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INTRODUCAO. “Eat lio se propée destacer a excepcional colaboragSo de Kart Levin para 2 picloga ova contemporinea,” Vejamos 1. Este livro contém oito eapitulos. Os quatro primeiros feotam deserever e reconstituir as principals descobertas do Lewin 20 campo da psiologia dos grupos. tcatam de teés problemas que, stituiriam mais tarde. ob” 10 ‘GERALD BERNARD MAILAIOT saldade — go qe ok chamos, acini da vid nape nm t ‘0 demonstrou experimen- Caviruro Primeino A OBRA E 0 HOMEM ‘ove cnntemado com os poses dados peas ue posses sobre Lewin. setembro de 1890 em Mogiino, ede sua adolescéncia, de seus pals, nfo sabemos quase nada que possa es jada a deciar opel mencs 9 precber eu mitt Thos sobre soa joventude € que fer sear eolos univeriros ‘eesivamente tas Universidade de Priburgo (Alemania) Mat nique © Berl. Sebsineremes pela pioigla aparece gar dluaimence Hl se consagra ininimente a quimiea © 2 te, depos sofia, para falmente dsiearse 4 preparago de lima tese de pacsogis. Dou Sede de Beri em” 1914, Succso uma tse sobre "A piologia do omportamente dat tmogde". Son tee rf telomadn € complctada por tsbalaos Postriores © publiada simultancamnte im Londees © Bedi em Filosofia pela Univer- indo € defendendo. com, © Os wimeros core purtatses referemae & biboeaf. DINAMICA f GENESE DOS GRUFOS B 2 CéRaLD BERNARD MAILHOT ‘em 1926, 0 situlo inglés desta primeira obra de Lewin €: Vestgation into the psychology of behavior and emotion’ a0 de 1921 mio sabemos ada de Lewin fodo de apos-guerta, publica, ts Em 1926 luns de sco alunos {gu a dinimica dos grupos comsste a cl Es ap De len er ooo Se" pens que depot de Levin existe um BUmero boctrio sabre Sntpre eriente de amadoresiprovisados, sem form ‘brat sdequadse que propee em nome da dinica de gru- pos, um conjonto’ Ge rove seguras a fim de manipular de inconfssvels guage iffeasio dete termo. qbe onde pexmanece gas ‘em fermos menos equivocos, mest em que sentido p dca ae de. ani, seu oe jos por Lewi Ble morreu sibita © ‘t ocupar a citedra Je psicologia da prematurements & fe Towa ea assumir 2 diregao de um fae seis anos, ‘of topological psychology” fe prinepal, aquele que polariza seus trabalhos ia do. conjunto do comporta- Jborar modelos te6rieos fo e a exploragao dos jologia dos grupos que seja a0 ‘mesno tempo dinimica e guestiltica, isto é,articulada e defini- Gh por referencia copstante to meio social no qual se formam, gravitam ov se desiategram os grupos (97),(108), ‘Apés sa morte, os Professores G, W. Alport, da Univ sidade de Harvard, © D. Cartwright, da Universidade de Mick DINAMICA E GENESE DoS GRUPOS 15 © sempre pronto a ajudar seus alunos nos primelros passos da Intea-grupais qu suas atvidades de grupo?” CariruLo SecuNDo UMA ETAPA DECISIVA PARA A PSICOLOGIA SOCIAL ‘sociologia,Conclui dat, imperturbavelmente, que seria cnstrur esta cigncia inrmedisea, ov seja, a psicologia 18 ‘GERALD BERNARD MAILWIOT mile Durkheim (1858-1917), que era um espiito muito mais rigoroso e dedicado as e) © cientfico, “A Psicologia toda expécie de generalidades, variadas e imprecisas, sem objeto iva que a de Auguste Com, ‘penetrarmoe melhor fa ‘que dola se depreende “pesimismo: N DINAMICA © GENESE Dos GRUPOS Wy “O egofsmo & o fundamento da sociedade © a hipocrisia sua molaemes no hipastco, considerando que As. massas_eslio. envolvides, dominadas e manipuladas pelas ‘tes. PIONEIROS E FUNDADORES ‘A influtncia de MacDougal Estados Unidos. Ela estimulara ‘Dewey, a reclamar com urgéncia cologia social nas Universidades americanas num célebre artigo, D sciatic GERALD BERNARD MaILHIOT parte Feeitad a pesquisa em Psicologia nos par de 1920, iaspramese em lo renegado, DINAMICA E GENESE DOs GRUPOS 2 por seu