentes, podem ser difíceis no manuseio para instalação, uma vez que não
podem ser dobrados. Os eletrodutos rígidos podem ser também soldáveis, roscáveis e em
curva. O modelo roscável, como o nome sugere, permite que se rosqueie um eletroduto
ao outro – é o mais recomendado para fazer a conexão entre eles.

Acabam ainda sendo mais resistentes que os soldáveis, em que é preciso ser feito alguns
procedimentos nos eletrodutos antes de conectá-los – basicamente encaixar um ao outro
e usar um tipo de adesivo – como uma cola – para que eles permaneçam encaixados.

Já os modelos em curva permitem que os eletrodutos e condutores acompanhem a


estrutura da construção quando precisar.

UC2 Figura 2: Imagem de eletroduto rígido

Eletroduto flexível corrugado e plano

Esse tipo de eletroduto pode ser considerado o mais popular e usado na maior parte das
instalações. Normalmente feito em PVC, é recomendado para ser usado em paredes, pois
devido à sua flexibilidade é possível de ser curvado, acompanhando facilmente a estrutura
da construção.
Mesmo que o manuseio do eletroduto flexível corrugado seja mais fácil do que o rígido, é
preciso tomar cuidado para não achatar esses eletrodutos, o que pode impedir a passagem
da fiação.

Já o eletroduto flexível plano é “irmão” do corrugado. Possui as mesmas características, e


se difere pela sua aparência. Enquanto o outro tem uma textura mais “enrugada”, esse
modelo tem a superfície interna e externa lisa, semelhante a uma mangueira – o que pode
facilitar a passagem dos fios e cabos.

UC2 Figura 3: Eletroduto flexível corrugado UC2 Figura 4: Eletroduto flexível plano/liso

Dentro dos eletrodutos e conduítes devem ir apenas condutores isolados. Apenas em caso
de aterramento devem ser usados condutores nus, mas aí com eletrodutos isolantes.

Deve haver cuidado para não exagerar na quantidade de cabos e fios que vão dentro da
tubulação. É possível instalar mais de um cabo no interior dos eletrodutos, mas o ideal é
que a taxa de ocupação em relação à sua área transversal não seja superior a:
UC2 Figura 5: Esquema de interior de eletroduto
UC3 - Executar instalações eléctricas à vista e embebidas
CANALIZAÇÃO À VISTA

É a canalização visível, sem necessidade de retirar qualquer parte da construção sobre que
está estabelecida. Elenco os principais tipos de canalizações à vista que podem ser
encontrados em instalações eléctricas:

* Canalizações constituídas por condutores nus rígidos estabelecidos sobre isoladores,


podem ser encontradas em instalações de serviços técnicos ou em instalações industriais
(por exemplo, alimentação de fornos).

UC3 Figura 1: Demonstração de canalização executada à vista

* Canalizações constituídas por condutores isolados ou cabos, rígidos, protegidos por


tubos são usuais em instalações em que o aspecto estético não seja prioritário, como por
exemplo em pavilhões industriais ou garagens;

* Canalizações constituídas por cabos rígidos dotados de uma bainha reforçada ou de duas
bainhas, é a fixação dos cabos às superfícies de apoio e pode ser feita por braçadeiras ou
em alternativa, os cabos podem ser assentes sobre prateleiras ou outros suportes
adequados.

* Canalizações constituídas por cabos flexíveis, é encontrada na alimentação de certos


tipos de candeeiros de tecto.

* Canalizações constituídas por condutores isolados ou cabos, protegidos por condutas, a


dimensão da secção recta das condutas deve ser suficientemente folgada.
UC3 Figura 2: Esquema ilustrativo da diferença entre fio e cabo

Canalizações embebidas:

São constituídas por condutores isolados ou cabos, rígidos,protegidos por tubos. Essas
canalizações são embebidas em paredes, tectos e pavimentos e são comuns em
instalações de locais residenciais ou de uso profissional. Os tubos estão sujeitos a
diâmetros mínimos, em função da secção nominal e do número de condutores e os mais
usados são os tubos anelados e os tubos VD.
UC3 Figuras 3, 4, 5 e 6: Imagens de obra com canalizações embebidas

O tubo anelado é fornecido ao rolo, com guia de enfiamento de condutores; o material de


construção é, habitualmente, o polipropileno, com acabamento em cor cinzenta
(conforme exemplo).

UC3 Figura 7: Imagem de tubo anelado

O tubo VD é fornecido, normalmente, em varas de 3 metros, o material de construção é o


PVC, com acabamento em cor creme e para a correcta montagem dos tubos VD, estão
disponíveis acessórios diversos, como, curvas, uniões, boquilhas com porca, colas para PVC
e molas para dobragem de tubos.
UC3 Figuras 8 e 9: Imagens de tubo VD

Hoje em dia, temos o tubo anelado pré-cablado, que permite uma redução significativa de
mão-de-obra de instalação, mas requer cuidados muito especiais, em obra, para evitar a
danificação dos condutores.Este tubo cumpre os critérios de classificação dos produtos de
construção de acordo com o Regulamento CPR da UE 305/2011 e a norma EN 50575 sendo
adequado para instalações fixas em casas de habitação, locais e escritórios, quadros
elétricos de controlo e iluminação doméstica e industrial.

UC3 Figuras 10 e 11: Imagens de tubo pré cablado


Através da inclusão no interior de um tubo corrugado dos condutores elétricos das
diversas cores e secções necessárias para a realização de cada instalação, consegue-se um
produto que nos proporciona um serviço integral, com numerosas vantagens e que
permite economizar tempo e custos.

UC 4 - Executar instalações eléctricas com calha técnica


Os sistemas de calhas de técnicas são flexíveis, económicos e estão adaptados para fazer
o encaminhamento dos condutores elétricos destinados a distribuir a energia de baixa
tensão ou redes de voz e dados em todos os edifícios. Com este tipo de instalação não há
cabos a incomodar. Estas calhas são montadas a uma altura confortável e possibilitam um
acesso rápido às tomadas e aparelhagem de dados.

