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Podemos classificar os valores de um duplo ponto de vista: formal e material. Do ponto de vista formal, os valores
dividem-se como segue:
1 – Positivos: e negativos. Valor positivo é aquele que mais geralmente costumamos designar pela expressão pura e
simples de “valor”. O conceito de “valor” é geralmente usado numa dupla acepção: umas vezes, entende-se por esta
palavra o valor em geral, independentemente da polaridade valor-desvalor, como conceito neutro, outras vezes
entende-se só o seu aspecto positivo contraposto ao negativo. Ao valor positivo contrapõe-se o negativo, chamando-
se então a este mais propriamente “desvalor”. Esta polaridade pertence à própria estrutura essencial da ordem
axiológica, que assim se distingue fundamentalmente da ordem do ser a que é estranha uma tal estrutura.
2 – Valores das pessoas e valores das coisas, ou valores pessoais e reais. Valores das pessoas ou pessoais são aqueles
que só podem pertencer a pessoas, como os valores éticos. Reais (de res) os que aderem a objectos ou coisas
impessoais, como os das coisas ditas valiosas, designadas mais geralmente pela expressão “bens”.
3 – Valores em si mesmo, ou autónomos e valores derivados de outros ou dependentes. O valor em si reside na sua
mesma essência; possui esse carácter com independência de todos os outros valores; não depende deles; não é
meio para eles.
Como todos os valores se acham referidos a um sujeito – o sujeito humano, o homem – e este é, antes de mais nada,
um ser constituído por sensibilidade e espírito, daí o poderem classificar-se imediatamente todos os valores nas duas
classes fundamentais de: valores sensíveis e valores espirituais. Os primeiros referem-se ao homem enquanto
simples ser da natureza, os segundos ao homem como ser espiritual.
A – Valores sensíveis.
1 – Os valores do agradável e do prazer, também chamados “hedónicos”. Ela abrange não só todas as sensações de
prazer e satisfação, como tudo aquilo que é apto a provocá-las (vestuário, comida, bebidas, etc.). À ética que apenas
conhece estes valores chama-se geralmente hedonismo.
2 – Valores vitais ou da vida. São aqueles valores de que é portadora a vida, no sentido naturalista desta palavra, isto
é, Bios. Cabem aqui o vigor vital, a força, a saúde, etc. Como se sabe, foram estes os valores que Nietzsche reputou
os mais elevados de todos na sua escala axiológica, como os únicos mesmo. E ao que se chama biologismo ético ou
naturalismo.
3 – Valores de utilidade. Coincidem com os chamados valores económicos. Referem-se a tudo aquilo que serve para
a satisfação das nossas necessidades da vida (comida, vestuário, habitação, etc.) e ainda aos instrumentos que
servem para a criação destes bens. Distinguem-se dos restantes valores desta classe, nomeadamente dos sensíveis,
para os quais aliás concorrem, por não serem, do ponto de vista formal, autónomos, mas derivados, no sentido que
acima vimos.
B – Valores espirituais.
Estes distinguem-se dos valores sensíveis, no seu conjunto, não só pela imaterialidade que acompanha a sua
perdurabilidade, como pela sua absoluta e incondicional validade. Muitos filósofos, que encaram os valores só por
este último lado, identificando-os por isso com o conceito de simples “valor” ou validade formal, pretendem que só
os valores espirituais são verdadeiros valores.Porém, quem se lembraria de negar aos economistas o direito de
usarem também do termo e do conceito de valor? À categoria dos valores espirituais pertencem:
1- Os valores lógicos. Quando se fala de valores lógicos, é preciso ter presente que se podem entender por esta
expressão duas coisas distintas: a função do conhecimento – o saber, a posse da verdade e o esforço para a alcançar
– e o conteúdo do conhecimento. No primeiro sentido, é óbvio que podemos falar, com todo o direito, em valores
lógicos ou no valor do conhecimento. Contrapor-se-lhe-ão, como desvalor lógico, a ignorância, o erro, a falta de
interesse pela verdade, a ausência de esforço para a alcançar, etc. Mas a expressão “valor lógico” pode significar
também o próprio conteúdo do conhecimento. E, neste segundo caso, é “valor lógico” tudo aquilo que cai dentro do
par de conceitos verdadeiro-falso [...].
a) Só podem ser seus portadores as pessoas, nunca as coisas. Só seres espirituais podem encarnar valores morais.