meio familiar, e como os primeizos anos da vida de um {ndividuo, por pouco’ que sejam traumatizados, impéem deter- ‘inismos ao seu desenvolvimento emotivo © socal ¢ fundament fas vezen, seni precpitados culturais cujo sistema de valores diferentes variveiscultrais, picos desta coletividade, podem seu futuro. Assim antes do processo de socializagdo do pamemnecernre rn Peer Gbpse os GRuPos 23 s continuadores dos primeitos tericos da psicologa social m COfRALD BERNARD MAILIOT em constantemente suas comunicapves e suas interagdes (99) ‘CONTEMPORANEOS: Kurt Lewin, por sua modéstia intelectual inteligivel a psicologia dos macro-fendmenos de grupo. Foi neste sentido que’ Kurt Lewin, pelo impulso © oientagio nova que ew & psicologia socal, ajudow-a a transpor a etapa mais deci Sslestndo asm tao ogi sul de 1968 deve ¢ Kurt Lewin. weer 1. Observamos que, no presente estado das eidncas soi ‘quando entio as eiéncias socits pretendiam cada uma fornecet ‘uma interpretapo exaustiva e exclusiva das realidades soca DINAMICA © GENESE DOS GRUPOS 6 ‘GERALD BERNARD MAILWIOT ‘A uma segunda posigio cicmtfica, distinta © iredutivel & ficélos.. Para que haja comportamento de-grupo € necessir ‘que varios. individuos ‘experimentem as mesmas emogoes. de ‘grupo, que estas emopées de grupo sejam suficientemente inten- Sus para integriclos e deles fazer um grupo, que finalmente-o {rau de-coesio atingido por estes individuos Sea tal que eles se fernem capzzes de. adotar © mesmo tipo de comportamento. Spstentada com ela, que 4 maior pa Tacos chama do Picbloga Colena grupos, Enquanto que @ vé-se confinada a0 estudo proposta por Kurt Lewin, que ia'maioria dos psieslogos socials entre “sécio-grupo" € “psico- ‘rupo". Para Lewin tratava-se de dois pos diferentes de icro- DINAMICA © GENESE bos GRUPOS a grupos. O_“sécla-grupo” seria grupo de tarefa, isto 6 0 srupo 9 104 ‘GERALD BERNARD MAILINOT sutoridade, desde que the seja confiada a responsabilidade de ‘um grupo de trabalho. Este teste € ministrado no segundo dia, lates que exposigées sobre a psicologia do leadership venham {omnecer aos partcipantes um sistema de clasificagdo © asim comprometer a validade do teste, C. Escala de dogmatism. Um terceiro teste, chamado “Escala de dogmatism", con- siste em um questionétio de escolhas miltipls. Segundo 0 iga de a ada das D. © sociograma, Um quarto tests, um “Sociograma”, & mi 2s: no fim de cada uma dae duse seminas do fm grupo de formacio © po ref antes dum mesmo grupo de Tor Imago. SGp construldose formblador de modo permit que se posi estabelecer, semanaimeste, 0 extaluto socometice de ada partcpante em Seu proprio grupo de formago a desae ar os indies de seu grau de empatia ede traneparéncia, Cad 4 rans, a imagem qe arse 28 es jurante 0 estigio, do grau de sua objetvagio de simesmo € fo grau de expressio de Xi que atingi, ‘Uma vez compilados e interpretados os resultados dos ts- tes, ests slo transmitides aos participantes durante entrevistas Psicol6gicas. Cada partiipante, dois meses mais ot menos apis © esto, € convidado a encontrar am doe membros do pessoal DINAMICA & GENESE DOS GRUPOS 105 ‘A pair dos resultados dos testes, eles tentam, juntos, descabrie 1 esto foi uma cx agi em dina ds grupos proporio. — esquemas mais adequados de percepeio de Sie do outro; Extas aprendizagens se operam gradualmente, por etapa, Blas dependem em parte da_competéncia dot "Nao dependem me- pane, de sous nivel aque tentaram definie de modo oper de um grupo de formagio (3), (5 19), (42), (221), (126), (136). Bm nossa opino estes escales deve er concebidos como momentos sucessvos ‘iéncia ca FExat etapas ou estes momentos essenciais da aprendizagem da auenteidade seriam a nosso Ver em nimero de cinco 1A primeira etapa a