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Acesso de Policiais ao Hospital

Acerca dos questionamentos suscitados, esclarecemos que o acesso de policiais às dependências


do hospital deve ocorrer dentro do permissivo legal e interno para tanto, de modo que o fluxo de
autoridades não obstrua o desenvolvimento das atividades hospitalares, tampouco importe em
eventual dano/ para nossos pacientes e profissionais.

Via de regra, é imprescindível que a autoridade policial apresente mandado devidamente assinado
com a autorização por escrito, bem como se identifique oficialmente.

Para os casos de flagrante, nosso entendimento deve ser consoante o posicionamento do Supremo
Tribunal Federal para a matéria: o mandado pode ser apresentado posteriormente (será
apresentado apenas nos autos do prejuízo inquérito), desde que haja fundada motivação para o ato
no momento sem a ordem oficial.

Assim, sugerimos o estabelecimento do seguinte fluxo:

  - A recepção geral deve controlar a entrada de autoridades. No caso de autoridades jurídicas


(Juizado da Vara da Infância e Juventude, Conselhos Tutelares etc.) e policiais não fardados,
solicitar a apresentação de suas “identidades funcionais”, verificando se eles estão em missão
oficial; caso estejam, solicitar a apresentação dos respectivos mandados ou documentos
comprobatórios.
- Estando a serviço de suas instituições, as autoridades terão acesso a qualquer hora, de acordo
com o horário de funcionamento do setor interno (onde deseja ir) do Hospital.
- Mesmo em serviço, as autoridades deverão receber o crachá de visitantes (exceto militares
fardados) e obedecer às regras previstas para este caso (não perturbação de pacientes e outros
visitantes, discrição nas áreas internas do hospital, acesso restrito a documentos, lugares e
materiais etc.).

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