Você está na página 1de 32

~1

ti

É
~

/t1a1,aa/ó P~o/eeeot

êtic 2003

Instituto Bíblico
do Monte Esperança
Ev~4tZce
9 1

fl

•t, ~I; —---à’

a
& 2003

Instituto Btblico
do Monte Esperança
Et,M.≤dCC
ÍNDICE

PARTE 1: Introdução — Quem é um discípulo? Pág.

1. A importância do discipulado no ministério do cristão


2. O que é um discípulo? 1

PARTE li: O Plano do Mestre para o discipulado

1. Propósito de Deus 3
2. Exemplo de Deus Jesus Cristo
— 3
3. A Grande Comissão 6
4. O Plano Fazer discípulos
— 7
5. Características dos primeiros discípulos 7
6. Sistema “Oikos” 9

PARTE III: Quem é um discípulo de Cristo e quem é um discipulador?

1. Como saber se é um discípulo e as características 14


dum Discípulo?
2. Que espécie de pessoas Deus usa como discipuladores? 16
3. O preço do discipulado 19

PARTE IV: Como fazer discípulos

1. Princípios chave na formação de discípulos cristãos 22


2. O processo de formar discípulos 24
PARTE 1
Introdução “Quem é discípulo
- ?“

A. Porque é que o discipulado é tão importante para o ministério do Cristão?

1. Discussão na aula.

2. Em Mateus 28:18-20 foi-nos ordenado que fizéssemos discípulos.

B. O que é um discípulo? Definição — Discussão.

1. Dividir em seis grupos — fazer um trabalho: “O que é um discípulo ?“

a. “Um discípulo é

1) Um discípulo é um crente. Como é que alguém se torna


crente? Descreve! João 11:25, 26; Actos 16:30,31.

2) Um discípulo é um seguidor. Como é que alguém se


toma um seguidor? Descreve! Mateus 16:24; João
13:15.

3) Um discípulo é um aprendiz. Quais sãoa as marcas de


um aprendiz? Descreve! João 8:3 1,32; II Timóteo 2:15.

4) Um discípulo é uma testemunha. Testemunha de quê? Descreve! Marcos 5:8-19; 1


Pedro 3:15.

5) Um discípulo é baptizado. Como é que o baptismo expressa um discípulo e descreve


a entrega? Actos 2:38,41,42; Actos 22:16.

6) Um discípulo é reprodutor. O que é que um discípulo deve reproduzir? Mateus 28:19;


João 15:8.

b. Menciona duas características dum discípulo, dadas em João 8:13; 13:35.

2. Mais características dum discípulo.

a. LêLucas 14:25-33 e Mateus 10:37.

1) Segundo estes versículos quais são as características dum discípulo? Vr. 26, Vr. 33
v. 26 amar a Cristo acima de todas as coisas.

v.27 levar a cruz.


v. 28— avaliar os custos.


v. 33 renunciar a tudo.

2) Lê também os versículos:

João 8:31 —lê aPalavra

João 13:34,35—amor

João 15:8—clarfruto

3. Qual é o preço do discipulado?

a. Lembra-te que no discipulado há um preço para o discípulo e para o discipulador.

1) Discute isto coloca no quadro. Quais são as caracteríticas dum discíulo e dum

discipulador?

Discípulo Discipulador

b. O que quer Paulo dizer em Romanos 12:1,2 com: “apresentarmo-nos em sacrifício vivo”?

1) Discute

2) Jim Elliot: “Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar, para ganhar o que
pode perder.”

4. Como é que as características dum discípulo são as mesmas e ao mesmo tempo diferentes das do
discipulador?

a. Discute — iguais ou diferentes?

1) Voltaremos a esta parte.

2
PARTE II
O Plano do Mestre para o Discipulado

A. Propósito de Deus, João 3:16,17.

1. Mas como é que o mundo que Deus tanto amou poderá alguma vez ouvir e acreditar num tão
admirável acto de amor? João 17:18,21.

a. João 17:18,21

2. O Senhor tornou a tarefa dos seus discípulos bem clara, Actos 1:8.

a. Sobre o que é que eles deveriam testemunhar? Lucas 24:46-48.

3. Deus, fàlando-nos através das Escrituras, apresenta uma afirmação chocante e clara do Seu
propósito e desejo.

a. Qual é? “que a humanidade perdida fosse alcançada e trazida para a comunhão com Ele.”
Lê 1 Timóteo 2:4.

B. Exemplo de Deus — Jesus Cristo.

1. A estratégia de ministério de Jesus foi transformar vidas através do ensino e discipulado.

a. Ele escolheu mudar as coisas, mudando as pessoas.

1) O processo...

a) conhecidos
b) amigos
o) discípulos
d) apóstolos

b. Jesus escolheu 12 homens simples e tornou-os Seus amigos, os quais vieram a ser
discípulos e depois esses discípulos tornaram-se apóstolos.