ranspor na aprendizagem da. auten- ticidade & a objetvapao de sod, mais exatamente, a objetiv a imagem de si. Uma fonte’constante de nebulosidade nas ‘comunicagées com o outro €'a distancia © a diferenga que exis tem entre a imagem que slgucm tom de sie « imagem qu os ‘utzos tém dele, a parte determinante de subjetivismo que entra ‘esmo e a percepeao desi pelos dade de expressio que reina fe aos participantes questionar qual slo. Cedo ov tarde” cada participants € [evado 2 se colocar a questio: “Que sou para mim mesmo?” seu eu profundo fe gue ele traz ou dor personagens que ante aprende a. distinguir entre se) et 10 "ew auéntico” atualizar 0 ser nico que tz potencialmente em em capacidades de superagao. O "ew ideal Eo que ele € presentemente ou 0 que fcredita ser ou parecer sos oulvos. fa imagem de si que ele lapresenta aos outros. (© eu ail ¢ geralmente um compromisso fntte sas aspiragdes profundas © ae pressdes do meio para a tuiformidade, a conformidade. Conseqlentemente 0 eu fom ui processo de explora- eo para além da. imagem de Siique o individuo quer projetar © aquela que de fato ele apre~ Senta sos outros, Mas 2 objetivagio de si mesmo € mais do aque a Tueidez sobre si mesmo, ela € a acetagio de si em reagio {fos conformismos que querem tornar o individu acetivel aos DINAMICA GENESE pO GRUPOS 107 4 accitagdo. tle traz de Unico de si como recursos & feiamente ser autenico vertadcito consi, isto ‘mas em fevelar ag ot scuba de descobri eve tender B acettardo incondcional de sh. 2. A segunda apendiagem a que deve consent aqule ‘lagdes ms HEnticas com 0 outro, € obj a na expan ideseus preconcstos sobre 0 ets representantes no erp terminate por ser peresbios como sere peas em aropo de formagio a ela ‘advalmentes mo iio ls 8 Situam em sim nivel intrgrapo en gue to epee Sumene: tora se icarenteneepsna 108, COERALD BERNARD MAILIOT Mas as perepsses do outro nfo podem objetivar-se enquanto { preconesion nto desopuecetem. De fo, 08 preconcets preodicam as, perecpyoes, eistlzando-s. © tf deta de Errpereeido naquilo que posul de ineduel e € perebido fle aparcoca, tansforman-se em uma copia do cliché pelo Mat tou grupo e perecido. Seu grupo nao © perebido. como Eine na rehdade, mas como € desejvel que sein o« que pels faba do out. ‘Objtvarse em rlagio a0 ovo, € aprender a passar do plural on singular, Jo pesca 40 pessoal, & nao ais pereber erat camo scuthane certs otros mas como um set ragio. Mas 3 oblet desi é mais do que as perepsbes des fonda fo singular, iets geralmente Sagem de ‘spontineas naturals, A passage do plu {Gas 8 objetivagio em relagao. a0 outro, co {ela passagom do impessoal a0. pes modes de comonicagges que. Pet redispostos que outs, por tend fest." A"tamsprcnca po fer sefnda como tna aber sporiinea ov outro. Ein € a adequada expresio de siz tudo Gur & pensalo sentido € verbalizado ‘Ao contrrio o preconcsto consist sempre em um reco- Ihimento sobre ste ul fethamentoprofundo 20 out. Aguele fue prevoncetan fem tendénia s guardar para si ews penste Shentes, seus sentiments, a'nfo confi Sendo. coafidenies priveiados oun cumple. "A desconBianca para com 0 out, Juntase a incesldade a0 ouco. Em presenga do outro ov fm conto com 0 outa, or setes que ém preconceitosforam-se Seereon, pacos, impetctrivels Liberarse dow preconcits € fin equi. que se exige de quem quer aprender forarst Tanparente 20 out. Para alm das dierengas e das semethansas co outro, a facidade ov das iceldades day tocas com ele, trans: DINAMICA E GENESE pos GRUPOS 109 parcia a0 outo tena possivel eve Protunda com ele. "Nao se torn tr fuel que apendeu'a se desomburagar de bt muni todo 1 tages, comunicagio ‘outro Sendo « istares, a re- fs evasivas e'aos artfcios em suas re- is. Sor transparente € chegar a ser capa d& nfe © consonants © que & comunicade 40. out, Expresso de s¢ seu eu auldateo, © outro pode ents senicse fm confianga¢-convidado dar provas go meso a, de por sua vee apse. "A cominicacio ima em psa asim trae ala ver mas Adequads, porque evolu progride ene Gos Stes desejoses {de se mostrarein transhiciéos um Mas a tans qualquer um tudo 0 Possil tomas © petmanctrsutétco com ® out ao cor fedendo a todos o mesino rau de aberia de confiana? © rupo de formacio, descrito hi povco como 0 contents ide] pare 2. aprendizagem da srs | ce, permite 806 paticipantes expr Bis em ‘que emo ete problem ie aon parcipanes, Ao aprender a derrabsr 8 barrie postop gue procs ‘am huss comanicages © Expresso ene el certs partcpants, es inde, ene. five prcsio sobe o Seo reticenes e apreensivos em Te ‘rupo 0 que con sideram seu eu reservado. E & assim que geralmente se defron- tam 0s hiperpessosis © 0s hipopessoals em grupo de formagdo fem torno do problema da in este chogue que évivido fem clima permissivo © tranguilizados, podem natcer varias aprendizagens conexas & aprendizagem’ da transparénela, AS mais essenciais slo a seguints: A. As frontiras Para se praticar a liberdade de expresso com respeito pelo outro, € preciso que, uma ver desaparecidas a5 barreas, COfRALD BERNARD MALLALOT fextorquir contidenc fque ee se comprometeu a guardar em sepredo, B. 0 eu intimo, ‘Além dos segredos que no the pertencem, hi uma série amo quer ¢ ror mio. pode Set Ou Mf apesentar uma imogem tel de si, O-que DINAMICA E GENESE Hos cRUPOS seguia 00 cons Acrescentams nancia quando ag sezuem peteber, qu estio em comunicagao conosco can. ‘além de nasso eu do momento, nosso € quando independentemente dos papéis so- ante deles, eles podem alean- sonalidade profunda com suas. aspirago is alualizacdes_presentes, et ‘Tornamo-nos nao soments transparentes, mas consonantes com o outro cada ver que ele tem 14 possivel da parte dele a 63 ilpantes se & pessive alcangar-se Un jo da auentcidad 3s © as alegr sent. A capacidade de peesenga neste eas0, igueles que vivem 0 que ele rentou por sua propria canta, Ao co empatia uma evolugéo mais profunda, mais avangada de seu Ela exige que 0 ser humano fe colocarse totalmente no lugae do out je quer for. Para alm do que os obttos Ine dizem, ele tor por empatia, de pensar 0 que Sentem, adeguadament, inter ragem que ap outro assim chegar a se perceber exatamente como os outros 0 pel exbem. Tosnando-se assim Ideido sobre a maneira pela qual & nz ‘GERALD BERNARD MAILIIOT prrcehide, sobre o que pode purest 20s olhos do outro, sbre E'guncl que pode etn entte 0 que el parece 0s outros € o que ee 6 de lato, pode, ovrgie imagem ayo ‘outro poderio ent Fetha‘ favre a abjetnvio do oo, ou jt cpa sigue de ebetvarese cont fespeito As imagens que 0 Ent tam dele mesmo e airaves das quas € percsbido pelos azo gue crest a0 mesmo tempo ae ‘omento em que algae so as imagens que apesenia ow projets 30 Tormrse cis de se questionaire 3 feisglo Gn propsics imagens que tom de st mesmo, © depo Geis lca prvi + door de ey ot atntco, Est apncidate de trnarse © Je permanccetIicdo sobre 29 ii fhe que es cuonfazcm de sé ehamada, a pari de Lewin, fe automat spaz do objetivar 22 om te Jagio is imagens spto 2 b= pe it aren do on Jo. Atontes, com Eel, fue alguns individdos se mostram incapazes de aprender a obje- thvarse a respeito deles mesmos ¢ se. comprazem ov nas ima- fens desvalorizantes de si mesmos, por mecanismo de auto-de- Dreciagio, ou a0 con fdas por fismo™ de. auto-glorficacio. lesde que Mo estejam mais em causa, conseguem pe mente 0 que se pasea em Um grupo e ter destes uma odo, a alo-empatia sensibiliza alk ‘o que seontece em termos de interagbes entre os membros de um grupo, torna-o