Por isso o âmbito destes valores é relativamente restrito; muito mais, por exemplo, que o dos estéticos.
b) Os valores éticos aderem sempre a suportes reais. Também, por este lado, se distinguem dos valores estéticos,
cujo suporte é constituído por algo de irreal, de mera aparência.
c) Os valores éticos têm o carácter de exigências e imperativos absolutos. Dele desprende-se sempre um categórico
“tu deves fazer” ou “tu não deves fazer”, isto ou aquilo; exigem, imperiosamente, que a consciência os atenda e os
realize. E nisto se separam também dos estéticos que não impõem nenhuma exigência desta natureza, nem se nos
impõem incondicionalmente. d) Os valores éticos dirigem-se ao homem em geral, a todos os homens; são universais,
a sua pretensão a serem realizados é universal. Os estéticos não estão neste caso, apenas dirigem o seu apelo a
alguns homens, para que estes os realizem, e nem todos podem ser obrigados a dar-lhe acolhimento, a fazer arte, ou
a cultivá-las de qualquer maneira. e) Além disso, é, pode dizer-se, ilimitada também a exigência que os valores éticos
nos fazem: constituem uma norma ou critério de conduta que afecta todas as esferas da nossa actividade e da nossa
conduta da vida. Esta acha-se sujeita, total e incondicionalmente, a eles na sua imperiosa jurisdição e validade. Nada
deve ser feito que os contrarie. Poderia definir-se esta característica dos valores éticos chamando-lhes totalitários.
Não assim os valores estéticos. Estes só reclamam de nós que os realizemos em certas situações e momentos da
vida, permanecendo calados durante os restantes; não somos obrigados a ser estetas e, menos ainda, a toda a hora
(…).
3 – Valores estéticos, ou do Belo. Incluímos aqui no conceito de belo, no mais amplo sentido desta palavra, o
sublime, o trágico, o amorável, etc.
4 – “,Valores religiosos ou do”sagrado”. Já atrás aludimos ao que há de original nestes valores. A eles não adere
propriamente nenhum “deve ser”. Não temos que realizar esses valores; nem isso é possível nem necessário. Não
são valores de um “deve ser”, mas valores de um “ser”; Nisto se afastam dos valores éticos para se aproximarem dos
estéticos com os quais estão numa relação muito íntima. Todavia, existe também entre eles e estes últimos uma
diferença que cumpre salientar: a realidade do “sagrado”, não é, como a do “Belo”, apenas uma realidade aparente,
mas uma realidade no mais eminente sentido desta palavra.
Johannes Hessen, Filosofia dos Valores, Ed. Arménio Amado; Coimbra. pp. 107-117
a) Só podem ser seus portadores as pessoas, nunca as coisas; só seres espirituais podem realizar valores morais;
b) Os valores éticos têm o carácter de exigências e imperativos absolutos; exigem, imperiosamente, que a
consciência os atenda e realize;
c) Os valores éticos dirigem-se a todos os homens; são universais; a sua pretensão a serem realizados é universal.
d) Constituem uma norma ou critério de conduta que afecta todas as esferas da nossa actividade e da nossa conduta
na vida.
- o bem;
- a honestidade;
- a bondade;
- o altruísmo;
- a amizade;
- a lealdade;
- a solidariedade.
- ...
O que nos podem ensinar os animais não humanos a propósito dos valores éticos?
Visão
A ética tem sido aplicada na economia, política e ciência política, conduzindo a muitos distintos e não-
relacionados campos de ética aplicada, incluindo: ética nos negócios e Marxismo.
Também tem sido aplicada à estrutura da família, à sexualidade, e como a sociedade vê o papel dos
indivíduos, conduzindo a campos da ética muito distintos e não-relacionados, como o feminismo e a guerra,
por exemplo.
A visão descritiva da ética é moderna e, de muitas maneiras, mais empírica sob a filosofia Grega clássica,
especialmente Aristóteles.
Inicialmente, é necessário definir uma sentença ética, também conhecido como uma afirmativa normativa.
Trata-se de um juízo positivo ou negativo (em termos morais) de alguma coisa.
Sentenças éticas são frases que usam palavras como bom, mau, certo, errado, moral, imoral, etc.
