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21/03/2019

Memória Secundária
Prof. Filippo Valiante Filho
http://prof.Valiante.info
Memórias – Aula 4 de 4 - Versão 2

Memória Secundária

 Armazenam de forma permanente os


programas e dados.
O termo Memória Externa refere-se ao fato
de serem periféricos de armazenamento.

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Tipos de Memória Secundária


(Memória Externa)
 Discos Magnéticos
 Discos Ópticos
 Fitas Magnéticas
 Memória Flash (na aula de memória principal)

Discos Magnéticos

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Disco Magnético

 Disco de vidro (rígido) recoberto com material


magnetizável (óxido de ferro).
 Gravação dos dados como partículas micrométricas na
superfície do disco, por uma “cabeça” similar a um
eletroímã.
 Leitura feita por Sensor Magnetorresistivo (MR)
 Cabeça flutua sobre a superfície em um “colchão de ar”
produzido pelo giro do disco. (Winchester)

Mecanismos de leitura e gravação


 Gravação:
 Corrente pela bobina produz campo magnético.
 Pulsos enviados à cabeça.
 Padrão magnético gravado na superfície abaixo dela.
 Leitura:
 Cabeça de leitura separada e próxima da cabeça de
gravação.
 Sensor magnetorresistivo (MR) parcialmente blindado.
 Resistência elétrica depende da direção do campo
magnético.
 Operação em alta frequência.
 Densidade de armazenamento e velocidade mais altas.

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Cabeça de Leitura e Gravação

Stallings (2010)

Organização e Formatação
dos Dados
 Disco dividido em Trilhas (anéis).
 Trilhas divididas em Setores.
 O setor é o bloco de dados mínimo de um disco
magnético.
 Existem lacunas (espaços vazio) separando uma
trilha de outra e um setor de outro.

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Layout de Dados no Disco

•Setor Trilha
Setor Setor Trilha
Trilha
Setor Setor
• Existem lacunas
•Setor entre as trilhas e
entre os setores

Layout de Dados no Disco (ii)

•Setor Trilha
Setor Setor Trilha
Trilha
Setor Setor
SETOR
• Existem lacunas
Lacuna Identificação Lacuna Dados
•Setor ECC
entre as trilhas e
entre os setores

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Discos Magnéticos

Porção de uma trilha de disco.


São ilustrados dois setores.
Tanenbaum (2007)

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Velocidade do disco
 Bit próximo do centro do disco girando passa por ponto fixo
mais lento que o bit na borda do disco.
 Aumente espaçamento entre bits de diferentes trilhas.
 Gire disco em velocidade angular constante (CAV).
 Setores em forma de fatia de torta e trilhas concêntricas.
 Trilhas e setores individuais endereçáveis.
 Mova cabeça para determinada trilha e espere por determinado
setor.
 Perda de espaço nas trilhas externas.
 Menor densidade de dados.
 Pode usar zonas para aumentar capacidade.
 Cada zona tem número fixo de bits por trilha.
 Circuito mais complexo.

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Diagrama de métodos de layout de


disco

Stallings (2010)

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Pratos, Faces e Cilindros

 Pode haver vários pratos.


 Os pratos podem ser de face
simples, ou dupla.
 Cada superfície tem sua cabeça
de leitura e escrita.
 Uma mesma trilha, ao longo de
todas as superfícies forma um
cilindro.

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Trilhas e cilindros

Stallings (2010)

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Localizando Dados no Disco

 Formatação do disco:
 Identificação de superfícies, trilhas e setores
 Criação de um arquivo de índice
SETOR

Lacuna Identificação Lacuna Dados ECC

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Desempenho

 Tempo de Acesso
 Tempo gasto para acessar o setor
 Tempo de Acesso = Tempo de Busca + Latência Rotacional
 Tempo de busca: movimento da cabeça para trilha correta.
 Latência (rotacional): espera pelo giro do disco
 Taxa de Transferência
 Quanto de dados pode ser lido ou escrito ao longo do
tempo.
 MB/s

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Tempo de Acesso

Latência
rotacional

Tempo
de busca

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Parâmetros de Desempenho

Stallings (2010)

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Temporização de transferência de
E/S de disco

Stallings (2010)

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RAID
 Redundant Array of Independent Disks.
 Redundant Array of Inexpensive Disks.
 6 níveis de uso comum.
 Não é uma hierarquia.
 Conjunto dos principais discos vistos como uma única
unidade lógica pelo S/O.
 Dados distribuídos pelas unidades físicas.
 Pode usar capacidade redundante.
 Pode usar capacidade redundante para armazenar
informação de paridade.

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RAID 0 – RAID 1 – RAID 5 (mais comuns)

Stallings (2010)

Wikimedia Commons

Stallings (2010)

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Níveis de RAID

Stallings (2010)

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Comparação entre os níveis de RAID

Stallings (2010) (Continua)

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Comparação entre os níveis de RAID

Stallings (2010)

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Discos flexíveis (disquetes)

 8”, 5,25”, 3,5”.


 Pequena capacidade.
 Até 1,44 MB.
 Lento.
 Universal.
 Barato.

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Discos Ópticos

 CD, DVD e Blu-Ray.


 Mídias feitas para armazenamento de dados digitais, porém
originários da indústria do entretenimento.
 Discos de Policarbonato com uma camada de material
reflexivo e uma cobertura protetora.
 Dados representados por sulcos ou elevações na camada
reflexiva.
 Dados lidos pela reflexão de um raio laser na superfície do
disco.

