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O meu Portefólio

APRESENTAÇÃO PESSOAL
Eu, Liliana da Cruz Lopes Mairos nascida a 19 de junho de 1994, solteira, tenho cabelo
castanho claro, olhos castanhos. Sou filha de Francisco Mairos e Ana Rosa Cruz, e sou natural
de Valpaços.

Considero-me uma boa pessoa, pois estou sempre pronta a ajudar o próximo, sou amiga,
preocupada, sincera, exigente, responsável...

Mas também tenho defeitos, sou teimosa, preconceituosa...

Gosto de ir à pesca, fazer puzzles, viajar, ir à praia...

Gosto muito de ouvir música, acho que a música alegra a minha vida.

Inscrevi-me no processo RVCC para adquirir mais conhecimentos e mais aprendizagem.


PERCURSO DE VIDA ESCOLAR E FORMAÇÃO
O meu Percurso Escolar

Quando tinha apenas 3 anos de idade dei entrada no infantário de Valpaços, no Bairro 1º de
Maio mais conhecido por “Bairro das Lages”, no ano de 1997 e até à idade de 6 anos.

No ano de 2000, entrei para o 1º ciclo até ao 4º ano de escolaridade, que ficou concluído até
2004, também em Valpaços, na Escola Primária situada atrás do posto da GNR.

Em 2005, transitei para escola EB2,3 Júlio do Carvalhal em Valpaços, onde fiz o 5º e 6º ano
em ensino normal.

Depois optei por fazer o 7º, 8º, 9ºano num curso profissional, na altura (CEF), um Curso
Técnico Comercial, ainda na Escola EB 2,3 em Valpaços.

De seguida, inscrevi-me num curso de Mesa/Bar na Escola Secundária de Valpaços, não


sendo possível a abertura desse curso, foi-me proposto ir para o curso de Contabilidade.

Ao fim de 1 mês a frequentar o mesmo acabei por desistir, pois não era o curso que eu
realmente queria. Sempre quis ter o curso de Mesa/Bar, pois nas minhas folgas era aquilo
que eu fazia.

Até que num certo dia, em Janeiro de 2012, recebi uma chamada do IEFP de Chaves, que
teria aberto o curso de Técnico de Mesa/Bar e se realmente estava interessada em
frequentar, a minha resposta foi na hora sim, claro era um curso que eu queria mesmo.

Frequentei o mesmo por 3 anos para concluir o 10º, 11º e 12º ano.

Naquele tempo só queria concluir o 12º ano e não estudar mais, queria trabalhar e criar a
minha dependência, quando terminei o curso inscrevi-me nos Bombeiros de Valpaços como
voluntária...
A Formação na minha Vida

No dia 30 de abril de 2016 conclui o curso de TAT (Tripulante de Ambulância de Transporte),


num total de 50 horas, no quartel dos Bombeiros de Carrazedo de Montenegro.

No dia 24 de maio do mesmo ano, consegui concluir ainda o curso de formação para
ingresso na carreira de Bombeiro Voluntário num total de 150 horas.

Ainda nesse mesmo ano fiz o curso de TSD (Técnicas de Salvamento e Desencarceramento),
com um total de 50 horas.

A 13 de Janeiro de 2018, fiz o Curso de Incêndios Urbanos e Industriais – Nível 1, na ULF dos
bombeiros Flavienses, com um total 50 horas.

Ainda nesse mesmo ano conclui mais duas formações, Incêndios Florestais – Nível 1 de 50
horas, e TAS (Tripulante de Ambulância de Socorro) com 210 horas no Quartel dos
Bombeiros Flavienses.

E para terminar bem o ano consegui ainda concluir o curso de Operador de


Telecomunicações - Nível 1.
PERCURSO DE VIDA PROFISSIONAL
Trabalho por conta de outrem

Experiência da área da Restauração

Aos 14 anos comecei a trabalhar no restaurante "Tasquinhas das Fevêras", no restaurante


"Boa Cêpa", no Restaurante "Terra Quente", no restaurante "Horta da Fonte", no
Restaurante "Tasquinha do Pinheiro", e no Restaurante "Batista".

