Você está na página 1de 6

TESTE N.

º 3 – Proposta de resolução

Grupo I

1. Opção (A)

π
Como α ∈ ¿ 0 , ¿ , tem-se que sin α >0, cos α >0 e tan α>0 .
2
π
Como β ∈ ¿ , π ¿, tem-se que sin β >0, cos β <0 e tan β <0 .
2
Assim:

sin ( 52π −α ) cos ( π + β )=sin ( π2 −α ) (−cos ( β ) )=−cos α cos β >0


tan ( π −α ) cos ( 32π + β )=−tan α (−cos ( π2 + β ))=−tan α sin β <0
cos ( 72π +α ) sin ( β−π )=cos ( 32π +α ) (−sin ( π−β ) )=sin α (−sin β )=−sin α sin β< 0
sin ( 2 π −α ) tan ( 62π −β)=sin (−α ) tan (−β )=(−sin α ) (−tan β )=sin α tan β <0
2. Opção (D)

Seja n⃗ ( a , b , c) um vetor não nulo normal ao plano cuja equação se pretende encontrar.
n⃗ γ ( 1 ,2 , 2 ) é um vetor normal ao plano γ e r⃗ (−2 ,1 , 1 ) é um vetor diretor da reta r .

{n⃗ ∙ n⃗ γ =0
⃗n ∙ r⃗ =0 { {
⇔ a+ 2b+ 2c =0 ⇔ a=−2 b−2 c ⇔ a=0
−2 a+b+ c=0 4 b+4 c+ b+c=0 b=−c {
Assim,n⃗ ( 0 ,−c , c ) , c ∈ R ¿ {0¿}. Consideremos, por exemplo, n⃗ ( 0 ,−1, 1 ).
( 1 ,−1 ,−1 ) são as coordenadas de um ponto da reta r que está contida no plano:
−1 ( y+ 1 )+ ( z +1 ) =0 ⇔− y−1+ z +1=0⇔− y + z=0

3. Opção (A)

( u⃗ −⃗v ) ∙ ( u⃗ + ⃗v )=⃗u ∙ ⃗u−⃗v ∙ ⃗v =(−1 ,3 ) ∙ (−1 ,3 ) −( 2 ,−1 ) ∙ ( 2 ,−1 ) =1+ 9−4−1=5

( u⃗ −⃗v ) ∙ ⃗v =⃗u ∙ ⃗v −⃗v ∙ ⃗v =(−1 ,3 ) ∙ ( 2 ,−1 )−( 2 ,−1 ) ∙ ( 2 ,−1 )=−2−3−4−1=−10

u⃗ ∙ (u⃗ + ⃗v )=⃗u ∙ ⃗u + u⃗ ∙ ⃗v =(−1 , 3 ) ∙ (−1 , 3 ) + (−1 ,3 ) ∙ ( 2 ,−1 )=1+ 9−2−3=5

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes


u⃗ ∙ ⃗v =(−1 , 3 ) ∙ ( 2 ,−1 )=−2−3=−5

4. Opção (C)

1−u n
1−
1−un +1 2 2−1+un 1+un
un +2= = = =
2 2 4 4

5. Opção (D)

a1+ an
Sn >0 ⇔ × n>0
2
−23+ (−23+2 ( n−1 ) )
⇔ ×n> 0
2
−23−23+2 n−2
⇔ ×n> 0
2
−48+2 n
⇔ × n>0
2
⇔ (−24+n ) × n>0
⇔−24 +n>0 (pois n ∈ N )
⇔ n>24

Grupo II

1.
DP
1.1. tan x= ⇔ DP =2 tan x
2
PC=2−2 tan x
2× 2 tan x
A[ APD ] = =2 tan x
2
( 2−2 tan x ) ×1
A[ PMC ]= =1−tan x
2
2 ×1
A[ ABM ] = =1
2
A[ ABCD ]=2× 2=4

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes


Assim:
A[ AMP ] =4−2 tan x −( 1−tan x )−1=¿
¿ 4−2 tan x−1+ tan x−1=¿
¿ 2−tan x

1.2. cos ( π2 +α )=¿− 13 ⇔−sin α = −13 ⇔sin α= 13 ¿


Então:
2 1 2 8
co s α =1− ⇔co s α =
9 9

Como α ∈ 0 , [ ]
π
4
, então cos α=
2 √2
3
.

1
3 1 √2
Assim, tan x= = = .
2 √2 2 √2 4
3

Logo, f ( α )=2−
√2 .
4

2 ×1
1.3. A[ ABM ] = =1
2
π
f ( x )=1 ⇔ 2−tan x=1 ⇔ tan x=1 ⇔ x= +k π , k ∈ Z
4

Como x ∈ 0 , [ ]
π
4
π
, então x= .
4

2.
2.1. n⃗ ( 0 , 5 ,3 ) é um vetor normal ao plano BCH e é um vetor diretor da reta pedida.
E ( 3 , 3 ,−3 )
Assim, ( x , y , z )=( 3 , 3 ,−3 ) +k ( 0,5,3 ) , k ∈ R é uma equação vetorial que define a reta que passa
no ponto E e é perpendicular ao plano BCH .