1) Deus escolheu dar-se a Si próprio aos homens.


2) Cristo compreendeu a verdade e como partilhar a verdade com outros.

c. Levou os Seus homens a confrontar o fracasso dos seus próprios esforços e depois
enfrentá-los com o fàcto de que Deus estendeu-lhes a mão.

1) Aqueles que descobriram esta realidade tomaram-se discípulos.


2) Este é o poder do Evangelho, transformar homens comuns em homens sobrenaturais.

3
2. Lucas, (Actos 1:1) nas suas linhas de abertura no livro de Actos, enfàtiza um plano bipartido
para levar os homens da esfera natural para a esfera sobrenatural.

a. A primeira parte é descrita pela palavra &zer e a segunda é pormenorizada pela palavra
ensinar.

1) A primeira secção relaciona-se com quem Jesus era e o que fazia.


a. Ele vivia segundo aauio que era.
b. Quem é que nós somos? Efésiosi

2) A segunda parte mostra como Ele capacita outros para fazer as mesmas coisas.
a. Como? Ele tinha autoridade

b. O Evangelho começou com a realidade que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.

1) Este fàcto é demonstrado por aquilo que Ele fez.

2) As Suas características, acções, mensagem e Seus milagres.

3. Jesus foi o nosso exemplo. Ele veio para transformar homens que, por sua vez, transformassem
outros.

a. A Palavra de Deus fez-se carne para que os homens carnais pudessem recebê-la.

1) Este processo chama-se ? Discipulado

b. Lembra-te de que o evangelismo que não produz discípulos não é evangelismo do Novo
Testamento.

1) As decisões dão início ao processo de discipulado, mas são apenas o começo.

4. Cristo usou um processo de discipulado tri-partido — por Steve Rexroat.

a. Inspiração — é definida pelos médicos como “sopro de ar para os pulmões”.

1) Isto indica vida Deus soprou vida no homem


— — É aqui que começa a verdadeira vida
Génesis. 2:7, Provérbios 20:27, Já 32:4,33:4.

2) A Palavra de Deus é para inspirar o descrente ou o crente a respirar Cristo.

3) Foi por isso que Cristo falou sobre o novo nascimento, uma vez que estávamos
mortos, mas Cristo veio e soprou em nós vida nova.

4) Para experimentarmos esta vida temos que deixar a Sua vida fluir para a nossa.

5) Ser inspirado como discípulo de Jesus Cristo é ser instilado por Sua presença e Seu
poder.

4
6) A inspiração é importante, mas deve estar fbndada na Palavra da verdade.

b. Instrução — os discípulos de Jesus tiveram que ser ensinados quanto à verdade espiritual.

1) Precisavam compreender o seu relacionamento com o Pai e o


seu
propósito nesta terra

2) Ensinou-os a ministrar (através de exemplo, histórias,


ilustrações, etc).

3) Jesus ensinou os seus discípulos a discipular outros.

4) Ele relacionou a Bíblia com as experiências diárias da vida

c. Em terceiro lugar, Envolvimento — Não chega ser inspirado e instruído. Um discípulo


deve usar o que aprendeu.

1) Os líderes devem treinar outros lideres.

2) Temos que equipar pessoas para a guerra e para o ministério.

3) Processo de equipar e colocar pessoas na obra de Deus, Efésios 4:11-16

5. Jesus era um comunicador — a Bíblia diz que o Verbo se fez carne, João 1:1-15.

a. Discipular é o objectivo final da comunicação.

1) “Comunicação Cristã é:”


a. Comunicação, entrega/transferência da Palavra viva
b. Palavra viva (verbo, Jesus) através da palavra escrita
c. Palavra escrita (a Bíblia) pela palavra ffilada (ensino/testemunho/relacionamento)

b. O relacionamento entre Jesus e os Seus discípulos envolveu comunicação a 3 níveis


significativos.

1) Verbal

2) Visual (ffizer)

3) Pessoal (vida)

c. Observa Jesus com os 12. Ele mudou-os através


do que lhes disse, mostrou e deu a Sua vida e
Espfrito.

5
1) Jesus que se fez carne, disse-lhes um dia que estaria neles tal como estava com eles.

2) Esta realidade cumpriu-se no dia de Pentecostes — quando a presença e o poder de


Deus encheu as suas vidas.

3) Quando isto aconteceu, eles tornaram-se mais do que mensageiros. Tornaram-se a


mensagem.

4) A verdade não estava apenas nos seus lábios mas nas suas vidas.

d. Temos que ser discípulos e discipular como Jesus fez, para podermos comunicar a Sua vida
— verbalmente, visualmente e vitalmente.

