Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO E AÇO POR MEIO DE
MODELO COMPUTACIONAL
Engenharia Civil
Recife
____/___________/_____
_____________________________________
Orientador da Monografia
1.1 Objetivos 11
1.1.3 Metodologia 11
2.2.1 Histórico 15
2.3 Aço 32
2.3.2 Estado-limites 35
Capítulo 3 – Metodologia 44
2.3.5 Descrição dos elementos 45
2.3.7 Ventos 47
2.3.9 Carregamentos 50
2.3.10 Software 51
Capítulo 4 - Resultados 52
Conclusão 58
Bibliografia 59
Tabela 9 – Dimensões mínimas para pilares com uma face exposta ao fogo ........... 28
Tabela 13 – Valores das relações ks,θ=fyk,θ/fyk e kEs,θ = Es,θ/Es para os aços de armadura
passiva. ............................................................................................................... 40
ε - Deformação Específica
kg - quilograma
m - metro;
José Roberto de Melo Filho
GPa - Gigapascal
CA - Classe de armaduras
ºC - Graus Celsius
c1 - cobrimento
Ic - momento de inercia
E - módulo de elasticidade
V - coeficiente de poisson;
ρ - massa específica
BR - baixa resistência
MR - Média resistência;
AR - Alta resistência;
PP - peso próprio;
CP - Carga permanente;
QA - carga acidental
V - Carga de vento
Capítulo 1: Introdução
As estruturas são sistemas físicos constituídos de partes ou componentes
interligados e deformáveis, capazes de receber e transmitir esforços. Esses
esforços são provenientes do uso de cada edificação (mobiliário, pessoas,
revestimentos), além do peso próprio, e são transmitidos até o solo por meio das
fundações. (SORIANO, 2013).
1.1 Objetivos
1.1.3 Metodologia
Por último, será feita uma análise dos resultados obtidos e comparados
os dois sistemas construtivos quanto ao peso da estrutura e deformações, de
forma que os resultados possuam aplicação no mercado de trabalho.
2.1 Estruturas
A engenharia estrutural encontra raízes, de forma empírica, nas estruturas
da antiguidade encontradas na Grécia, Roma, Egito entre outras civilizações que
deixaram sua marca. O início da formalização teórica é atribuído à publicação do
livro Duas Ciências, de Galileu, em 1638, que deu origem a todo o
desenvolvimento cientifico desde o século XVII até os dias atuais. Antes disso,
Leonardo da Vinci (1452 – 1519) já havia escrito algumas notas sobre estática e
mecânica dos sólidos e ao longo desses séculos, vários matemáticos e cientistas
ilustres deram suas contribuições para formalizar a engenharia estrutural tal
como se entende hoje. (MARTHA, 2010).
modelos físicos. Vale ressaltar que, segundo essa norma, a análise estrutural de
determinada estrutura pode ser realizada por qualquer um dos tipos citados
acima, dependente do problema a ser abordado. Neste sentido, além das
limitações no emprego de cada tipo de análise, elas também se diferenciam pelo
comportamento idealizado aos materiais constituintes na verificação do estado
limite último da estrutura (JUNIOR, 2015).
2.2.1 Histórico
Resistência à tração
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 2,12 𝑙𝑛(1 + 0,11fck) → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒𝑠 𝐶55 𝑎𝑡é 𝐶90
𝑓𝑐𝑘
Ec = 21,5 × 10 × 𝛼 × ( + 1,25)
10
→ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒𝑠 𝐶50 𝑎𝑡é 𝐶90
𝑓𝑐𝑘
𝐸 = 𝛼 × 𝐸 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝛼 = 0,8 + 0,2 ≤1
80
𝑓, =𝑘 , 𝑓
Onde
Tabela 9 – Dimensões mínimas para pilares com uma face exposta ao fogo
Parâmetro de instabilidade α
𝑁
𝛼=𝐻
𝐸 𝐼
Onde
𝛼 = 0,6 𝑠𝑒: 𝑛 ≥ 4
Onde
Coeficiente γz
1
γ =
∆𝑀 ,
1−𝑀
, ,
Onde
2.3 Aço
O aço é uma liga de ferro carbono com outros elementos de dois tipos:
elementos residuais decorrentes do processo de fabricação, como silício,
manganês, fósforo e enxofre, e elementos adicionados com o intuito de melhorar
as características físicas e mecânicas do material denominados elementos de
liga. (PFEIL, 2012)
Seu teor de carbono varia de 0,008% até 2,11% (PFEIL, 2012). O carbono
aumenta a resistência do aço, porém o torna mais frágil. Os aços com baixo teor
de carbono têm menor resistência à tração, porém são mais dúcteis. As
resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços utilizados em
estruturas são iguais, variando entre amplos limites, desde 300 MPa até valores
acima de 1200 MPa (PFEIL, 2012).
