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Mini bio
A candidata nasceu e reside no município de São João do Piauí e iniciou sua jornada nas
Pastorais da Igreja Católica do município. Sua primeira atuação foi na Pastoral da Catequese e
em seguida, como líder, nas Pastorais da Criança e da Juventude realizando ações voltadas para
as periferias do município. Em 2013 ingressou no Grupo de Mobilização de mulheres de São João
do Piauí, participando ativamente de atividades e proposições de enfrentamento pelo fim da
violência contra à mulher, do qual ainda segue sendo integrante. Em 2016, pela primeira vez,
saiu candidata ao cargo de vereadora do município de São João do Piauí, ficando com a primeira
suplência. No pleito de 2020, na segunda candidatura, foi a quarta candidata mais votada no
município com 534 votos válidos.
Motivação: Atuar em prol das comunidades mais carentes, urbanas e rurais, com foco no
empoderamento das mulheres.
Articulação e redes
Grupos das Pastorais, APUMC (associação programa um milhão de cisternas), Setorial da Mulher
e da Igualdade Racial do PT.
Visão de futuro
Em um ano, visa se dedicar mais ao mandato de vereadora, adquirindo mais propriedade a
respeito da gestão pública. Em três anos, quer continuar como representante política dos
grupos que a têm apoiado, ampliando sua atuação no território. E em cinco anos, deseja se
candidatar a prefeita e estar mais consolidada como liderança política não apenas no município,
mas também no regional.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar o conhecimento, ampliando a possibilidade de ocupação de cargo
eletivo e melhor desempenho na função por meio da aprendizagem que trará maior segurança
na abordagem de conteúdo, liderança e domínio de temáticas relacionadas à gestão pública.
Importância do plano: Curso de pós graduação para ampliar o conhecimento sobre gestão
pública e curso de oratória para ajudar em processos de negociação.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata estudou e trabalhou durante a graduação,
em meio às adversidades, obteve aprovação na OAB e também ingressou no mestrado. Fez
parte do movimento Hip-Hop com outras mulheres negras. É muito requisitada por moradores,
desde que tirou sua carteira da OAB, para intervir em casos de prisões ilegais e outras violações
que lhe eram trazidas. A sua graduação passou a fazer sentido a partir dessas demandas na
comunidade. A atuação enquanto estagiária no sistema jurídico a fez entender qual seria o seu
lugar neste sistema.
Potencial de Mobilização: Desde o ensino médio participa dos debates sobre as políticas de
ação afirmativa e implementação de cotas na universidade. Na faculdade participou do
movimento estudantil, integrando a União dos Estudantes da Bahia (UEB) e participou de fóruns
e debates sobre o Reuni e a política política de assistência estudantil na UFBA. Atualmente,
tenem buscado influenciar na incorporação das pautas antirracistas e de promoção da
igualdade racial na agenda do município de Natal/RN. Tem colaborado na elaboração de
projetos de lei e outras iniciativas legislativas que tem sido apresentadas pelo Vereador Pedro
Gorki como o PL de Gestão Paritária e o Programa Natalense de Empreendedorismo Negro,
além do Dia Municipal do Baobá .
Experiências: Desde 2015 atua como advogada autônoma na área trabalhista, na área de
direito criminal com ênfase em política criminal de drogas e enfrentamento à violência
doméstica e familiar, e direito administrativo com foco em licitações, contratos e processos
disciplinares, além de direito eleitoral. Na eleição municipal de 2020 advogou para 9(nove)
candidaturas à Câmara Municipal de Natal, sendo 4 mulheres e 2 negros e 2 pessoas com
deficiência. Dentre as 9, 6 já tiveram as contas aprovadas e 3 estão em análise. Desde 2021 atua
na Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte – SESED/RN na
função de Corregedora Auxiliar Adjunta. Atuou entre 2019 e 2020 na Procuradoria Geral do
Estado do Rio Grande do Norte – PGE/RN na função de Chefe da Divisão de Recursos Humanos e
Materiais. Entre 2015 e 2019 atuou na Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da
Bahia – SPM/BA como Assessora Técnica (2015/2016), Coordenadora Técnica (2016/2019) e
Assessoria do Gabinete da Secretária. Entre 2013 e 2015 fez estágio na Defensoria Pública do
Estado da Bahia - DPE BA, junto ao Defensor da 1ª Vara de Tóxicos. Entre 2013 e 2014 fez estágio
no escritório Lapa Góes & Góes Advogados Associados - LGG, junto ao Núcleo Trabalhista
Especializado. Entre 2009 e 2011 estagiou na Câmara Municipal de Salvador – CMS, junto ao
gabinete da Vereadora Olívia Santana.
Articulação e redes
Sua comunidade; UNEGRO (que conheceu ainda na adolescência e a formou enquanto sujeito
político); MNU; Rede Mulheres Negras; outros movimentos sociais.
Visão de futuro
Em um ano, estar preparada ou ter tomado posse no concurso da Defensoria Pública. Em três
anos, já ter tomado posse e em cinco, ter concluido o doutorado.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Melhor preparação para as provas para a carreira.
Importância do plano: Custeio dos materiais didáticos e estruturas adequadas para estudo.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Homem (cis). Nascido e criado no bairro de Cosme de Farias, na
periferia de Salvador - BA, antes mesmo de me identificar como negro, me identifiquei como
morador da periferia. Sua mãe trabalhava com a organização de eventos para pessoas de
classes sociais diferentes e desde cedo percebeu a ausência de políticas públicas. O estudo o
levou para Brasília. Após formado em Direito, passou em 4º no concurso para Advogado
Municipal da Prefeitura Municipal de Camaçari, mas a sua função não era advogar para o
Município. Foi designado para atuar como advogado da população que não tinha acesso à
Defensoria Pública. Também passou no concurso de Analista Judiciário do STJ, cargo que lhe
oferece bagagem para estudar para a magistratura. Participou da equipe vencedora da 13ª
edição do Prêmio Innovare com a criação de uma série de inovações no processo de trabalho
para desafogar o STJ. Fui aprovado no processo seletivo para o Mestrado em políticas públicas
na UNB. Possui uma pós graduação em Direito do trabalho.
Articulação e redes
Grupo Ubuntu - membros de servidores negros do STJ que conseguem um respaldar o outro, se
fortalecem; Comissão da Igualdade Racial do STJ - tudo o que acontece no tribunal relacionado a
questão racial passa por essa comissão para validação e ele foi escolhido para o papel de
coordenação; Grupo representatividade - grupo na rede social (instagram) que divulgam pessoas
negras que impactam a sociedade com alguma ação em prol equidade racial.
Visão de futuro
Em 1 ano, ser aprovado na primeira fase do concurso; executando os projetos inseridos no
plano de desenvolvimento e ter concluído o mestrado; Em 3 anos, ser nomeado como juiz;
professor de direito na universidade e ter ingressado no Doutorado (estudará a efetividade das
cotas raciais na área jurídica); Em 5 anos, ter realizado tudo que planejou.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar suas capacidades/conhecimentos para obter êxito no concurso da
Magistratura.
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Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu e cresceu em um conjunto habitacional do
BNH na cidade de Cachoeira de Itapemirim/ES. Aos 19 anos mudou-se para a cidade do Rio de
Janeiro para cursar direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. No segundo ano de
graduação, teve que trancar o curso para dar continuidade à gestação de sua filha, tendo que
voltar para o Espírito Santo para passar esse período ao lado de sua mãe. No Espírito Santo,
passou a trabalhar em uma loja de roupas e artigos infantis para complementar a verba familiar.
Após três anos do nascimento da filha, a candidata retornou ao Rio de Janeiro para concluir a
graduação. Atualmente a candidata está cursando mestrado em Administração Pública na FGV.
Experiências: Atua como analista da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, desde
2006, e compõe a Comissão Especial de Combate ao Racismo Estrutural e Institucional (CECREI)
da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro.
Causas que defende: Defende políticas afirmativas de promoção da igualdade racial nos
espaços jurídicos.
Articulação e redes
Dialoga com diversas instâncias da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro. Como
analista processual atuando na chefia da Procuradoria de Pessoal e como membra da comissão
(CECREI), se compromete com a missão de levar conscientização aos servidores públicos acerca
do racismo e sua influência dentro das instituições, além de combater qualquer forma de
racismo.
Visão de futuro
Em um ano ainda pretende estar na procuradoria e estudando de forma objetiva para disputar o
cargo de Procuradora Estadual. Entre dois e três anos, espera estar cursando os concursos para
os cargos de liderança e poder nas carreiras jurídicas, seguindo os editais disponíveis. E em cinco
anos, estará ocupando espaços de decisão e propondo estratégias de acesso para outros negros
aos espaços de poder.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Estar suficientemente preparada para competir e vencer as etapas de algum
dos concursos das carreiras jurídicas, logrando êxito na aprovação.
Mini bio
Formação: Socióloga. Gênero: Mulher (cisgênero). Cresceu na favela Monte Azul e atualmente
mora no Jardim São Luiz, ambos na periferia da zona sul de São Paulo. Sua atuação profissional
está entre Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luiz. Hoje preside a organização social
Bloco do Beco que atua com ações culturais e sociais aqui na região. Também atuo com a
Coletiva Fala Guerreira que atua na construção de círculos femininos de cura. Também atua
como educadora popular trabalhando com espaços de diálogo e aprendizado comunitário. Nas
últimas eleições foi co-candidata com o coletivo Mais Direito a Cidade na busca da construção de
um diálogo com quem faz a gestão da cidade e a população periférica.
Potencial de Mobilização: Com base na educação popular e nos circulos de cultura de Paulo
Freire a candidata realiza formações e mediações de ideias, sempre de forma coletiva e popular.
Há 4 anos realiza com professores formações políticas para jovens do ensino médio em escolas
públicas. Construiu essa ação mobilizando os professores, sem recurso financeiro, mas pelo
objetivo de conseguir construir espaços novos de aprendizagem e aproximar o aluno do
professor.
Experiências: Preside a organização social Bloco do Beco que atua com ações culturais e sociais
na zona sul de São Paulo. Também atua com a Coletiva Fala Guerreira na construção de círculos
femininos de cura. Atua na zona sul como educadora popular trabalhando com espaços de
diálogo e aprendizado comunitário. Nas últimas eleições foi co-candidata com o coletivo Mais
Direito a Cidade na busca da construção de um diálogo com quem faz a gestão da cidade e a
população periférica. A partir dessa experiência conheceu melhor a cidade, suas periferias,
lideranças. A plataforma por mais direito à cidade reuniu lideranças da educação, cultura,
feministas, lideranças da moradia, entre um grupo bem maior que dava apoio à campanha.
Foram 16.379 votos válidos e não foram eleitos por pouco, mas independente da vitória, avalia
que ganharam muita experiência, amplitude territorial e de repertório
Motivação: Minha experiência de gestão na periferia, minha facilidade em falar com as pessoas.
Candidatura: Sim. Em 2020, como co-vereadora do Coletivo Mais Direito a Cidade com Nabil
Bonduk.
Filiação partidária: PT
Articulação e redes
Rede de cultura das periferias de SP; Rede Nacional de Cultura; Ação Educativa; Rede de
mulheres; Rede de poesia; Casa da Cidade.
Visão de futuro
Em 3 anos almeja disputar as eleições para vereadora em 2024.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Desejo por meio do mestrado em gestão de projetos me preparar para criação
de projetos de lei, propostas de ações de forma crítica e articulada e assim me tornar uma
profissional mais preparada para pensar projetos políticos democráticos para as periferias.
Importância do plano: Cursar em uma instituição de educação tão importante como a FGV
eleva a importância da gestão para transformações sociais expressivas, podendo promover uma
revisão sobre os olhares e das existências possíveis em territórios de poder.
Mini bio
Formação: Biólogo e Sanitarista. Gênero: Homem (cisgênero). Vive desde sua infância na
periferia de Guarulhos, região dos Pimentas (uma das mais pobres do Estado de São Paulo).
Formado em biologia e passou a dar aulas na escola pública, no mesmo bairro onde sempre
viveu. Entretanto, com o passar do tempo teve a sensação de que era preciso fazer mais pela
sua minha comunidade para alcançar as mudanças que almejava. Desta forma, passou a
desenvolver diversos projetos sociais nessa região, além de iniciar uma atuação política mais
intensa com o Executivo e com o Legislativo do Município visando levar melhorias para a região
onde mora.
Causas que defende: Romper o ciclo de exclusão por meio do combate à discriminação racial,
do direito ao trabalho e renda, do acesso da população carente aos serviços públicos, bem
como pelo fim de outras formas de violência "veladas".
Visão de futuro
Em 1 ano pretende disputar as eleições para deputado estadual. Se não for eleito em 2022, em 3
anos almeja disputar as eleições para vereador.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Estudar Projetos Sociais e Políticas Públicas para obter o conhecimento
necessário para implementar soluções reais e praticáveis para problemas recorrentes na
periferia.
Importância do plano: Com o plano visa ampliar a qualificação nas áreas de liderança e
oratória; ampliar a capacidade de mobilizar diversos atores em torno de um mesmo propósito;
melhorar a qualidade das ações sociais desenvolvidas.
Mini bio
Formação: Pedagoga. Gênero: Mulher (cisgênero). Nasceu no bairro do Roger, um dos bairros
mais antigos de João Pessoa/PB. Neste bairro cresceu já acompanhando inúmeras
desigualdades sociais e a falta de garantia de direitos humanos. Famílias que moravam à beira
do mangue, famílias que se alimentavam do lixo que os caminhões jogavam ao ar livre, rebelião
no presídio, falta de esgoto e água potável, entre outras situações de escassez social.
Atualmente mora em outro bairro da periferia, com situações diferentes, mas ainda sem o olhar
humanitário da gestão pública. Falta esgoto, calçamento, transporte público de qualidade,
cultura e lazer. Falta gestão ambiental em uma das áreas verdes mais belas da cidade, cuja
especulação imobiliária tem se apropriado de maneira descontrolada. A vida da periferia e na
periferia permeia toda a sua história.
Visão de futuro
Em 1 ano almeja entrar no mestrado em Direitos Humanos para embasar e fundamentar as
suas práticas, visando a incidência política e partidária. Em 3 anos almeja disputar a vereança em
João Pessoa. Em 5 anos deseja estar exercendo o mandato de vereadora e com o mestrado
concluído, transformando em políticas públicas o que tem feito com uma pequena parcela da
sociedade com a qual convive.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Fortalecer o perfil de liderança negra por meio da afirmação e evolução
acadêmica.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata Anna Flávia nasceu e cresceu em um
bairro periférico, que apresenta os mesmos problemas de outras favelas e periferias (ausência
de acesso à informação, saneamento básico, entre outros) e foi uma das poucas do referido
espaço que conseguiu alcançar o ensino superior, algo visto por ela como distante e fora da
realidade de outros moradores, assim como da mesma; mas ao mesmo tempo, a candidata
reconhece a importância de se graduar em Direito, por proporcionar aos outros, principalmente
de sua localidade, um contato menos hostil com a estrutura estatal. Devido à sua trajetória, a
candidata se sente mais respeitada e é vista como inspiração para outros, motivando aqueles do
seu entorno.
Potencial de Mobilização: Já integrou a Rede Fale/MG, levantando as pautas raciais dentro das
igrejas evangélicas. Foi educadora social da Rede Cidadã, conduzindo jovens aprendizes em
vulnerabilidade social pelos caminhos da aprendizagem.
Articulação e redes
Comissão da Mulher Advogada, tendo apoio de uma rede de defesa dos direitos dos mais
vulneráveis; Rede familiar, principalmente pelo suporte devido aos estudos e rede de amigos
que apoiam e orientam a candidata.
Visão de futuro
Em um ano, finalização da pós-graduação. Em cinco anos, já estabilizada em relação aos
objetivos iniciais e traçando novos desafios, como multiplicadora de ações, por exemplo, no
sentido de colaborar com outros candidatos que almejam posições no mesmo ambiente.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Obter os conhecimentos técnicos e inteligência emocional necessários para a
aprovação em todas as etapas de um concurso de magistratura.
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Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu e viveu por alguns anos no subúrbio ferroviário
de Salvador, na Estrada da Cocisa, em Paripe. Ao final da infância, após os parentes decidirem
aquilombar todos os integrantes da família, ela e os demais familiares se mudaram para
Marotinho do Bom Juá, em Salvador, bairro esquecido pelas políticas públicas e visto pelo poder
público como um dos bairros mais perigosos da cidade. Graduou-se em Direito com aprovação
na OAB na primeira tentativa.
Causas que defende: Defende políticas afirmativas de promoção da igualdade racial nos
espaços jurídicos e o acesso da população em vulnerabilidade social aos serviços jurídicos.
Articulação e redes
Departamento de Ciências Humanas, da UNEB, Comissão de Igualdade Racial da OAB-BA,
Instituto Malê de Acesso à Justiça,
Visão de futuro
Em um ano, se vê trabalhando e fazendo provas. Em três anos, pretende estar conquistando
alguma coisa, talvez técnico jurídico. E em cinco anos, atuando comoDefensora ou magistratura
e propondo ao sistema estratégias de acesso para negros nos espaços de poder.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Estar suficientemente preparada para competir e vencer as etapas de algum
dos concursos das carreiras jurídicas.
Minibio
Formação: História, direito e pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil. Gênero: Mulher
(cis). Nasceu no bairro da Baixa de Quintas, bairro periférico de Salvador. Após 26 anos, a
candidata mudou-se para São Cristóvão. Por anos conviveu com as dificuldades enfrentadas por
uma criança negra que mora na periferia, tendo que lidar com a opressão do racismo, relações
de violências, tráfico de drogas e perda de pessoas e amigos queridos na infância. Independente
das dificuldades vividas durante a infância, a candidata guarda com carinho, amor e respeito a
periferia em que nasceu e sempre procura encaminhar as periferias o conhecimento adquirido
nos espaços acadêmicos em que já fez parte.
Objetivo: Despertar a consciência racial nas pessoas e fortalecer ações de acesso para todos,
com impacto e recorte de gênero e raça.
Causas que defende: Causas que defendem a supressão de direitos em relação à população
negra, periférica e vulnerável.
Articulação e redes
Coletivo de Advogadas (os) Negras e Negros da Bahia - CANNEBA, Instituto Kemet, CMASS,
CEAS-BA, Instituto Pensamentos e Ações para Defesa da Democracia IPAD e organização Vida
Btasil.