C. A Grande Comissão, Mateus 28:18-20.

1. Representou um sumário final da vida terrena e propósito de Cristo.

a. Jesus entregou a comissão recebida de Deus aos Seus discípulos, João 20:21

1) Quatro palavras chave nesta passagem que não podem ser mal interpretadas.

b. Esta grande comissão reflecte o propósito eterno de Deus, que todas as pessoas em todo
mundo tenham a oportunidade de se tornarem discípulos de Jesus Cristo.

1) Nota: Não apenas convertidos!

c. Este mandamento de Deus através de Jesus Cristo exerceu uma direcção única.

1) O ponto central de todo o ensino de Jesus era a suposição que segui-Lo significa
tornarmo-nos participantes na Sua missão.

2) Quando Cristo deu à Igreja a Sua directriz final, não havia dúvida de que se deveria
dar prioridade máxima a este mandamento.

2. Na igreja primitiva havia uma esperança de que todos os que recebiam Jesus Cristo como
Senhor e Salvador tornar-se-iam Seus discípulos fiéis e activos. Lê II Cor. 5:20.

a. Ser seguidor de Cristo pressupunha não apenas um compromisso activo com o Seu
Senhorio, mas incluía também envolvimento activo na propagação do Seu Evangelho.

1) Por definição, os discípulos tornaram-se “pescadores de homens”.

2) Cristo desejava que os Seus discípulos falassem aos outros do Seu amor.

6
D. O Plano — fazer discípulos.

1. Precisamos de compreender como Cristo via um discípulo.

a. Ele via um discípulo como alguém que se toma um seguidor.

- que é ensinado
- que é nutrido na sua fé
- que por sua vez sai a fazer discípulos
- que depois são ensinados e nutridos na sua fé
- que depois saem o processo continua

2, A perpétua multiplicação de discípulos reflecte a estratégia de Cristo para alcançar o mundo.

a. Esta estratégia, como Lucas regista, tornou-se a base para o crescimento tremendo da
primitiva igreja, Actos 6:la, 6:7, 9:31

1) Actos 6:1; Actos 6:7; Actos 9:31 Os números dos discípulos multiplicaram, Porquê?

3. Cristo espera que todos os dicípulos sejam testemunhas.

a. Testemunhar das boas novas é simplesmente a expressão do discipulado Cristão.

1) Actos 1:8, “Ser-me-eis testemunhas...”

b. O verbo grego neste mandamento está na forma afirmativa.

1) Se Cristo tivesse usado o verbo “ser” no imperativo, estaria implicada uma actividade
consciente ou uma acção planeada.

2) Mas Cristo queria dizer que “ser” (sendo) testemunhas deveria ser uma parte natural
do estilo de vida do discípulo.

E.
3) Esta dimensão natural e normal da vida do discípulo é o
segredo de Deus para cumprir a Grande Comissão.

Características dos primeiros discípulos.


/
1. Envolvimento directo na missão de Cristo fazer discípulos.

a. Eles compreenderam que o alvo era fhzer novos discípulos.

1) Compartilhar a sua experiência fazia parte da sua salvação.

b. Ser Cristão significava:

1) Adorar a Deus, Actos 24:14

7
2) Fazer o bem, Salmos 34:14, 37:3, Mt. 5:44, Gá. 6:10

3) Testifícar de Jesus Cristo, 1 João 4:14

4) Esperar resultados da Palavra, Salmos 31:24, Rom. 5:2-4

5) Perdão dos pecados, Efésios 1:7

6) Vida eterna, João 10:40

c. A entrega dum novo convertido a Cristo incluía a pressuposição de que ele/ela se


reproduziriam.

1) Deveriam treinar outros como tinham sido treinados.

2) Nas epístolas, isto significava equipar o crente para o ministério da sua vocação,
Efésios 4:1-16, e qualificá-los para dar respostas inteligentes e razoáveis pela
esperança que estava neles, 1 Pedro 3:15.

2. Todos os Cristãos eram testemunhas, João 1:7

a. Não era um trabalho ou ministério para alguns, todos estavam envolvidos.

1) É parte do estilo de vida do Cristão.


2) Todos os participantes do corpo de Cristo funcionando.

b. Os Cristãos do primeiro século contavam a história de Cristo duma forma simples e


graciosa.

o. Todas as acções e atitudes dos crentes confirmavam o seu testemunho.

d. À medida que os Cristãos demonstravam entusiasticamente como as realidades de Cristo


eram uma parte consistente das experiências diárias, apresentavam um testemunho
convincente.

3. Expressavam compaixão.

a. Estes Cristãos conheciam a profunda preocupação que o seu Senhor tinha pelas “ovelhas
perdidas”.

1) Jesus expressou o Seu amor divino até para com os que não
eram amados.

b. A igreja primitiva reflectia a compaixão do Seu Mestre.