Demócrito de Abdera afirmava que, ao buscarmos ser felizes, devemos fazer poucas coisas a fim de que o
que fizermos não ultrapasse nossas forças e não nos leve à inquietação. Dizia que "é sábio quem não se
aflige com o que lhe falta e se alegra com o que possui" e que "a moderação aumenta o gozo e acresce o
prazer". Afirmava que a agressividade é insensata porque "enquanto se busca prejudicar o inimigo,
esquecemos o nosso próprio interesse". [4].
Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco, afirma que a felicidade (eudemonia) não consiste nem nos
prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude (areté), por sua vez, se
encontra num justo meio entre os extremos, que será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis)
e educado pelo hábito no seu exercício.
Comportamento ético
Em Filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom. Os filósofos antigos adotaram
diversas posições na definição do que é bom, sobre como lidar com as prioridades em conflito dos
indivíduos versus o todo, sobre a universalidade dos princípios éticos versus a "ética de situação". Nesta, o
que está certo depende das circunstâncias e não de uma qualquer lei geral. E sobre se a bondade é
determinada pelos resultados da ação ou pelos meios pelos quais os resultados são alcançados.
O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à
seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada,
mas difícil de ser respondida. Ora, esta é a questão central da Ética.
Como doutrina filosófica, a ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu método analítico,
jamais será normativa, característica esta exclusiva da moral. Portanto, a ética mostra o que era moralmente
aceito na Grécia Antiga possibilitando uma comparação com o que é moralmente aceito hoje na Europa, por
exemplo, indicando através da comparação, mudanças no comportamento humano e nas regras sociais e suas
conseqüências, podendo daí, detectar problemas e/ou indicar caminhos. Nesse sentido, a ética e a moral,
corroboram para formar subjetividades, ou seja, o modo como cada pessoa se constrói (pensa, age, fala,
etc.).
Eugênio Bucci, em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética como um saber escolher entre "o bem"
e "o bem" (ou entre "o mal" e o mal"), levando em conta o interesse da maioria da sociedade. Ao contrário
da moral, que delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência
civilizada, a ética é o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que
afetam terceiros.
ÉTICA CRISTÃ E SEUS VALORES
OS VALORES DA ÉTICA
“Como o homem imagina em sua alma, assim ele é”. (Provérbios 23:7)
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, II Pd. 3:11
Esta passagem reflete uma verdade fundamental da vida e da existência: nós somos e agimos de acordo com aquilo
em que acreditamos. Este ponto é fundamental para podermos entender a principal diferença entre a maneira cristã
de ver o mundo e outras cosmovisões, em particular, no que tange à ética ou à tomada de decisões.
TOMANDO DECISÕES
- Nas tomadas de decisões não existe vácuo, antigamente pensava-se que era possível pronunciar-se sobre um
determinado assunto de forma inteiramente objetiva, isto é, isenta de quaisquer pré-concepções. Hoje, sabe-se que,
em quase nenhuma área do saber, é possível fazer pesquisa sem sermos influenciados por aquilo em que cremos.
-Quando elegemos uma determinada solução em detrimento de outra, o fazemos baseados num padrão, num
conjunto de valores e noções de é certo ou errado. É isso que chamamos de:
- ética: o conjunto de valores, ou padrões, a partir dos quais uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma
decisões.
Cada um de nós tem um sistema de valores interno que consulta (nem sempre, a julgar pela incoerência de nossas
decisões...!) no processo de fazer escolhas. Nem sempre estamos conscientes dos valores que compõem esse
sistema, mas eles estão lá, influenciando decisivamente nossas opções.
AS ALTERNATIVAS ÉTICAS
Os estudiosos do assunto geralmente agrupam as alternativas éticas de acordo com o seu princípio orientador
fundamental. Um campo é denominado de ÉTICA HUMANISTA E O OUTRO DE ÉTICA NATURALISTA
As chamadas éticas humanísticas tomam o ser humano como seu princípio orientador, seguindo o axioma de
Protágoras, "o homem é a medida de todas as coisas".
O HEDONISMO, A palavra "hedonismo" vem do grego hdonh, "prazer". por exemplo, ensina que o certo é aquilo que
é agradável. Freqüentemente somos motivados em nossas decisões pela busca secreta do prazer. O individualismo e
o materialismo modernos são formas atuais de hedonismo.