Visão de futuro
Em um ano, pretende estar estudando para a maratona de concursos e editais para a
Defensoria Pública. Em três anos, ser nomeada em alguma Defensoria Estadual. E em cinco
anos, estar atuando em projetos que aproximem as pessoas das instituições jurídicas. Que
possa ser facilitadora de acesso de negros e periféricos aos espaços de poder e disseminadora
de conhecimento.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: De modo objetivo, pretende investir para alcançar a aprovação nos certames.
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Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nascida e criada na Ilha do Governador e com família
nas Comunidades do Morro de Dendê, João Teles e Pichunas. Teve quatro primos que conviveu
na infância e que de repente apareciam após um sumiço, de cabeça raspada. Típico
etiquetamento da antiga FUNABEM. Foram apreendidos na adolescência, presos na vida adulta e
os quatro foram mortos antes dos 30 anos de idade. Esse atravessamento conduziu a candidata
em direção a defesa na advocacia criminal e a Defensoria Pública.
Motivação: Como pesquisadora das Ciências Criminais, tem como motivação principal o ânimo
de exercer uma advocacia pública que traga impacto transformador nas mais diversas formas de
violências que o sistema impõe. Acredita que, como Defensora Pública, será possível.
Causas que defende: Defende políticas afirmativas de promoção da igualdade racial nos
espaços jurídicos; Resgate de direitos, dignidade e impacto social relevante para a população
negra na ocupação dos ambientes jurídicos, seja como profissional ou como assistido.
Articulação e redes
Dialoga com estruturas da OAB-Mulher, com atividades desenvolvidas pelo IDAJO, um coletivo
que prepara negros e negras para carreiras jurídicas e aprovação na OAB. Atua como voluntária
eventualmente no IDPN. Dedica parte do tempo livre às rotinas de leituras e estudos
necessárias para a aprovação no concurso da Defensoria Pública.
Visão de futuro
Em um ano, selecionada nas etapas mais avançadas dos próximos editais de concursos. Em 3
anos, aprovação como Defensora Estadual em algum estado do Brasil. E em 5 anos, ocupando
espaços de decisão e propondo estratégias de acesso para outros negros aos espaços de poder.
Pretende voltar aos coletivos dos quais participa como retribuição e apadrinhamento de
candidatos para que não seja a única a ocupar esses espaços.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Se preparar para competir e vencer as etapas de algum dos concursos das
carreiras jurídicas, logrando êxito na aprovação.
Importância do Plano: Prepara-se há dois anos para o concurso para Defensoria Pública.
Participou do último concurso para a Defensoria do RJ e chegou à 3ª etapa (das 4). Tem foco e
compreende quais deficiências precisa suprir para conquistar a aprovação e compreende o
edital Traços como um dos fortalecimentos estratégicos dessa preparação.
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Formação: Pedagoga e mestre em educação (linha de pesquisa: educação, gestão e
desenvolvimento local sustentável). Gênero: Mulher (cis). Nasceu em Periperi, segundo bairro
mais populoso do Subúrbio Ferroviário de Salvador/BA. A candidata ainda mora em Periperi,
mas hoje com a sua filha e um gato. Sua casa está sempre aberta para os encontros do Coletivo
Água da Fonte, negociações de parcerias do Coletivo Quial Tubarão, reuniões de planejamento
do Movimento Somos Nós, organização das oficinas do Centro Comunitário Bentiz e para os
encontro de filiação partidária. É professora há mais de 30 anos, atuou na educação infantil,
fundamental e superior em instituições no continente e/ou nas ilhas de Maré e Bom Jesus dos
Passos.
Potencial de mobilização: Em 2020 a candidata fundou o Movimento Somos Nós, uma rede
que visa o fortalecimento e a transformação da comunidade. Através desta rede, a candidata
tem o papel de articular e mediar parcerias com organizações locais que trabalham com ações
sociais dentro e fora de Salvador. Como moradora e educadora de Periperi, a candidata possui
forte vínculo de confiança e credibilidade com os moradores e com as causas sociais do
território.
Experiências: Foi diretora de escola pública por 17 anos, articulando a rede de proteção social e
desenvolvendo ações com as comunidades. Atualmente, é técnica da Coordenadoria de Inclusão
e Transversalidade da Secretaria Municipal de Educação de Salvador, onde tem apoiado escolas
para trabalharem com a educação ambiental, segurança alimentar e pensar sobre as mudanças
climáticas. Também atua como diretora de arte e educação no Centro Comunitário Bentiz, onde
promove formações políticas com adolescentes e jovens. Foi candidata a vereadora em 2020, na
cidade de Salvador, pelo Partido Verde - PV, e obteve 600 votos.
Motivação: Quer alcançar espaços de poder que têm pouca participação popular e desenvolver
ações para que seus pares também ocupem esses espaços.
Filiação partidária: PV
Articulação e redes
Coletivo Água da Fonte, Coletivo Quilombo Aldeia Tubarão, Centro Comunitário Bentiz, Rede
Municipal de Ensino de Salvador, Espaço Cena Um e Coletivo Mupps. Fundadora do Movimento
Somos Nós, composto por cerca de 55 pessoas de diversas regiões de Salvador que
desenvolvem ações sociais nos territórios e apoiam a sua candidatura eleitoral.
Visão de futuro
Em um ano, espera se ver eleita como deputada federal; ver coletivos do subúrbio ferroviário de
Salvador fortalecidos e regularizados. Em três anos, ter coletivos da periferia com autonomia e
juventude local estudando mais. Estar em plena efervescência de seu mandato como deputada.
E em cinco anos, pensando em novo mandato e ter jovens preparados para também saírem
candidatos.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Aprimorar competências e habilidades pessoais para ocupar cargo eletivo.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu em Volta Redonda, cursou o ensino
superior na capital do estado (Rio de Janeiro), época em que fundou e gerenciou uma ONG e
começou a atuar em favelas e periferias pelo direito de mulheres, crianças e adolescentes
durante os 10 anos seguintes. Após, a mesma foi para Bahia, abrindo uma filial de sua ONG,
onde deu continuidade em sua atuação nos espaços periféricos e ampliando também para os
povos indígenas. Seu sonho de se tornar magistrada se perdeu durante um tempo, devido às
questões de trabalho, em que atuou no terceiro setor; só depois, a mesma voltou a focar neste
sonho, entendendo também ser necessário ocupar esse e outros espaços de poder. A candidata
fala de segurança pública, escreve e pesquisa sobre justiça, mas ficou dissociada deste sonho
durante esse tempo. A candidata passou a reavivar seu sonho após o fim de seu doutorado.
Potencial de Mobilização: Fundou a organização social Gerando Vida, em defesa das mulheres,
crianças e adolescentes no RJ, lutando pelo direito das mulheres e pela defesa dos direitos
infanto-juvenis. Possui inúmeros prêmios nacionais e internacionais na gestão dessa
organização. Após se formar, trabalhou com mediação de conflitos, em programas da Secretaria
de Direitos Humanos do RJ durante o ano de 2012. Há sete anos está no sul da Bahia com o
objetivo de fundar uma filial da Organização Social (fortalecendo associações e movimentos
sociais). Trabalhou na organização Porto Seguro, contra o trabalho infanto-juvenil. É uma das
fundadoras do Coletivo Dandaras, da FFP, que dá suporte a estudantes que desejam ingressar
no mestrado e doutorado através das cotas raciais. Atuou por dez anos gerenciando projetos na
sua organização, fazendo parcerias com organizações internacionais (Comissão Europeia, ONU),
sendo tais projetos premiados nacional e internacionalmente. Após este período, trabalhou em
uma organização do terceiro setor denominada Mãe Terra, coordenando dois projetos voltados
para o trabalho infantil (ambos integram sua tese de doutorado). A maior parte de sua atuação é
no gerenciamento de projetos, captação de recursos e formação de lideranças.
Articulação e redes
Rede de financiadores, voluntários, três comissões da OAB (Comissão de Enfrentamento às
Intolerâncias, Comissão de Igualdade Racial e Comissão de Apoio aos Professores); espaço este
em que a mesma conseguiu trabalhar com temas interessantes àqueles que não participam do
campo jurídico. Outra rede seria a Diretoria do Centro Latinoamericano de Estudos de Cultura
(CLAEC) e o Conselho de Altos Estudos em Direito (CAED JUS).
Visão de futuro
Em um ano, estaria mais preparada para prestar um concurso público maior (e pretende se
manter vinculada às redes que participa hoje) e em três anos, espera já estar concursada. Pensa
também em processos internos que proporcionem o ingresso de outros do seu grupo no
mesmo espaço. Em cinco anos, espera fortalecer e consolidar seu grupo de apoio.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Iniciar/estruturar sua trajetória de preparação para a Magistratura Trabalhista.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu na cidade de Palmares, mas viveu e
cresceu na cidade de Gameleira, no interior de Pernambuco, onde vivenciou as dificuldades da
vida interiorana. Na adolescência, cursou o Ensino Médio normal e o curso de Magistério, além
de fazer curso pré-vestibular. Após conseguir uma bolsa pelo Prouni, foi estudar na capital em
uma universidade privada, onde sentiu sentiu o racismo estrutural de forma mais latente e
explícita. Na capital, passou a residir nas periferias de Recife e Olinda, enfrentando dificuldades
de deslocamento e outras, resultado da ausência de políticas públicas por parte do Estado (visão
essa que teve a partir dessa vivência).
Experiências: Ingressou no Coletivo Abayomi Juristas Negras em 2019, como aluna, estudando
de forma mais focada para o concurso de magistratura durante todo o ano de 2020. Realizou
concursos para o Estado da Bahia e Rio de Janeiro, mas não obteve sucesso. A candidata é
monitora das turmas do Coletivo Abayomi, participando dos processos internos do coletivo,
neste aspecto. Também faz parte da Comissão de Igualdade Racial e da Comissão da Mulher,
ambas da OAB/PE.
Articulação e redes
Coletivo Abayomi Juristas Negras; Comissão de Igualdade Racial da OAB; Instituto Identidades do
Brasil; e a família.
Visão de futuro
Em um ano, realizando fases do concurso da magistratura; em três anos, tomando posse; em
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar os estudos para as provas das carreiras jurídicas de magistratura e
de defensoria.
Mini bio
Formação: Comunicador Social. Gênero: Homem (cis). Nascido e criado na região periférica de
Barreiros, Belo Horizonte. Sua relação com o território foi e segue sendo fundamental na
consolidação de sua identidade enquanto homem preto, periférico e gay, além de seu
aprimoramento enquanto agente público com olhar sensível e humanizado para as carências
estruturantes nas periferias. Estudou em escolas públicas de seu bairro ao longo da vida,
sempre utilizou os serviços públicos de saúde e escolar. Compreende a periferia como sinônimo
de uma tecnologia que infelizmente ainda tem seu capital humano pouco valorizado e fora da
rota dos grandes investimentos públicos e privados.
Causas que defende: Democracia Viva Pelo Bem Viver e Periferia Ativa Pelos Direitos Da
Maioria: Aprimoramento e defesa da democracia; Equidade racial e de Gênero; Cultura nas
quebradas; Educação antirracista na rede pública e Democratização do acesso a internet de
banda larga nas escola, praças e parques e segurança pública cidadã.
Candidatura: Sim, em 2020, foi candidato a vereador através de um projeto político coletivo.
Articulação e redes
Movimentação Juventude Negra Política.
Visão de futuro
Em um ano, se vê concluindo o MBA em projetos, fluente na língua inglesa, assim como
articulando processos estratégicos com outros países. Em três anos, se vê sendo eleito vereador
e sendo eleito em BH, mantendo as articulações paralelas à sua candidatura. E em cinco anos,
dando continuidade em seus projetos e concluindo o mandato com sucesso e iniciando seu
mestrado. Além de articular um suporte para instituições de cunho social e antirracista para que
elas consigam se estruturar e formalizar cada vez mais seus trabalhos.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Desenvolver habilidades na língua inglesa através de um intercâmbio em um
curso de idiomas na África do sul.
Mini bio
Formação: Quer se formar em Serviço Social e se especializar em Gestão de Serviço Social.
Gênero: mulher cisgênero. Nascida e criada na Comunidade Quilombola de Santa Luzia, interior
de MG, região norte do estado. Sua comunidade faz parte de um conjunto de comunidades que
juntas formam o maior território quilombola de MG, com 27 comunidades que se estendem por
7 municípios e possuem uma grande diversidade cultural e social. Embora esse território seja
reconhecido pelo estado brasileiro, através da Fundação Cultural Palmares e tenham acessado
algumas políticas públicas de fomento e apoio, passam por diversas violações de direito, sofrem
com o racismo por parte das elites municipais que repudiam o fortalecimento e cultura dos
Gorutubanos.
Experiências: Começou a mobilizar as comunidades para que conheçam seus direitos. Uma das
ações foi o 1º Encontro Regional Quilombola De Jaíba (cidade), trataram os desafios da
efetivação das políticas públicas buscando conscientizar o povo com o olhar de buscar
representantes do povo. Uma outra ação foi a Kizomba Cultural dentro do quilombo,
trabalharam pautas políticas e culturais, estavam representantes do município e o prefeito que
os fortaleceu bastante. Foi eleita presidente da Federação das Comunidades Quilombolas do
Estado de Minas Gerais-NGolo é liderança no território de Gorutuba que tem 45 mil hectares
com 7 municípios com mais de 30 comunidades quilombolas. É funcionária pública efetiva na
área da saúde, como agente comunitária da saúde.
Causas que defende: Defesa dos povos quilombolas e indígenas, fortalecimentos das
instituições públicas de proteção dos povos e comunidades tradicionais; Políticas públicas
integrativas de saúde e assistência social para as comunidades quilombolas e indígenas;
Assistência técnica e extensão rural nas perspectivas quilombola e indígena; Apoio para a
agricultura familiar quilombola e indígena que fortaleça as aldeias e comunidades; Apoio para as
comunidades e aldeias que utilizem ações de desenvolvimento sustentável como economia
solidária, turismo de base comunitária e outras; reativação do Programa Brasil Quilombola e
efetivação das políticas fortalecimento de produção artesanal quilombola e indígena e outras
políticas fomento e desenvolvimento das comunidades tradicionais.
Articulação e redes
Associação Mães; Aderbal Costa Filho um antropólogo que apresentou toda a ancestralidade da
sua comunidade; CAA Centro de Agricultura Alternativa auxiliaram na mobilização e formação
política de algumas lideranças; Centro de Pesquisa Eloy Pereira da Silva e Coordenação Nacional
de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas - CONAQ.
Visão de futuro
Em 1 ano: estar eleito e representando o povo no legislativo; em 3 anos: na tribuna defendendo
o povo buscando políticas públicas efetivas dentro das comunidades e; em 5 anos: consolidando
o trabalho enquanto representante desse povo quilombola e deixando um legado.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Concluir a graduação e fazer a pós-graduação em Serviço Social.
Importância do plano: poderá impulsionar para que dialogue diretamente com o povo, o
serviço social abrange políticas, antropologia e o socialismo tendo mais sensibilidade para
desempenhar um bom papel nas comunidades, necessário ter um olhar mais crítico e técnico
para poder agregar nas ações que já desenvolve.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata ainda reside na periferia em que nasceu e
cresceu. Possui boa relação com a sua comunidade e senso de coletividade, principalmente
devido às dificuldades que afligiam este território, fruto da ausência do Estado. Desde sua
adolescência, a candidata via a necessidade de contribuir pela melhoria da comunidade em que
pertencia, conseguindo atingir esse objetivo através de um projeto de extensão que alcançou
uma escola de seu bairro, projeto este vinculado à faculdade de Serviço Social que cursava na
época, interagindo com crianças e adolescentes do local. Articulou-se com outros moradores
para reivindicar melhorias relacionadas ao transporte público, saneamento básico e iluminação
pública da comunidade, diante de políticos locais, obtendo sucesso.
Experiências: Atuação como advogada nas áreas Direitos Humanos, Direito Civil e Direito do
Consumidor desde o ano de 2012. Principais atividades: elaboração de peças processuais,
diligências, participação em audiências, atendimento e orientações a clientes, acompanhamento
processual, assessoria jurídica, dentre outras. Advogou no período de Outubro de 2014 a Junho
de 2016 na Secretaria Executiva de Direitos Humanos do Estado de Pernambuco - SEDH, no
Programa: Centro Estadual de Apoio às Vítimas da Violência de Pernambuco – CEAV/PE. Tem
experiência profissional no exercício da função de Conciliadora Voluntária do TJPE, no período
de Novembro de 2012 a Dezembro de 2014. Foi lotada no 1º Juizado Especial Cível e das
Relações de Consumo de Paulista. Nessa função, as principais atividades foram: Abrir e conduzir
a audiência de conciliação/instrução, promovendo o entendimento entre as partes; certificar os
atos ocorridos na audiência de conciliação/instrução; lavrar os termos de conciliação/instrução,
submetendo-os à homologação pelo Juiz; prestar orientação jurídica às partes e exercer outras
atribuições que lhe forem conferidas pelo(a) Juiz(a).
Articulação e redes
Coletivo Abayomi Juristas Negras e Comissão de Igualdade Racial (grupo Advocacia Negra de
Pernambuco).
Visão de futuro
Em um ano, almeja estar mais preparada para a realização das provas. Em três anos, saindo sua
nomeação para a magistratura, a candidata investirá em outras pessoas para que elas se juntem
a ela no seu objetivo, ocupando os espaços do sistema de justiça. Em cinco anos, deseja estar no
mestrado e com maiores possibilidades de enegrecer o sistema judiciário.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Alcançar um número de acertos em torno de 80 pontos, a fim de garantir a
aprovação na primeira fase do concurso da magistratura estadual e fomentar minha formação
como liderança.
Mini bio
Formação: Bacharel em Museologia e graduando em Pedagogia. Gênero: Homem cisgênero. O
candidato nasceu e viveu no bairro da liberdade, um dos maiores bairros negros do estado da
Bahia. Sua relação com a periferia vem desde pequeno, vivendo o território, construindo laços,
relações afetivas e compreendendo suas potenciais e deficiências. Diante deste contexto e
entendimento do território, aos 15 anos se engajou nos movimentos estudantis e sociais, se
tornando presidente do Grêmio Estudantil no 2º ano do ensino médio e militante do Movimento
Negro. É formado pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, fruto das políticas de cotas, e
atualmente está cursando o curso de Pedagogia. No final da graduação, fez transição do
movimento estudantil para a União de negras e negros pela igualdade - Unegro, ocupando a
Secretaria Estadual de Juventude.