constiente das atcagdes ou das fepulses que se maifestam entre cls.” Através desta imagem fur ele faz poueo a pouco do grupo observado, o individuo Gapaz de alo-empatia ehegn a perecber objetivamente of tipos fue se rejeitam, aque fo grupo. Para ser DINAMICA E GENESE BOS GRUPOS 3 cstitica mas deve sempee ser questonada © corespondsr cada dos mor rn (Quands os responsiveis dio provas usio e de filragem podem ser identi cadas exatamente ¢ 40 tornarse ma lima de grupo mais permis inamica de grupo mais fun pode ser suficiente para que vadores licides e perspicazes em grupo, sera preciso entrtanto (que eles aprendim a dar provac de sto-cmputia, « deste instante suas imagens do. gt versas conforme eles mesmos ses omplementar da i pode torar figuem capaz de tr, de modo daradouro,comprtanetos Tune ‘lonais emt grupo © folagaee autnteas coin 0 ut 5. A dltima etapa deste processo da aprendizagem da tenticidade iaterpessoal € a accitopao incondilonal do oul cinco elapas nio se sittam de modo sucesivo & distinto ro tempo. Nio necessariamente, pelo menos, no sentido de que 0 ser humano, no desejo de tornar-se mais autéatice em suas comunicagbes humanas, deveria incialmentetornar-se capaz Ge aeitagio incondicional de ‘outro, em sequida de auto-empatia fempo, pata enfim aprender a aceitar os outros mente, ‘E importante relembrar aq teriormente. "Trateso de um processo de apren ‘momentos sucesives e progressives. constituem uma soqien causal, nlo se deseavolvendo nccessariamente em uma ordem na ‘GERALD BERNARD MAILIOT a aprendizagem da autentcidade considerate, mesmo pelos seres tivamente concuido, mio permanece menos evidente que, em termos de eausalidade psiolégica, o ser umano nfo poderia tomnarse eapaz de accitacio incondicional do outro, enguanto sha ponto de ‘ao mesmo tempo, de mais pata, sentir @ desajo de se mostrar mais ongrucntc © mais consonante na expeessio fem certos meios pedagéicos deveria sr disipado, A incondicional de vagio incondicio ‘como inal ia preciso aprovar incondic tudo © que ele’ mesmo e os outros fezem, dizem, pensam ot DINAMICA GENESE Bos GRUPOS us Actitar 0 outro incondicionalmente consist essencialmen- sechetposuvamente 0. que idades tnicas de etescimsnto © de Se seu easter Jo ‘completo de slocentismo & ne- ertar-se de todo mito th itarista, t80 enraizado nas cullurasoedentas. A erianea, no Oeidents cionada, no spo nuito cedo conde desde o inicio 116 GERALD BERNARD MAILHIOT aceita incondcinalmente. Como enti transit positvamente Imensagens nepatras ou como so exper uma dsaprovarao fo ougo em termos que Ine aja ou se trem accives? io ha citcunsticia cm que sja mals complexa © mais di fe permanceer aut Spetndizagem parece no pod. que e selvel para tin nio 0 € necessariamente cut ano roe dee dino in 0 T'por ele ¢ 0 sera talver novament, pode nao set Fresno em que a mensagem € transmit. Nestas dar provas de tato, sobretudo tet apren: icadeza, de ido a descobrir, fem que ¢ ouxo Parece cero, en quem quer que que una mensagem ja & quaisquer que forem as cicunstincias, 1 aceitagio interpes- ado Pe formula, sem roferéneins nom inferencias am dos com portimentos observaveis e atusis de quem € desaprovado. CLIMAS DE APRENDIZAGEM ‘A auto-formagio em dinimiea dos grupos ou a auto-apren- lizagem da. autenscidade interpessoal € possivel, & desejivel? Parece demonstrado que acontece com a Auto-formagio o mes- ‘no que com a autovanaliss. A menos qu Prictnalisado. em profundidade, e assim Hentificar dentto de st as 6 ser humano arisea perder-se muito ced Snilisarse € no enconira neste processo ‘Procurada, Do. mesmo modo a aulo-prendizagem da dade tem poucas possiblidades de atualizar-se se no fSstiver send preparada em experiéncias de grupos nos quals Toma atitude