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superestrutura. A luta entre as classes se dá também no âmbito da ideologia, luta pela hegemonia nos
termos de Gramsci, perpretada pelos intelectuais representantes das classes sociais, orgânicos ou
tradicionais.
As concepções hegemônicas na sociedade capitalistas tentam impor aos governados sua
própria visão de mundo, aceita pelas classes subordinadas. Mas esse domínio nunca é total existem
formas de resistência que vão se incorporar nas suas produções culturais. Essas classes subalternas
por sua vez não são homogêneas e nem compostas de pessoas iguais em identidade, portanto
heterogêneas serão suas produções.
Como o discurso escrito, intelectualizado “pertence” as classes dominantes, optamos então
por analisar fontes não escritas que ao nosso ver representariam melhor a fala das classes subalternas
e da sua produção cultural ou das suas produções culturais.
A partir de Wagner a orquestra nunca mais será a mesma. O romantismo a esta altura,
por volta de 1840, já possui muitas facções. A música antes restrita ao eixo Alemanha -
França - Itália é descoberta por compositores de diversos países, que unem sua
tradição folclórica à escrita erudita, iniciando a escola Nacionalista. O primeiro
representante foi Fréderic Chopin(1810-1849) na Polônia, e seguiu-se Franz Liszt na
Hungria (inventor do poema sinfônico), e em vários outros países do norte e leste
europeu: na Tchecoslováquia, Smetana e Dvórak, na Rússia, Tchaikovsky, e o 'grupo
dos cinco', formado por Rimsky-Korsakov, Mussorgsky, Borodin, Balakirev e Cui.
Na Noruega, Edvard Grieg, na Finlândia, Jean Sibelius.