Experiências: Atualmente atua como presidente da sessão Bahia da União de negras e negros
pela igualdade- Unegro e também como colaborador na Associação Cultural Ilê Aiyê. Atuou no
movimento estudantil como secundarista e na universidade. É conselheiro estadual de
juventude do Estado da Bahia-Cejuve, onde ocupa a cadeira jovens negros e preside a Câmara
temática de Segurança Pública.
Articulação e redes
UNEGRO, UFBA, Ilê Ayê, Conselho Estadual de Juventude, Olodum, MJ Pop (monitoramento de
políticas para juventude), Soc. Protetora dos Desvalidos (SPV)
Visão de futuro
Em um ano, o candidato pretende estudar e adquirir acúmulo nos debates teóricos. Em três
anos, visa ter um bom preparo e boa rede para disputar as eleições municipais. E em cinco anos,
quer estar no legislativo municipal atuando em prol das comunidades.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprofundar conhecimento e entendimento sobre a formação política e social do
Brasil e de sua cidade local, para ter maior capacidade e bagagem prática e teórica para
disputar as eleições de 2024 e passar mais conhecimento para a comunidade.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Homem cisgênero. Nascido e criado no morro do Cantagalo,
Ipanema, RJ. Envolveu-se no crime, através do tráfico de drogas, ao ser preso foi-lhe imputado
um crime que afirma não ter cometido. Cumpriu a pena, e resolveu estudar Direito, tornar-se
advogado e mudar a sua história. Porém, algumas exigências legais por certidões precisam ser
apresentadas após a aprovação na prova da OAB. E para que possa atuar na advocacia, faz-se
necessária a inscrição na OAB. Através do coletivo Associação Recomeço, desenvolve um projeto
na comunidade onde mora, onde potencializa uma rede de apoio para conseguir oportunidades
para outros egressos. Assim como assistência jurídica e revisional de penas. A Associação traz
como frase motriz: Bandido Bom é Bandido Ressocializado. Seja pelo estudo, pelo emprego ou
por qualquer outro espaço digno dentro da sociedade.
Potencial de Mobilização: Junto com alguns amigos de faculdade criou a Associação Recomeço,
que luta pelo desencarceramento e reincidência criminal e tenta inserir o egresso em convívio
com a sociedade e no mercado de trabalho.
Experiências: Como bacharel em direito fica limitado a determinadas tarefas jurídicas, atuando
apenas na impetração de habeas corpus para pacientes que necessitam de tratamento a base
de cannabis, junto aos órgãos jurisdicionais e como inscrito nos quadros de estagiário da
OAB/RJ, realizando atendimento jurídico, acompanhamento em presídios, delegacias e fórum
com advogados parceiros do projeto. Desenvolveu a estratégia dos H.C para comprovar atuação
jurídica, já que a exigência legal em muitos editais é a de atuação em atividades jurídicas (5
atividades em 12 meses) em ações diferentes. Não está inerte diante dos impedimentos que o
sistema impõe para que ele tenha acesso. Porém, não tem ainda a aprovação na OAB. Desse
modo, o foco na aprovação da prova da OAB pode ser um dificultador do processo de ascensão
na carreira jurídica.
Visão de futuro
1 ano: espera estar aprovado no certame da OAB. Em 3 anos: ter possibilidade de disputar
cargos na Procuradoria Estadual. E em 5 anos: espera estar atuando em programas inclusivos na
advocacia e nos coletivos inclusivos nos quais atua. Gostaria de ser inspiração de possibilidades
de ressocialização para outros sem oportunidades.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Uma preparação melhor para a primeira e a segunda fase da OAB, para possuir
capacidade de postular em juízo e praticar atividades inerentes à advocacia. Cursar uma
pós-graduação em Direitos Humanos. Além disso, espera conquistar aprovação no edital para
mestrado em segurança e justiça. Acredita que conseguirá inspirar outras vidas, demonstrando
que, mesmo com as adversidades, é possível recomeçar e ajudar o próximo.
Importância do Plano: Com a preparação para os cursos de primeira e segunda fase da OAB, o
candidato terá mais chances de conseguir a aprovação na Ordem para praticar atividades
inerentes à advocacia. Com o curso de pós-graduação em Direitos Humanos e em Segurança e
Justiça poderá mostrar e inspirar outras pessoas, que mesmo com as adversidades é possível
recomeçar e ajudar o próximo.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Homem (cis). Nascido e criado na periferia da cidade do Rio de
Janeiro (Zona Norte), o candidato realizou pesquisas e produziu trabalhos acadêmicos voltados
para as questões urbanas que o cercavam, desde a Zona Norte da capital propriamente até a
Baixada Fluminense. Suas experiências acadêmicas são relevantes nas áreas em que atua e o
candidato demonstra versatilidade e comprometimento ao se envolver em inúmeros projetos e
estudos. Foi um dos jovens a representar a América Latina no Fórum de Governança da Internet
organizado pela Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (ONU). É membro-fundador
do Curso de Extensão Jurista Luís Gama, sobre relações raciais e jurídicas no Brasil, tendo
participado da elaboração da ementa inicial. Junto do Coletivo Luiz Gama, tem colaborado para
que mais pessoas negras tenham acesso ao espaço acadêmico. Foi colaborador da Diretoria
Acadêmica - UFRJ.
Experiências: O candidato irá se formar na terceira graduação, está no último ano de doutorado
e já tem mestrado concluído. Foi assistente de pesquisa do Centro de Tecnologia e Sociedade da
Escola de Direito (FGV), estagiário no gabinete da Advocacia Geral da União, aluno-plantonista do
Núcleo de Prática Jurídica (FND/UFRJ), além de uma brevíssima passagem por um escritório de
advocacia, no setor contencioso de Direito Tributário. Na universidade, exerceu atividade de
iniciação à docência como monitor bolsista de Metodologia da Pesquisa Científica I, Sociologia e
Antropologia Jurídicas, Sociologia Geral e Métodos e Técnicas da Pesquisa Sócio-Jurídica.
Enquanto estudante de iniciação científica, passou também pela Faculdade de Educação e pelo
Instituto de Economia, na UFRJ. Foi aprovado em primeiro lugar no processo seletivo para o
mestrado acadêmico do Curso de Pós-Graduação em Direito, também na UFRJ. Foi convidado
pelo atual Secretário da Juventude da Cidade do Rio de Janeiro para ser assessor jurídico. Esteve
diretamente envolvido em algumas pesquisas que foram amplamente veiculadas pela mídia e
que ainda geram repercussão: a pesquisa mais recente tratou sobre o erro no reconhecimento
fotográfico que embasa inúmeras prisões e condenações indevidas, especialmente de pessoas
negras. Essa pesquisa alcançou matéria especial do Fantástico.
Motivação: Interesse não pela fuga do contexto periférico, mas pelas possíveis soluções que o
tornariam mais dignos de viver.
Articulação e redes
Tem como rede de apoio, Defensores Públicos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
(em função do seu trabalho enquanto servidor), PerifaConnection e um secretário do Município
do Rio de Janeiro, que o convidou para trabalhar como assessor jurídico.
Visão de futuro
Em um ano, o candidato espera estar mais preparado para a prova; em três anos já aprovado.
Em cinco anos, pretende continuar na Defensoria com o cargo atual ou como defensor (caso
consiga ser aprovado).
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Tornar-se um candidato altamente competitivo.
Importância do plano: Ter recursos financeiros e tempo para estudar é pontuado pelo
candidato como essencial nesse sentido, que fazem diferença e que o edital pode proporcionar:
o pagamento de cursos voltados para o referido concurso também é relevante neste sentido,
bem como a compra de materiais e a possibilidade de maior tempo de dedicação aos estudos.
Ter a possibilidade de acessar os conteúdos mais especializados certamente me fará um
candidato altamente competitivo e pronto para ocupar um cargo público.
Mini bio
Formação: Gestão Pública e Licenciatura em História. Gênero: Homem (cis). Nascido e criado na
comunidade do Caramujo, região periférica da Cidade de Niterói, Rio de Janeiro. No seu bairro,
aprendeu a importância da organização social e da mobilização em prol do caminho da
conscientização do povo periférico e negro. Enquanto liderança comunitária e política,
aproximou-se do movimento negro. Neste encontro, percebeu que os atores muitas das vezes
são os mesmos, o que possibilita importantes trocas, mas em muitas vezes causam confusões,
que por falta de liderança no processo, não permitem o avanço de políticas importantes para o
povo negro. Atualmente está cursando História na Universidade Federal Fluminense.
Causas que defende: Mulheres, juventude, acesso à educação, combate ao racismo, equidade
racial e social e causa LGBTQIA +.
Visão de futuro
Em um ano, pretende concluir o curso de gestão pública e galgar o seu espaço no governo de
Niterói. Em três anos, estar ocupando a cadeira de vereador, ou pelo menos uma suplência. E
em cinco anos, pretende dar continuidade aos projetos iniciados nos períodos anteriores.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Participar de um intercâmbio na África do Sul para colaborar com o seu objetivo
de especialização na área de história. Além disso, esta experiência permitirá que ele aprimore
suas habilidades na língua inglesa, que é de suma importância para todos os âmbitos
profissionais no mundo globalizado de hoje.
Mini bio
Formação: Administração. Gênero: Homem (cis). Nasceu na capital cearense, Fortaleza, e desde
cedo já apresentava uma personalidade ativa na comunidade em que morava quando criança.
iniciou sua trajetória no setor cultural há nove anos, promovendo cineclubes de rua em
comunidades da capital cearense. Suas atividades nas redes sociais e movimentos ativistas e
culturais do Brasil tiveram início em 2012, quando descobre que a Copa do Mundo de 2014 seria
realizada em seu país de origem. Para transportar centenas de milhares de torcedores para o
estádio de futebol, uma nova linha ferroviária estava sendo desenvolvida diretamente na
comunidade em que morava, o Veículo Leve Sobre Trilhos (trecho Siqueira-Mucuripe). Casas
demolidas, famílias inteiras são forçadas a se mudar e até o campo de futebol local das crianças
desapareceu, inquieto com a situação, desigualdade em sua cidade e as injustiças provocadas
pelo Megaevento, decide engajar-se nos movimentos sociais de sua comunidade e no Comitê
Popular da Copa, movimento que tinha como missão acompanhar as intervenções urbanas
causadas pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil e articular agentes, movimentos, entidades
envolvidas na luta pelo direito à cidade para evitar a violação de direitos.
Articulação e redes
Fórum de produtores culturais do Ceará, Movimento Enegreecer, e Fórum de ongs de defesa da
criança e do adolescente, Conselho Municipal de Políticas Culturais de Fortaleza, Centro de
Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDECA CEARÁ), Fórum Permanente das ONGs de
Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Fórum DCA Ceará), Fórum de Produtores
Culturais do Ceará e Coletivo Cultural Mattos Produções.
Visão de futuro
Em um ano, pretende estar no conselho estadual de juventude e com mais um mandato no
conselho de cultura. Em três anos, vai se candidatar ao cargo de vereador em Fortaleza, Ceará. E
em cinco anos, pretende disputar um cargo a nível estadual, mas ainda não é certo.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Realizar investimentos em minha carreira como líder negro e morador de
comunidade de Fortaleza/CE.
Mini bio
Formação: Química - formação incompleta devido às situações de LGBTfobia. Gênero: Mulher
(trans). Nasceu em Brasília de Minas, cidade localizada no estado de Minas Gerais. Atualmente
moro em Porto Seguro, na Bahia. No formulário, a candidata comemorou o feito de ter
ultrapassado a curva de perspectiva de vida (41 anos) de uma pessoa trans/travesti no Brasil. Em
2020, foi candidata a vereadora nas eleições de 2020, em uma mandata coletiva LGBTQIA+.
Experiências: Preside o PSOL Porto Seguro, na Bahia, sendo a primeira travesti eleita para
presidir um partido político no Brasil. Aos 16 anos, iniciou a luta pelos direitos da população
LGBTQIAP+, na cidade de Brasília de Minas/MG. Em 2020, foi co-candidata a vereadora, sendo a
representante da Mandata Trans Coletiva, primeira candidatura coletiva LGBTQIAP+ da cidade.
Preparada em poucos dias, foram obtidos 118 votos. Essa experiência trouxe visibilidade e fez
com que Gabriella fosse convidada para escrever prefácio de livro, desse entrevistas a jornais e
ampliasse conexões. Pretende concluir a sua formação em Química.
Motivação: Quer ocupar cargo eletivo para executar políticas públicas que reparem a violência e
a exclusão social sofridas pelo povo preto e LGBTQIA+.
Causas que defende: Comunidade LGBTQIAP+, principalmente pessoas trans pretas, pois nosso
país é o que mais mata mulheres trans negras no mundo (78% dos casos) e a Bahia é o terceiro
estado com mais crimes desse tipo.
Articulação e redes
Coletivo 8M de Porto Seguro, Caraíva Sem assédio, Coletivo Mães do Arco, Associação Rafaela
Pires LGBTIAP+ de Porto Seguro e Associação Popular Socialista do PSOL.
Visão de futuro
Em um ano, estar assinando sua posse como deputada federal. Em três anos, quer ter aprovado
projetos de política pública que acolha e corrija a exclusão da população trans e travesti no
Brasil. Em cinco anos, se imagina sendo a primeira presidenta travesti do Brasil.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Adquirir conhecimentos sobre as etapas de elaboração de políticas públicas, ter
acesso a equipamentos de trabalho e aprimorar a sua comunicação.
Mini bio
Formação: Graduando em Ciências Sociais. Gênero: Homem cisgênero. Nasceu e
cresceu em uma olaria no interior de São Paulo, aos treze anos eles se mudaram, mas
sua família continuou na periferia. Foi aprovado no programa de formação política e de
liderança RenovaBr, maior escola de democracia e política no Brasil, em um processo
de mais de 30 mil candidatos, e no Programa ProLíder, maior programa de formação de
liderança do Brasil.
Potencial de Mobilização: Em sua trajetória escolar foi presidente por dois anos
consecutivos do grêmio estudantil e também representante da escola, no programa
“Jovens Vereadores” da cidade, mas atua de forma independente do partido, devido a
um erro no cadastramento na época das eleições. Foi o terceiro vereador eleito mais
bem votado em uma cidade de mais de 50 mil habitantes. Teve 529 votos. Votação que
muitos candidatos tentam por mais de três eleições e não conquistam. Fez uma
campanha 90% pelas redes sociais, tendo em vista o contexto de pandemia.
Articulação e redes
Câmara Municipal de Cabreúva e redes sociais.
Visão de futuro
Em 1 ano: dar entrada no intercâmbio de línguas; em 3 anos: aprimorar-se para poder
entrar no mestrado; em 5 anos: concluir essa etapa para poder enfim alcançar novos
cargos nas lideranças políticas, como prefeito ou deputado, tanto estadual, quanto
federal.
Plano de desenvolvimento
Objetivo: Fazer um mestrado no exterior em políticas públicas e um intercâmbio para
aprimoramento da língua inglesa, para poder adquirir a proficiência que o mestrado
exige.
Mini bio
Formação: Administração. Gênero: mulher cisgênero. Residente da comunidade localizada na
periferia urbana da cidade de Bom Despacho, no centro-oeste de Minas Gerais,na comunidade
quilombola Carrapatos da Tabatinga desde os seis meses. A avó D. Sebastiana, sua referência,
foi ativista lutando pelos direitos básicos de sobrevivência, seja na alimentação, na saúde, na
educação da comunidade. Para fazer a diferença e transformar sua realidade, realizou uma
pesquisa, no trabalho de conclusão de curso no setor econômico dentro da comunidade, com a
intenção de demonstrar as fragilidades e propor soluções. Dentro dessas observações consta
que a comunidade está localizada em território periférico, com aproximadamente 500
quilombolas, e é composta por uma população de baixa renda, com supremacia de mulheres e
crianças, com baixo nível de escolaridade, existindo escassez de geração de fonte de renda e
geração de emprego dentro do seu território, além da escassez de políticas públicas para a
população quilombola.
Articulação e redes
A primeira rede muito importante é sua família, que é o quilombo; a Coletiva de Mulheres
Indígenas e Quilombolas; o Laboratório de pesquisa - LAPE: na faculdade acendeu a luz de
pesquisar a sua própria comunidade. Precisa se reconectar com a população da sua
comunidade, pois voltou a apenas seis meses e EIQ-FACE.
Visão de futuro
Em 1 ano: executando o plano de ação que tem para a comunidade; em 3 anos: coordenar as
ações de valorização da cultura, levando conhecimento e mudança para dentro da comunidade
e; em 5 anos: ser vereadora da cidade apresentando resiliência e a justiça social para não se
corromper, sendo fiel às suas raízes e origens e sua comunidade.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Capacitar e qualificar a jovem quilombola para alcançar espaços e ocupá-los
como mulher negra, em função da descriminação racial e de gênero ao longo da história.
Idade: 36 anos
Estado: RS
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher cisgênero. Nascida no bairro periférico Eduardo Gomes, na
cidade de São Cristóvão, Sergipe. Na juventude foi morar no bairro São Gonçalo do Retiro, no
Bairro Cabula, onde representava a Juventude Negra junto a causas de direito e na busca de
reparação. Atualmente reside no Rio Grande do Sul desenvolvendo trabalho junto às periferias
do município de Alvorada, voltados para mulheres e juventude. De acordo com o Mapa da
Violência 2016, publicado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais – FLACSO, altos
índices de violência atingem a população local, tendo o recorte aumentado em se tratando da
população jovem. Alvorada se encontra entre os primeiros municípios com maior índice de
violência contra juventude do Brasil.
Potencial de Mobilização: Desde 2018 atua junto ao Fórum de Combate à Violência de Santa
Maria na orientação de mulheres vítimas de violência doméstica; Junto ao Movimento Negro
Unificado - MNU como advogada e consultora jurídica; Durante a Pandemia da COVID-19, atuou
no serviço de plantão do DISK Apoio à mulher- para as vítimas de violência doméstica.
Causas que defende: Defende políticas afirmativas de promoção da igualdade racial nos
espaços institucionais e maior acesso da população em vulnerabilidade social aos serviços
públicos.