Esta atividade mantive até aos meus 20 anos.

As minhas funções eram a limpeza das salas e cozinha, atendimento às mesas, serviço de
refeições, rececionava os pedidos, entregava as bebidas e as comidas.

Algumas destas experiências prendem-se com os estágios do curso de mesa e bar, e depois
ficava mais dias do que os da escola.

Tínhamos ao nosso encargo o serviço de refeições regulares, mas também alguns eventos
como a Feira do Folar, batizados e aniversários.

Esta atividade profissional dava-me algum retorno financeiro para poder ir comprando
coisas para mim, algumas extravagâncias como o meu primeiro telemóvel, umas sapatilhas
Nike de 120€, roupas mais caras do que as que os meus pais me podiam dar, custeei a minha
carta de condução, etc.

Gostava muito desta atividade até que apareceu outra que me encantou…

Experiência na área do Socorro e Emergência

Desde 2015 até à atualidade, que colaboro com os Bombeiros Voluntários de Valpaços.
Comecei a trabalhar na central (que ainda hoje me fascina), e depois no INEM até ao
presente.

O trabalho na Central passa por receber as chamadas do INEM, do CDOS, da Proteção Civil
Municipal e de clientes. Depois de receber os contactos há que dar encaminhamento aos
pedidos:

- Se for do INEM saem os meios de socorro necessários – ambulância, equipamento, etc.

- Se for do CDOS em caso de incêndio saem os meios de combate – urbano – VUCI – veículo
urbano de combate a incêndios; rural – VLCI – veículo ligeiro de combate a incêndios, ou
VFCI – veículo florestal de combate a incêndios, ou VTTU — Veículo Tanque Tático Urbano.
- Se for para transportes de doentes não urgentes – clientes mais fáceis dos bombeiros,
saem as ambulâncias tipo ABTD - Ambulância de Transporte de Doentes, ABTM - Ambulância
de Transporte Múltiplo (permite levar até 5 pacientes), ou os VDTD – Veículo de Transporte
de Doentes.

O trabalho do INEM – resposta aos contactos do CODU, passa por responder aos pedidos
que caem no programa e-teams com caraterização das ocorrências. Pode ser socorro a
traumas ou doenças súbitas.
Voluntariado

Desde 2015 que entrei na minha corporação de bombeiros, e faço voluntariado, gosto
imenso de ajudar e estou sempre pronta para ajudar.

Sinto-me bastante realizada, por poder socorrer as pessoas.


Nós os voluntários fazemos de tudo, um pouco. Como:
Incêndios Urbanos e industriais; Acidentes Rodoviários; Incêndios Florestais; Busca e
Salvamento de pessoas ou animais; Emergências Médicas e Transportes de Doentes Não
Urgentes.
Para além disso temos ainda vários tipos de formações, para assim ficarmos mais aptos para
as nossas funções.
O tempo que dedicamos a esta atividade envolve muito do nosso esforço…
Quando vamos para os incêndios Urbanos…
Higiene e Segurança no Trabalho e Autoridades Reguladoras da minha Atividade
Profissional

No trabalho do dia a dia, uso fardamento, composto por botas, calças, camisola,
blusão/casaco e chapéu. Em situação de necessidade, incêndios urbanos, uso o nomex –
casaco e calças mais forte, cógula, capacete, luvas, galochas, peça facial e arica; nos casos de
incêndio florestal, uso calças com refletores mais evidentes, t-shirt e casaco com sinalização,
capacete, luvas e cógula.

O nosso trabalho operacional é orientado pelo comandante, e temos ainda que acatar as
ordens da direção da Associação dos bombeiros.

A Associação presta contas à Proteção civil seja local seja regional.