Como movimento filosófico, teve sua origem nos ensinos de Epicuro e de seus discípulos, cuja máxima famosa era
"comamos e bebamos porque amanhã morreremos". O epicurismo era um sistema de ética que ensinava, em linhas
gerais, que para ter uma vida cheia de sentido e significado, cada indivíduo deveria buscar acima de tudo aquilo que
lhe desse prazer ou felicidade. Os hedonistas mais radicais chegavam a ponto de dizer que era inútil tentar adivinhar
o que dá prazer ao próximo.
Como conseqüência de sua ética, os hedonistas se abstinham da vida política e pública, preferiam ficar solteiros,
censurando o casamento e a família como obstáculos ao bem maior, que é o prazer individual. Alguns chegavam a
defender o suicídio, visto que a morte natural era dolorosa.
Como movimento filosófico, o hedonismo passou, mas certamente a sua doutrina central permanece em nossos
dias. Somos todos hedonistas por natureza. Freqüentemente somos motivados em nossas decisões pela busca
secreta do prazer. A ética natural do homem é o hedonismo. Instintivamente, ele toma decisões e faz escolhas tendo
como princípio controlador buscar aquilo que lhe dará maior prazer e felicidade. O individualismo exacerbado e o
materialismo moderno são formas atuais de hedonismo.
Muito embora o cristianismo reconheça a legitimidade da busca do prazer e da felicidade individuais, considera a
ética hedonista essencialmente egoísta, pois coloca tais coisas como o princípio maior e fundamental da existência
humana.
UTILITARISMO tem como princípio orientador o que for útil para o maior número de pessoas. O nazismo, dizimando
milhares de judeus em nomes do que é útil, demonstrou que na falta de quem decida mais exatamente o sentido de
"útil", tal princípio orientador acaba por justificar os interesses de poderosos inescrupulosos e o egoísmo dos
indivíduos.
EXISTENCIALISMO, por sua vez, defende que o certo e o errado são relativos à perspectiva do indivíduo e que não
existem valores morais ou espirituais absolutos. Seu principio orientador é que o certo é ter uma experiência, é agir
— o errado é vegetar, ficar inerte. O existencialismo é o sistema ético dominante em nossa sociedade moderna, que
tende a validar eticamente atitudes tomadas com base na experiência individual.
ÉTICA NATURALÍSTICA toma como base o processo e as leis da natureza. O certo é o natural — a natureza nos dá o
padrão a ser seguido. A natureza, numa primeira observação, ensina que somente os mais aptos sobrevivem e que
os fracos, doentes, velhos e debilitados tendem a cair e desaparecer à medida em que a natureza evolui. Logo, tudo
que contribuir para a seleção do mais forte e a sobrevivência do mais apto, é certo. Numa sociedade dominada pela
teoria evolucionista não foi difícil para esse tipo de ética encontrar lugar. Cresce a aceitação pública do aborto (em
caso de fetos deficientes) e da eutanásia (elimina doentes, velhos e inválidos).
Os cristãos entendem que éticas baseadas exclusivamente no homem e na natureza são inadequadas porque:
Não fornecem base sólida para justificar a misericórdia, o perdão, o amor e a preservação da vida;
Estão em constante mudança e não têm como oferecer paradigma duradouro e sólido;
Tanto o homem quanto a natureza, como os temos hoje, estão profundamente afetados pelos efeitos da entrada do
pecado no mundo.
A ÉTICA CRISTÃ
A ética cristã, por sua vez, parte de diversos pressupostos associados ao Cristianismo histórico. Tem como
fundamento principal a existência de um único Deus, criador dos céus e da Terra. Vê o homem não como fruto de
um processo natural evolutivo (o que o eximiria de responsabilidades morais), mas como criação de Deus, ao qual é
responsável moralmente.
Entende que o homem pecou, afastando-se de Deus. Como tal, não é moralmente neutro, mas naturalmente
inclinado a tomar decisões movidas, acima de tudo, pela cobiça e pelo egoísmo (por natureza, segue uma ética
humanística ou naturalística).
Acredita, porém, na possibilidade de mudança de orientação mediante mudança da sua natureza.
A vontade de Deus para a humanidade encontra-se na Bíblia. Ela revela os padrões morais de Deus, como
encontramos nos 10 mandamentos e no sermão do Monte.
Mais que isso, ela nos revela o que Deus fez para que o homem pudesse vir a obedecê-lo.
