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TRANSPORTES II

CEUNSP- CENTRO UNIVERSITARIO N. SRA. DO


PATROCINIO

ENGENHARIA CIVIL – 9° SEMESTRE

GABRIEL BOFFO BANDEIRA RGM: 17612616


EDILSON CARLOS BARBOSA JÚNIOR RGM: 18011063
INTRODUÇÃO

Neste Relatório iremos descrever e demonstrar o gerenciamento de um serviço


de pavimentação de uma rodovia desde a concepção até a entrega, com seus
respectivos cálculos, gráficos e analises.
DESENVOLVIMENTO
1
1.1. Granulometria
1.2. Limite de Liquidez(LL)
1.3. Limite de Plasticidades(LP)
1.4. Índice de Plasticidade (IP)
1.5. Índice de Grupo (IG)
1.6. CBR
1.7. 1.7. Classificação do solo

2
2.1 Método Analítico
2.2 Método Rothfuchs
1.
1.1. Pela granulometria do solo como podemos observar figura 01, o mesmo
possui uma granulação fina, pois cerca de 97,1% do solo ultrapassou a peneira de N°
200, então podemos afirmar por meio dessas informações, analisando a figura 02 e 03,
que o solo é do tipo argila.

Figura 01

Figura 02
Figura 03

1.2. Pelas informações que nos foram dadas pelo ensaio do Limite de Liquidez(LL)
conforme figura 04, traçamos o gráfico na figura 05, e fizemos uma linha de tendência
para acharmos o valor da porcentagem de agua com 25 golpes, chegamos então a
formula y = -0,051ln(x) + 0,8237.
Segue calculo
Y = -0,051 X LN(25) + 0,8237 → Y = -0,051 X 3,2188 + 0,8237 → Y = -0,164 +0,8237 → Y
= 0,6595.
Assim o LL é 0,6595 X 100 = 65,95%

Figura 04
limite Liquido y = -0,051ln(x) + 0,8237
72,00%
71,00%
70,00%
69,00%
68,00%
67,00%
66,00%
65,00%
64,00%
63,00%
62,00%
1 10 100

Figura 05

1.3. Para encontrarmos o Limite de Plasticidades(LP) fizemos a média aritmética


das porcentagens de agua encontrados em cada em ensaio conforme figura 06.
X = (40,8 + 42,6 + 41,3 + 41,2 + 42,2) /5 → X = 208,1/5 → X = 41,62%

Figura 06

1.4. Para encontrarmos o Índice de Plasticidade (IP), realizamos o cálculo, IP = LL


– LP;
IP = 65,95 – 41,62 → IP = 24,33%
1.5. Cálculo do Índice de Grupo (IG)
IG = (0,2 X a) + (0,005 X a X c) + (0,01 X b X d)
IG = (0,2 X 40) + (0,005 X 40 X 20) + (0,01 X 55 X 20)
IG = 8 + 4 + 11
IG = 23
Como o IG varia entre 0 e 20, vamos adotar o valor máximo para esse IG, ou seja, IG =
20

1.6. Agora iremos calcularmos o CBR da tabela conforme figura 07

Figura 07

CBR = 9,086/105,4 → CBR = 0,086 x 100 = 8,6%


CBR = 80,24/70,3 → CBR = 0,114 x 100 = 11,4%
Vamos adotar como valor do CBR o maior encontrado entre eles, no caso, CBR = 11,4%
1.7. Classificando esse solo, observamos que ele está entre um solo argiloso (A-7-
6) e um solo orgânico (A8), sendo o comportamento deste solo como subleito sofrível a
insatisfatório.
02.
Segundo a tabela seguinte na figura 08, vamos realizar a mistura analítica e de
Rothfuchs, para saber qual é a melhor proporção dos materiais disponíveis para se
enquadrar na faixa C – DNIT. Adotamos como valor de X = 6 e Y = 3.

Figura 08
2.1. Método Analítico
I 92,2x + 100y + 100z = 100
II 32x + 97y + 100z = 90
III 12,6x +90,9y + 94z = 80
Dessas 03 equações encontradas, tentamos descobrir os possíveis valores de x, y
e z, porem, desenvolvendo as equações obtemos valor negativo para y conforme segue
o exemplo.
Fazendo Equação I – II, obtemos
Y = 10/3 – 60,2x/3
Fazendo Equação I – III x 1,063, obtemos
78,81x +3,38y = 14,96
Desenvolvendo as duas equações, chegamos nos valores para X = 0,309 e para Y
= -2,869, ou seja, pelo analítico não conseguimos obter uma mistura, pois o resultado
de umas das incógnitas está dando negativo.
2.2. Agora pelo método Rothfuchs, utilizando o Autocad, obtemos o seguinte
gráfico, figura 09.
Legenda:
Linha vermelha: pó de pedra
Linha azul: pó + brita
Linha amarela: brita ¾
Linha roxa: faixa c
Linha laranja: tendência

Figura 09
Fazendo o calculo
Brita = 100-94 = 6%
Pó + Brita = 94-57 = 37%
Pó de Pedra = 57%
Chegando as essas porcentagens iremos fazer a mistura e verificarmos quando
irá passar em cada peneira.

 3/4 = 92,2*(6/100) + 100*(37/100) + 100*(57/100) = 99,5


 1/2 = 32*(6/100) + 97*(37/100) + 100*(57/100) = 94,81
 3/8 = 12,6*(6/100) + 90,9*(37/100) + 94*(57/100) = 87,9
 N°4 = 1,3*(6/100) + 34,8*(37/100) + 92,2*(57/100) = 65,5
 10 = 1,2*(6/100) + 5,5*(37/100) + 51,8*(57/100) = 31,6
 40 = 1,1*(6/100) + 0,9*(37/100) + 13,4*(57/100) = 8
 80 = 1,0*(6/100) + 0,9*(37/100) + 8,3*(57/100 = 6,82
 200 = 0,8*(6/100) + 0,6*(37/100) + 5,3*(57/100) = 3,3
Pelos cálculos que fizemos podemos chegar à conclusão que teremos que
aumentar a porcentagem de umas das misturas para tentar chegar mais próximos a
Faixa C, pois nas peneiras 40 e 80, as porcentagens deram menores do que deviam.

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