8
1) A Igreja era uma comunidade amorosa e que se preocupava, Actos 2:45; 9:39.

e. A compaixão era um fruto normal do Espfrito e uma das razões porque a Igreja primitiva
cresceu tão rapidamente.

4. Formavam relacionamentos tornou-se o meio através do qual partilhavam o amor do Mestre.


a. Enquanto o alvo da Igreja primitiva era fazer discípulos, havia um processo definido pelo
qual a Igreja primitiva crescia explosivamente.

1) O meio pelo qual a igreja crescia era através da interacção individual dos Cristãos com
o sistema social.

a) Oikos, família, amigos e colegas.

b. Usavam a sua própria fàmília e amigos (esfera de influência) como base do evangelismo.
Porquê? Há duas razões:

1) Primeiro, o cuidado e o amor que caracterizavam os relacionamentos do lar


implicavam um nível de fruto, amizade e interesse comuns.

2) Segundo: as pessoas íntimas do novo crente podiam testemunhar sobre a realidade,


vidas transformadas pelo poder do amor de Cristo.

c. A Igreja primitiva sabia que, quando a mensagem do amor de Deus fosse ouvida e
demonstrada por aqueles que eram conhecidos e de confiança, iria convencer os outros que
recebessem o seu amor.

1) O Evangelismo acontecia através de relacionamentos.

4
A. Sistema Oikos — O que é?

1. O vocábulo “oikos” é a palavra grega para “lar”.

a. Na cultura greco-romana “oikos” não descrevia apenas a fàmilia


imediata, vivendo em casa, mas também os servos, a fàmília
destes, amigos e sócios.

9
1) Um “oikos’ é a esfera de influência duma pessoa, o seu sistema social, composto por
aqueles que se relacionam através de laços iàmilares, tarefas e área de habitação
comum.

b. O lar no Velho Testamento incluía várias gerações, incluindo homens, mulheres, crianças,
escravos, etc.

e. No Novo Testamento Deus continuou a focar o lar.

1) No Novo Testamento vemos que o “oikos’ era usado regularmente como meio para
comunicar o Evangelho.

a) Exemplo: André foi ter com o seu irmão Pedro; Natanael foi a Cristo como
resultado do seu amigo Filipe.

2) Após a morte e ressurreição de Cristo, este foi o padrão de propagação do evangelho


que levou ao crescimento da igreja.

a) Outro exemplo em Actos 10:44, registo do primeiro lar não judeu a responder à
mensagem.

b) Outros exemplos: Actos 16:15, Actos 16:30-35

3) Evangelismo através de relacionamentos.

II. A importância do “oikos” hoje em dia.

a. Todos nós temos fàmulia, amigos e sócios com quem nos relacionamos.

1) A maior parte das pessoas são ganhas para Cristo através desta forma de evangelismo.

2) Resultados duma pesquisa — o que te levou a Cristo?

- Necessidade especial 1-2%


- Entrei 2-3%
- Pastor 5-6%
- Visitação 1-2%
- Escola Dominical 4-5%
- Campanha evangelística 1/2-1%
- Programa de igreja 2-3%
- Familiares/amigos 78-83%

3) A conclusão é clara: A grande maioria das pessoas hoje em dia podem traçar as suas
raízes espirituais directamente dum amigo ou dum familiar.

lo
B. Porque é que o “oikos” é eficaz?

a. O relacionamento do oikos providencia uma rede natural para compartilhar a mensagem do


amor e do perdão de Deus.

b. Normalmente os membros do oikos são mais receptivos.


c. O relacionamento do oikos permite partilhar o amor de Deus naturalmente e sem pressa.

a. Relacionamento, partilhar o amor de Cristo em vários lugares, ocasiões e situações.

d. O relacionamento do oikos providencia apoio e discipulado natural.

a. Fonte natural de alimento e encorajamento.

e. O relacionamento do oikos resulta numa integração eficaz do novo convertido na igreja.

a. Ponte eficaz.

f. O relacionamento do oikos toca toda a ffimília.

a. Efeito dominó.

g. O relacionamento do oikos providencia uma constante fonte de crescimento de novos


convertidos.

A pesquisa mostra que a pessoa média tem cerca de 8-12 pessoas no seu oikos que são não
cristãos.

Não Cristãos Cristãos mais


que conhecem velhos

Novos Cristãos

5. Dirigiam-se a pessoas receptivas.

a. Cristo não deixou qualquer dúvida sobre a importância de nos concentrarmos em pessoas
receptivas.

1) A parábola do semeador — quatro solos.

2) As sementes devem ser plantadas em solo fértil


(razão para todas as coisas).

11
b. Paulo usou o padrão de focar a sua actividade evangelística em pessoas responsáveis.