As calhas técnicas convencem pela sua variedade de componentes, combinação simples e


inteligência no detalhe. As calhas, onde se inclui a solução de calha de rodapé, devem ser
consideradas em todas as situações, tanto em edifícios novos como em alterações aos
edifícios construídos. Questões estéticas, facilidade de instalação e acesso aos cabos são
uma melhor alternativa, nomeadamente face à instalação de tubos à vista. As calhas
devem estar em conformidade com a série EN 50085. Na tabela seguinte apresentam-se
as caraterísticas técnicas mínimas, de cumprimento obrigatório, das calhas.
UC4 Figura 1: Características técnicas das calhas

UC4 Figuras 2 e 3: Calhas de passagem de chão (muito usadas para proteção mecânica de cabos de energia, telefónicos, de
informática, e outros, quer nos locais de passagem, quer para alimentação, pelo solo, de colunas e mini- colunas de
distribuição).

A calha para cabos foi projetada para realizar a fiação elétrica em edifícios, permitindo
uma fácil instalação e substituição de cabos.

As caixas de aparelhagem podem ser usadas para possibilitar um fornecimento flexível de


telecomunicações, TV, dados e ligações elétricas para as divisões. Estes dispositivos podem
ser instalados em qualquer ponto da calha.

Com estes sistemas, a confusão de cabos deixa de ser um problema, já que as ligações
elétricas e multimédia podem ser colocadas exatamente onde são necessárias. Os diversos
acessórios permitem a gestão das aparelhagens de forma rápida e simples. Estes
componentes dos sistemas, incluem por exemplo tomadas e espelhos cegos e
complementam a vasta diversidade de calhas.
UC4 Figura 4: Calhas de rodapé

A estrutura modular da calha de rodapé permite uma instalação elétrica rápida e simples,
economizando muito tempo. A cablagem posterior é mais simples do que nunca. A gama
de produtos compreende as dimensões 20 x 50 mm, 20 x 70 mm e 20 x 110 mm e oferece
soluções de ligação para todos os tipos de aparelhagens. O comprimento das calhas é de
2 metros e são fornecidas na cor branco puro como padrão.

A calha de rodapé está disponível em três variantes diferentes, de modo a que esta possa
ser adaptada a cada ambiente e às condições correspondentes: calha de rodapé na versão
standard, calha de rodapé com arruela de vedação, feita com um componente macio que
compensa qualquer irregularidade e permite que a calha assente perto da parede e do
chão de forma organizada, e a calha de rodapé com perfil de carpete para aplicação em
pisos com carpete. As diferentes variantes permitem que o rodapé se adapte a todas as
divisões, tornando-se assim a solução ideal para a renovação de habitações individuais e
polivalentes.

Esta instalação foi feita em uma loja de informática onde há fios e tomadas de rede, cabo
de 2.5, tomadas normais e tomadas protegidas
UC4 Figuras 5 e 6: Exemplos de calhas técnicas

As calhas de rodapé permitem uma instalação elétrica rápida e flexível. A sua construção
modular economiza muito tempo durante a montagem e torna a cablagem dos cabos
mais simples do que nunca. A caixa de aparelhagem pode ser aplicada em qualquer lugar,
de forma a que dados e energia estejam onde são necessários. Existem diferentes
variantes, por exemplo: uma simples para aparelhagem standard com anel de suporte e
outra dupla com tomadas Schuko incluídas.

UC4 Figura 7: Montagem calha técnica


UC4 Figura 8: Calhas para Rodapés e Paredes (designadas por Molduras)

UC4 Figura 9: Loja de informática com aplicação de calhas técnicas


UC 5 - Instalar aparelhos de aquecimento
Hoje em dia há vários tipos de aquecimentos, como forma de conforto aliada à
sustentabilidade. Na empresa onde trabalho, existe mais procura na montagem de
aparelhos de ar condicionados como forma de aquecimento e arrefecimento. Executamos
estes serviços desde a abertura de roços, passagem de tubos, instalação de aparelhos,
remates e acabamento necessários e respectivos ensaios/testes.

A gama de opções de aquecimento consiste em toda uma gama de soluções de


aquecimento, desde o aquecimento por piso radiante a um aquecimento elétrico.

Todos os sistemas de aquecimento modificam a qualidade do ar. Na hora de escolher, os


critérios de escolha são o preço e a eficiência, mas a saúde também é um critério essencial.

Salamandras

UC5 Figura 1: Salamandra a lenha UC5 Figura 2: Salamandra a pellets

As salamandras são, geralmente, feitas em ferro fundido e são um método tradicional de


aquecimento, pode ser por questões económicas, mas também estéticas e de bem-estar.
Sentir o calor proveniente de uma lareira ou salamandra é sempre agradável e proporciona
um ambiente agradável, nomeadamente nos dias bem frios de inverno. Restitui em média
60 a 80% do calor.
Esta solução pode ser combinada com outra, permitindo algumas poupanças de gastos
energéticos, de gás ou de combustível, uma vez que a lenha é sempre mais económico,
duas vezes mais.

Lareiras em bioetanol

UC5 Figura 3: Exemplos de lareiras a bioetanol

O bietanol está na moda, é amigo do ambiente, é prático, não suja como a lenha e é
acessível (embora seja mais caro que o petróleo). O bioetanol é uma energia limpa, sendo
feito a partir de um álcool biológico que se obtém a partir de restos agrícolas. Não
contamina e é inodoro (não emite gases nocivos para a nossa saúde).

Graças à chama limpa do bioetanol, as lareiras podem ser usadas com total segurança
dentro de casa e sem necessidade de qualquer sistema de exaustão.

Estes recuperadores podem ser colocados em qualquer divisão, não precisam estar ligados
à eletricidade. A desvantagem destas lareiras, é que só aquecem o espaço onde estiver
colocada, se quiser aquecer a casa toda precisa de várias lareiras.