entien das celagbes interpessoais possa se realizar 2 modo valido. ‘expr quanto 4 pesquisa, demonstraram que um estigio d cho para 4 dinimica dos grupos 20 pode criar climas de aprendizagem senio em eettas condigbes. DINAMHICA GENESE DOs cxUPOS nT Estas sio essencias para a fem nimero de os profssionais lade da experiéncia. Flas 380 1. Para assum magig’em dinimics Uma formarao profissional ade tanto noe Estador Unidos como no Can: ‘rofissionais da dinimica dos. gry posslem os soguintes tiulos de competéne A. Uni dovtorado em uma das eiéneias huma- ‘grupos, compreendendo mil fuats © candidato as elapas, durante as niiado progressivamente nos ais que devera representar de monitor de 30 assumir a fesponsal os. sociogos € dos 4e alguns anos ats, oferecer a seus membros a po ‘no prépria interior de sets quatro, cata especiali= d2agio poedoutora, Estas mesmas corporagies preocupara 2 fem prevenie 0 saram como peritos em di fins geralmentecomerci sendo irresponsiveis a ponio de querer 2s ponsabilidade correndo o grave risco de comprometer scris- Tente, ou mesmo de demolit, o equllibrio psiquico daqucls ‘que partcipam dests estgios 2. Os responsive « experimentados,dever tum lugar, nio © Jormagao” Dever, ter a preoeupagio de con teadizer a5 expectativas fantasistas de mullos paricipantes que oncebem a dindmica dos grupos como um conjunto de ténicas fdas quais pode-te esperar efeitos. migcos. A dindmica dos frupos no um sober nem um saberfazer, Ela un ave cle 18 viver em grupo relagées interpessosis autéticas. Pressupe um Cconbecimento adequado da cifneia dos grupos humanos, To Gavia uma iniclapto poe demais exclusiva nas ténicas de grupo, Seja de diagnéstico ou de descongelamente, cam 9 objetivo de ‘tanpuidores de grupos nas ou menos Covmascomvenst Ge ge hi ¢ en sao, enentio es cad cape Eepodem encontrar 0 fem grupo de forma: butro; e que ele é 6 dinico cont ds técnicas de grupo e uma Percepgées sociais podem ser coneluidas intgradae definiti= Namente, 3. Como os profssions encarregads podem eri de aprendizagem vilides em grupos de formagio? “Ou aids, 4, ie de presen pefisinal deve aqui em grupos ieipantes se tornem motivados a se questionr abrir ene use comnicaces © 2 mreoepate 6 em ser auténticos uns com os onteos ? ‘Os responsiveis deverso estabolecer ¢ manter durante a cexperifncia este modo e esta qualidade de presenea profisio- ‘adotando como agente de formacdo as ‘ndpicas seguintes em relagdo a cada um dos par A. Ser ndo-tiretivo Serd preciso postular de inicio que todo individuo traz em si aspiragdes a autenticidade © possul of tecurson para creer fm autenticidade. Seu papel no é, pols, o de eorzar sobre a mareada de perm arse, segundo seus ritmos préprios, a iniiarse em relagoes interpessoais mais aloeétreas. B. Os recursos do grupo Em seguida serd preciso thes pedir DINAMICA £ GENESE Dos GRUPOS ng. srupes, feta por Lewin (101) — que, se no formasio, i es Os jes de ee co aui-e-agora Enfim, seré preciso thes pedir que & centrando constant mente a atengio dos partcipantes sobre Vivdneias em comum, of part se em relagao 208 objtos eval ‘ceupada por contetidos extetiores e rarameate atenta a eluida- (lo de suas atiodes pessoas. esta prcocupagio com Pessoalmente descoberto e explo- tendéncla frogiente de em gripe. por mec: ines aprendem, eno, ipado. de cde perepyses sabes, sobre 0 outro, sobre toads ido no presente, Nio se tata tos tradicionas do de modo carismfe Batt arias, de resther passivamente um saber ou de Se iniiarem necanicamente em lum saberfazer. Por sua referéacia constante 0 vido, 08 te ipantes a intesiorizar os papel ea descobrit assim de les que os abrem a0 ‘modo vivencial, © gus é 2 autenticidade,

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