1) Exemplo: Em Coríntios está escrito que Deus disse a Paulo: “Tenho muito povo
nesta cidade” (Actos 18:8-11). Em Efeso, Paulo escreveu: “Mas ficarei em Efeso
porque uma porta grande se abriu” 1 Coríntios 16:8,9.

o. Os esforços de discipulado da primitiva igreja davam frutos porque eles aproveitavam as


oportunidades e não desperdiçavam os seus esforços.

1) Eles dirigiam-se a quem Deus tinha preparado.

6. Esta missão era dirigida e fortalecida pelo Espírito Santo.

a. Eles sabiam que a sua fonte de força era o Espírito Santo.

1) Ele fortalecia, incentivava, guiava e dirigia os seus ministérios.

2) Ele chama, comissiona e fortalece o Seu povo para o ministério

b. Esta é a razão porque o Espírito Santo foi dado, Actos 1.

7. Eram ousados na propagação da sua fé.

a. Actos 4:31 “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram

cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus”.

1) A igreja primitiva não se escondia das provas e dificuldades.

2) Exemplo da ousadia de Pedro e João em Actos 4:13.

8. Eles baseavam o seu ministério nas Escrituras como ponto de referência.

a. A Palavra (Jesus Cristo) era sempre o âmago do que eles comunicavam.

1) Por onde quer que iam, entregavam a Palavra aos seus discípulos.

2) Quando a Igreja crescia, a Palavra crescia.

b. A Bíblia diz que eles se dedicavam ao estudo, à meditação e discussão da Palavra de Deus.

o. Sabiam que Deus, que tinha falado parcialmente através do Velho Testamento, tinha agora
falado completamente através de Jesus Cristo.

9. Os discípulos de Jesus Cristo estavam unidos num corpo chamado a Igreja.

a. O Novo Testamento apresenta muitas vezes os discípulos de Cristo num ambiente de


grupo.

12
1) Uma ovelha num rebanho Ezequiel 34:12, Mt. 26:31

2) Um soldado no exército — II Timóteo 2:3-4

3) Um membro dum corpo — Romanos 12:5,1 Cor 12:12

4) Uma pedra num edificio — Salmos 27:5,1 Cor 10:4

b. Tomar-se membro da igreja primitiva era uma experiência partilhada, colectiva.; Atos 2:46.

o. Eles reconheciam que estando juntos, o corpo emanava força, encorajamento, estímulo e
conhecimento; Heb. 10:23-25.

10. Os discípulos do Novo Testamento davam particular atenção às necessidades uns dos outros
no contexto da vida diária; Actos 2.

a. Ninguém era esquecido. A sua fé tinha-lhes dado um mandamento de se amarem uns aos
outros.

1) Sabiam pôr o amor em acção.

‘3
PARTE III
Quem é um discípulo de Cristo e quem é um discipulador?

A. Como saber se você é um discípulo ? Quais são as características dum discípulo ? (procura uma
escritura para cada).

Trabalhos em grupo.

a. Fazer grupos com os alunos (4).


b. Fazer uma colagem— apresenta uma explicação de cada uma das características à classe.

Obedíência — é o que em primeiro lugar distingue um discípulo. Porquê?

a. A obediência a Deus demonstra o nosso amor por Ele. Porquê?

b. Nós devemos obedecer à Palavra de Deus, João 8:3 1.

2. Submissão — Não apenas submissão, mas submissão com alegria.

a. Muitas vezes nós submetemo-nos mas sem alegria.

b. Esta é uma forma de confiança em Deus.

c. Pode haver submissão sem obediência?

d. Devemos submeter-nos à autoridade de Deus.

1) A autoridade de Cristo é suprema, Lucas 14:26-27.

2) Hoje, Cristo reina através da autoridade que Ele criou. (Níveis de autoridade)
Mateus 10:40.

3) Nós recebemos autoridade através da submissão — Exemplo: Lucas 7:6-9.

(a) Porque é que Jesus ficou tão impressionado com a fé deste homem?

(b) Ele compreendeu o poder que era conferido na delegação de autoridade.

(c) Nós devemos submeter-nos a outros se queremos que os outros se submetam


a nós.

4) Os discípulos praticaram a autoridade de um servo.

(a) Qual é a autoridade de um servo ? obedecer, submeter-se, Marcos 10:42-45.

14
(b) Cristo veio para servir e não para ser servido.

(c) Humildade é uma característica dum servo, Mateus 20:26.

e. Devemos submeter-nos à autoridade e uns aos outros, Mateus 20:26-27.

1) Demonstrando-o quando nos servimos uns aos outros.

3. Amor pelos outros João 13:35. Demonstramos o nosso


amor por Deus, amando os outros.

a. A quem devemos amar?

b. Como é que o demonstramos?

1) Perdão

(a) Aceitar o perdão de Deus Não há pecado que Deus


não perdoe, 1 Joãol:9, Isaías 43:25.