As lareiras a bioetanol existem em todos as capacidades e potências, desde as mais


pequenas que têm tanques de meio litro, e produzem menos de 1kW/h, mas podem ir até
à produção de mais de 3kW/h por lareira, e possuírem tanques de 5 ou mais litros.
Ar Condicionado

UC5 Figuras 4 e 5: Aparelho de ar condicionado Hisense (unidades de interior e unidades de exterior)

O sistema de ar condicionado funciona através da circulação de um líquido/gás entre um


condensador e um evaporador que liberta na divisão ar quente ou frio.

Este tipo de aquecimento permite aquecer, arrefecer e desumidificar, basta ter em


atenção a manutenção semestral dos filtros.

Os equipamentos de ar-condicionado absorvem a energia de um local e libertam-na


noutro. O seu consumo é mais económico, porque ao atingir a temperatura desejada, o
compressor trabalha a uma velocidade mais baixa e reduz o consumo em mais de 25%.
Aquecedores Elétricos

UC5 Figuras 6 e 7: Convectores Elétricos

São a versão mais elementar do aquecedor elétrico: convector. Um aquecedor simples


aquece o ar que é então descarregado para cima do aquecedor. Se o método for simples,
o conforto fornecido permanece rudimentar. O ar é aquecido em detrimento da
humidade, de modo que a atmosfera rapidamente fique mais seca. Além disso, este tipo
de dispositivo não distribui o calor uniformemente, a menos que opte por um
termoventilador que é mais ruidoso. Altamente eficientes em termos de energia para um
conforto mínimo, os convectores são uma boa alternativa para aquecer um espaço isolado
ou numa solução de transição, até instalar o sistema de aquecimento.

Piso Radiante

UC5 Figura 8: Exemplo de instalação de piso radiante


Na minha moradia optei pela instalação deste sistema de aquecimento central de piso
radiante a água com apoio de recuperador de calor a lenha, que produz calor e o distribui
pela casa através de canos no chão/pavimento por onde circula a água. Este sistema é
muito vantajoso, porque depois de aquecer, a temperatura é constante, proporcionando
muito conforto, aliado ao facto de ter pinhais onde aproveito a lenha.

UC5 Figura 9: Sistema de Piso Radiante – Temperatura estável

O piso radiante é um sistema complexo de tubagens, por onde circula água quente. É assim
um sistema de aquecimento que “passeia” por toda a casa, por baixo do chão que pisamos.
Ora, como a água quente circula dentro da tubagem, é normal que junto ao chão tenhamos
os pés sempre quentes, e em níveis superiores a temperatura “diminua”. Como o ar
quente sobe, iremos assim ter as divisões da casa onde se encontra o piso radiante sempre
com uma temperatura ambiente equilibrada e agradável.

Essa tubagem é embutida no pavimento, que vai permitir circular e distribuir a água
quente pelas várias divisões da casa. O pavimento tanto pode ser mosaico, como chão
flutuante, ou simplesmente cimento. À entrada de cada divisão, existirá um termostato
que garantirá que a temperatura ambiente seja a ideal em cada habitação. São também
estes termostatos que controlam a circulação da água na tubagem.
UC5 Figura 10: Recuperador de calor a lenha UC5 Figura 11: Cilindro dupla serpentina
UC 6 - Instalar uma coluna montante
INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS

Instalação Colectiva: Instalação elétrica estabelecida, geralmente, no interior de um


edifício, com ofim de servir instalações de utilização exploradas por proprietários
diferentes.

UC6 Figura 1: Instalação coletiva

A Instalação Colectiva inicia-se numa ou mais portinholas (quadros com função específica)
ou num quadro de colunas; a portinhola é dispensável nas situações ilustradas na figura
seguinte, conforme prescreve o articulado do RSRDEBT.

AD QC

PT QC

UC6 Figura 2: AD - Armário de Distribuição; QC - Quadro de Colunas; PT - Posto de Transformação


As instalações colectivas de edifícios e entradas devem obedecer às Regras Técnicas das
Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), sendo constituídas por: Quadro de
Colunas, Colunas, e Caixas de Coluna, têm início numa ou mais portinholas ou no próprio
Quadro de Colunas e terminam na origem das instalações de utilização.
UC6 Figura 3: Esquema Unifilar Completo de Instalação Colectiva

Conforme já referi anteriormente, a portinhola pode, ou não, existir, pelo que se justifica
uma especial atenção a estas duas situações:

a) Quando a portinhola existe, ela dá início à instalação colectiva e contém, normalmente,


os aparelhos de protecção geral contra sobre- intensidades daquela instalação colectiva
(ver figura 2):
UC6 Figura 4: Instalação Coletiva com Portinhola

b) Quando a portinhola não existe, o quadro de colunas é alimentado directamente de um


ramal da rede de distribuição em BT; neste caso, o quadro de colunas dá início à instalação
colectiva (ver figura 3):

UC6 Figura 5: Instalação Coletiva sem Portinhola

Coluna montante

Canalização elétrica da instalação colectiva que tem início num quadro de colunas ou numa
caixa de colunas e que termina numa caixa de coluna.

Num edifício pode haver mais do que uma coluna montante. A opção será avaliada em
função da potência total previsível, tendo em conta o custo das várias soluções alternativas
(uma coluna de elevada potência ou várias colunas de menor potência).
Geralmente as colunas montantes são constituídas por condutores do tipo H07V-U
colocados no interior de tubos do tipo VD. As colunas deverão ser trifásicas e os
condutores não devem ter secção nominal inferior a 10 mm2.

Nos troços das colunas com condutores de igual secção nominal, os condutores não
deverão ser cortados ao longo do seu percurso, apenas se permitindo o corte do
isolamento nas caixas de coluna, para efeito de efectuar derivações.

UC6 Figura 6: Vista de um troço da Coluna Montante

Quadro de colunas (QC)

Constitui o quadro de entrada da instalação colectiva, sendo, geralmente, único no edifício


servido por aquela (artº 17 RSICEE). Quadro alimentado, em trifásico, diretamente por um
ramal ou por intermédio de um troço comum (da instalação colectiva) e destinado a
alimentar colunas e entradas.