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Discos Ópticos (ii)

 ROM (Read Only)


 Nasmídias “fabricadas” os dados são prensados em uma
camada de alumínio.
 R (Recordable)
 Nas mídias “graváveis” os dados são gravados através de
um laser de alta potência queimando uma resina reflexiva.
 WORM (Write Once Read Many)
 RW (Read and Write)
 Resina especial capaz de ser regravada.

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Discos Ópticos (iii)

 CD
 Uma camada de 650 MB.
 DVD
 Até duas camadas de 4,7 GB por face.
 Espaço menor entre trilhas e setores.
 Blu-Ray
 Até duas camadas de 25 GB por face.
 Espaço ainda menor entre trilhas e setores.

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Funcionamento dos Discos Ópticos

Stallings (2010)

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Funcionamento dos Discos Ópticos (ii)

Vahid, Frank. Sistemas Digitais: projeto, otimização e HDLs. 2008.

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Funcionamento dos Discos Ópticos (iii)


P its o n L a s e r d iod e
T ra c k s
a d ja c en t
tra c k s

Beam
s p litte r

D e te c to r

P its L e ns es
S id e vie w o f
o n e tra c k
P ro te c tive c o a tin g
S u b s tra te

0 1 0 1 0 0 1 1

Fig. 19.6 Simplified view of recording format and access mechanism for
data on a CD-ROM or DVD-ROM.
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Parhami (2007)

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Memórias ópticas

Stallings (2010)

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Comparando CD, DVD e Blu Ray

Stallings (2010)

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CD-ROM
 Originalmente para áudio.
 650 MB gerando mais de 70 minutos de áudio.
 Policarbonato com cobertura altamente reflexiva,
normalmente alumínio.
 Dados armazenados como sulcos.
 Lidos pela reflexão do laser.
 Densidade de empacotamento constante.
 Velocidade linear constante.

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CD-ROMs

Estrutura de gravação de um Disco Compacto ou CD-ROM.


Tanenbaum, Structured Computer Organization, Fifth Edition, (c) 2006 Pearson Education, Inc. All rights reserved. 0-13-148521-0 Tanenbaum (2007)

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Velocidade de unidade de CD-ROM

 Áudio tem velocidade única:


 Velocidade linear constante.
 1,2 m/s
 Trilha (espiral) tem 5,27 km de extensão.
 Oferece 4391 segundos= 73,2 minutos.
 Outras velocidades indicadas por múltiplos.
 P.ex., 24x.
 Valor indicado é o máximo que a unidade pode conseguir.

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Formato do CD-ROM

 Modo 0 =campo de dados em branco.


 Modo 1 =2048 bytes de dados+correção de erro.
 Modo 2 =2336 bytes de dados. Stallings (2010)

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CDs Graváveis

Seção transversal de um disco CD-R e laser (não está em escala).


Um CD-ROM tem uma estrutura semelhante, exceto por não ter a
camada de corante e por ter uma camada de alumínio com
depressões ao invés da camada refletiva.
Tanenbaum, Structured Computer Organization, Fifth Edition, (c) 2006 Pearson Education, Inc. All rights reserved. 0-13-148521-0 Tanenbaum (2007)

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DVD

 Multicamadas.
 Capacidade muito alta (4,7 G por camada).
 Filme de tamanho completo em único disco.
 Usando compactação MPEG.
 Padronizado.
 Filmes transportam codificação regional.
 Players só tocam filmes da região correta.
 Pode ser “reparado”.

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CD e DVD

Stallings (2010)

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Blu Ray
 Projetado para vídeos de alta definição.
 Capacidade muito mais alta que DVD.
 Laser com comprimento de onda mais curto, na faixa do azul
 Sulcos menores.
 Ganhou a concorrência contra o HD-DVD.
 Camada de dados mais próxima do laser.
 Foco mais estreito, menos distorção, sulcos menores.
 25 GB em única camada.
 Disponível para apenas leitura (BD-ROM), regravável uma
vez (BR-R) e re-regravável (BR-RE).

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Fitas Magnéticas

 Acesso serial.
 Lenta.
 Muito barata.
 Backup e arquivamento.
 Unidades de fita Linear Tape Open (LTO).
 Desenvolvida no final da década de 1990.
 Alternativa de fonte aberto para os diversos
sistemas de fita patenteados.

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Fitas Magnéticas

Stallings (2010)

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Unidades de fita Linear Tape Open (LTO)

Stallings (2010)

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Automated Tape Libraries

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Referências Bibliográficas
 Arquitetura e Organização de Computadores - 8a edição
William Stallings - Editora Pearson Education – 2010.
 Organização Estruturada de Computadores - 5ª Edição
Andrew S. Tanenbaum - Editora Pearson Education – 2007.
 Introdução à Arquitetura de Computadores
Miles J. Murdocca e Vincent P. Heuring - Editora Campus – 2000.
 Arquitetura de Computadores - De Microprocessadores a
Supercomputadores
Behrooz Parhami - Editora McGraW-Hill – 2007.
 Arquitetura de Computadores - Coleção Schaum
Nicholas Carter - Editora Bookman - 2003

Prof. Filippo Valiante Filho – http://prof.valiante.info

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