(b) Devemos aprender a perdoar-nos a nós mesmos antes de podermos perdoar a


outros.

(c) Devemos perdoar aos outros para podermos estar seguros do perdão, Mateus
6:14-15; Lucas 11:4.

(d) Também devemos aprender a aceitar o perdão de outros, Colossenses 3:13.

(e) Perdão é a obra de Deus e nós devemos deixá-lo fazer isso.

(1) Nós não temos capacidade para perdoar, mas Ele tem.

2) Comunhão

(a) Não podemos experimentar o verdadeiro cristianismo em isolamento.

(b) O Corpo de Cristo é um corpo (Deus tem 3 pessoas), e cada uma das partes é
importante e necessária.

(c) O Corpo de Cristo devia ser caracterizado pela unidade, uma verdadeira disciplina
está na unidade com os outros dentro do Corpo.

(1) A Igreja primitiva demonstrava esta unidade, Actos 2:44 “eles tinham tudo
em comum”.

(d) Nenhuma parte do corpo pode funcionar independentemente das outras.

15
(e) Para um verdadeiro discipulado, também deve haver comunicação comunicação

aberta e honesta de ambas as partes.


(1) Não apenas luta, mas comunicação de amor.

(f) Nós devemos estar discpostos a sacrificar as nossas necessidades pessoais para o
bem da cooperação do corpo.

(g) Quando wna parte do corpo sofre, todo o corpo sofre. Quando ele se regozija
todos nos regozijamos.

(h) Os benefícios deste tipo de relacionamento ultrapassam o sacrifício.

4. Outra característica dum discípulo é a oracão.

a. Através da oração encontramo-nos comDeus, Efésios 3:11-12.

b. Na nossa comunicação com Cristo devemos observar 4 regras.

1) Começar com louvor, Salmo 100:4.

2) Aprender a ouvir com atenção, Salmo 46:10.

(a) Ouve antes de falares.

3) Ser coerente — ter uma vida de oração com sentido e em dia.

(a) Deve ter uma vida de oração que envolva uma comunicação regular.

4) Ser honesto, Salmo 66:18.

5. És capaz de pensar noutras características para um discípulo? Discussão.

B. Que espécie de pessoas é que Deus usa como discipuladores?

Quando Jesus Cristo voluntariamente deu a Sua vida na cruz~, Ele não
morreu por uma causa. Porquê?

a. Ele morreu por pessoas.

2. Durante o Seu ministério na terra, Ele ordenou 12 para que estivessem


com Ele, e os pudesse enviar a pregar, Marcos 3:14.

a. Durante o Seu breve ministério na terra, Jesus tinha o mundo no Seu coração, mas Ele viu
o mundo através dos olhos dos Seus homens.

1) Jesus tinha uma visão do mundo — Ele espera que os Seus homens tenham a mesma
visão.

16
2) A Sua visão para alcançar o mundo era através do uso de discípulos em multiplicação.

3. Vamos examinar o coração de Paulo, à medida que ele escreve a sua última vontade e o seu
Testamento a Timóteo, seu discípulo, II Timóteo 2:2.

a. Aqui, primeiro que tudo, vemos a importância de um relacionamento pessoal de


confidência e confiança mútuas, desenvolvido quando estavamjuntos.

1) Paulo tinha construído um relacionamento com Timóteo Timóteo era seu discípulo.

2) Quando Paulo escreveu da prisão à igreja de Fiipos, disse que iria enviar Timóteo, seu
filho na fé.

3) No fiando, o que ele disse foi: .quando Timóteo chegar, será como se fosse eu
“..

mesmo que estivesse presente.” Paulo investiu a sua vida em Timóteo.

b. Em segundo lugar, vemos uma entrega.

1) Aqui há transmissão de alguma coisa de uma pessoa para outra.

2) Indica o depositar de uma confiança e confidências sagradas.

(a) Paulo está a dizer a Timóteo: “Tu és meu discípulo. Este é o relacionamento que
existe entre mim e ti. Agora transmite isto como um discípulo &z a outro discípulo.”

3) Quando investimos as nossas vidas noutras pessoas, transmitimos, não apenas aquilo
que sabemos, mas aquilo que somos.

(a) Cada um de nós toma-se semelhante à pessoa com quem nos associamos, Paulo e
Timóteo lê II Timóteo3: 10-11.
-

c. Em terceiro lugar, uma entrega à fidelidade.


1) Discipular baseia-se em duas palavras: “homens fiéis”.

(a) Este tipo de pessoas são dificeis de encontrar. Lê II Crónicas. 6:9.

2) Nós também devemos escolher quem vamos discipular para não perdermos o nosso
tempo. (Falar mais acerca disto)

d. Em quarto lugar, ensina estes homens fiéis para que ensinem outros.

