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NESTE WHITEPAPER
Quando as empresas pensam na possibilidade de migrar para a nuvem, encaram um grande desafio:
o que fazer com os sistemas herdados. Uma pesquisa da IDC descobriu que as abordagens “lift-and-
shift”, que envolvem a reimplantação de bancos de dados e aplicações na nuvem por meio de
máquinas virtuais, muitas vezes têm custos proibitivos e, o mais importante, impedem os usuários de
aproveitar ao máximo a flexibilidade e a escalabilidade da nuvem. Consequentemente, a melhor
opção é um tipo de migração para uma arquitetura nativa da nuvem. Ao mesmo tempo, uma empresa
pode pensar em migrar de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (DBMS) generalizado
para um DBMS com propósito específico.
Este whitepaper examina as implicações dessa opção, principalmente do ponto de vista de banco de
dados, e investiga a oportunidade que ela representa de fazer algo novo e mais alinhado com as
metas de longo prazo da empresa, adotando as novas arquiteturas de banco de dados na nuvem.
Além disso, considera os serviços de banco de dados na nuvem da Amazon Web Services (AWS),
mostrando como eles podem oferecer uma solução para isso.
Uma grande onda de transformação tecnológica está chegando à maioria das empresas, visto que
elas estão cada vez mais se envolvendo com a transformação digital com a intenção de migrar para a
nuvem. Essas empresas vêm usando DBMSs relacionais (RDBMSs) patenteados nos datacenters há
30 anos ou mais e passaram a sentir-se limitadas pela falta de flexibilidade na implantação e pelos
custos contínuos de licença e taxa de manutenção. Quando as empresas têm a intenção de migrar
workloads de banco de dados para a nuvem, elas precisam fazer essencialmente as seguintes
perguntas:
▪ Nosso DBMS atual atende a nossas necessidades de gerenciamento de dados no futuro ou
devemos considerar algo diferente?
▪ Que desafios de gerenciamento de dados novos ou diferentes enfrentaremos que nosso
DBMS atual não consegue resolver?
▪ Um DBMS nativo da nuvem, que pode aproveitar todos os recursos da plataforma de nuvem
desejada, seria preferível a um DBMS que não é tão bem integrado?
▪ Nosso relacionamento atual com nosso fornecedor de DBMS atende ao que é melhor para
nós ou chegou a hora de mudar?
Em alguns casos, esses workloads são mais bem atendidos por sistemas de gerenciamento de dados
especializados, como tecnologias de bancos de dados de documentos, memória otimizada, chave-
valor, grafos e muito mais, que oferecem gerenciamento de dados que ultrapassa os limites do
paradigma relacional. Porém, adquirir essas tecnologias de diferentes fornecedores e reuni-las pode
ser problemático, porque dá origem a projetos de integração complexos em curto prazo e desafios de
manutenção complicados em longo prazo. Muitas empresas estão procurando reescrever as
aplicações para adotar uma arquitetura de microsserviços baseada em API, o que também pressiona
ainda mais o banco de dados no sentido de executar e operar de uma forma tão distribuída que o
sistema estabelecido talvez não consiga gerenciar.
A versão da nuvem acompanha uma assinatura, porém é executada mais adequadamente somente
na plataforma de nuvem desse fornecedor. Isso significa que o usuário é posto em uma posição em
que precisa colocar todas as aplicações de banco de dados na nuvem do fornecedor ou encontrar
uma forma de conectar as aplicações ao banco de dados, o que é tecnicamente problemático.
A plataforma de nuvem de um fornecedor de DBMS não costuma ter a amplitude de recursos
oferecida pelos três principais fornecedores de nuvem; por isso, muitas vezes o usuário precisa
Outro caminho seria examinar a tecnologia de banco de dados oferecida pelo provedor da plataforma
de nuvem. Essa tecnologia deve ser mais fácil de integrar e cria um relacionamento mais simples com
os fornecedores.
Contudo, escolher somente o caminho do código aberto apresenta um desafio inerente. As soluções
de código aberto também tendem a não dispor dos recursos requeridos pela maioria das empresas
em áreas como garantias de disponibilidade do acordo de nível de serviço (SLA), escalabilidade e
performance, bem como segurança de dados e suporte à privacidade. Além disso, quando não existe
uma organização de suporte profissional, as empresas precisam contar totalmente consigo mesmas
para esse tipo de ajuda. Quando surgem problemas, os engenheiros precisam analisar o código
aberto e encontrar uma resposta. Se o problema estiver no código, eles devem reescrever a parte
incorreta e enviá-la à comunidade de código aberto.
A maioria das empresas não tem funcionários com conhecimento técnico para isso; por esse motivo,
contratam um serviço de suporte de código aberto. Porém, esses serviços de suporte também são,
em sua maioria, fornecedores de software. Além disso, quando se determina o nível de funcionalidade
necessário para usar o DBMS de código aberto na produção, em um contexto totalmente corporativo,
com maior escalabilidade, performance, segurança e confiabilidade, a empresa descobre que o
contrato de assinatura foi ampliado para incluir outros códigos que não são código aberto. E aí o
preço aumenta.
