O conceito de tempo surge-nos com uma complexidade tal que se torna bastante difícil a sua definição. Segundo Hall (1996), longe de ser uma constante imutável, como supunha Newton, o tempo é um agregado de conceitos, de fenómenos e de ritmos que recobrem uma realidade muito ampla. Na revisão de literatura sobre este conceito, deparámo-nos, várias vezes, com a célebre frase proferida por Santo Agostinho em relação à definição de Tempo: “O que é o Tempo? Se ninguém mo pergunta, eu sei; se eu quiser explicá-lo a quem mo pergunta, não sei.” (Santo Agostinho, citado por Pinto, 2001, p.16). De facto, o elevado número de reflexões que existem sobre este conceito dá-nos a medida da sua complexidade. Numa primeira abordagem por enciclopédias