A ética cristã, portanto, é o conjunto de valores morais baseados nas Escrituras Sagradas, pelo qual o homem deve
regular sua conduta nesse mundo, diante de Deus, do próximo e de si mesmo.
CONCLUSÃO
Como membros do corpo de Cristo que professa o cristianismo verdadeiro, é importante que entendamos os valores
e as crenças que estão por detrás dos processos decisórios e dos alvos tanto de nossa instituição quanto do País e
acima de tudo da palavra.
Como membros da Igreja “universal” e também da igreja “local”, devemos sempre guiar nosso labor espiritual,
administrativo e sócio-econômico, pelos valores do Cristianismo.
Aborto/Controle natalidade
Abrir e fechar a madre?
Não encontramos na bíblia base que proíbam o controle temporário ou permanente de natalidade. Apesar de
compreender pela própria bíblia que filhos são bênçãos, nada impede de determinar dentro do relacionamento o
tamanho da família.
Êxodo 21:22 deixa claro que o aborto é crime, embora seja um dos métodos mais utilizados hoje para controle de
natalidade, não tem aprovação divina. No livro de Salmos 139:13-16 indica que o feto é uma vida humana, portanto
qualquer ação para mata-lo constitui-se em atitude errônea
2. A anti-ética do aborto
Proliferação do "amor-livre": Nm 25.1; 1Co 10.8
Desenvolvimento de ressentimentos e culpa: Ec 6.3; Jó 3:16; Ef 4.31,32
Tentando reparar um erro com outro erro: Sl 42.7; Pv 28.13
3. A escolha salutar
A benção dos filhos: Sl 127.3,4; Gn 33.5;
Prevenir e não remediar: Pv 6.23-25; 2Sm 11.3
Mantendo uma vida santa: Cl 3.12; Ef 5.8; Hb 12.14
Vícios e Jogos
Eutanásia e Suicídio
1. O dom da vida
Dado por Deus:.Gn 2:7; Sl 139:13-16; Mt 1:23-25
Mantido por Deus: 2Rs 20:1-5; Mt 8:13-16; Lc 1:13.
Interrompido por Deus: Gn 5:24; 1Sm 2:6; 2Sm 8:52-55.
2. A prática da Eutanásia
Impede o milagre divino: Mt 8:2,3, Mc 5:35-42; Lc 8:43-46
Duvida do poder divino: Jó 14:7-10; Jo 11:21-24, 39-44.
Desonra a soberania divina: Jó 14:5; Lc 7:6-10; 8:49-56.
3. A prática do Suicídio
Uma fuga covarde dos problemas: 1Sm 31:4; 2Sm 17:32; 1Rs 16:18.
Um empecilho ao arrependimento: Jz 16:20,28-30; Hb 12:17.
Um visto à perdição eterna: Jó 2:9,10; Ef 5:29.
Poligamia
Algumas igrejas tomam a posição de que os polígamos que professam a fé não devem ser admitidos aos
sacramentos; todavia, eles procuram dar cuidado pastoral a essas pessoas, embora elas não possam ser
reconhecidas como membros oficiais de igrejas. Através dessa regra, eles procuram defender a visão bíblica da
família e dar um claro testemunho da fé em Cristo à culturas dessas pessoas.
O Novo Testamento foi escrito numa cultura poligâmica, e sua própria postura, creio, é clara. Aos polígamos foi
negado o ofício na igreja (1 Timóteo 3:2); mas não há evidência de que lhes foi negado a membresia da igreja ou os
sacramentos. O Antigo Testamento, certamente, é mais tolerante para com a poligamia, e muitos dos grandes santos
do Antigo Testamento tiveram mais de uma esposa. Jesus deixou claro que a intenção original de Deus para o
casamento era de um homem e uma mulher (Mateus 19:1-12); assim, podemos inferir que a tolerância do Antigo
Testamento para com a poligamia, como sua tolerância para com o divórcio, foi por causa da “dureza do coração”
das pessoas.