Não há nada errado nisso, mas, se uma empresa assinar o serviço de um fornecedor diferente para
cada DBMS, em breve enfrentará novamente o antigo problema: como integrar e otimizar um
ambiente de aplicação de forma operacional quando cada elemento tecnológico é fornecido por um
fornecedor diferente. Uma abordagem mais simples é encontrar um fornecedor que possa dar suporte
uniformemente, bem como recursos e funcionalidades de nível empresarial, para todos os bancos de
dados envolvidos.
Para aproveitar tudo o que a nuvem tem a oferecer, deve-se ter também escalabilidade dinâmica e
agilidade no provisionamento de recursos de armazenamento ou computação. Esse provisionamento
também deve oferecer uma performance confiável e os meios para uma inovação mais rápida por meio
da integração da plataforma. Tudo isso deve ser oferecido automaticamente, sem esforço operacional
da parte do usuário, e por um preço acessível e previsível.
Além disso, muitas empresas necessitam de funcionalidade em escala global; por isso, a flexibilidade de
implantar e migrar workloads entre zonas de disponibilidade no mundo todo é essencial para elas.
Novamente, isso está relacionado à necessidade de uma estreita integração com a plataforma de
nuvem subjacente e à utilização de modelos de aplicação emergentes, como as arquiteturas de
microsserviços.
Mais, ainda, a nuvem oferece oportunidade para introduzir novas tecnologias de gerenciamento de
dados e abordar novos workloads e integrá-los aos sistemas existentes de uma forma cumulativa,
sem a complexidade que normalmente acompanha esses projetos quando realizados on-premises.
Os DBMSs da AWS são oferecidos em um único ambiente gerenciado e otimizados para aproveitar ao
máximo as instalações e características operacionais da plataforma de nuvem da AWS. Essas
tecnologias são oferecidas com APIs compatíveis com as dos DBMSs comumente usados nos domínios
relacionais e de NoSQL, o que significa que os desenvolvedores provavelmente não terão dificuldade
para entender como aproveitá-las ao máximo.
▪ Avaliar o portfólio de aplicações e dados para determinar o que migrar e o que transformar
▪ Obter o comprometimento organizacional de modo geral com a migração, inclusive o suporte
completo da equipe de administração do banco de dados
▪ Desenvolver um plano e um cronograma para migrações em etapas que forneçam benefícios
contínuos e minimizem os riscos
Além disso, há inúmeros parceiros na Rede de Parceiros da Amazon (APN) e programas como o
Database Freedom e o Amazon Database Migration Accelerator para ajudar as empresas a caminho
de um futuro baseado na nuvem integrado e eficiente.
▪ Uma pesquisa da IDC revelou que migrar workloads para a nuvem gera reduções de custo
consideráveis em termos de hardware e software.
▪ Em um projeto de pesquisa recente conduzido pela AWS, a IDC entrevistou sete clientes da
AWS, que relataram coletivamente em três anos um ROI de 264% e um custo de operações
39% menor devido à migração de implantações de banco de dados para o RDS.
▪ A migração de workloads para a nuvem poupa o tempo de equipes valiosas com tarefas
operacionais de rotina, aumentando a produtividade dos administradores de banco de dados
e desenvolvedores, além de permitir que eles realizem tarefas mais importantes para a
empresa.
▪ Os custos de desenvolvimento são consideravelmente reduzidos porque as equipes de
desenvolvimento podem disponibilizar e encerrar instâncias de testes conforme a
necessidade, pagando apenas pelo que usam.
DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Ao migrar os usuários de TI estabelecidos para esse novo ambiente, a AWS enfrenta vários desafios
significativos.
Por exemplo, é provável que a AWS ofereça opções de mais para os clientes sem dar orientações
suficientes. Em geral, isso é um desafio do sistema de mensagens, mas pode ser resolvido. Outro
exemplo é que muitas empresas usam aplicações empacotadas, e essas aplicações talvez não sejam
totalmente ou até mesmo parcialmente compatíveis, em alguns casos, com as ofertas de banco de
dados da AWS. Além disso, se essas aplicações não forem nativas da nuvem, migrá-las não é uma
boa opção em circunstância alguma. No entanto, há uma oportunidade aqui para a AWS. Apesar de a
AWS já ter um programa de parceria ativo, é preciso dar continuidade ao trabalho de formação de
parcerias com serviços de conversão de nuvem e fornecedores de aplicações, ajudando-os a refatorar
as aplicações para que sejam operadas como aplicações nativas da nuvem, ou melhor, aplicações
nativas da AWS compatíveis com os sistemas de banco de dados da AWS. A AWS já oferece serviços
diretamente e por meio de parceiros que ajudam os desenvolvedores de aplicações a criar para a
plataforma da AWS; portanto, isso não deve ser difícil.
CONCLUSÃO
A AWS oferece opções atrativas nesse sentido. Além de fornecer uma grande variedade de opções
de DBMS para atender às metas de refatoramento, a AWS oferece serviços de gerenciamento de
banco de dados e integração de dados com suporte e tecnologias relacionadas que são otimizados
para funcionar com o máximo de eficiência na plataforma de nuvem da AWS. As plataformas da
empresa também oferecem interfaces que são compatíveis com as principais tecnologias de DBMS
de código aberto, eliminando a necessidade de transformações de código de aplicações nos casos
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