Articulação e redes
Movimento Negro Unificado; Coletivo de Mulheres Negras de Santa Maria; Forum de Entidades
Negras de Santa Maria; Associação de Arte e Cultura Negra Ara Dudu.
Visão de futuro
1 ano: realizando as provas e aprovada em algumas etapas. Em 3 anos: nomeada procuradora.
E em 5 anos: estará como Procuradora atuando na ocupação de mais espaços de decisão, nas
estruturas que não normalizam a presença de negros e negras em postos de comando e poder.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aperfeiçoamento de conhecimentos para aprovação em concurso público.
Ainda não iniciou a rotina de estudos.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu no bairro da Liberdade, Salvador. Cresceu
nesta periferia marcada pela violência policial e ausência de atuação eficiente do Estado na
garantia de políticas públicas. Estudar era a possibilidade de não virar estatísticas apesar do
racismo atuar cotidianamente na vida da comunidade. Foi nesta comunidade onde estudou, se
criou e compreendeu no Curuzu, localizado na Liberdade, o que é pertencimento racial e como é
necessário resistir e avançar para fazer diferença no caminho dos que virão.
Motivação: Na infância seu irmão foi alvo de violência policial. Este ocorrido a impulsionou a
cursar direito para adquirir conhecimento e ferramentas legais para cuidar e defender sua
família.
Causa que defende: Direitos humanos, combate a violência policial, enfrentamento ao racismo,
sexismo e intolerância religiosa.
Articulação e redes
OAB/BA, associações e Terreiros de Candomblé e Instituto de Proteção, Promoção aos Direitos
Humanos e Acesso à Justiça - Proteger.
Visão de futuro
Daqui 1 a 3 anos: utilizará esse tempo para estudar e se capacitar adequadamente para os
exames; E em 5 anos: se vê aprovada e atuando na magistratura.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Viabilizar a aquisição das ferramentas necessárias para a preparação adequada
e satisfatória para aprovação em concurso público da Carreira Jurídica.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Homem (cis). O candidato Jackson nasceu e cresceu na periferia da
Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Realengo. Tem muita fé no projeto coletivo
de emancipação do povo preto e segue acreditando na força da ancestralidade. Foi desafiador
ingressar na Universidade sem ter como me manter nela. Teve muita dificuldade no 1º ano, mas
com muita obstinação conseguiu um estágio e concluiu o curso.
Experiências: Atuou como monitor no curso preparatório Justiça Negra Luiz Gama, RJ. Atua
como policial civil no Rio de Janeiro e pesquisa a relação entre a ausência de negros e a maior
condenação de pretos e pardos por tráfico de drogas em mestrado em Direito Constitucional. Já
foi assessor no MP por 2 anos e residente jurídico junto ao tribunal do Júri por 3 anos.
Articulação e redes
Educafro; Instituto Idajo de Estudo e Pesquisa da Cosmogonia Jurídica Existencial do Povo Preto;
Frente Favela Brasil; Coletivo Nós Por Nós.
Visão de futuro
Em um ano, estar aprovado no concurso para Defensoria Pública. Em três anos, estar nomeado
no cargo de Defensor Público. Em cinco anos, o candidato se imagina como defensor, com seu
mestrado concluído e mobilizando estruturas e realizando projetos que permitam o acesso a
esses ambientes por pessoas negras.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Pretende formar uma boa base de preparação para concurso de Defensor
Público; realizar certames de Defensor em todo o Brasil potencializando, assim, a possibilidade
de aprovação. Realizar sua pesquisa de dissertação.
Importância do plano: Custeio do preparo para a realização das provas (materiais), da sua
pesquisa já em andamento e suporte para a realização de provas de outros estados, além da
disponibilidade de tempo.
Investimento: 1) Curso preparatório para concurso público em carreira jurídica; 2) Pagamento
de taxa de inscrição de exame para ingresso em carreiras jurídica; 3) Cuidados com a saúde
mental; 4) Aquisição de livros ou materiais didáticos; 5) Curso de pós-graduação (MBA,
especialização, mestrado profissional, outros).
Mini bio
Formação: bacharel em Administração. Cursando pós-graduação em Gestão Pública. Gênero:
Homem cisgênero. Nascido e criado em Novo Hamburgo/RS, cidade reconhecida nacionalmente
com um dos berços da imigração alemã. O bairro onde vive foi sendo ocupado,
predominantemente, pela população negra. Uma das referências do território é a Sociedade
Cruzeiro do Sul, uma escola de samba, quase centenária, onde teve contato com sua identidade
negra. Assim, atuou através desse clube nas escolas públicas e entidades do bairro promovendo
a cidadania de crianças e jovens da comunidade como a valorização da cultura negra, memória e
valorização da identidade. Foi aprovado no RENOVA BR - Gestão Municipal.
Causas que defende: representatividade racial, somadas pautas acessórias como Educação e
Cultura.
Filiação: foi filiado no PSOL em 2018 e após a eleição se desfiliou em 2019. Atualmente não está
filiado.
Articulação e redes
As escolas de samba de valor importante na região; terreiros religiosos; segmentos culturais que
se conectou quando atuou como Secretário de Cultura; as redes junto a Assistência Social e
professores.
Visão de futuro
Em 1 ano: ser diretor geral ou secretário de planejamento do município; em 3 anos: eleito
vereador e; em 5 anos: cogita a candidatura para Deputado Estadual.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: aprimorar as competências e habilidades pessoais e profissionais,
fortalecendo sua trajetória enquanto liderança negra e ocupando um cargo estratégico na
política institucional do município.
Mini bio
Formação: Ensino fundamental completo. Gênero: Mulher (cis). Aos vinte anos a candidata
chegou em São Paulo, na região central de São Paulo. Foi morar em um barracão na cracolândia,
pois era o único lugar que conseguia pagar a diária do aluguel, trinta reais por dia. Relatou que
sua luta diária iniciou quando sua filha passou a usar crack e se tornou uma dependente
química. Informou que não é uma tarefa simples e fácil manter a filha bem e em segurança
sendo moradora da cracolândia, mas faz de tudo para garantir os cuidados com a filha. Em vista
da experiência de ter que buscar a filha nas ruas da cracolândia, a candidata presenciou
inúmeras vezes a brutalidade e a violência que os dependentes passam diariamente,
principalmente da polícia. Por meio dessa triste realidade, a cracolândia virou símbolo de luta
para a candidata.
Experiência: Representante da População em Situação de Rua - PopRua, foi eleita ao posto com
759 votos. É integrante do Conselho Gestor Municipal da Quadra 36 (os moradores e
comerciantes dessa quadra foram removidos para construção do hospital Perola Byngnton) e
coordenadora da Ocupação Duque de Caxias. Também é conselheira eleita do Comitê de Saúde
da população em situação de rua na Vitorino Camilo, Campo Elíseos, no centro de São Paulo. Em
2020, foi candidata a vereadora em São Paulo, mas não teve muito êxito, obtendo apenas 238
votos. Não foi eleita ao cargo, mas teve a oportunidade de conhecer o funcionamento do
processo eleitoral. Durante o processo, visitando as comunidades, compreendeu que as pessoas
precisam de oportunidades e isso só é possível quando o candidato reconhece a situação da
população. Pretende sair candidata no pleito eleitoral de 2022, mas está analisando a situação
com o seu padrinho político, Eduardo Suplicy.
Motivação: Minha motivação vem de acolher e ajudar pessoas em situações de vulnerabilidade.
Admiro o esforço e empenho que muitos realizam para sair da situação de fragilidade e
vulnerabilidade. Nem sempre consigo contribuir com muito, mas tento garantir um prato de
comida, roupas e um lugar para se aconchegar à noite.
Causas que defende: Acesso à moradia digna; Cuidado com a pessoa em situação de rua;
Formalização do trabalho dos ambulantes e dos autônomos não formalizados; Combate à
marginalização do estrangeiro sem visto e oportunidade; Equidade racial e de Gênero; Cultura
nas quebradas; e Educação antirracista.
Filiação partidária: PT
Articulação e redes
PopRua, Faroeste e coletivos de mulheres negras do centro.
Visão de futuro
Em um ano, espera ser eleita a vereadora e concluir alguns cursos de formação política. Em três
anos, se vê concluindo o ensino médio e seguindo firme como vereadora e líder comunitária. E
em cinco anos, se vê iniciando a graduação em Direito e preparando sua candidatura como
deputada estadual.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Investir na formação política e na carreira política para representar e ajudar
mais as pessoas.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nascida e criada no bairro de Pernambués, um dos
bairros de maior população preta da cidade de Salvador/BA. Bacharel em direito e pós-graduada
em Ciências Criminais. Embora tenha enfrentado dificuldades de viver em um bairro periférico, a
candidata criou laços quase que familiares com vizinhos próximos, dos quais se faz sentir
pertencente com alegria e orgulho. Para além dos bairros em que possui laços, a candidata
desenvolve atividades em diversos bairros de Salvador, voluntariamente, com o objetivo
principal de levar discussões e promoções de educação popular como forma de enfrentamento
a todos os tipos de violência presente no território periférico.
Causas que defende: Causas feministas com recorte racial, enfrentamento ao racismo e à
LGBTfobia.
Articulação e redes
Dialoga com a Ronda Maria da Penha (fruto de um termo de cooperação entre as secretarias
estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM BA) e de Segurança Pública (SSP), Defensoria
Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça da Bahia), organizações contra o Feminicídio,
Themis - Gênero, Justiça e DH e Redes Feministas da sociedade civil e do estado da Bahia.
Visão de futuro
Em um ano, pretende estudar e realizar as provas para a carreira de Defensora Pública. Em três
anos, espera ser instrumento de acesso à justiça. E em cinco anos, pretende estar
desenvolvendo caminhos de reestruturação da função social institucional, com um olhar mais
inclusivo,
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Se preparar para competir e vencer as etapas de algum dos concursos das
carreiras jurídicas, logrando êxito na aprovação.
Mini bio
Formação: Serviço Social e Doutorado em Educação. Gênero: Homem (cisgênero). Nasceu no
interior do estado do Amazonas, em um município chamado Eirunepé. Ainda criança foi para a
capital, Manaus. Ao chegar em Manaus foi morar com os pais em uma ocupação de terras
chamada Nossa Senhora de Fátima, em uma parte baixa do que acabou se tornando um bairro
com o mesmo nome, sem infraestrutura. Fez parte das Pastorais da Igreja Católica e dos
movimentos sociais, vinculados à Teologia da Libertação na luta por melhorias de infraestrutura
para o bairro.
Potencial de Mobilização: No Fórum Amazonense LGBT+ foi Secretário por 4 anos (2012-2016),
na Rede Afrro LGBT-AM foi Coordenador por 2 anos (2012-2013). É filiado ao Psol desde 2015.Foi
Facilitador/Coordenador da antiga tendência do partido. É um dos fundadores da Plataforma
Esse é o Nosso Norte. Recentemente foi eleito com mais de 75% dos votos válidos para o cargo
de Presidente Municipal do Psol Manaus, a gestão ocorrerá de 2021 a 2024.
Experiências: Atuou como coordenador regional da Pastoral da Juventude na Igreja Católica, até
o Centro Acadêmico de Serviço Social da UFAM. Preside o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
a partir da tendência Primavera Socialista e também contribui com a criação da plataforma de
renovação de quadros de esquerda na política amazonense, chamada “Esse é o Nosso Norte”.
Também já militou de maneira orgânica no movimento LGBTQIA+ por meio do Fórum
Amazonense LGBT+, que agregava vários grupos e coletivos em prol da diversidade
afetivo-sexual. Também já coordenou por dois anos a Rede Afro LGBT no Amazonas. No Fórum
Amazonense LGBT+ foi secretário por 4 anos (2012-2016). Recentemente foi eleito com mais de
75% dos votos válidos para o cargo de Presidente Municipal do partido (2021-2024). Primeiro
homem negro e gay a assumir esse cargo no Amazonas.
Motivação: O enfrentamento. Se eu um dia chegar lá, diz que será enfrentador, questionador e
polêmico nos embates que mais envolvam e importam a população negra.
Filiação partidária: Filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), desde 2015. Atualmente,
preside o Diretório Municipal do PSOL em Manaus.
Articulação e redes
Atualmente é presidente municipal do PSOL em Manaus. Participa do Conselho Regional de
Serviço Social e da Rede Afro e Lgbtqiap+ a nível nacional. Faz parte de um grupo de discussão
sobre o fundo público na Universidade Federal do Amazonas.
Visão de futuro
Em três anos almeja disputar as eleições para vereador de Manaus.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Aprimorar habilidades e conhecimento para campanha eleitoral e elaboração de
projetos de lei.
Importância do plano: Aprender o idioma espanhol visando uma maior interlocução com os
demais países latino-americanos, sobretudo os que formam a Amazônia; Compreender o
manejo do orçamento público.
Mini bio
Formação: Não informado. Gênero: Mulher (cis). Nascida em Buíque, cidade do agreste
pernambucano. Na infância, mudou-se com os seus pais para o bairro do Totó, zona periférica
de Recife. Alguns anos atrás, a candidata promoveu atividades de formação política para jovens
da comunidade do Totó e do entorno, enquanto participava do Fórum de Juventudes de
Pernambuco – FOJUPE e de redes de direitos humanos.
Experiências: Iniciou nos movimentos sociais aos 17 anos. Foi coordenadora no Centro de
Referência de Juventude (CCJ) em Recife, coordenadora metropolitana do Fórum das Juventudes
de Pernambuco (FOJUPE) e conselheira eleita do Conselho Estadual de Políticas de Juventude na
cidade. Faz parte da Rede Mulheres Negras Decidem, integra o Coletivo de Entidades Negras -
CEN e atua como pesquisadora no Instituto Update. Em 2022, vai entrar na universidade para
cursar graduação em serviço social ou gestão pública. Pretende se candidatar a deputada
federal em 2022 e construir sua candidatura para vereadora em 2024.
Motivação: Quer ocupar posições de poder no Legislativo para usar os instrumentos políticos a
favor do povo, enegrecer a Câmara Municipal do Recife, pautar as demandas da população,
monitorar a execução das políticas e propor leis.
Articulação e redes
Rede Mulheres Negras Decidem, Coletivo de Entidades Negras, Instituto Update, Fórum das
Juventudes de Pernambuco - FOJUPE, RAPS
Visão de futuro
Em um ano, espera estar na universidade cursando serviço social ou gestão pública;
candidatar-se para deputada federal e seguir trabalhando a sua imagem para uma futura
candidatura como vereadora. Em três anos, estar formada, ter sido eleita e organizar a sua base
eleitoral. E em cinco anos, fundar um Instituto para desenvolver um trabalho de base e trabalhar
com as juventudes; estar atuando na área de formação.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Consolidar-se como liderança qualificada na defesa dos direitos juvenis e da
juventude negra pernambucana, tornando-se referência na ocupação da política institucional.
Mini bio
Formação: Graduando em Relações Internacionais. Gênero: Homem cisgênero. Nascido na
comunidade do Pavãozinho, é filho de uma liderança comunitária da favela, mas acabou sendo
criado em um bairro vizinho, por sua mãe e padrasto. Aos 20 anos, após ser expulso de casa
pelo padrasto ao me assumir bissexual, volta para sua comunidade de origem e foi aí que então
percebeu a falta de um líder, como seu pai e deu inicio ao projeto PPG Social, além de participar
de outros projetos voltados para a população LGBTQIA+ da comunidade. Orgulha-se de poder
impactar vidas com o seu projeto e de ser selecionado como um dos seis embaixadores
estaduais do dia internacional da juventude da ONU.
Potencial de Mobilização: Como embaixador da juventude pela ONU, faz parte do maior
movimento protagonizado por jovens do mundo; faz parte do movimento de instalações de pias
comunitárias para a mitigação do Covid-19 em sua comunidade em parceria com organizações
como Habitat para a Humanidade Brasil e Favelas.
Causas que defende: Protagonismo da juventude periférica nos espaços de poder; políticas
públicas de antirracismo e diversidade de gênero; potencialização e capacitação da juventude
preta e; o combate à marginalização da arte e cultura favela.
Articulação e redes
Articulação com a juventude LGBTQIA+; faz parte de movimentos e projetos comunitários; têm
as redes sociais como grandes aliadas na luta, engajando seus seguidores a também fazer a
diferença na vida das pessoas.
Visão de futuro
Em 1 ano: realizar o intercâmbio na África do Sul; em 3 anos: ocupar o cargo de vereador na
ALERJ; em 5 anos: preparando para sua candidatura para a câmara dos deputados para o cargo
de deputado estadual.
Plano de desenvolvimento
Objetivo: Realizar um intercâmbio na África do Sul e se voluntariar em um projeto social em
uma periferia situada na Cidade do Cabo.
Importância do Plano de Desenvolvimento: A fluência no inglês como segunda língua sempre
foi uma barreira que me impediu de ocupar cargos de gestão, mesmo que possuísse domínio
técnico. O projeto de intercâmbio pode possibilitar acesso à lugares que almeja ocupar, além de
agregar bagagem ao candidato enquanto liderança comunitária e internacionalista.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e viveu no bairro mais violento de
Maceió, capital do Alagoas; apesar dos problemas sociais presentes em sua vida, neste
ambiente, a candidata sempre acreditou no poder transformador da educação, como uma
possibilidade de ‘’escapar’’ do destino a que ela e outras pessoas são submetidas devido a
ausência do Estado. Desta forma, tinha a compreensão de que apesar desse caminho ser visto
como uma possibilidade de mudança de vida, em vários aspectos, não deveria abandonar ou
esquecer suas origens; hoje, vive em outra periferia, em Recife, Pernambuco. A candidata
também tem como motivação principal, a ocupação do judiciário por pessoas negras. Outro fato
relevante citado pela candidata foi o seu tema de TCC, em que ela tratava de linchamento, com
recorte racial, e foi desestimulada por seu orientador, por entender que a mesma seria muito
‘’agressiva’’; a candidata cedeu devido ao pouco tempo que lhe restava para a entrega da
pesquisa.
Experiências: Participa do Coletivo Abayomi Juristas Negras há dois anos, auxiliando metade
dos alunos que fazem parte da metodologia do curso. Enquanto responsável por auxiliar parte
dos alunos do coletivo, entende ser esta uma das suas maiores responsabilidades neste espaço,
oferecendo o suporte necessário aos outros. Realiza também algumas palestras na Comissão de
Igualdade Racial em escolas. Há 3 anos advoga em causas consumeristas e trabalhistas de forma
autônoma. Já prestou concurso para Defensoria Pública da Bahia, mas não conseguiu a
aprovação.