Material elaborado pelo Rev. Marcos Antonio Barbosa da Silva, destinado à Culto de Ensino na Igreja Ev. Ass. Os
Remanescentes de Cristo durante o mês
Ética
sobre Sociofilosofia Por Algo Sobre
conteudo@algosobre.com.br
Publicidade Em filosofia, é a área que estuda os valores morais. Reflete sobre o bem e o mal, o que é certo ou errado
e procura responder, por exemplo, se os fins justificam os meios ou os meios justificam os fins. A partir de Sócrates
(470 a.C-399 a.C.), a filosofia passa a se ocupar de problemas relativos ao valor da vida, ou seja, das virtudes. O
primeiro a organizar essas questões é Aristóteles. Em sua obra destacam-se os estudos da relação entre a ética
individual e a social e entre a vida teórica e a prática. Ele também classifica as virtudes. A justiça, a amizade e os
valores morais derivam dos costumes e servem para promover a ordem política. A sabedoria e a prudência estão
vinculadas à inteligência ou à razão. Ética cristã Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores
religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo do
homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos cristãos, a natureza humana tem destino
predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da virtude. Os critérios de bem e mal estão vinculados à fé e à
esperança de vida após a morte.
Ética iluminista Entre a Idade Média e a Moderna, o italiano Nicolau Maquiavel rompe com a moral cristã, que impõe
os valores espirituais como superiores aos políticos. Defende a adoção de uma moral própria em relação ao Estado.
O que importa são os resultados, e não a ação política em si. Por isso, considera legítimo o uso da violência contra os
que se opõem aos interesses estatais. Maquiavel influencia o inglês Thomas Hobbes (1588-1679) e o holandês
Benedito Spinoza (1632-1677), pensadores modernos extremamente realistas no que se refere à ética.
Nos séculos XVIII e XIX, o francês Jean-Jacques Rousseau e os alemães Immanuel Kant e Friedrich Hegel (1770-1831)
são os principais filósofos a discutir a ética. Segundo Rousseau, o homem é bom por natureza e seu espírito pode
sofrer aprimoramento quase ilimitado. Para Kant, ética é a obrigação de agir segundo regras universais, comuns a
todos os seres humanos por ser derivadas da razão. O fundamento da moral é dado pela própria razão humana: a
noção de dever. O reconhecimento dos outros homens, como fim em si e não como meio para alcançar algo, é o
principal motivador da conduta individual. Hegel divide a ética em subjetiva ou pessoal e objetiva ou social. A
primeira é uma consciência de dever; a segunda, formada por costumes, leis e normas de uma sociedade. O Estado
reúne esses dois aspectos em uma "totalidade ética".
Nietzsche critica a moral tradicional, derivada da religião judaico-cristã, pelo fato de subjugar os instintos e as
paixões à razão. Essa é a "moral dos escravos", que nega os valores vitais e promove a passividade e o conformismo,
resultando no ressentimento. Em oposição a ela, propõe a "transvaloração de todos os valores", que funda a "moral
dos senhores", preconizando a capacidade de criação, de invenção, de potência. O ser humano que assim consegue
superar-se é o super-homem, o que transpõe os limites do humano.
Ética contemporânea A valorização da autonomia do sujeito moral leva à busca de valores subjetivos e ao
reconhecimento do valor das paixões, o que acarreta o individualismo exacerbado e a anarquia dos valores. Resulta
ainda na descoberta de várias situações particulares com suas respectivas morais: dos jovens, de grupos religiosos,
de movimentos ecológicos, de homossexuais, de feministas, e assim por diante.
Essa divisão leva ao relativismo moral, que, sem fundamentos mais profundos e universais, baseia a ação sobre o
interesse imediato. É dentro dessa perspectiva que o filósofo inglês Bertrand Russell (1872-1970) afirma que a ética
é subjetiva, não contendo afirmações verdadeiras ou falsas. Defende, porém, que o ser humano deve reprimir certos
desejos e reforçar outros se pretende atingir a felicidade ou o equilíbrio. Como reação a essas posições, o novo
iluminismo, representado por Jürgen Habermas (1929-), desenvolve a Teoria da Ação Comunicativa, dentro da qual
fundamenta a ética discursiva, baseada em diálogo, por sujeitos capazes de se posicionar criticamente diante de
normas. É pelo uso de argumentos racionais que um grupo pode chegar ao consenso, à solidariedade e à
cooperação.
7) Ética e Etnia
Ética e etnia são termos carregados de significação que podem provocar discussões instigantes no contexto
da realidade brasileira, bem como na realidade de outras nações no mundo atual. Assim, essa aula tem como
pretensão desafiar o leitor universitário a refletir sobre esta questão tão atual e, geralmente, tão mal
compreendida, especialmente em nossa sociedade. O ponto de vista aqui defendido é o de que a etnia deve
ser vista como uma diferença que realça a dignidade e a cidadania na pessoa humana e não como um
elemento que avalia o ser humano por meio de uma escala de valores preconceituosa e superficial, com base
em dicotomias como bem x mal, superior x inferior, feio x bonito e tantas outras formas.