Integra, nomeadamente, os seguintes equipamentos (artº 18 RSICEE): 2

o Aparelho de corte geral (omnipolar) do edifício;

o Protecção contra sobreintensidades nas diversas saídas (nomeadamente, coluna(s)


e/ou entrada (s)).
O Quadro de coluna é constituído por:

Caixas de protecção das saídas – CPS - (equipadas com fusíveis de alto poder de corte);

Caixa de barramentos – CBR -(equipadas com barramentos de cobre nu para fazer a


interligação da caixa de corte geral e as caixas de protecção de saídas);

Caixa de corte geral – CCG -(equipada com um interruptor tetrapolar de corte omnipolar).

UC6 Figura 7: Exemplo de quadro de coluna

Cada edifício deve ser, em regra, dotado de um único quadro de colunas.

O quadro de colunas deverá ser dotado de um ligador de massa, devidamente identificado,


ao qual serão ligados os condutores de proteção das respectivas colunas e entradas. Os
edifícios deverão ser dotados de um eletrodo de terra, o qual será ligado ao ligador de
massa do quadro de colunas respectivo.

Caixas de Coluna (CXC)

É um quadro existente numa coluna, principal ou derivada, para ligação de


entradas ou de colunas derivadas e contendo, ou não, os respectivos aparelhos de
protecção contra sobre intensidades, daquelas canalizações.

Nota: Nos casos em que a caixa de coluna não contém as protecções contra
sobreintensidades, a mesma é assegurada pelos aparelhos do quadro de colunas,
desempenhando a caixa de coluna, apenas, a função de aparelho de ligação.
UC6 Figuras 8 e 9:Imagens ilustrativas de caixas de coluna

As caixas de coluna devem ser colocadas nos andares correspondentes às


instalações cujas entradas delas derivam e serem dotadas de tampa com
dispositivo de fecho que garanta a sua selagem pelo distribuidor público de energia
elétrica. A sua colocação deve ser realizada, em regra, entre 2 metros e 2,8 metros
acima do pavimento.

As caixas de coluna deverão ser previstas para a derivação de entradas trifásicas,


mesmo que, quando do seu estabelecimento, sejam derivadas apenas entradas
monofásicas.
UC6 Figura 10: Exemplo caixa de coluna

Entradas

É uma canalização elétrica de baixa tensão que já não pertence à instalação colectiva, pois
serve unicamente uma determinada instalação de utilização de energia. Ela pode ser
compreendida entre:

A. Uma caixa de coluna e a origem de uma instalação de utilização;

Nota: Há casos em que as características dos edifícios aconselham, antes, a que as entradas
das instalações eléctricas das habitações/escritórios sejam alimentadas directamente a
partir do Quadro de Colunas (QC). Quando isto acontece com a totalidade das entradas de
um edifício, não existirá a coluna montante.
UC6 Figura 11: Esquema de entrada monofásica UC6 Figura 12: Esquema de entrada trifásica

Quadro de serviços comuns (QSC)

As instalações eléctricas das zonas comuns do edifício (iluminação, tomadas, ventilação


mecânica, elevadores, garagens colectivas, bombagem de água) devem ser abastecidas a
partir de um quadro próprio – o quadro dos serviços comuns – QSC, a estabelecer em regra
próximo do quadro de colunas.
UC6 Figura 13: Exemplo de montagem de um quadro de serviço

UC 7 - Instalar um pára-raios (Entrevista Técnica)


UC 8 - Instalar e ensaiar circuitos de comando e controlo (EP)

UC8 Figura 1: Exemplo de Circuito de comando e controlo


UC 9 - Instalar circuitos elétricos com transformadores
Assim como os motores e geradores, os transformadores também são considerados
máquinas elétricas, porém são máquinas elétricas em repouso e que trabalham apenas em
circuitos de corrente alternada. Os transformadores têm a capacidade de transmitir a
energia elétrica de um circuito para o outro através de campos magnéticos, transformando
os valores de tensão e de corrente ao mesmo tempo.

Por causa da ação deste campo magnético, os transformadores possuem a capacidade de


converter a energia elétrica com um determinada frequência e tensão, em outra energia
elétrica de mesma frequência, porém com nível de tensão diferente, ou seja, ele é capaz
de elevar ou diminuir a tensão de saída em relação a sua entrada, além disso os
transformadores servem como dispositivo isolador no circuito.

UC9 Figura 1: Exemplo de transformador

Existem diversos tipos de transformadores, onde cada um deles têm uma construção,
tamanho e finalidade específica. Um detalhe importante sobre os transformadores é que
teoricamente, eles têm de transferir toda a potência aplicada do primário para o
secundário, por isso ocorre mudança tanto na tensão, quanto na corrente de saída em
relação a sua entrada.
UC9 Figura 2: Modelo básico de transformador

Os transformadores são muito usados em dispositivos e instalações elétricas, operando


como transformador, elevador, abaixador ou isolador. Aplicação muito comum para os
transformadores é no transporte de grande quantidade de energia elétrica para longas
distâncias, assim reduzindo as quedas de tensões ao longo dos percursos.

Neste transporte da energia elétrica, após a geração, os níveis de tensão são elevados para
a energia ser transportada pelas linhas de transmissão, para diminuir as quedas de tensão.
Depois de percorrer grandes distâncias, estes valores de tensão são reduzidos para então
serem distribuídos para os consumidores.

Outra aplicação interessante que podemos citar para os transformadores é nos circuitos
conversores, pois além de serem úteis para controlar os níveis de tensão eles também
servem como isoladores como por exemplo, eliminando ruídos, entre muitas outras
aplicações.