1) Isto é a quarta geração — Paulo — Timóteo — Fiéis — Outros

(a) Isto não é ensino numa sala de aula. Isto é comunicar uma vida (como Paulo e
Timóteo).

17
2) O processo multiplicativo:

(a) Enquanto os homens fiéis também estão a ensinar outros, Timóteo está no
processo de levantar mais homens fiéis que ficarão capacitados para ensinar
outros.

3) A única maneira de cumprir a Grande Comissão de Deus:

(a) Dawson Trotman, fundador dos Navigators, disse: “A actividade não é o


substituto para a produção. A produção não é substituto para a reprodução.”

(b) Qualquer que seja o nosso ministério, deve reproduzir outros para continuarem o
trabalho.

4. Quais são as qualidades de fidelidade? Quais são as qualidades de piedade que devem de ser
características da sua vida?

a. Os objectivos da sua vida eram os mesmos que os objectivos de Deus, Mateus 6:33.

b. Ele está disposto a pagar o preço para que a vontade de Deus se cumpra na sua vida.

1) Depois de instruir Timóteo para entregar a homens fiéis as coisas que tinha aprendido
dele, Paulo continua no versículo 3, II Timóteo 2:2.

a. Tendo-se entregue ao objectivo de Deus, o homem fiel deve resistir


consistentemente à tentação de ficar envolvido com os cuidados deste mundo.

2) Eles não deram importância às coisas desta terra, Fiipenses 3:18-19

a. Eles entregaram todos os seus cuidados, desejos e sonhos a Deus.

3) Aquele a quem nós vendemos a nossa alma é aquele a quem vamos servir.

c. Ele tinha amor pela Palavra de Deus.

1) Nós precisamos ter apetite pela Palavra de Deus — como comida.

2) Se temos que comunicar a verdade aos nossos discípulos, é bom que


saibamos o que é a verdade.

d. Ele tinha um coração de servo — lê Mateus 20: 26-28

1) Jesus estabeleceu o exemplo —João 13.

2) Um fazedor de discípulos procura investir a sua vida noutra pessoa para ajudá-la a
alcançar a visão de Deus.

18
e. Ele não colocava qualquer confiança na sua carne lê II Coríntios 1:9; Romanos

7:18.

1) Muitas vezes nós vivemos como se não precisássemos de Deus.

£ Ele não tinha um espírito independente.

1) Devemos aprender a aceitar autoridade.

2) O trabalho de Deus é sempre um esforço de equipa.

g. Ele tinha amor pelas pessoas — ser como Deus é amar as pessoas.

h. Ele não permitiu que ele mesmo fosse apanhado na armadilha da amargura —

Hebreus 12:15 —aviso.

1) Importância do perdão

i. Ele tinha aprendido a disciplinar a sua vida — lê 1 Coríntios 9:24-27.

1) Se não fôssemos disciplinados a que se assemelharia a nossa vida?

2) Para sermos homens fiéis, nós devemos ser disciplinados.

(a) Uma vida de discipulado é uma vida de disciplina.

(b) Ambas têm a sua raiz na mesma palavra.

C. O preço do discipulado.

1. Há um preço para o discipulado?

a. Qual é o custo para discipular outros?

b. Os resultados do discipulado são maiores (ou melhores) do que o custo?

2. Alguém disse que o discipulado é a nossa oportunidade de receber os recursos infinitos de


Deus.

a. No discipulado, nós não estamos a fazer um favor a Deus. Ele é que nos está a fazer um
favor.

b. Mas Jesus avisou-nos para pesarmos o preço do discipulado porque este iria custar a todos
alguma coisa.

19
3. Vamos ver novamente Lucas 14.

a. v. 1 “.. eles o estavam observando”.

1) Onde quer que Cristo ia os olhos das pessoas estavam sobre Ele porque Ele dizia
ser diferente.

2) O nosso Senhor teve que viver aquilo que ensinou diante dos homens.

3) Ele vivia segundo princípios, nunca segundo circunstâncias.

b. v. 2 “E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico”.

1) Ele estava em constante contacto com a necessidade.

2) Um discípulo deve ser uma pessoa em contacto com a necessidade.

c. vv. 8-11 — Jesus usou esta situação para ensinar princípios.

1) Quando chegares à mesa não te sentes no lugar de honra, porque quando o dono
chegar com o convidado de honra, vai ter que te pedir para te levantares, O dono
vai sentir-se embaraçado e tu também.

2) Antes, diz Jesus, quando chegares à mesa procura o lugar de menos honra e
senta-te, Assim, quando o hospedeiro chegar e vir que tu, o convidado de
honra, estás sentado no pior lugar, fará com que te levantes e te sentes no
lugar de honra.