Articulação e redes
A primeira é sua família, que compreende sua situação e lhe dá suporte, a segunda seria o
Coletivo Abayomi e, por último, a terapia comportamental.
Visão de futuro
Em um ano, ainda em algumas fases do concurso da Defensoria Pública do Ceará (aprovada ou
aguardando nomeação). Em três anos, ingressar no mestrado para ser referência no espaço
acadêmico. Em cinco anos, continuar sendo professora e estar já ocupando cargos mais
elevados dentro da estrutura da Defensoria Pública.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar a base que já possui, através de ferramentas, material e apoio
intelectual e emocional visando a aprovação de todas as fases do concurso para Defensoria
Pública.
Importância do plano: Realizar alguns cursos para desenvolvimento do estudo focado nas
fases dos concursos, bem como cursos de oratória para melhorar a comunicação verbal e
corporal, redação para trabalhar a escrita e serviço de coaching. As atividades apresentadas
possibilitam acelerar o processo já iniciado e ter paridade para ter chances de disputar com os
demais candidatos.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nascida no Bairro da Restinga, em Porto Alegre/RS.
Com ajuda dos pais sempre esteve conectada a cursos e formação escolar em associações
comunitárias e nas instituições de educação formal. Na adolescência participou de um grupo de
Capoeira que a conectou ao projeto de Ações Afirmativas do Centro Ecumênico de Cultura Negra
– CECUNE, em parceria com o Centro Universitário Metodista IPA. Nesse cenário, conquista uma
bolsa na Faculdade de Direito no CUM-IPA, com especialização em Direito e Processual Penal,
pela UNIASELVI e em Direitos Humanos, pela Universidade Federal da Bahia.
Motivação: Atuação na advocacia diretamente ligada à mobilização coletiva para ações dos
Direitos Humanos e ao enfrentamento de violações decorrentes das desigualdades das relações
raciais.
Causas que defende: Causas feministas com o recorte racial e promoção de igualdade e
equidade nos espaços jurídicos e institucionais.
Articulação e redes
Organizou as tarefas para inclusão de rotina de estudos entre as atividades que realiza. Mesmo
com ampla atuação na OAB e na comissão que preside, é capaz de organizar o tempo necessário
para a preparação para a disputa do cargo na magistratura. Estrategicamente articula-se com
várias instâncias importantes e qualificadoras dos títulos necessários para uma disputa em
igualdade com quem não vive as dificuldades do Racismo Estrutural.
Visão de futuro
1 ano: se preparar para os exames e seleção na magistratura. Em 3 anos: aprovação em algum
edital como juíza estadual. E em 5 anos: retornando aos coletivos para a preparação de novos
negros e negras para assumirem cargos de decisão e poder.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: utilizar o recurso para adquirir conhecimentos e prestar algum exame das
carreiras jurídicas.
Importância do plano: As atividades que pretende realizar irão lhe instrumentalizar para que
possa ingressar na carreira da Magistratura, pois trarão a qualificação técnica que faça visualizar
a possibilidade de ocupar um espaço jurídico do setor público. Ser uma juíza negra causará um
importante impacto na sua trajetória, no sistema de justiça e nas referências dos grupos
periféricos que buscam representatividade.
Mini bio
Formação: Formado em Gestão Pública pelo Renova BR. Gênero: homem cisgênero. Vive na
mesma comunidade em que nasceu, no bairro Santa Rita de Cássia (Ritão). O bairro carece de
políticas públicas e acesso a cultura. Aos 16 anos foi convidado por uma professora de história
para participar de um projeto cultural para jovens da periferia. Desde então está há 13 anos na
política, onde desenvolveu muitas ações. Atualmente exerce o cargo de presidente estadual do
movimento de igualdade racial do Partido Cidadania, em MG, onde organiza as comissões das
cidades mineiras para aumentar a força do partido no estado e assim capacitar e estimular
politicamente novas lideranças negras para ocuparem espaços de decisão, concorrendo a cargos
eletivos.
Experiências: Foi eleito em cargo eletivo como Conselheiro Municipal da Cultura, está sempre
presente em ações políticas e audiências nas câmaras. Em 2020, fez uma movimentação
nacional para que o fundão fosse dividido entre os partidos para se ter candidatos e candidatas
negras. Em 2020 foi candidato a vereador em Juiz de Fora/MG.
Motivação: Contribuir para que o mundo seja um bom lugar começando pelo seu entorno.
Causas que defende: Educação e Mobilidade Integrativa através de cidades inteligentes (smat
cyts), assim como a integração com o meio ambiente.
Filiação: Cidadania
Articulação e redes
UNEGRO, onde aprendeu o estudo da ancestralidade negra, trabalha na gestão; Rede
Youthclimatleaders (curso de Harvard indicado pela Deputada Tabata Amaral)
(https://pt.youthclimateleaders.org/); Rede Acredito: de consolidação de novas lideranças
políticas cívicas e 4) Renova BR.
Visão de futuro
Em 1 ano: eleito Deputado Federal morando em Brasília; em 3 anos: preparando uma linha de
sucessão, para que a ideia seja mantida, o poder é cíclico; em 5 anos: ter um projeto autônomo
social bem fundamentado na sua cidade, para atender jovens de periferia.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Buscar o desenvolvimento pessoal, assim como o aprimoramento de técnicas
de comunicação e clareza ao expor ideias.
Mini bio
Formação: Advogada. Gênero: Mulher (cis). Cresceu dentro dos bairros periféricos de São Luís
do Maranhão. Reside no grande quilombo urbano do Bom Jesus há mais de 20 anos, prefere
chamar assim, do que periferia, visto que o bairro foi fundado por remanescentes de
quilombolas. O quilombo perece de políticas públicas básicas, como água encanada e rede de
esgoto. Algumas ruas sequer são asfaltadas. A baixa qualidade do ensino público mal dá
chances do jovem conseguir adentrar ao mercado de trabalho. Em bom Jesus sobram sonhos e
faltam oportunidades. É bacharel em Direito pela UNDB e está fazendo pós-graduação em
Direitos Humanos.
Motivação: Apesar de residir em um estado onde a maioria da população é negra, avalia que
não há representatividade nos Poderes. Acredita que só haverá mudanças quando esses
espaços forem ocupados por negros, mulheres, indígenas, quilombolas, LGBTQIAP+ e por quem
vive os piores índices sociais.
Causas que defende: Luta contra violência policial, contra o genocídio da juventude negra e
racismo religioso; promoção de politicas públicas de qualidade para a juventude negra.
Visão de futuro
Em um ano, espera ter sido aprovada no mestrado, tem interesse em pesquisar sobre
seletividade penal. Em três anos, ter sido eleita vereadora nas eleições de 2024. E em cinco anos,
ser doutoranda.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Fazer cursos que possam ajudar a consolidar sua carreira no poder legislativo.
Mini bio
O candidato cresceu na Vila dos Pescadores, comunidade localizada no município de
Cubatão/SP, onde muitos moradores vivem em casas de palafitas (habitação construída sobre
troncos ou pilares de madeira e feitas de madeiras, palha e/ou taipa). É bacharel em Economia.
Em 2020 foi candidato a vereador pelo Partido Verde - PV, conquistando 363 votos válidos e
muita experiência para concorrer no próximo pleito eleitoral. Informou que realizou uma
campanha de baixo custo (R$ 69.762,86), por conta da pandemia de Covid-19 não foi possível
seguir com o plano original de campanha tradicional, todos os dias na rua, mas com a ajuda de
amigos e simpatizantes utilizou diversos meios de comunicação para disseminar suas propostas
e se aproxima do eleitorado.
Filiação: PDT.
Articulação e redes
Politize, Acredito, Frente Ambientalista da Baixada Santista, Grito dos Excluídos, Pastoral da
Cidadania, Movimento contra a Cava Subaquática.
Visão de futuro
Em um ano, quer ter concluído o mestrado, ter feito o curso de libras (tem dois irmãos autistas e
pessoas surdas envolvidas na equipe) e participar do processo eleitoral. Em três anos, quer ser
eleito, tendo o mandato como referência para a baixada santista em termos de participação
popular. E em cinco anos, quer ter mais um filho e que seu mandato ajude a construir uma rede
de mandatos participativos e sustentáveis.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Obter condições efetivas de construir uma candidatura viável, propositiva e
inspiradora.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu na comunidade do Gesso, localizada no
município de Crato-CE. Viveu sua infância entre as Ruas dos Porcos e do Cruzeiro, local marcado
pela “divisão racial do espaço” nos termos explicativos de Lélia Gonzalez, com carência de
políticas públicas urbanas, sobretudo de saneamento básico e outros. Ambas também marcadas
pela violência urbana oriunda das guerras entre agentes da segurança pública e facções.
Atualmente possui contato com as periferias da região por meio das ações sociais que
desenvolve pelos coletivos e movimentos sociais que faz parte.
Causas que defende: Políticas afirmativas de promoção da igualdade racial nos espaços
jurídicos, ampliação de conhecimento no Direito Antidiscriminatório e Direitos Humanos.
Articulação e redes
Dialoga com Programa de Assessoria Jurídica Estudantil (PAJE), Assessoria Jurídica Universitária
Popular (AJUP), com atuação de formação em Direitos Humanos e Educação Popular com jovens
do Centro de Semiliberdade de Juazeiro do Norte-CE, do grupo de jovens do Assentamento 10
de Abril, ligado ao Movimento dos/as Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST) e jovens de
escolas de ensino fundamental e médio da Região do Cariri. No GRUNEC, articula na cobrança de
efetivação das políticas de cotas nas universidades públicas e eventos (palestras e rodas de
conversas) relacionadas ao direito antidiscriminatório, direitos humanos e relações
étnico-raciais. Na Frente de Mulheres, atua na organização de eventos de formação,
manifestações e protestos.
Visão de futuro
Em um ano, pretende estar nas etapas avançadas dos concursos da Defensoria Pública. Em três
anos, ser nomeada em alguma Defensoria Estadual. E em cinco anos, espera estar atuando
como defensora e contribuindo com o desenvolvimento de atividades estratégicas para a
implementação de políticas afirmativas institucionais.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Consolidar a base intelectual para ser aprovada no concurso da Defensoria
Pública do Estado do Ceará ou em outras defensorias públicas estaduais.
Mini bio
Formação: Pedagoga e produtora cultural. Gênero: Mulher (cis). Nasceu e cresceu no bairro do
Jardim Brasil, localizado na zona norte da cidade de São Paulo. A relação com o seu território já
passou por vários processos de distanciamento, mas sua atuação como pedagoga e professora
fez parte do processo de transformação que vai além de atuar no ambiente educacional. O
integra e coordena o coletivo “Casa No Meio do Mundo” e pôde compreender o poder de
transformação que a cultura tem em uma sociedade. Desde 2015, integra o “Coletivo Espelho,
Espelho Meu”, que realiza ações em diversas áreas periféricas com foco na história e cultura
africana com foco nas crianças e mulheres pretas. A relação de transformação e conexão que
partiu de seu território se expandiu, evoluiu e ressignificou, fazendo-a sentir pertencente e
ampliando seu olhar para diversas regiões periféricas, entendendo a importância da
responsabilidade social, cultural e política que temos nessa sociedade.
Potencial de mobilização: Em 2020, devido à situação pandêmica, ela foi umas das
idealizadoras da Rede de Apoio Humanitário, que é uma organização que nasceu com a iniciativa
de arrecadar alimentos e produtos de higiene para artistas periféricos e famílias de diversas
regiões, que foram atingidas financeiramente por conta do isolamento social. A rede de apoio
mapeou mais de 70 pontos de arrecadações que são associações e centros comunitários.
Partindo desse trabalho que não foi só de entrega de alimentos, mas tendo conhecimento das
vivências de diversas comunidades, entendeu de fato que precisamos ocupar lugares de decisão
para mudar as estruturas que interagem diretamente nas periferias. Participou também do IPAD
- Seja Democracia que expandiu sua vivência e ampliou o seu entendimento referente ao papel
da política e a importância de fazer valer ações democráticas nas periferias.
Articulação e redes
Coletivo Casa no meio do Mundo; Coletivo espelho, espelho meu; Periferia é o centro; Ação da
Mulher Trabalhista - AMT; Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social - IPAD,
Unegro, Frente nacional Antirracista.
Visão de futuro
Em um ano, deseja concluir sua pós-graduação e aprimorar seu conhecimento político, referente
à campanha e ao ambiente político. Em três anos, acredita que precisa estar preparada para
esse desafio, pois aponta que ainda é um campo muito desigual. Em cinco anos, se
candidatando ou já atuando no mandato.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Realizar uma pós-graduação em “Trabalho Social com Famílias”, com a
finalidade de ampliar seus conhecimentos, referente a políticas de proteção social.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Luciana nasceu e cresceu em um dos bairros mais
populosos de Manaus (Amazonas), onde seus pais foram um dos primeiros moradores; mantém
também relações com a Comunidade Quilombola São Benedito, localizada na zona central da
capital, a qual descende e lhe reconhece como quilombola. Alega a candidata que contribui com
a preservação da memória e da educação antirracista através de eventos e oferece assistência
juridica e advocacy quando necessário. A candidata conseguiu uma liminar que obrigava a
Secretaria de Educação de Manaus a manter o ensino de relações etnico-raciais, diversidade
religiosa e sexual nas escolas, após resolução do conselho municipal que suspendia a medida
por tempo indeterminado. Outra conquista observada é a sua articulação com outros
movimentos sociais para a manutenção do nome de Nestor Nascimento como nome da praça
localizada próximo ao local onde ele nasceu, o Quilombo São Benedito. Também revisou e
colaborou com a formulação do Manual de Conscientização Antirracista, lançado pela Comissão
de Igualdade Racial OAB -AM. Desde o início da graduação em Direito, a candidata tinha em
mente a carreira jurídica pública, tendo feito um planejamento de dois a três anos de
preparação para o concurso que almeja.
Articulação e redes
A rede é constituída por família, amigos, a Comissão de Igualdade Racial da OAB e outras
advogadas sócias da candidata (todas mulheres negras). Além disso, conta com o apoio de
sessões de terapia.
Visão de futuro
Em um ano, fazer a consultoria jurídica, crescer e se desenvolver mais, bem como continuar os
estudos e sua preparação; em três, estar mais bem preparada e fazendo provas para concursos
que surgirem; em cinco anos, estar aprovada, e de preferência em seu estado.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Possuir uma preparação de excelência que lhe permita ser aprovada no
concurso do Ministério Público Estadual.
Mini bio
Formação: Letras . Gênero: Mulher (cis). Nascida e criada na Comunidade Quilombola Caiana
dos Crioulos, a 12km da sede do município de Alagoa Grande, Paraíba. Relatou que nos anos
90, tudo era extremamente difícil na comunidade, principalmente o acesso à educação dentro
das comunidades quilombolas. Lembra que para ter acesso ao ensino educacional, os
representantes da comunidade alugavam as salas das casas dos próprios moradores, as poucas
que eram de alvenaria, para ser um espaço de sala de aula. Quando não eram suficientes para a
demanda de alunos, as demais turmas eram lecionadas embaixo de árvores. Vivenciar essa
experiência a fez ingressar no curso de letras para dar continuidade à luta por acesso à
educação dentro dos quilombos brasileiros. É bacharel em Letras e atualmente está finalizando
o mestrado em formação de professores.
Causas que defende: Direitos das Pessoas negras; Direito das Mulheres Negras e periféricas;
Acesso à educação de qualidade; Acesso à saúde; Educação quilombola.
Candidatura: Não.
Filiação partidária: Não, está estudando alguns partidos políticos para se filiar.
Articulação e redes
Organização de Mulheres Negras de Caiana - OMNC; Organização Mulheres Negras da Paraíba -
Bamidelê; Organização de Mulheres Negras de Caiana; Projeto Vivenciando Caiana.
Visão de futuro
Em um ano, se imagina empregada. Em três anos, ser eleita ao cargo de vereadora e representar
o quilombo Caiana. E em cinco anos, atuando na política e criando projetos de fortalecimento
dos territórios quilombolas. Em 5 anos, avaliando o mandato.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Desenvolver habilidades e competências em liderança política, gestão
colaborativa, projetos regenerativos, educação libertadora e direitos humanos.
Minibio
Formação: Turismóloga e especialista na história da cultura das africanidades brasileiras.
Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu no interior do Maranhão e cresceu na periferia de Boa
Vista, capital de Roraima. Em 2001 mudou-se para Goiânia, capital de Goiás, e encontra-se
radicada. Na juventude decidiu, com muita dificuldade, deixar a família e a comunidade
quilombola para estudar. Esse momento transformou completamente sua vida devido ao
conhecimento, redes, grupos e experiências que contribuíram na ampliação da visão de mundo.
É bacharel em Turismo e especialista em História da Cultura das Africanidades Brasileiras.
Articulação e redes
Associação Quilombo Kalunga/ Grupo de Mulheres Malunga, Coletiva Caianas, Pretas Angoleiras,
Comissão de Igualdade Racial IFG e a Rede Goiana na Urna - “espaço onde é impulsionada a se
candidatar ou assessora em espaços estratégicos”.
Visão de futuro
Em um ano, espera comemorar a vitória como primeira deputada negra e quilombola eleita. Em
três anos, se vê comemorando os trabalhos realizados enquanto deputada. E em cinco anos,
pretende estar preparando novas lideranças para ocuparem espaços de liderança e poder.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar suas competências e habilidades pessoais para lançar candidatura à
ocupação do cargo de deputada estadual, em Goiás.
Mini bio
Formação: último semestre de Direito. Gênero: homem cisgênero. Cresceu no Parque Regina,
localizado no Distrito de Campo Limpo, na periferia da zona sul da capital de São Paulo, filho de
uma liderança comunitária forte, sua mãe, Nilma Maia, uma mulher negra, que se formou em
serviço social aos 55 anos. Cresceu participando de movimentos sociais, como a luta por
moradia, do movimento estudantil e das ações do coletivo negro da região e dos projetos das
ações da Associação de Moradores do bairro.