O modelo básico de um transformador, que está representado na imagem em cima,


consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em torno de um núcleo ferromagnético.
Sendo que normalmente essas bobinas não estão interligadas diretamente entre si, de
forma com que a única conexão entre estas bobinas é o fluxo magnético comum presente
dentro do núcleo.
UC10 - Ensaiar máquinas eléctricas rotativas (EP)

UC10 Figura 1: Esquema de máquina elétrica


UC 11 - Instalar e ensaiar circuitos com variadores de velocidade (EP)

UC11 Figura 1

UC11 Figura 1 e 2: Exemplos circuitos com variadores de velocidade


UC11 Figura 4

UC11 Figura 5: Esquemas de circuitos


UC 12 - Instalar um vídeoporteiro
Os videoporteiros são uns sistemas extremamente cativantes, dada a vasta gama de
modelos existentes. É uma das minhas instalações favoritas.

Videoporteiro com câmara e com fio

Estes aparelhos funcionam através de uma ligação direta aos fios da campainha
existente. Por isso, é necessário que exista uma campainha na moradia ou no prédio para
que seja instalado o videoporteiro sem necessidade de criar uma ligação a uma nova
fiação. A vantagem deste videoporteiro é que não há necessidade de, no futuro, ter de
investir em novas baterias ou pilhas. Para além disso, a grande maioria deste tipo de
videoporteiro é mais acessível do que os modelos sem fio.

UC12 Figura 1 e 2: Videoporteiro com câmara e com fio

Este kit de vídeo porteiro é uma ótima solução para as moradias, pela alta qualidade e
design. Este kit é composto por um monitor, uma botoneira exterior e um transformador
e a sua ligação é simples, a dois fios entre o sistema.
UC12 Figura 3: Esquema montagem

Videoporteiro com câmara e sem fio

Estes videoporteiros são alimentados por uma bateria ou por pilhas, dependendo do
modelo, não sendo necessário haver uma ligação à rede de eletricidade da moradia ou do
prédio.

Este videoporteiro pode facilmente ser trocado de local, o que é ótimo para pessoas que
mudam de habitação com frequência. Paralelamente, este tipo de videoporteiro é mais
fácil de instalar do que os modelos com fio.

Embora alguns modelos de videoporteiro tenham um alcance de vários metros, é possível


que possam existir problemas de transmissão, caso o intercomunicador sem fio e o
receptor sejam instalados a uma distância significativa um do outro.
UC12 Figuras 4 e 5: Vídeo Porteiro com câmera e sem fio

O videoporteiro é um equipamento com funções avançadas, entre elas, a possibilidade de


visualizar o visitante e integrar o videoporteiro com mais módulos internos e externos para
ampliar a segurança. O dispositivo também conta com visual moderno e elegante, que
compõe facilmente ambientes de forma funcional e clean.

Ao aliar áudio e vídeo, é possível analisar melhor o ambiente externo, mesmo em situações
noturnas ou com pouca luz. Também podemos monitorar diferentes ambientes em um
mesmo display interno ao instalar mais módulos externos ou integrando câmeras extras.

UC12 Figura 6: Exemplo vídeo porteiro sem fio

Por exemplo, numa empresa, ter um módulo no acesso dos funcionários e outro no
estacionamento dos visitantes. Ou em casa, ter um na porta e outro na entrada da
garagem. Outra possibilidade é conectá-lo a uma TV (que seja adaptável) e visualizar as
imagens em um canal específico, ganhando ainda mais comodidade.
O videoporteiro permite abrir portas e portões remotamente, como de seu escritório ou
de sua casa quando estiver em viagem.

Videoporteiro Wi-Fi

Também há opções de videoporteiro com conexão Wi-Fi. Estes modelos têm a vantagem
extra de possibilitar o acompanhamento à distância, de qualquer lugar do mundo, por
meio de um aplicativo no smartphone. A conectividade permite visualizar, atender,
conversar com o visitante e até liberar o acesso remotamente.

UC12 Figura 7: Exemplo de vídeo porteiro Wi-Fi

Além disso, os vídeoporteiros Wi-Fi contam com recursos para potencializar a segurança
da residência. Eles tiram fotos e gravam vídeos automaticamente ou por comando. Assim,
podemos conferir a entrada de casa e ter registos do que está acontecendo a qualquer
hora – inclusive durante a noite, pois alguns têm câmeras de visão noturna com
infravermelho (no caso da Intelbras, todos possuem esta característica).

Equipados com sensores de presença, eles também dão avisos pelo aplicativo e gravam
automaticamente quando detectam movimentação em frente à porta.

Outras opções disponíveis no mercado também têm alta qualidade de imagem, com
ângulos de abertura diagonal da câmera de 120° para visualizar uma área maior. Elas
também podem ser integradas com até três câmeras HD ou Full HD, e são compatíveis com
até seis módulos internos, possibilitando a conectividade em diversos pontos da casa ou
empresa.
Como vimos, os videoporteiros são grandes aliados para ter mais segurança e praticidade
em casa ou na empresa e sem precisar de grandes investimentos ou obras.

UC12 Figura 8: Exemplo de instalação de um vídeo porteiro

Legenda da Câmera externa:

(1) Câmera externa

(2) Fonte de alimentação: 100-240V 50/60Hz Saída: 5V/1A

(3) fita dupla face

(4) Controle de desbloqueio wireless (CDW)

(5) Parafusos e buchas

(6) Cabo DC

Legenda do Monitor Interno

(11) Monitor interno de 7”

13) Bateria BL-5J

(14) Cabo USB

(15 ) Adaptador de energia USB; Entrada: 100-240V 50/60Hz Saída: 5V/1A


UC12 Figura 9: Câmera Externa (Legendada)

LEGENDA:

(1) Microfone

(2) Lente da câmera

(3) Protetor

(4) Infravermelho

(5) Luz indicadora para recarga

(6) Luz indicativa. Mostra verde se pressionar 'destravar' ou o botão 'voz', mostra vermelho se de baixa tensão

(7) Botão para chamar

(8) Alto-falante

(9)Interface para fechadura eletrônica

(10) Botão de sincronização

(11) Tampa da bateria BL-5J

(12) Área para soldagem de antena (opcional)


UC12 Figura 10: Exemplo monitor interno legendado

LEGENDA:

(1) Alto-falante

(2) Tela TFT

(3) Antena

(4) Microfone

(5) Botão “monitor”

(6) Botão “destravamento”

(7) Botão “voz”

(8) Esquerdo

(9) ▼Abaixo

(10) Direito

(11) Luz indicativa

(12) Luz indicativa (ligado)

(13) Botão “Tirar foto”

(14) ▲Acima

(15) Interface USB

(16) Chave para ligar

(17) Slot para fixação em paredes

(18) Tampa da bateria BL-5J

(19) Suporte
Instruções de instalação
A camara externa deve ser instalada protegida da chuva da luz direta do sol, para melhor
nitidez na visualização interna. É indicado instalar na altura de 1.5~1.7m para melhor foco
e visualização, devido ao ângulo. Obstáculos entre a câmera externa e o monitor sem fio,
provoca o enfraquecimento do sinal.
Se for necessário fazer as ligações através da parede, o tampão deve ser em primeiro lugar
coberto com fita para evitar humidade e sujeiras diversas que podem acarretar em
defeitos. É recomendado usar fita dupla face para fixação da câmera na parede ou na porta
como o diagrama a seguir.

UC12 Figura 11: Exemplo de montagem


UC 13 - Instalar antenas de TV
Antena é um dispositivo que transforma energia eletromagnética guiada pela linha de
transmissão em energia eletromagnética irradiada, ou o contrário, isto é, transforma
energia eletromagnética irradiada em energia eletromagnética guiada para a linha de
transmissão. Por isso, a função da antena é primordial em qualquer comunicação realizada
por radiofrequência. As antenas são postas em cima dos telhados, normalmente presas às
chaminés.

Quando faço a sua instalação passo o fio de antena e ligo-o à caixa de ligação da antena e
o fio terra de 16mm ligo-o ao mastro da antena.

Exemplos de tipos de Antenas para TDT

Exemplo 1 - Antena Exterior do Tipo Yagi de 3 eixos

UC13 Figura 1: Antena exterior 3 eixos

● Antenas indicadas para a recepção da TV digital terrestre


● Largura de banda típica canal 21 a 69 - Banda UHF
● Array angular de 3 eixos, fazem que esta antena seja mais directiva e
ao mesmo tempo de banda larga

Exemplo 2 - Antena exterior do Tipo Yagi com 1 eixo


UC13 Figura 2: Antena exterior 1 eixo

● Antena indicada para a recepção da TV digital terrestre


● Largura de banda típica entre o canal 21 a 69 - Banda UHF
● Apenas com 1 eixo, com um ganho típico um pouco inferior, mas com
um custo em média menor, relativamente à antena do tipo Yagi de 3
eixos do exemplo 1

Exemplo 3 - Antena Exterior Plana

UC13 Figura 3: Antena exterior plana

● Antena indicada para a recepção da TV digital terrestre exterior


● Largura de banda típica entre os canais 5 a 12 (banda VHF) e canais
21 a 69 (Banda UHF)
● Antena que tem um impacto visual bastante reduzido, com a
desvantagem de necessitar do acesso a uma tomada de energia
eléctrica, por se tratar de uma antena activa ou seja com amplificação

Exemplo 4 - Antena Interior Plana

UC13 Figura 4: Antena interior plana


● Antena interior passível de ser utilizada para a recepção da TV digital
terrestre em zonas onde esteja disponível recepção portátil interior
● Largura de banda típica entre os canais 5 a 12 (banda VHF) e canais
21 a 69 (Banda UHF)
Para quem tiver um sistema de MATV já instalado e pretender averiguar da sua validade
para a recepção da TDT, deverá em primeiro lugar ter-se em atenção alguns factores,
nomeadamente:

● Tipo de antena instalada (tem de ser adequada a banda de


frequência de trabalho UHF ou MISTA);

● Orientação ao emissor (deve ser escolhido o que melhor sinal


proporcione);

● Estado de conservação (dipolos desalinhados e oxidação poderão


dificultar a recepção).
Relativamente ao tipo de antena instalada e dada a sua utilização generalizada, as antenas
do tipo logarítmicas vulgarmente designadas por ''antenas bacalhau'' (sendo apresentada
uma na figura abaixo) são antenas mistas, ou seja, que funcionam simultaneamente na
banda UHF e VHF, cujos ganhos são inferiores às do tipo Yagi (banda UHF, ver exemplo 1
e 2), e por esse facto não se garante que em todos os casos possam recepcionar
devidamente o serviço de TDT, sendo sempre necessário verificar a sua possível utilização.

UC13 Figura 5: Antena mista do tipo logarítmica

Existem ainda em utilização, versões anteriores de antenas Yagi, também aptas para a
recepção do serviço de TDT, cujos elementos reflectores se encontram na vertical e que
possuem igualmente grande número de elementos diretores.
UC13 Figura 6: Antena Yagi com reflectores na vertical e elevado número de elementos directores

Note-se contudo que, em algumas zonas do país, o operador habilitado para a prestação
do serviço de TDT, poderá vir a assegurar a oferta do serviço por meios alternativos,
nomeadamente via satélite. Assim, cada utilizador deverá antes de mais confirmar,
designadamente junto da PT Comunicações, se a recepção por via terrestre já está ou irá
estar disponível na sua zona. Não sendo o caso, a respetiva operadora está obrigada em
tais circunstâncias a disponibilizar, pelo menos, os mesmos serviços que garante nas zonas
cobertas por via terrestre, bem como níveis de serviço e condições de acesso dos
utilizadores equiparáveis, devendo ser contactada para o efeito.

As emissões de televisão terrestre e os serviços de rádio são planeados sobretudo para os


recetores que usam antenas direcionais instaladas no exterior do edifício.