2.2. A ( 3 , 0 , 0 ) B (3 ,3 , 0 ) H ( 0 , 0 , z ) , z> 0
H ∈ BCH , logo 0+3 z−15=0 ⇔ z =5
Portanto, H ( 0 , 0 ,5 ).

AB ( 0 , 3 ,0 )

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes



AH (−3 , 0 ,5 )
Seja n⃗ ( a , b , c) um vetor não nulo normal ao plano cuja equação se pretende encontrar.

{
b=0
{ n⃗ ∙ ⃗
⃗n ∙⃗
AB=0 ⇔
AH =0 {
3 b=0 ⇔ b=0 ⇔
−3 a+5 c=0 3 a=5 c
5
a= c
3
{
Assim,n⃗ ( 53 c ,0 , c ), c ∈ R ¿ {0 ¿}. Consideremos, por exemplo, n⃗ ( 5 , 0 ,3 ).
A pertence ao plano ABH , logo uma equação do plano é:
5 ( x−3 ) +3 z=0 ⇔ 5 x −15+3 z=0 ⇔5 x +3 z−15=0

2.3. E ( 3 , 3 ,−3 ) B (3 ,3 , 0 ) H (0 , 0 , 5)

BH (−3 ,−3 , 5 )

BH ‖= √ (−3 ) + (−3 ) +5 =√ 9+9+25=√ 43


‖⃗ 2 2 2


BE ( 0 , 0 ,−3 )
‖⃗
BE‖=3

BH ∙ ⃗
BE=0+ 0−15=−15
|−15| 5
cos ( ^
BH , BE )= ⇔ co s (^
BH , BE ) =
√ 43 ×3 √ 43
Logo, ^
BH , BE≈ 40,3° .

2.4. C (0 , 3 ,0) D(3 , 0 ,−3)


Seja P(x , y , z) um ponto pertencente à superfície esférica de diâmetro [CD ].
Então:

CP ∙ ⃗
DP=0⇔ ( x , y−3 , z ) ∙ ( x−3 , y , z +3 )=0
2 2 2
⇔ x −3 x + y −3 y + z +3 z=0
2 2 2
⇔ x + y + z −3 x−3 y +3 z=0

3.
−29 1−2 n −29
3.1. un = ⇔ =
33 2 n+3 33

⇔ 33−66 n=−58 n−87

⇔−8 n=−120

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes


⇔ n=15

−29
é o termo de ordem 15 da sucessão ( u n) .
33

1−2 ( n+1 ) 1−2 n


3.2. un +1−un= − =¿
2 ( n+1 ) +3 2 n+3

−2 n−1 1−2 n
¿ − =¿
2 n+5 2n+ 3

(−2n−1 ) ( 2n+ 3 )−( 1−2 n )( 2 n+5 )


¿ =¿
( 2 n+5 )( 2 n+3 )

−4 n2−6 n−2 n−3−2 n−5+ 4 n2 +10 n


¿ =¿
( 2n+5 )( 2 n+3 )

−8
¿ <0 , ∀ n∈ N
( 2n+5 )( 2 n+3 )

Logo, ( u n) é uma sucessão monótona decrescente.

1−2 n 4
3.3. =−1+
2 n+ 3 2n+ 3

Cálculo auxiliar
−¿2n + 2n + 3
1
+2n + 3 −¿1
4
1
Sabe-se que 0< ≤1 , ∀ n∈ N . Então:
n
1 1 4 1
0< ≤ ⇔−1<−1+ ≤− , ∀ n∈ N .
2 n+3 5 2 n+3 5
Assim, a sucessão ( u n) é limitada.
O conjunto dos seus minorantes é ¿−∞ ,−1 ¿ ¿ e o conjunto dos seus majorantes é ¿.

4.

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes


{
3
a1 =
2
4.1.
1
an +1= an , ∀ n∈ N
4

1
an
a
= , que é uma constante. Logo, ( n ) é uma progressão geométrica.
4.2. n +1 4 1 a
=
an an 4

()
n−1
3 1
a n= × é o termo geral de ( a n ).
2 4

4.3. Seja P ( n ) : S n=2 ( 1−4−n ).

3 1 3
( )
3 3 3
P ( 1 ) : S1=2 ( 1−4 ) ⇔ =2 1− ⇔ =2 × ⇔ =
−1
2 4 2 4 2 2
Logo, P ( 1 ) é uma proposição verdadeira.
Seja n ∈ N tal que S ( n ) é uma proposição verdadeira.

Hipótese: Sn=2 ( 1−4−n )

Tese: Sn +1=2 ( 1−4−( n+1) )


Demonstração:

()
n
Sn +1=S n +a n+1 ¿ 2 ( 1−4−n) + 3 × 1 =¿
2 4
−n 3 −n
¿ 2−2 × 4 + ×4 =¿
2
1
¿ 2− × 4−n=¿
2

( 1
¿ 2 1− × 4−n =¿
4 )
¿ 2 ( 1−4 × 4 )=¿
−1 −n

¿ 2 ( 1−4 ) =¿
−n−1

¿ 2 ( 1−4 )
−( n+1 )

Vimos que se S ( n ) é uma proposição verdadeira, então S ( n+1 ) também é uma proposição
verdadeira, para qualquer n ∈ N .
Fica assim provado, usando o método de indução matemática, que Sn=2 ( 1−4−n ) , ∀ n∈ N .

Ediçõ es ASA | 2017 Expoente11 | Daniela Raposo e Luzia Gomes

Você também pode gostar