PASSO 4: RELAÇÃO DA VIDA DE TRABALHO COM A SAÍDA
PROFISSIONAL
Quando somos acionados pelo CDOS, 112 ou até mesmo pelos populares para um Incêndio
Urbano, temos de tentar sair ao minuto. Quando recebemos a chamada na nossa central e
se não existir bombeiros suficientes no quartel enviam-nos uma mensagem e chamada para
os nossos telemóveis, e através da audição já podemos informar se vimos para a ocorrência
ou não. No entanto quando chegamos ao quartel para um incêndio urbano, vestimos o EPI
(Equipamento de Proteção Individual) que é composto por o “nomex” Casaco e calças,
botas, cogula, capacete e luvas, em seguida ao chegarmos ao VUCI (Veiculo Urbano de
Combate a Incêndios) sentamo-nos e na deslocação colocamos o arica (Aparelho
Respiratório Isolante de Circuito Aberto), na chegada ao local da ocorrência colocamos a
peça facial em grupo de 2, para ver se assim estamos bem equipados para podermos entrar
numa habitação. Só podemos entrar com ordens do bombeiro mais graduado que estiver no
local, ao entrarmos dentro da habitação levamos uma linha de 45mm em carga, e iniciamos
assim a busca e salvamento, só depois da busca em salvamento estar concluída é que
podemos extinguir o foco.
Nos Incêndios Florestais normalmente no período de 15 de Maio a 15 de Outubro (DECIR)
temos sempre uma equipa de 5 elementos no VFCI e mais 2 elementos do VTTU.
Quando recebemos a chamada na nossa central temos que sair ao minuto, pois podemos ir
para qualquer conselho, e ai a chamada vem do CDOS de Vila Real. Para esses Incêndios
levamos o EPI calças, casaco, t-shirt, botas, cogula e capacete e neste TO (Teatro de
Operações) já usamos mangueiras de 25mm.
Em todas as ocorrências aqui nos bombeiros temos que fazer o trabalho em equipa.

Desde 2018 temos a EIP (Equipa de Intervenção Permanente), que se trata de bombeiros
assalariados para estarem em prontidão máxima, e isso, nos dias de hoje facilita um pouco a
corporação e os populares. Pois se não existisse a EIP os voluntários teriam de deixar os seus
locais de trabalho para comparecer no quartel para qualquer tipo de intervenção, e hoje em
dia já não é assim…
PASSO 5: A PESSOA QUE SOU HOJE E QUE QUERO SER NO
FUTURO

Hoje em dia sinto-me uma pessoa mais realizada...


No início, ou melhor, quando era mais nova não gostava muito dos bombeiros.
Assustava-me bastante o facto de ouvir tocar as sirenes...
Quando me fui inscrever e comecei a frequentar os bombeiros é que vi que realmente
gostava disto.
Hoje em dia, não me via a fazer outra coisa, pois já faço serviço de EMÊRGENCIA á 5
anos, e não há nada mais gratificante do que podermos salvar vidas... Já me aconteceu
pelo menos 2 vezes e tenho esses 2 serviços bem presentes na minha memoria. Pois
um deles fomos acionados para uma dor torácica, depois de avaliarmos e passar os
devidos dados ao CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), iniciamos
transporte para o Hospital mais próximo da localidade onde nos encontrávamos...
Durante o transporte a situação agravou-se e voltei a passar dados ao CODU a solicitar
apoio diferenciado, no meio do trajeto, quando fizemos “Rendez-vous” com a SIV de
Mirandela o sr entrou em PCR (Paragem Cardio Respiratória), e com a ajuda de todos
conseguimos reverter a situação e o senhor mantem-se bem de saúde.
Numa outra em que foi um Acidente, foi uma situação bem mais complicada.
E ao longo dos anos vamos adquirindo uma experiência, e uma aprendizagem melhor.
Para a cada dia sermos melhores.
Neste processo de RVCC sem dúvida que vou com uma melhor experiência
profissional.
No futuro gostaria de progredir mais um pouco em termos de Socorrista, nos
bombeiros, ser TAS (Técnico de Ambulância de Socorro), já é o máximo de formação.
Mas gostaria de aprofundar mais essa área, sinto-me muito realizada e gosto muito
desta área.

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