UC13 Figura 7: Diferença entre sinal digital e sinal analógico

Os emissores existentes de TV analógica(desativados a partir de 26 de Abril 2012) podem


não transmitir sinais de TV digital. Se emitir em simultâneo TV analógica e digital
(Simulcast), o recetor pode receber ambas as emissões, salienta-se o fato de que as
emissões TDT estão na faixa de canais 42 a 56 UFH e as analógicas podem estar numa
frequência muito diferente. O espetador pode não receber de forma satisfatória os sinais
da TDT se a antena não estiver orientada para o emissor TDT e ou a antena existente não
se adequar à frequência do emissor TDT.

UC13 Figura 8 e 9: Exemplos de antenas

Uma antena de boa qualidade é um fator fundamental para a receção de sinal isento de
interferências e ruídos. A antena recomendada será aquela que se encontra dentro dos
padrões de qualidade. São fundamentais os seguintes parâmetros:

● Canal - Frequência específica em que ocorre a transmissão, para


Portugal entre os canais 50 a 69;
● CE - Respeita a norma Directiva de Compatibilidade Electromagnética
89/336/CEE;
● Impacto visual pretendido.

A intensidade do sinal medido no fim da ligação deve ser de 45-65 dBµV para a TDT (e 60-
80 dBµV para sinais analógicos), medido com um medidor de sinal TDT adequado para
sinais de TDT. Para permitir que as variações de intensidade do sinal e garantir os melhores
resultados, o sinal tanto para analógico e digital terrestre deve ser de 6 dB acima do nível
mínimo recomendado.
UC13 Figura 10: KIT TV digital

Se o sinal estiver abaixo dos 45 dBµV no Multiplex TDT (um único canal), não se pode
esperar um sinal consistente. No caso de receção simultânea analógico - digital (por
exemplo a mesma antena fornece sinal para recetor TDT e para televisores ainda a
funcionar em TV convencional) o sinal não deve exceder os 80dBµV. Sinais excessivos
necessitam de um atenuador de sinal.

A caixa da antena, por sua vez, deve conter oito metros de cabo coaxial (com os conectores
nas pontas), um mastro curvo, suporte articulado, uma antena UHF/VHF, varetas de
alumínio e um saco plástico, com parafusos, porcas, abraçadeiras, arruelas e buchas.

UC13 Figura 11: Antena e acessórios

Instalar antenas digitais


Após conferir todas as peças é hora de instalar a antena para captar o sinal digital. Para
isso, basta fazer o seguinte:

Pegar todas as varetas de alumínio e encaixar no corpo da antena, formando uma espécie
de triângulo. Elas são numeradas e o usuário necessita apenas juntar número com número,
por exemplo: coloque a vareta “1” no encaixe “1” e assim sucessivamente;

UC13 Figura 12: TV antena digital com todas as varetas

Conectar o cabo coaxial à antena. Na sequência, utilize o mastro curvo, o suporte


articulado e os parafusos para fixá-la na parte externa e mais alta da sua residência.
Lembre-se de apontá-la para a torre de transmissão digital, para garantir uma qualidade
de sinal maior;

UC13 Figura 13: Cabo coaxial

Posteriormente, devemos distribuir o cabo até chegar ao receptor digital. Conecte o cabo
da antena no aparelho, juntamente com o cabo de áudio/vídeo e com o cabo de
alimentação. Depois conecte o cabo de áudio/vídeo na TV e o de alimentação na tomada.
Se sua TV tiver cabo HDMI em vez do cabo de áudio/vídeo, faça a conexão entre o receptor
e a TV com ele.
UC13 Figura 14: Esquema explicativo

Um ponto importante é que no mercado temos os receptores e os conversores digitais. O


receptor é usado quando a TV e a antena já recebem sinais digitais. O conversor é usado
quando a antena é digital, mas a TV ainda não. Sendo assim, é necessário haver uma
conversão de sinal. Nesse caso, o ideal a ser comprado é o receptor, pois estamos supondo
que a antena e a TV são digitais.

UC13 Figura 15: Conversor Digital UC13 Figura 16: Recetor

O que falta ser feito é ligar a sua TV, ir ao menu dela e selecionar a antena digital. Depois
disso é só dar um comando para que a TV faça uma seleção automática dos canais que
estão disponíveis.
Agora nas novas construções e de acordo com a nova legislação, temos que colocar um
quadro de ATI nas instalações e as antenas são aí inseridas.

O ATI é um dispositivo que faz parte da rede individual de tubagens, instalado no fogo,
constituído por uma caixa e pelos equipamentos (ativos e passivos) instalados no seu
interior.

Em certas situações admite-se que o ATI possa ser parcialmente construído nas instalações
de cliente, como por exemplo com recurso a um armário bastidor, desde que se respeitem
os aspectos regulamentares. Ficará deste modo mais adaptado às necessidades do cliente
final.

UC13 Figura 17: Exemplo de quadro ATI com ligações executadas

Cada ATI deve disponibilizar espaço suficiente para outros dispositivos e equipamentos,
nomeadamente os ativos. Deverá também estar dimensionado e construído por forma a
permitir a manobra e ligação de cabos e a entrada de novos serviços.

Todas as operações possíveis de serem realizadas num ATI, nomeadamente pelos clientes,
devem estar suportadas em instruções. Deverão também estar devidamente especificadas
as perdas introduzidas pelo ATI em termos do NQ2 (tecnologia coaxial). O ATI contém
obrigatoriamente um barramento de terra, com capacidade mínima de 5 ligações, onde se
vão efectuar as ligações de terra que forem necessárias.

UC13 Figura 18: Exemplo quadro ATI


O ATI deve disponibilizar 1 tomada de energia 230 V AC, com terra, para fazer face às
necessidades de alimentação eléctrica. O ATI é interligado ao quadro de energia elétrica
da fracção autónoma, onde existirá o necessário disjuntor diferencial associado à referida
tomada. Do ATI sai obrigatoriamente uma conduta, com o diâmetro mínimo de 20mm, se
possível na vertical do próprio ATI e terminada numa caixa de aparelhagem, por exemplo
do tipo I1, com tampa.

A caixa de aparelhagem ficará à mesma altura das tomadas de cliente. Esta ligação vai
permitir futuras passagens de cabos, para a ligação a equipamentos ativos de clientes que
não possam estar no interior do ATI, nomeadamente uma WLAN (Wireless Local Area
Network).