Experiências: Entre 2019 e 2020, atuou como representante discente dos mais de 50.000 alunos
de nível técnico, graduação e pós-graduação da UFMG, representante estes na Comissão
Permanente de Saúde Mental da UFMG e representou mais de 10.000 estudantes assistidos pela
assistência estudantil da UFMG durante o início da pandemia. Foi um dos protagonistas do
planejamento de editais e bolsas que auxiliaram os estudantes mais vulneráveis, de modo a
combater a evasão como o edital que fornecia um pacote de internet aos estudantes indígenas e
quilombolas, e o edital que conferia equipamentos adaptados aos estudantes com deficiência.
Motivação: Acredita que a força e conhecimento que os movimentos sociais lhe deram, podem
ser usados para transformar o Poder Legislativo, em espaços de efetivação, garantia, ampliação
e execução dos direitos fundamentais do povo negro, indígena, quilombola, pobre e periférico.
Causas que defende: A luta anti prisional e antimanicomial; ampliação e defesa dos direitos
humanos; fortalecimento de redes combate à violência doméstica; fortalecimento de redes em
defesa e combate à LGBTfobia; fortalecimento de ações de combate ao racismo estrutural;
ampliação dos serviços públicos de saúde; em defesa dos servidores públicos; por ações que
visam apoiar pequenos comerciantes; ações de economia solidária; autonomia dos professores;
contra a implementação do escola sem partido; fortalecimento das redes assistência social,
como o SUAS, CREAS, CRAS; maior participação dos movimentos sociais no setor público;
políticas de combate a evasão universitária; políticas de inclusão e acessibilidade, como
meio-passe, passe livre estudantil e passe especial do desempregado; ampliação de repasses
para educação, saúde e trabalho; implementação de câmeras em agentes da guarda civil
metropolitana; ampliação das redes de atendimento a pessoas com deficiência; ampliação de
recursos e parcerias com projetos culturais; fortalecimento das redes de promoção de esporte e
lazer.
Articulação e redes
1) Associações de Moradores do Campo Limpo, onde aprendeu sobre solidariedade,
fraternidade, cuidado, resistência e luta do povo peto; 2) com o Movimento negro do Capão
Redondo aprendeu a teologia preta, sobre rap, diversidade religiosa e o 3) Movimento Estudantil
na UFMG entendeu a luta desencarceramento e antimanicomial.
Visão de futuro
Em 1 ano: como assessor parlamentar, pela maneira que lida com as pautas no gabinete do PT;
em 3 anos: no cargo de executivo dentro do partido, com carta e programa bem alinhadas e; em
5 anos: como presidente de uma das Comissões de Direitos Humanos, Educação, Segurança
Pública, Assistência ou Trabalho e estar formado.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Construir uma candidatura capacitada em aspectos técnicos e construída por
meio de uma vivência popular e periférica ao lado de movimentos sociais e minorias sociais.
Mini bio
O candidato nasceu no bairro do Beiru, periferia localizada na cidade de Salvador/BA. Aos 21
anos mudou-se para o bairro Parque Edu Chaves, na zona leste de São Paulo, período que
enfrentou muitas adversidades. Como motivação para a vida, leva consigo os dizeres de Milton
Santos, “Uma ação local para uma incidência global”, pois é desta forma que atua e pretende
atuar nos coletivos periféricos, políticos e nos espaços de participação local na gestão pública.
Todas as ações que desenvolve partem de sua origem e do local em que mora,a periferia.
Experiências: Em 2007 foi diretor da executiva da UBES, onde realizou caravana nacional pelo
passe livre estudantil. Fez parte da mandata ativista, primeiro mandato coletivo eleito no estado
de São Paulo. Na ALESP, coordenou o Grupo de trabalho de abordagens policiais perpetuação
do racismo estrutural. Contribuiu com a construção da lei de fomento à cultura das periferias
em São Paulo. Participou do Conselho Participativo da Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme.
Causas que defende: Cultura periférica, movimento estudantil, orçamento público, equidade
racial, primeira infância,
Articulação e redes
Movimento Cultural das Periferias, Frente Favela Brasil, Frente Nacional Antirracista, Movimento
Comunitário Trabalhista, Instituti Pensamentos e Ações para a Defesa da Democracia - IPAD,
Frente Nacional das Mandatas Coletivas, Rede da Primeira Infância, Afrosom, Casa de Cultura
Hip-Hop Jaçanã,Banca Preta, Gabinete 95, Rede de Apoio Humanitário das peroferias e Rede
Brasileira dos Conselhos de Participação Popular.
Visão de futuro
Em um ano, pretende continuar na assembleia legislativa, dando andamento aos trabalhos
atuais. Em três anos, espera estar na ALESP como deputado estadual, mas em outro mandato
coletivo, baseado em um projeto coletivo liderado por ele. E em cinco anos, sair candidato ao
cargo de governador.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar conhecimentos sobre gestão pública e potencializar as ações que
desenvolvem a partir dos territórios periféricos, como ações de formação para incidência e
acompanhamento do orçamento, movimentos de cultura e participação política.
Importância do plano: O curso é para que eu possa elaborar melhor as estratégias. O coaching
de marketing político é para que eu possa ter mais chances na candidatura.
Mini bio
Formação: Formação de direitos humanos e políticas públicas através de reuniões e palestras.
Gênero: mulher cisgênero. Nasceu e se criou no Quilombo Cariongo, Município de Santa Rita
(MA) e desde cedo vivenciou e assimilou a necessidade de buscar melhorias para a comunidade
uma vez que escolas, postos de saúde e outros benefícios não são prioridades para os gestores
locais. Diante das injustiças e da indiferença foi participando do debate político e buscando
soluções para as precariedades locais. Com o tempo, estava sendo procurada por outras
comunidades quilombolas para dialogar e o movimento foi avançando e a cada dia se
preparando para continuar o trabalho dentro das comunidades e em debates que extrapolam o
território e fronteira quilombola.
Experiências: Começou a discutir com as famílias sobre política partidária e política pública. Faz
trabalho social levando orientações sobre direitos humanos e políticas públicas, constituição e
práticas legais. Na política realiza reuniões nas comunidades, fala sobre o partido PSOL (os
partidos), sobre as causas do trabalho, da mulher, sobre a deficiência, LGBTQIA + e
acompanhamento das PLs. Executou o projeto de enfrentamento ao covid-19 na periferia de
Salvador. Promoveu ações solidárias para ajudar famílias em vulnerabilidade social no período
da Covid-19. Lutou pelo transporte público de qualidade para estudantes de Salvador.
Candidatura: Saiu como candidata a vereadora em 2014 pelo município de Santa Rita (MA).
Filiação: PSOL. Foi indicada pelo partido numa conferência para pré-candidatura ao Senado
pelo MA.
Articulação e redes
Centro de Cultura Negra; Coordenação Nacional das Comunidades Rurais Quilombolas; a
Universidade Estadual do Maranhão; as organizações apoiadas pelo Fundo Baobá e Fundo
Brazil; e o Fundo Casa com o Emancipa Quilombola (cursinho pré vestibular).
Visão de futuro
Em 1 ano: no cargo de senadora (não ver mais a comunidade Ilha das Pedras passar necessidade
e fome, água pra beber, melhor escola, com projeto de sustentabilidade); em 3 anos: disputando
a política local do município para mudar a história local (que o comitê tenha boa estrutura
abrangendo os 39 quilombos com certificação pela Palmares e títulos de terra) e; em 5 anos:
disputando novamente para o Senado, com todas as comunidades certificadas e titularizadas.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Investir em cursos e treinamentos a fim de desenvolver habilidades que
aprimorem a performance no meio político institucional.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu na Bahia mas em seguida, ainda na primeira
infância, mudou-se com a mãe para Macapá/AP em busca de emprego. Cresceu em uma família
de classe média baixa e filha de mãe solo que não tinha emprego fixo. Se mudaram diversas
vezes de casa em razão do aumento do preço dos aluguéis e das instabilidades financeiras que
enfrentavam na época. Atualmente moram no bairro Laguinho em Macapá. Ingressou na
universidade pelo curso de Filosofia, porém não se identificou com o curso e trancou no
primeiro semestre. Logo após o trancamento, conseguiu passar no curso de Direito da
Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Para ajudar a custear as contas de casa e os gastos
acadêmicos, se inscreveu em um concurso da Secretaria de Estado da Saúde - SESA/AP e foi
aprovada.
Experiências: Atua como advogada autônoma. Exerce a advocacia há 3 anos. Entre 2017 e
2019, exerceu a função de assessora jurídica no Escritório Pontes Leite; também exerceu
advocacia voluntária em coletivos como o Advogados Pela Democracia, em 2018, e Frente contra
a violência doméstica, em 2019. Foi presidente da Comissão de Igualdade Racial da Seccional do
Amapá. Atualmente está como colaboradora da Rede Ação e Reação Internacional - RARI,
organização global de ajuda humanitária, defesa e promoção dos Direitos Humanos, uma
instituição recente, formada por advogados de todo o país e em fase de fundação.
Causas que defende: Causas com o recorte racial e promoção de igualdade e equidade nos
espaços jurídicos e institucionais
Articulação e redes
Estrategicamente articula-se com várias instâncias importantes e qualificadoras dos títulos
necessários para uma disputa em igualdade com quem não vive as dificuldades do Racismo
Estrutural. Também considera como rede de apoio essencial o núcleo familiar que é matriarcal,
os parceiros institucionais, a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas - ABRACRIM
Visão de futuro
Em um ano, espera ser aprovada em um concurso de provas e títulos da defensoria. Em três
anos, pretende ser atuante na defensoria. E em cinco anos, pretende estar atuando em
programas inclusivos na defensoria, fortalecendo o espaço como um lugar de equidade racial,
através da implementação das políticas afirmativas. Pretende atuar com as populações mais
vulneráveis.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Que o recurso ajude na aprovação como candidata no concurso de Provas e
Títulos para Defensor Público.
Mini bio
Formação: Letras e mestre em Planejamento e Desenvolvimento com foco em políticas públicas
educacionais, doutoranda em Antropologia. Gênero: Mulher (cis). Cresceu na comunidade
Quilombola Bairro Alto, na Ilha do Marajó, Pará. Desde muito jovem vem realizando trabalho de
reconhecimento e fortalecimento do território. É a 6ª geração de mulheres indígenas nativas e
negras africanas que ousaram aquilombar no Marajó, situado a 12 km da sede do município de
Salvaterra, lugar localizado na Ilha do Marajó, espaço social e historicamente periférico no
contexto amazônico e nacional. Quando professora, aos 24 anos, organizou com as lideranças o
processo de reconhecimento deste território negro como Quilombola, construindo a árvore
genealógica com alunos da EJA.
Motivação: Pretende sair candidata a deputada estadual no Pará via mandado coletivo com
outros 3 quilombolas e uma representante dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (POTMA).
Terão 570 quilombos vinculados à Malungu (federação), cerca de 50 mil famílias eleitoras nestes
quilombos.
Causas que defende: direitos do povo Quilombola do Pará; antirracismo; direitos das mulheres
e das pessoas LGBTQIAP+.
Visão de futuro
Em um ano, espera aprofundar os conhecimentos no campo político e ser eleita deputada
estadual. Em três anos, criar projetos de lei para educação quilombola, disputar
recursos/emendas parlamentares para que territórios sejam reconhecidos como quilombolas -
conflitos e invasões se intensificaram nos últimos anos. Em 5 anos, avaliar o mandato e se
preparar para as próximas eleições.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Adquirir conhecimentos, desenvolver práticas e vivenciar experiências no campo
da política partidária, da política social e da política ambiental.
Importância do plano: conhecer mais sobre o campo da política partidária e de campanha
eleitoral, aprender sobre marketing pessoal e se preparar para atuar na esfera pública nacional
e internacional
Mini bio
Formação: Serviço Social e mestrado em Sociologia.Gênero: Mulher (cis). Nasceu no interior do
estado do Amazonas, no município de Parintins. Sua família é de pequenos agricultores. Na
busca por mais condições de acesso ao emprego, a políticas de educação e saúde migraram
para Manaus, no bairro conhecido como “Mutirão”. Neste lugar viveu a infância, adolescência e
juventude. Foi a partir desse contexto cheio de relações sociais, marcadas por profundas
desigualdades, que se envolveu com os movimentos sociais de bairro e de juventude para lutar
por políticas públicas.
Motivação: São os espaços nos quais é possível gerar mudanças significativas, abrir um diálogo
efetivo com a sociedade civil organizada e suas reais demandas. A presença negra será um
marco, pois no geral esses corpos políticos não estão nesse lugar de poder. Além disso, levar
propostas e debates pertinentes nesse vazio que é a política institucional no Estado do
Amazonas.
Articulação e redes
A Rede Movimento de Mulheres Feministas 8M Manaus; Plataforma Esse é Nosso Norte; Núcleo
Eco Socialista e Movimento negro parceria com Quilombo São Benedito, que é uma ocupação de
mulheres negras.
Visão de futuro
Em 1 ano: ocupar um gabinete, pois realizou uma candidatura mista para Deputada Estadual
com PSOL e PCdoB; em 3 anos: em 2024, como já ocupou o executivo, poderá se candidatar a
prefeita como titular; em 5 anos: ter uma bancada feminina, um parlamento com candidaturas
negras e LGBTQIA.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Desenvolver ações que permitam o acesso a curso de doutorado em ciência
política na UFMG com vistas a qualificar teórica e profissionalmente para disputar os espaços de
poder na política institucional.
Mini bio
Formação: Pedagogo e especialista em Gestão de Políticas Públicas. Gênero: Homem (cis). O
candidato nasceu e foi criado em Ceilândia, no Distrito Federal, em uma das primeiras
experiências de remoção de favelas do País. A cidade foi criada em 1971, em plena Ditadura
Militar, e seu nome vem do Centro de Erradicação de Invasões - CEI. Sua atuação social tem
como base a formação em espaços de controle social. A militância começou através do
movimento estudantil, como parte do grêmio e do movimento social. Fez parte de vários
conselhos como o da Juventude, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do DF,
além de ser integrante da organização da Conferência Nacional da Juventude; Cultura e
Segurança pública.
Filiação: PSOL
Articulação e redes
Dialoga com a juventude periférica e participa de várias redes e grupos de atuação onde a
articulação se mantém sempre ativa, o que faz ter grande impacto nas redes sociais e também
na imprensa local.
Visão de futuro
Em um ano, seu objetivo é realizar uma das maiores campanhas, periféricas, no Distrito Federal.
Em três anos, pretende ser reconhecido em um dos mandatos mais combativos, sendo pautado
nas políticas públicas para a juventude. E em cinco anos, uma impressão de uma cartilha para a
cidade, não só no âmbito legislativo, mas também executivo.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Ser uma das principais candidaturas periféricas para 2022 no DF.
Mini bio
Formação: Produtora cultural. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e foi criada em Manaus,
capital do estado do Amazonas. Passou sua infância em uma vila no bairro Praça 14, uma vila de
sete quartos, onde a violência doméstica e policial era frequente. Desde sua juventude, a
candidata é integrante e líder jovem em sua comunidade. Na tentativa de minimizar a violência
no território, a candidata criou projetos e realizou diversas ações de conscientização de direitos
na comunidade.
Potencial de Mobilização: Foi a quinta candidatura a vereadora, em 2020, com maior número
de votos em Manaus, com 7.662 votos, fazendo um trabalho de articulação pautando as
bandeiras de uma candidatura de mulher negra, com baixo investimento e fazendo uso de
tecnologias sociais durante todo o processo.
Candidatura: Sim, em 2020, através de uma candidatura coletiva, obteve 7.662 votos e ficando
em 5º lugar na disputa.
Visão de futuro
Em um ano, se imagina fazendo uma boa candidatura. Em três anos, pretende estar atuando na
área e contribuindo com projetos de combate ao fundamentalismo e à lógica tradicional. E em
cinco anos, se preparando para se candidatar a deputada federal.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Qualificar para o exercício da função pública como futura Deputada Estadual,
podendo concorrer com igualdade de oportunidade junto de outras pessoas.
Mini bio
Formação: Ciências Sociais (socióloga). Gênero: Mulher (cis). Nascida e criada na periferia de
Taboão da Serra, São Paulo. Seu município é o mais adensado da América Latina.Taboão da
Serra é considerada um formigueiro humano por conta da falta de projetos e um plano diretor
eficiente e condizente com a realidade local. A favelização de parte da cidade resulta do pouco
acesso à moradia e da falta de condições das pessoas. Najara sempre se indignou com a
realidade local, pois vê que as coisas ao invés de melhorarem, pioram. Hoje a violência de forma
direta diminuiu bastante, mas a violência simbólica que retira a dignidade do povo da periferia
persiste. Foi candidata a prefeita pelo PSOL em 2020, em Taboão da Serra, com uma votação
expressiva de 8.734 votos, ficou em quarto lugar dentre nove candidatos. Foi a única mulher
candidata no município e está analisando se continuará no partido (PSOL) ou se irá se filiar ao
PT.
Causas que defende: Educação, direitos das mulheres, juventude, cultura, permacultura e
saúde.
Articulação e redes
Articulação Periférica; Democracidade; Coletivo Juntas; Biblioteca Djeanne Firmino; e Grupo
Clariô.
Visão de futuro
Em um ano, a candidata pretende disputar o cargo de deputada estadual, em 2022. Em três
anos, se eleita, pretende colocar em prática seus aprendizados e fazer um mandato coletivo,
pensando em melhorias principalmente para Taboão da Serra e as cidades ao redor que
precisam muito dessa visibilidade. E nos próximos 5 anos, estará candidata a prefeita mais uma
vez, ou tendo ainda mais expressão para dar força ao futuro candidato, caso não seja ela.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Se tornar uma pessoa mais capacitada como liderança política, com uma
formação mais ampla pela oportunidade de curso de língua inglesa e curso de oratória.
Mini bio
Formação: Administração de empresas com ênfase em negociação. Gênero: homem cisgênero.
Morador há 40 anos em Mata Escura, uma comunidade da periferia de Salvador, onde começou
sua militância como ativista social no movimento estudantil.
Experiências: Foi diretor de saúde de Salvador de 2013 - 2016, conseguindo mais de 40 novas
unidades de saúde da família nas comunidades periféricas e negociou a implantação de 08
novas UPA'S. Como liderança política articulou vários investimentos de urbanização e
implantação de equipamentos como escolas-creches, campos de futebol e praças, correios e
lotéricas para todas as comunidades que representa. Idealizou o projeto Década do Povo Negro
no Brasil. Conquistas como meia passagem para os estudantes de Salvador. Ligação Mata
Escura, Br 324, nas Comunidades de Mata Escura, São Marcos, Calabetão e Santo Inácio. Ocupou
espaços como 1º Seminário Nacional do Movimento Negro Partidário com a participação de
lideres do movimento negro de 12 partidos e várias autoridades e parlamentares, e outros
acima citado.
