Paulo nascido e criado em Recife, aos 13 perdeu o pai e começou a passar por problemas financeiros, onde sua mãe teve que pedir ao diretor uma bolsa de estudos por não conseguir pagar e na escola foi auxiliar de disciplina e logo depois professor de português. Se formou em direito, mas não seguiu carreira, continuou agindo como professor de Português no Colégio Oswaldo Cruz e fez Pós-Doutorado em Filosofia da Educação e virou professor universitário na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1963 começou a utilizar seu próprio método de alfabetização em 300 trabalhadores, ensinando em 45 dias, o método era baseado no vocabulário e na realidade vivida pelos trabalhadores, algumas palavras que eles usavam no dia a dia como colheita, cana, mato, plantação eram discutidas e integradas ao processo de alfabetização e a partir dessas palavras iam sendo descobertos novos modos e novas palavras, expandindo o vocabulário deles. Por conta desses bons resultados, no governo de João Goulart, Freire coordenou o Plano Nacional de Alfabetização tendo em vista tirar 5 milhões de pessoas do analfabetismo. Seu modo foi conhecido como Pedagogia da Libertação que propunha uma educação a serviço da transformação social.