O ATI poderá possuir aberturas para ventilação por convecção, na porta ou em outro local
adequado. Em qualquer caso, deverá estar dimensionado de modo a garantir a correcta
ventilação dos equipamentos a instalar.

A colocação dos equipamentos no interior do ATI deverá estar de acordo com as


necessidades de ventilação de cada um deles. Admite-se que os equipamentos ativos que
possam vir a ser instalados,A colocação dos equipamentos no interior do ATI deverá estar
de acordo com as necessidades de ventilação de cada um deles. Admite-se que os
equipamentos ativos que possam vir a ser instalados, nomeadamente um amplificador de
CATV, tenham de ficar colocados na parte superior do ATI.
UC 14 - Instalar e programar módulos lógicos programáveis (EP)

UC14 Figura 1: Esquema de programação de módulos

UC 15 - Interpretar e desenhar esquemas eléctricos, com recurso a um


programa CAD (FCE)
BOLSA:
UC 16 - Executar Instalações de Som
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SOM SEM FIO, VIA REDE ELÉTRICA

É um sistema que dispensa amplificadores especiais, transformadores de linha, fiação


própria e não requer mão de obra especializada para a sua instalação, é plug and play. É
composto de um transmissor que pode ser acoplado a qualquer fonte sonora, seja ela um
rádio, aparelho de som ou walkman, que distribui o som para as caixas acústicas
especialmente projetadas sem a utilização de fios ou cabos, oferecendo total mobilidade.
Basta que as caixas estejam ligadas a rede elétrica do ambiente, sem limitação de
quantidade ou distância e sem perda da qualidade sonora.

O volume das caixas pode também ser controlado individualmente, independente das
demais, o que oferece conforto e privacidade ao usuário. A transmissão se dá pela indução
de uma portadora de 400 Khz à rede elétrica modulada em FM (Frequência Modulada). A
recepção se dá pela filtragem deste sinal, demodulação e amplificação para os
transdutores da caixa de som.

Em de rede trifásica, este sistema também funciona quando instalado a unidade


acopladora de som, que induz o sinal transmitido pela unidade transmissora às demais
fases do sistema trifásico que tiverem caixas de som remotas.

UC16 Figura 1: Exemplo de Set musical


“Rack Unit” é a unidade de medida utilizada para descrever a altura de servidores,
switches e outros dispositivos montados em racks de 19 polegadas (482,60 mm). Cada
"rack unit" equivale a 1,75 polegadas (44,45 mm). As medidas nesta unidade são
representadas pelo número equivalente seguido da letra "U", no formato "1U", "2U", "3U"
e assim por diante. Algumas vezes a representação também é feita no formato "1RU".

Um uso comum para um rack de 19 polegadas é alojar servidores permitindo


configurações de hardware densas sem ocupar excessivo espaço nem requerer estante. A
grande maioria dos racks são de 42U, aproximadamente 78 polegadas (2 metros) de altura.
Normalmente um aparelho profissional de áudio e vídeo vem com opções de montagem
em rack e usa as mesmas especificações de medida. Um terceiro uso comum para uma
montagem em rack é na energia.

Unidade Dimensão (L x A x P)

1U 19" x 1.75" x 17.7" 19" x 1.75" x 19.7" 19" x 1.75" x 21.5"

2U 19" x 3.5" x 17.7" 19" x 3.5" x 20.9" 19" x 3.5" x 24"

3U 17.1" x 5.1" x 25.5"

4U 19" x 7" x 17.8" 19" x 7" x 26.4"

5U 19" x 8.34" x 19.67" 19.1" x 8.75" x 26.4"

6U 19" x 10.5" x 19.5"

7U 17" x 12.2" x 19.8"

UC16 Figura 2: Dimensões de Rack Unit


Central de Som:

Deve ser do tipo modular, para montagem em rack de 19", e deverá estar preparada para
cobrir as necessidades de distribuição de som para todo o espaço. Assim, a central será
constituída por um bastidor metálico devidamente cableado equipado com: Pré-
amplificador com misturador de 3 vias de entrada ( 2 para microfone e 1 para linha) com
“gong”, selector de 6 zonas permitindo a ligação de um amplificador por zona.

Tipo: LBB 1925/10 da Philips ou equivalente Amplificador de potência 240 W r.m.s. com
entrada para amplificador/misturador, LBB 1935/00 Tipo: LBB 1930/00 da Philips ou
equivalente Gerador de saídas de aviso e diversos tons de alarme .

UC16 Figura 3:Imagem Central de Som

Altifalante

Corneta para montagem no exterior, de caixa rectangular em alumínio anodizado, com


26,7x17,1 cm de abertura, equipada com altifalante, transformador de linha 10 W e
tomadas para ligações 10W / 5W / 2,5W. Tipo: LBC 3491/12 da PHILIPS ou equivalente.

UC16 Figura 4: Exemplo de altifalante

Rede de Distribuição de Sinal

Será utilizado cabo tipo FVV 3x1,5mm² para ligação aos reguladores de volume e cabo do
mesmo tipo mas com 2x1,5mm² para ligação destes aos altifalantes. O cabo de ligação
entre os postos de chamada e a central será do tipo cabo de microfone, blindado, com 2 x
0,15 mm².

UC16 Figura 5: Exemplo som automotivo

Fontes de Sinal

Gravador Cassetes Tipo deck duplo Gravação em ambas as "drives" nos dois lados em
modo contínuo Com auto-reverse Redutor de ruído dolby Tipo: SD 4030 da Marantz ou
equivalente.

UC16 Figura 6: Gravador de cassete

Leitor CD – Multidisco Automático Possibilidade de leitura aleatória e programável, tipo:


LBB 1961/00 da PHILIPS ou equivalente. Todos estes equipamentos serão para montagem
em rack de 19" que também será fornecido juntamente com os cabos de ligação
necessários.

UC16 Figura 7: Leitor CD

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