Grau do aço
o BR 190; o AR 415; e
o MR 250; o AR 350 COR.
o AR 350;
Soldabilidade:
Composição química
Propriedades mecânicas
2.3.2 Estado-limites
Estado-limite último (ELU)
𝜃(𝑆 , 𝑅 ) ≥ 0
Onde:
𝑅 ≥𝑆
𝑆 ≤𝑆
Onde:
𝑓 , =𝑘 , 𝑓
Onde
𝐸 , =𝑘 , 𝐸
Onde
𝑀 =𝐵 𝑀 +𝐵 𝑀
𝑁 =𝑁 +𝐵 𝑁
Onde
𝐶
𝐵 = ≥ 1,0
𝑁
1− 𝑁
Onde
Cm é um coeficiente igual a:
𝑀
𝐶 = 0,60 − 0,40
𝑀
1
𝐵 =
1 ∆ ∑𝑁
1−𝑅
ℎ ∑𝐻
𝑉 =𝑉 +𝑉
Capítulo 3 – Metodologia
O projeto adotado é um edifício residencial localizado na Região Metropolitana
do Recife, possuindo 12 pavimentos, sendo 10 tipo, salão de festas e coberta, além
de térreo e reservatório. A altura total é de 36,90 m e uma lâmina de 22,29 m x 16,92
m, ver Figura 9 e 10.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
3.1.2. Escadas
3.1.3. Lajes
3.1.5. Reservatório
3.3. Ventos
𝑉𝑘 = 𝑉 ∗ 𝑆 ∗ 𝑆 ∗ 𝑆
Onde:
𝑉𝑘 = 35 ∗ 1 ∗ 0,89 ∗ 1
𝑉𝑘 = 31,15 𝑚/𝑠
Tabela 14 – Fator S2
A NBR 14432 estabelece o tempo mínimo que uma estrutura, seja ela de
concreto ou aço, deve resistir a ação do fogo e com base nesse tempo a NBR 15200
define as dimensões mínimas para os elementos estruturais. O TRRF é definido a
partir do uso da edificação, da profundidade do subsolo e da altura do edifício e pode
ser encontrado na Tabela A.1 da NBR 14432 no anexo A. Obtemos o valor de
TRRF=120 min para o edifício em estudo.
3.5. Carregamentos
3.6. Software
Capítulo 4 - Resultados
Por meio do software CYPECAD e Metálicas 3D foi possível simular os
comportamentos das estruturas para 10 combinações de carregamentos distintas e
suas respectivas deformações na edificação, assim como o consumo dos materiais
que compõem as estruturas do edifício.
CP – Carga permanente;
QA – Carga acidental;
Fonte: Autor
Fonte: Autor.
16.68
16.54
15.99
15.64
15.61
12.75
MILIMETROS
4.89
4.86
4.86
4.46
4.39
4.08
3.99
4.4
3.56
3.46
Fonte: Autor.
96
73.93
47.298
3.302
3.038
Fonte: Autor
1882.255
CONCRETO ARMADO ESTRUTURA METÁLICA
898.536
736.03
168.564
289.6
42.18
5.972
CONCRETO (M³) AÇO (TON) LAMINADO (TON) PESO TOTAL
Fonte: Autor
2500
2003.802
2000
1500
Toneladas
Concreto Armado
1086.399
Estrutura Metálica
1000
500
Fonte: Autor.
Por meio do software é possível fazer uma estimativa do custo da estrutura, ver
Figura 18, onde é levado em conta os insumos utilizados na execução: concreto, aço,
perfis laminados, formas entre outros. O valor da estrutura em estudo seria de R$
1.206.317,73, caso executada em estrutura metálica, e R$ 818.992,62 se executada
em concreto armado.
R$1,400,000.00
R$1,206,317.73
R$1,200,000.00
R$1,000,000.00
R$818,992.62
Título do Eixo
R$800,000.00
Concreto Armado
R$600,000.00 Estrutura Metálica
R$400,000.00
R$200,000.00
R$-
Título do Eixo
Fonte: Autor
Conclusão
As estruturas em concreto armado estão enraizadas na cultura da engenharia
brasileira, o que torna a sua prática mais fácil e usual, o que dificulta a tomada de
espaço por outros métodos construtivos. A estrutura metálica, apesar de estar
bastante difundida no exterior, apresenta dificuldades para se firmar de vez no Brasil
e isso se justifica pela escassez de material oficial dedicado ao assunto e a
disponibilidade de mão de obra especializada.
Bibliografia
ARAUJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Rio de janeiro: Dunas, 2003.
CORTEZ, Lucas Azevedo da Rocha et al. Uso das Estruturas de Aço no Brasil. Cadernos
de Graduação, Alagoas, novembro 2017. Ebook (p. 217-228).
IMAI, Ana Paula ; CONTER, Leonardo Jakobi; DEMETERKO, Ricardo Henrique. Análise
de Efeitos de Segunda Ordem em Estruturas de Edifícios. 2011. Monografia
(Bacharelado em Engenharia Civil) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
Curitiba, 2011. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/384.
Acesso em: 10 jun. 2019.
O Efeito P-delta nas Estruturas de Edifícios. [S. l.]: AltoQi, 2018. E-book.
SORIANO, Humberto Lima. Estática das Estruturas – 3ª edição revista e ampliada. Rio
de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2013