Motivação: Acredita que pode mudar a vida das pessoas, e só através da política podemos fazer
isso de maneira duradoura e constante com dignidade.
Visão de futuro
Em 1 ano: Deputado Federal eleito; em 3 anos: construindo um mandato amplo pelo país; em 5
anos construindo a candidatura de prefeito na Bahia.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: levar para o mandato uma importante estrutura de conhecimento acumulado
para servir com toda a capacidade cognitiva e política a nação.
Importância do plano: Pode impulsionar porque tem a preocupação como homem preto,
pobre e da periferia não ter somente a retórica do discurso e sim apontar o caminho e o
processo. Encara a qualificação acadêmica como condição indispensável, a gente sabe fazer.
Quer ter ciência de toda a legislação, tribunais, ministério público e outros.
Mini bio
Formação: Tecnóloga em Processos Gerenciais. Está cursando o 3º semestre (de 6) em Ciências
do Trabalho na Escola de Sociologia do Dieese. Gênero: Mulher (cis). É moradora de uma política
pública. É liderança no movimento de moradia, mora na cohab da Cachoeirinha, na zona norte
de São Paulo. A sua base de militância é a luta por moradia digna.
Causas que defende: O Trabalho. Na sua visão, a questão do trabalho no Brasil é um marcador
social estrutural.
Articulação e redes
Participa do movimento de mulheres pretas e periféricas; MTST; plataforma Elas na Política -
Somos múltiplas e Instituto Marielle Franco.
Visão de futuro
Em um ano deseja ser eleita deputada estadual para ter uma imagem mais firme e consolidada
para estar para disputar um espaço nacional na estrutura partidária e ser o principal nome do
núcleo afro para a estadual. Em cinco anos almeja ter o poder de caneta na estrutura partidária
no PDT.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Conseguir autonomia de negociação dentro da estrutura partidária a cerca de
verbas destinadas para projetos populares, políticas públicas.
Importância do plano: Investir em capital intelectual e técnico, pode lhe garantir segurança em
liderar grupos de estudos, pesquisas nos territórios, contribuindo para ter uma fala estruturada
e fortalecendo a imagem dentro da estrutura partidária. A oratória para não tremer quando
estiver na mesa. O coaching visa trabalhar a imagem nas redes sociais.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nascida em Serra Centro, cidade localizada no Espírito
Santos/ES. É filha de pais militantes do Movimento Negro do Espírito Santo e foi criada por eles
em Cariacica e Expedito. Atua como militante nos Agentes de Pastoral Negros (APNs). É
membro-fundadora da Fraternidade Periférica Unida, um coletivo criado para trabalhar as
potencialidades das periferias capixabas por meio da arte, cultura, empreendedorismo e
economia criativa.
Motivação: Ser instrumento de busca de uma sociedade igualitária e justa. Sou motivada pela
necessidade de articular os territórios, como processo de mobilização para potencializar ações
de enfrentamento ao racismo e às violações de direitos humanos.
Causas que defende: Causas com o recorte racial e promoção de igualdade e equidade nos
espaços jurídicos e institucionais
Articulação e redes
Militante nos Agentes de Pastoral Negros (APNs), membra-fundadora da Fraternidade Periférica
Unida, um coletivo criado para trabalhar as potencialidades das periferias capixabas por meio da
arte, cultura, empreendedorismo e economia criativa. É colaboradora do Bonde DiFavela que
tem como princípio o desenvolvimento comunitário por meio do compartilhamento de saberes e
trocas de tecnologia social entre as favelas capixabas. Além disso, dialoga com o Fórum Chico
Prego e a Umoja - Juristas Negras.
Visão de futuro
Em 1 ano espera estar preparada para iniciar a jornada de concursos para o Ministério Público.
Em 3 anos: pretende estar atuando no Ministério. E em 5 anos: espera estar colaborando com a
implementação das políticas afirmativas nos espaços jurídicos através do Ministério Público.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Adquirir os conhecimentos necessários para estar apta a realizar a prova do
concurso devidamente preparada, visando a aprovação. Pretende alcançar estabilidade
financeira com a aprovação no concurso.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e vive na periferia de Recife
(Pernambuco), onde cria dois filhos. Atua de forma voluntária na comunidade, oferecendo
orientação jurídica e advogando pelo direito das mulheres desse território. Realiza diálogos com
outras mulheres e motiva a comunidade de uma forma geral, a alcançar seus objetivos. Se
entende como referência para outras mulheres negras da comunidade; sua representatividade
na vida destas pessoas possibilita que ela leve estas a ocuparem os mesmos espaços que ela
ocupa. Quando trabalhou num escritório de advocacia, sofreu assédio moral, o que a motivou a
escrever sua monografia voltada para o tema do assédio no ambiente de trabalho e sobre o
ônus da prova. Pensa de forma coletiva, tendo como objetivo também atuar em causas em que
a influência cairia em grupos em que a mesma compõe (a comunidade negra). Neste sentido,
tanto na comunidade quanto nos espaços religiosos, a mesma contribui por motivar as
potencialidades de outras mulheres negras.
Potencial de Mobilização: Como co-fundadora da Coletiva Abaymi Juristas Negras está sempre
convocando e mobilizando mulheres negras a participarem do projeto coletivo. É responsável
pela preparação de uma turma de 12 mulheres para a Advocacia Pública. Atuante nas redes
sociais e em espaços comunitários, divulgando o trabalho voluntário, inclusive em espaços
religiosos. Na coletiva “Mana a Mana” e “As Penhas” atua como advogada voluntária. É
co-fundadora do Instituto da Advocacia Negra Brasileira e atua como membra voluntária na luta
por uma advocacia inclusiva e diversa. No Comitê de Igualdade Racial mulheres do Brasil é
membra e uma das lideranças. Na Comissão de Igualdade Racial da OAB, é membra e trabalha
de forma coletiva dentro da OAB, na luta incessante por uma OAB plural, diversa e engrecida.
Articulação e redes
Comissão de Igualdade Racial da OAB; Instituto Maria da Penha; Coletivo Papo de Mulher;
Coletivo Abayomi Juristas Negras.
Visão de futuro
Em um ano, se vê como uma liderança inspiradora e uma mulher que vai protagonizar diversas
ações, e também se dedicar exclusivamente aos coletivos e seus estudos. Em três anos,
aprovada no concurso da magistratura. Em cinco anos, atuando enquanto juíza e evitar fazer o
que o sistema já faz há muito.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Apta para aprovação no concurso da magistratura no prazo de 05 anos.
Mini bio
Formação: Gênero: homem cisgênero. Nascido e criado em uma família que pertence aos
povos tradicionais de matriz africana. Convivendo com os efeitos do racismo institucionalizado,
comum em pessoas de matriz afro e preto. Como liderança se orgulha de ter criado o Canal
Batuque RS, no youtube, do qual considera uma grande realização pessoal que influenciou
muito em seu profissional, pois foi um dos primeiros canais de youtube criado especificamente
para desmistificar as tradições de matriz africana na diáspora afro gaúcha homônima em um
tempo em que a perseguição ao seu povo seguia muito grande e sempre demonizada. Isso
permitiu, por intermédio das pesquisas e estudos que realizou, conhecer ainda melhor a
tradição que defendia, o que o levou inclusive a expandir seus horizontes e trilhar novos
caminhos no campo da militância.
Experiências: Fundou a empresa AFRO MAPS, que apesar de nova (lançada em outubro de
2021). É um projeto pensado por ele e foi materializado por pares e tem por objetivo ser a maior
plataforma de divulgação de afro-empreendedores do Brasil. Em 2020 foi candidato a vereança
em seu município, no qual está suplente, atualmente. Não houve verba partidária para a
campanha, relegando a ele e a sua equipe a tarefa de buscar recursos. Decididos a passar por
isso da melhor forma possível, mesmo que não atingissem a eleição, a equipe passou dias a fio
pesquisando métodos de campanha e estratégias de marketing digital. O resultado que
obtiveram foi que, mesmo sem nenhum conhecimento técnico e nem especialização,
conseguiram um número de votos considerado expressivo para uma primeira candidatura e de
quebra consideram que aprenderam bastante sobre como e quando falar com pessoas em
momentos de eleições. Há 2 anos coordena a formação do Ubuntu Ukama - responsável por
elaborar grade de formações ligadas a temas para comunidade negra para os associados.
Causas que defende: Defesa dos povos tradicionais de matriz africana, o combate ao racismo,
direto e institucional, a educação de qualidade como ferramenta da democracia e o
afroempreendedorismo.
Articulação e redes
Há 3 anos coordena a articulação política da Fonsanpotma - responsável por articular com os
povos tradicionais e o estado políticas públicas voltado a essa comunidade.
Visão de futuro
Em 1 ano: articulando, conhecendo e buscando cada vez mais seu espaço no meio político; em 3
anos: candidatar-se com mais experiência e estrutura; em cinco anos: imagina-se ocupando seu
espaço no legislativo, buscando dialogar com a estrutura do povo preto e contribuindo para a
desconstrução do racismo em seu estado, fortalecendo as redes que compõem e trazendo
outras pessoas que busquem ocupar esses espaços.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Aprimorar suas habilidades de comunicação e amplificar seus conhecimentos
por intermédio de cursos preparatórios e intercâmbios, para que consiga atingir mais metas em
seu trabalho mobilizatório e de desenvolvimento, além de, se ocupar um cargo no legislativo,
possa a partir deste lugar lutar pelos direitos dos povos tradicionais de matriz africana e povo
preto dentro das comunidades.
Importância do plano de desenvolvimento: Acredita que todo processo irá trazer uma grande
qualificação pessoal em diversas áreas, bem como experiência e uma base sólida para se
construir futuras candidaturas com propostas concretas e um networking que possibilitará
concorrer a um cargo eletivo não só para ocupar o espaço, mas sim ter consistência para luta
antirracista e na construção de politicas públicas para negros e povos tradicionais de matriz
africana.
Investimento: 1) curso preparatório para candidaturas eleitorais; 2) cursos livres que abordem
temáticas relacionadas à consolidação da democracia e a superação das desigualdades; 3)
Participar de congressos e seminários; 4) fazer um curso de idiomas; 5) de oratória; 6) comprar
equipamentos para estudo e/ou trabalho.
Mini bio
A candidata nasceu e cresceu no bairro Jardim Paraíso, periferia localizada na cidade de
Londrina/PR. Desenvolve trabalhos nas áreas do ativismo em defesa da mulher, combate à
violência, preconceito, discriminação racial, gênero e orientação sexual por meio de palestras e
oficinas culturais. Foi candidata ao cargo de vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, nas duas
últimas eleições municipais, 2016 e 2020, sendo a segunda mais votada da legenda em ambas
eleições. No último pleito, obteve 1.606 votos válidos. Atualmente é a primeira suplente na
Câmara dos Vereadores.
Causas que defende: Pautas feministas, população em situação de rua, combate à violência,
equidade racial e causa LGBTQIA +.
Articulação e redes
Educação (sindicato dos professores PR), SEMPIR (Conselho de Igualdade Racial), Movimento de
Mulheres de Londrina – Rede feminista, Rede de Saúde do Paraná, Coletivo LGBT da cidade.
Visão de futuro
1 ano: estar estudando e investindo no seu desenvolvimento; Em 3 anos: acredita ter potencial
para ser eleita vereadora e representar grupos oprimidos como negros e LGBT+ nos espaços de
poder propondo políticas públicas; E em 5 anos: quer continuar casada, na luta, trabalhando na
educação, continuar organizando a Parada LGBT+ e tendo contato com cada vez mais pessoas.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Explorar todas as formas possíveis de estudo que possam ampliar meus
conhecimentos e gerar resultados positivos nas ações atuais e futuras que prático.
Importância do plano: Deseja ampliar seus conhecimentos sobre africanidades e pauta racial
para atuar de forma interseccional, além de aprender inglês e cuidar da saúde mental.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Nasceu em Viçosa/MG. Na parte alta ficam os morros,
onde moram a maior parte da população negra. Sua família é uma das poucas famílias negras
que moram na parte baixa. Sente grande indignação pela diferença de tratamento dado pela
prefeitura em relação a parte da rua (parte baixa) que moram as pessoas negras, visto que a
estrutura de asfalto vai até casas mais estruturadas. Outra questão que intriga muito a
candidata é que as crianças brancas e negras do bairro não se misturam, elas estudam em
colégios diferentes, brincam só entre seus grupos raciais. Foi assim na sua infância e é assim
atualmente, e isto é incentivado principalmente por parte dos pais brancos como, se fosse um
Apharteid.
Potencial de Mobilização: Busca através da sua prática e conduta inspirar e sensibilizar os que
estão ao meu redor. Um exemplo mais recente que destaca foi na atual instituição que trabalha
em que ficou quase um ano tendo os contratos de trabalho renovados mensalmente como
Microempreendedor Individual (MEI). Era uma equipe de mais de 20 advogados que realizavam
o trabalho como empregados, ou seja, com todos os requisitos para sermos considerados
empregados, mas não tínhamos carteira assinada. Prestes a completarmos um ano nessas
condições, junto com uma amiga começaram a questionar a coordenação sobre a possibilidade
da assinatura da carteira de trabalho, visto que cumpriam com todos os requisitos legais para
efetivar a contratação por meio de CLT. Simultaneamente, focaram em sensibilizar e organizar
os advogados contratados para endossar a reivindicação. Após um tempo de diálogos e
negociações todos foram contratados segundo o regime de CLT.
Experiências: Sua primeira atuação na área jurídica foi na NAJUP (Núcleo de Prática Jurídica da
UFJF), prestava auxílio jurídico às pessoas de baixa renda e oferecia orientação jurídica para os
acampamentos e assentamentos de reforma agrária existentes na região de Juiz de Fora, assim
como para associações culturais de periferias da cidade contribuindo para a regularização de
seus estatutos e para a efetivação dos direitos culturais destas iniciativas. Após seis meses de
formada foi trabalhar na Cáritas, lá tem atuado na Fase de Negociação Extrajudicial entre a
Fundação Renova (FR, representante das empresas rés) e os Atingidos(as), acompanha os
núcleos familiares em reuniões de negociação, desempenha o papel de defesa dos direitos
fundamentais das pessoas atingidas através da análise de sua proposta indenizatórias,
prestação de informações sobre seus direitos, denúncia de qualquer violação ao TTAC, entre
outras. Em 2020 participou do concurso público para ingresso na EMERJ, obteve êxito e começou
os estudos em fevereiro de 2021. Em setembro de 2021 participou do concurso público para
seleção de residentes jurídico da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, obteve êxito e foi
chamada para ocupar o cargo em outubro, porém devido a pandemia e o trabalho e estudo
remotos, pediu o final da fila, assim poderá assumir quando já estiver morando no Rio de
Janeiro. No dia 7/11/2021 realizou-se a prova objetiva, 1° fase, do concurso público para ingresso
na magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo. No dia 5/12/2021 realizou a prova objetiva
do concurso público para ingresso nos quadro de apoio – cargo de analista do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro; Em 20/02/2022 realizará a prova objetiva, 1° fase, do concurso público
para ingresso na carreira da magistratura do Estado de Minas Gerais.
Articulação e redes
Cáritas-Assessoria Técnica Independente dos AtingCáritas - Assessoria Técnica Independente
dos Atingidos (as) pela barragem do Fundão em Mariana-MG; Associação de Capoeira Angola
Tribo do Morro - Viçosa/MG; e UNEGRO - Viçosa/MG.
Visão de futuro
Em 1 ano, ter mais conhecimento jurídico, pois percebe que embora tenha experiência, precisa
se aprofundar em outras áreas do direito caso queira acessar outros espaços de decisão; Em 3
anos, quer contribuir de uma forma ampla e efetiva para o debate do racismo institucional no
campo do direito. Quer promover debates efetivos com promotores, defensores, juízes e
professores de direito; Em 5 anos, ser uma magistrada. “Quero também contribuir para formar
outras pessoas”. Construir uma rede que impulsiona outras pessoas negras a acessarem espaços
de decisão.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Ingressar na carreira de Magistratura Estadual utilizando o aporte financeiro
proveniente do Edital Traços de forma a poder me dedicar exclusivamente aos estudos,
aprimoramento técnico e consolidação de conhecimento no ano de 2022.
Mini bio
Formação: graduado em processos gerenciais, mestre em ciências sociais (linha de pesquisa em
políticas públicas, poder local e participação social). Gênero: Homem (cisgênero). O candidato
nasceu e cresceu na periferia de Contagem, Minas Gerais. É um dos líderes de mobilização
periférica de Contagem. Na sua comunidade, iniciou um projeto de mobilização para estimular
pessoas locais a se desenvolverem e virarem protagonistas de suas histórias.
Motivação: Sente falta de pessoas das camadas populares ocupando espaços da política
institucional e, entendendo que sua candidatura aconteceu como consequência de 12 anos de
trabalho social junto à comunidade, irá pautar a justiça social e uma qualidade de vida digna.
Visão de futuro
Em um ano, quer ajudar a eleger pessoas que promovem as mudanças em que acredita,
enquanto se prepara para chegar fortalecido nas próximas eleições. Em três anos, sairá
candidato a vereador. E em cinco anos, estar em espaço de tomada de decisão no Poder
Legislativo; com mais conforto e com a família.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: ampliar conhecimentos em um segundo idioma para ter acesso a bibliografias
da ciência política e eliminar barreiras de comunicação; aprimorar comunicação e conhecer de
perto a rotina do gabinete e do parlamentar, bem como os principais desafios a serem
enfrentados.
Mini bio
Formação: Filósofa e Gestora Pública. Gênero: Mulher (cis). Nascida e criada no Bairro das
Rocas, bairro tradicional e conhecido pelos seus valores culturais de ancestralidade, turismo e
desenvolvimento. O bairro foi o berço para todo o aprendizado da candidata. Com suas ruas
estreitas e suas antigas histórias da colonização, vivenciou experiências na infância e juventude
por participar dos movimentos de escolas de sambas, quadrilhas juninas, festejos cristãos e de
religião de matriz africana e encontros em clubes de mães. Com características muito marcantes
de convívio em grupo, na adolescência ingressou no Grêmio estudantil do Colégio Dinâmico e,
consequentemente, nos movimentos estudantis. É bacharel em Filosofia e gestão pública e
mestre em Estudos Urbanos e Regionais pela UFRN.