8) ética em seu processo de individualidade do sujeito clama por uma postura do ser honesto, do ter coragem
para assumir, do ser íntegro, humilde, flexível, transparente. Mas, encontra pela frente a Internet que tem
modificado sobremaneira o comportamento humano.
Ao se navegar na Internet, torna-se fácil verificar desejos obsessivos; o ter mais que o ser, a posse, o poder e
o prazer desregrados. O comércio eletrônico (e-commerce) que tem levado, até devido à facilidade dos
processos de uso, bem como a quantidade de boas ofertas, ao desejo na obtenção de bens que de forma
abrangente, tornou-se prestígio social. Quem muito tem, mais prestígio adquire
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a
Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais
para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos
estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados
grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética
educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato
praticado.
Esquemas
Pesquisa
O homem vive, toma partido, crê numa multiplicidade de valores, hierarquiza-os e dá assim sentido à sua existência
mediante opções que ultrapassam incessantemente as fronteiras do seu conhecimento efectivo. No homem que
pensa, esta questão só pode ser raciocinada, no sentido em que, para fazer a síntese entre aquilo que ele crê e
aquilo que ele sabe, ele só pode utilizar uma reflexão, quer prolongando o saber, quer opondo-se a ele num esforço
crítico para determinar as suas fronteiras actuais e legitimar a hierarquização dos valores que o ultrapassam. Esta
síntese raciocinada entre as crenças, quaisquer que elas sejam, e as condições do saber, constituí aquilo que nós
chamamos uma "sabedoria" e é este que nos parece ser o objecto da filosofia.
Síntese
Valores
1. Quando decidimos fazer algo, estamos a realizar uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas
em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões.
2. Factos e valores
Todos estes motivos podem ser apoiados em factos, mas têm sempre implícitos certos valores que justificam ou
legitimam as nossas preferências.
Exemplo: O dia 18 de Fevereiro de 2001 foi o dia mais importante da semana, era um domingo.
Valor implícito: O domingo como o dia mais importante entre os dias da semana
3.Facto
Um facto é algo que algo que pode ser comprovado, sobre o qual podemos dizer que a afirmação é verdadeira ou
falsa. Os factos são igualmente susceptíveis de gerarem consensos universais.
4. Valor
b) Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas acções, tornando-as preferíveis a outras.
Exemplo: Participar numa manifestação a favor do povo timorense,pode significar que atribuímos à Solidariedade
uma enorme importância. A solidariedade é neste caso o valor que justifica ou explica a nossa acção.
Ao contrário dos factos, os valores apenas implicam a adesão de grupos restritos. Nem todos possuímos os mesmos
valores, nem valorizamos as coisas da mesma forma.
5.Tipos de valores
Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências.
Existe uma enorme diversidade de valores, podemos agrupá-los quanto à sua natureza da seguinte forma:
Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que afectam todas as áreas da nossa actividade.
Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo...
Valores estéticos: os valores de expressão. Exemplo: Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico.
Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza,
Santidade, Perfeição.
Não atribuímos a todos os nossos valores a mesma importância. Na hora de tomar uma decisão, cada um de nós,
hierarquiza os valores de forma muito diversa. A hierarquização é a propriedade que tem os valores de se
subordinarem uns aos outros, isto é, de serem uns mais valiosos que outros. As razões porque o fazemos são
múltiplas.
Exemplo:
A maioria da população mundial continua a passar graves carências alimentares. Todos os anos morrem milhões de
pessoas por subnutrição. Não é de querer que hierarquia dos seus valores destas pessoas a satisfação das suas
necessidades biológicas não esteja logo em primeiro lugar.
Os nossos valores tendem a organizar-se em termos de oposições ou polaridades. Preferimos e opomos a Verdade à
Mentira, a Justiça à Injustiça, o Bem ao Mal, a beleza à fealdade, a genorosidade à mesquinhês. A palavra valor
costuma apenas ser aplicada num sentido positivo. Embora o valor seja tudo aquilo sobre o qual recaia o acto de
estima positiva ou negativamente. Valor é tanto o Bem, como o Mal, o Justo como Injusto..