Filiação partidária: PP
Articulação e redes
Prefeitura Municipal de Parnamirim, Organização Sementinha de Esperança; Associação de
Agentes Ambientais de Parnamirim – Ambientes em movimento.
Visão de futuro
Em um ano, se imagina na ONU apresentando o trabalho realizado no intercâmbio profissional.
Em três anos, pretende se candidatar como Prefeita de Parnamirim. E em cinco anos, estar
atuando como prefeita e contribuindo no fortalecimento da estrutura da cidade.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Realizar intercâmbio profissional de atualização dos conhecimentos na área de
sustentabilidade ambiental e energias renováveis (Resíduos Sólidos Urbanos) na Agência
Nacional de Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável - ENEA em
Roma na Itália.
Investimento: 1) Despesas com passagem área entre Brasil e Itália; 2) Despesas com taxas e
visto; 3) Despesas com seguro saúde e farmacológico; 4) Aquisição de um notebook; e 5) Custear
com despesas de congressos, seminários e feiras.
Mini bio
Formação: Gestor de Políticas Públicas. Gênero: Homem (cis). Nasceu em uma cidade do
interior da Bahia. Desde cedo, buscando sobrevivência, teve início aos trabalhos informais com
apenas dez anos de idade, trabalhou durante todo o período escolar até a conclusão do nível
médio. Em 1999, partiu para Salvador na esperança de condições melhores de vida, morou em
quarto cedido e, até então de aluguel, em periferias. Devido à falta de ocupação passou meses
em ruas e hotéis de alta rotatividade, foi ajudado por professores e amigos. Renildo buscou
sempre envolver-se com Movimentos Sociais e ações em defesa de direitos, especialmente de
pessoas que, como ele, estavam em situação de vulnerabilidade. É o primeiro integrante na
família a ter nível superior completo.
Experiência: Atuou como Professor entre os anos de 1995 a 1997, com vínculos fragilizados
trabalhistas, em Cardeal da Silva /BA, contribuindo com aproximadamente 600 alunos de ensino
fundamental e médio. É voluntário junto à IBCM, atuando na defesa de direitos de Crianças,
Adolescentes e Famílias que vivem/convivem com HIV/AIDS, população em situação de rua,
LGBTQIA +, com representações significativas em espaços da sociedade civil organizada. Atua na
gestão de Conselhos de Direitos, em 5 mandatos, intercalados, eleito por Entidades, decidindo
sobre políticas públicas especialmente para pessoas em vulnerabilidade, públicos prioritários
como: crianças, adolescentes, jovens, mulheres, em situação de rua, em acolhimento
institucional. Renildo foi candidato a vereador, em 2020, e obteve 600 votos.
Causas que defende: Direitos Humanos; Terceiro Setor; Direitos da Crianças e do Adolescentes;
Pautas LGBTQIA+; Pauta para pessoas em situação de rua; e Pautas antirracista.
Articulação e redes
IBCM - Voluntário - articulação com comunidade e captando projetos; CMDCA - Conselho de
Direitos - cargo eletivo não remunerado; FOCAS - voluntário representando a IBCM; e Pro Homo
e Sociedade.
Visão de futuro
Em um ano irá se preparar para a campanha de 2022, na qual tentará ser eleito para o cargo de
deputado estadual ou distrital. Em três anos, pretende legislar a favor das causas que acredita. E
em cinco anos, preparando outros candidatos para cargos públicos, pois não acredita na política
como plano de carreira e sim como projeto para mandatos coletivos, construindo um ambiente
mais sólido para a população.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Estruturar um mandato coletivo e aprimorar seu relacionamento e
conhecimento a respeito da gestão pública.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Homem (cis). Nasceu e foi criado na baixada fluminense, onde sua
família se formou desde a geração de sua bisavó. Neste lugar, aprendeu logo cedo que o
engajamento político era fundamental para a transformação da realidade das pessoas que ali
conviviam. A injustiça social e espacial estavam presentes no cotidiano, e entendia que havia
uma tarefa primordial para sua geração de luta política por melhores condições daqueles que já
se encontravam envoltos pela trágica condição que as hierarquias biopolíticas impunha.
Também aprendeu que na periferia havia um clima diferente. De cooperação mútua, de troca de
perspectivas constante e de sabedoria das batalhas cotidianas que eram repassadas de geração
em geração. Que essa relação expressava as dificuldades enfrentadas por essa gente quando no
confronto com o centro hegemônico, e que o desejo de mudar em todos os sentidos faria parte
do seu olhar sobre o mundo desde então. Cursa o Mestrado em Filosofia do Direito na UERJ,
onde busca dar robustez à sua trajetória como liderança política, podendo desenvolver reflexões
político teóricas fundamentais às práxis daqui em diante. A apresentação da dissertação será no
início de 2022.
Causa que defende: Luta por moradia, equidade racial, proteção às crianças e direitos
humanos.
Articulação e redes
Grupo de pesquisa pragmatismo, vinculado ao centro de ciências sociais da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro.
Visão de futuro
Em 1 ano: estudando muito para o curso; Em 3 anos: passando no concurso; E em 5 anos:
atuando no sistema de justiça e também como docente universitário.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Utilizar o recurso para se preparar adequadamente para o exame do Ministério
Público Federal que pretende realizar em 2022 e/ou 2023, caso não seja aprovado em 2022.
Importância do Plano de desenvolvimento: Não realizou o plano apenas para o edital, mas
também para a sua vida - vai executá-lo. Em março de 2022, fará o concurso para juiz federal -
como teste e, acabou de fazer um concurso, também como teste, para defensoria.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). Criada na comunidade do Bairros dos Estados, em
Camaragibe/PE. É bacharel em Direito pela UNICAP, oriunda de políticas de cotas. Em 2018
iniciou uma pós-graduação em Direito do Trabalho na Escola Superior de Advogados, mas
desistiu da formação após sofrer discriminação e ser humilhada em sala de aula por parte de
um professo sobre o seu cabelo afro. Após esse ocorrido, a candidata faz acompanhamento
psicológico e desde então vem se articulando com coletivos e organizações de mulheres negras.
Esse momento foi crucial no desenvolvimento da candidata, pois o letramento racial a ajudou a
entender os motivos pelos quais as mulheres negras são impedidas de avançar e de como
impedir que esta prática se perpetue por mais tempo nos lugares que frequenta.
Potencial de mobilização: Co-fundadora da Abayomi Juristas Negras, onde coordenou por dois
anos o setor de captação de recursos na área de gestão de projetos da Coletiva. Também atuou
como Produtora de Projetos Sociais com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento
autossustentável, com geração de impacto social, das integrantes da Coletiva para que possam
se capacitar e conquistar mais espaços de poder. É membra da Comissão de Igualdade Racial da
OAB/PE, atuando na organização e execução e palestrante de congressos e palestras
promovidas pela CIR/PE - a exemplo do I e II Talk de Direito Antidiscriminatório, como também
do I Congresso Internacional de Juristas Negras “Ciranda das Pretas: A Justiça é uma Mulher
Negra”.
Objetivo: Concorrer ao cargo de Defensora Pública Estadual, nos mais diversos estados da
federação.
Experiências: Atua como advogada autônoma com foco na captação de recursos no 3º setor.
Atua também como ponte de parcerias entre a Abayomi Juristas Negras e entidades do terceiro
setor para o fortalecimento financeiro dos candidatos a concurso público, a fim de promover a
equidade racial no sistema de justiça e para o recebimento de recursos financeiros, mentorias,
prêmios, entre outros. Está atenta ao cumprimento dos 5 atos anuais exigidos por força de lei
nos editais e tem atuado juridicamente para gerar os títulos e certidões exigidos. Em 2021
participou do concurso de 2021 para a Defensoria Pública Estadual do Rio de Janeiro, mas não
foi aprovada.
Motivação: busca pela justiça social, inclusão e empoderamento da mulher negra, direitos
humanos e acesso equânime à justiça.
Visão de futuro
Em um ano, espera estar nas fases finais dos concursos. Em três anos, pretende replicar a
metodologia da Abayomi na Defensoria. E em cinco espera ser atuante em programas inclusivos
na defensoria, fortalecendo o espaço como um lugar de equidade racial, através da
implementação das políticas afirmativas. Quer ver mais lugares de poder ocupados por negras e
negros.
Plano de desenvolvimento
Objetivos Gerais: Que o valor ajude na aprovação como candidata no concurso de Provas e
Títulos de Defensor Público.
Mini bio
Formação: é assistente social e Pós graduada em Gestão de Pessoas. Gênero: mulher
cisgênero. Mora em um bairro periférico, no Morro do Chapéu, atuando no Quilombo de
Queimada Nova, que fica a 56 km, sua avó e mãe atuaram também em associação e sua relação
é bem próxima com a população regional que vive na margem. Auxilia as entidades escrevendo
projetos e contribuindo nas documentações.
Motivação: Quer contribuir para que pessoas negras que representem e defendam a agenda
negra e ocupem cargos de liderança.
Articulação e redes
Rede Nacional de Mulheres e Associações da Região Oeste do Morro do Chapéu De
Quilombolas.
Visão de futuro
Em 1 ano: estar mais fortalecida e preparada, dominando as emoções e melhorando a
comunicação através do diálogo e no conhecimento; em 3 anos: estar na câmara de vereadores
eleita, buscando a garantia de direitos a população preta, e criando espaços; em 5 anos: ainda
atuando na câmara, enfrentando os vícios políticos e multiplicando os saberes para os eleitores.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: desenvolver o potencial de liderança, habilidades e atitudes para executar com
eficácia as atividades coletivas de forma que o produto final seja a inserção no poder legislativo
e/ou executivo do município de residência.
Mini bio
Formação: advogada, mestre em Direito Político e Econômico. Gênero: Mulher (cis). A
candidata nasceu e cresceu em São Paulo, especificamente na zona leste da cidade. Atualmente
mora em Guaianases com sua mãe. Desde pequena sempre frequentou e estudou em escolas
da rede pública de ensino, apenas na graduação a candidata ingressou em um sistema de
ensino privado, via Prouni. É bacharel em Direito e trabalha como Secretária-adjunta de
Segurança Pública em Diadema.
Motivação: Relata que sua vida foi transformada pelas políticas públicas, seja pelo acesso à
habitação popular, programas para ingresso na universidade ou sistema de saúde pública, e
enxerga na política uma oportunidade para transformar vidas.
Articulação e redes
Coordenação Nacional de Entidades Negras - CONEN, coletivo Bem Viver SP, Instituto Lula,
coletivo PARATODAS.
Visão de futuro
Em um ano, ser eleita deputada federal. Em três anos, em 2024, ter apresentado projetos de lei
para a renovação da lei de cotas e garantia da permanência estudantil para além do acesso; ter
contribuído com os debates de segurança pública e consolidar-se como uma liderança na
academia. Que o coletivo Bem Viver, instituído a partir da sua candidatura, tenha se
estadualizado e lance vereadores no estado. E em cinco anos, estar no doutorado, fortalecer sua
carreira acadêmica e ter sido reeleita.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Aprimorar a sua imagem pública, com técnicas de marketing pessoal,
aperfeiçoar a sua comunicação e adquirir técnicas para a construção da sua próxima
candidatura eleitoral.
Mini bio
Formação: Pedagoga. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e cresceu na cidade de
Canavieiras, Bahia. Ainda jovem veio para São Paulo e se estabeleceu com sua família no
extremo leste de São Paulo, em uma área de ocupação em São Mateus, no bairro Jardim da
Conquista. Ainda muito jovem, a candidata teve que abandonar os estudos para contribuir com
as contas de casa e com os cuidados com os irmãos mais novos, enquanto a matriarca da família
trabalhava. Após alguns anos, na fase adulta, a candidata concluiu os estudos pelo sistema EJA e
ingressou na universidade, via Prouni. É integrante do movimento de luta pela moradia e
coordena mais de 600 pessoas na luta por um local digno para viver.
Causas que defende: Combate ao racismo, a igualdade de gênero, o direito à moradia digna e o
investimento em educação pública de qualidade.
Candidatura: Vai se candidatar pela primeira vez em 2022.
Filiação partidária: PT
Articulação e redes
CEPROCIG, Instituto Direito e Periferia - IDEP, Coletivo Marighella, Movimento Nacional de luta
por moradia.
Visão de futuro
Em um ano pretende ser eleita deputada estadual. Em três anos se vê atuante no cargo
legislativo e se preparando para a reeleição. Em cinco anos pretende ser reeleita ao cargo e ser
reconhecida como representante negra.
Plano de desenvolvimento
Objetivo geral: Se apresentar como uma liderança preta e periférica e ser capaz de inspirar
outras mulheres pretas.
Mini bio
Formação: Administração. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e foi criada em Paraíso,
cidade localizada a 60 quilômetros da capital de Tocantins/TO. Devido a inexistência de políticas
sociais e qualidade de vida, na juventude, a candidata mudou-se para Palmas, capital de
Tocantins, em busca de melhores condições e oportunidades.Está cursando o mestrado em
Comunicação e Sociedade, onde estuda a representatividade da mulher negra na política. Foi a
primeira mulher da família a conquistar o feito de entrar em uma universidade e se formar. Se
reconheceu como mulher negra e lésbica durante a graduação, algo impensável fora do
ambiente acadêmico devido à forte atuação do conservadorismo (coronelismo e militarismo)
que silencia e oprime todo tipo de movimento social na região. Para ela, militar é um ato de
resistência muito forte e de sobrevivência.
Objetivo: Se eleger deputada estadual ou vereadora, como nome na urna de uma candidatura
coletiva.
Causas que defende: Mulheres, quilombolas, equidade racial, causa LGBTQIA+, juventude.
Candidatura: Sim, disputou as eleições de 2020 como parte de uma candidatura coletiva,
obtendo 877 votos e sendo a segunda suplência do cargo.
Articulação e redes
Coletivo SOMOS. Atualmente tem muito contato com movimentos LGBTs e de mulheres.
Visão de futuro
Daqui um a três anos, pretende ser eleita ao cargo de deputada estadual. Em cinco anos,
pretende estar trabalhando ativamente na política. Relatou que “Mais do que a vitória, a
trajetória para conquistar o pleito é tão importante quanto. Enquanto tiver eleição, estarei
disputando.”.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Aprimorar os conhecimentos e a formação política, especialmente dentro da
área de inserção de minorias nos espaços de poder, com o objetivo de uma melhor preparação
para a disputa eleitoral de 2022 como liderança em um mandato coletivo.
Mini bio
Formação: Gestor de Políticas Públicas. Gênero: Homem (cis). Nasceu e cresceu em
Cambuquira, Minas Gerais. Em 2007, mudou-se para São Paulo e desde então mora no bairro
Cidade Tiradentes, maior complexo habitacional da América Latina no extremo leste de São
Paulo. Foi em São Paulo que compreendeu a complexa relação que as pessoas residentes em
periferias enfrentam, tanto no sentido de dificuldades de acesso, considerando sua distância
geográfica, quanto no sentido de ausência de políticas públicas como: saúde, saneamento
básico, política de segurança, entre outros. A vivência me fez entender e perceber que temas
como direito à cidade não são garantidos a todos, e a partir disso compreendi a importância de
iniciar projetos que pensassem em novas possibilidades.
Causas que defende: Alternância de poderes; Gestão pública eficiente; Combate ativo à
Corrupção; Acesso à cultura; e Combate à intolerância religiosa.
Articulação e redes
Cooperativa de Trabalho de Artistas da Periferia, Cooperativa Paulita de Teatro, Prefeitura de
Cambuquira, Prefeitura de São Paulo, Movimento Negro de São Paulo Movimento LGBTQIA+ e
Rede de Matrizes Africanas.
Visão de futuro
Em um ano, se vê ocupando mais espaços de lideranças e iniciando o mestrado em uma
faculdade pública. Em três anos, finalizando o mestrado e preparando a candidatura para
vereador. E em cinco anos, ser eleito vereador.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Desenvolver minhas competências pessoais e de liderança.
Mini bio
Formação: Direito. Gênero: Mulher (cis). A candidata nasceu e cresceu na periferia de Aracaju,
capital de Sergipe, área com problemas de investimentos (como outras) e que teve poucos
projetos voltados à população local advindos da Igreja, de forma voluntária. Em sua vivência, a
candidata compreende que muitos potenciais existentes neste espaço foram desperdiçados,
justamente devido à falta de investimento por parte do Estado; talentos e potências estas que
poderiam ter contribuído em diversas áreas importantes para a transformação social do
indivíduo. Em sua trajetória a candidata procurou focar e investir não só na sua carreira
acadêmica, mas igualmente fora da mesma. Tem relações com terreiros da cidade, onde atua
também como liderança, de certa forma; a candidata também se posiciona como contrária às
prisões, acreditando na sua abolição.
Potencial de Mobilização: Como mulher negra e advogada desempenha papel de liderança nos
espaços de movimentos sociais e em grupos de mulheres negras em Sergipe, ao abordar através
de uma comunicação simples o racismo institucional e a necessidade da abolição das prisões,
bem como a garantia dos direitos humanos para todos. Através da Sociedade de Estudos
Étnicos, Políticos, Sociais e Culturais - Omolaiyê, atua no combate ao racismo religioso e à
proteção dos povos tradicionais e religiosos de matriz africana. Atualmente, utiliza da
praticidade das redes sociais para organizar e mobilizar pessoas em prol de causas e objetivos
comuns. Há poucos meses, esteve à frente de um caso envolvendo a prisão indevida de um
jovem negro no estado. Por meio das redes sociais, pressionou as autoridades públicas a
reagirem contra esse ato que evidencia o racismo institucional na sociedade. Após algumas
semanas, o rapaz foi colocado em liberdade e de volta ao convívio com a sua família.
Visão de futuro
Em um ano, a candidata se imagina na sala de aula, pois tem planos para docência também; em
três anos, já investida no cargo de Defensora Pública; em cinco anos, atuando como professora
e defensora, bem como uma liderança que luta pela abolição das prisões.
Plano de desenvolvimento
Objetivo Geral: Investir em ferramentas que preparem e possibilitem sua aprovação no
concurso da defensoria pública e o consequente desenvolvimento de sua carreira jurídica.