3) Quando discipulamos, discipulamos a partir de uma posição humilde em vez


de uma posição orgulhosa. (v. 11)

a. A chave para ser o primeiro é ser o último.

b. A chave para viver é morrer.

c. A chave para receber é dar.

d. A chave para ser um líder é ser um servo.

e. A chave para ser exaltado é tomar-se humilde.

d. vi,.5-24, A parábola da grande ceia fala acerca de prioridades; pondo as


prioridades em prespectiva.

1) (Verdadeiro ou Falso) Não custa absolutamente nada aos crentes tornarem-


se cristãos, Efésios 2:8-9 Mas há um preço para ser discípulo de Cristo.

20
a. O preço é ficarmos envolvidos nas “coisas” de Deus em vez das nossas.

2) Um discípulo de Cristo é aquele que está a ouvir a voz do Espírito e


responde.

e. v. 25 — “Ora ia com Ele uma grande multidão” Mas repara quem ouvia Jesus?
- -

15:1.

1) A multidão seguia-O; mas eram os publicanos e os pecadores que O ouviam

2) O Cristianismo não é para as pessoas contentes, felizes e satisfeitas.

a. É para as pessoas tristes, desesperadas, magoadas, que suplicam por


vida.

b. São essas que ouvem Jesus.

3) São essas pessoas a quem os discípulos devem ir.

a. Espírito de sacrfficio.

f v. 26-33 - É aqui que entra a avaliação real do preço.


1) Começa pela renúncia a todas as outras lealdades dando preferência a Jesus
Cristo.

a. Lembra-te de Números, quando os filhos de Israel estavam para entrar


na terra prometida.

1. Doze (12) espias entraram e 10 voltaram com relatórios maus.

2. O preço para entrar na terra prometida era muito grande — havia


muitos gigantes, 13:32-33.

21
PARTE IV
Como fazer discípulos

A. Princípios chave na formação de discípulos cristãos. Estratégia para a Igreja.

1. Princ4pio 1 fazer discípulos é mais eficaz quando é uma resposta intencional da igreja local à
-

Grande Comissão.

a. Lembra-te que isto é um acto de obediência, a igreja deve


desenvolver intencionalmente uma ênfàse no evangelismo e
discipulado.

1) Não é opcional. Deve ser uma prioridade.

2) Deve ser uma prioridade.

b. As pessoas devem ser ensinadas a alcançar os que estão à sua volta.

2. Princ(pio 2 — Fazer discípulos é mais eficaz quando o foco está no °oikos” dos cristãos
existentes.

3. Princípio 3 — Fazer discípulos é mais eficaz quando está baseado e cheio de amor e carinho.

a. O cuidado pelas pessoas é a chave que destingue e a qualidade eficaz de um fazedor de


discípulos.

1) As pessoas não se preocupam com o que sabes até saberem o quanto te preocupas.

4. Princ4vio 4 Fazer discípulos é mais eficaz quando cada cristão tem a sua parte na resposta à
-

Grande Comissão.

a. Ninguém pode fazer isso, e todos devem fazê-lo.

b. Vai beneficiar a Igreja e o indivíduo.

1) A comissão dá sentido, propósito e significado ávida cristã.

e. Crescimento espiritual, felicidade e maturidade são resultados da participação no propósito


de Deus, João 12:24,25.

5. Princ4pio 5—Fazer discípulos é mais eficaz quando é um esforço de equipa. Porque é que isto
é mais produtivo?

a. Porque a cada membro do corpo de Cristo foram dados diferentes dons para “edifificação
do corpo”.

22
1) Cada membro do corpo necessita compreender quais são os seus dons espirituais.

2) Fazer discípulos eficazmente significa que cada pessoa está a usar os seus próprios
dons.

b. A segunda razão na formação de discípulos é que quanto mais, e mais variados, forem os
contactos que um não-cristão tem com o Corpo, mais completa é a maneira como essa
pessoa vê Cristo.

1) Eles precisam de uma variedade de exemplos.

Princípio 6 Fazer discípulos é mais eficaz quando está relacionado com a Igreja.
-

a. Quanto mais distante da igreja local está o evangelismo, menor é a preservação


dos frutos; quanto mais perto o evangelismo estiver da igreja local, maior será a
preservação dos frutos.

b. O que queremos dizer com . .. “Fazer discípulos cristocêntricos?”

1) A igreja inicia a formação de discípulos através do planeamento.

2) A igreja treina os seus membros para formarem discípulos duma forma eficaz.

3) A igreja coordena os recursos do corpo para fàzer discípulos.

4) A igreja cria programas e ministérios para fazer discípulos.

5) A igreja estrutura a responsabilidade na formação de discípulos.

6) A igreja incorpora novos discípulos no corpo.

7. Princ4iio 7 Fazer discípulos é mais eficaz quando são reconhecidas e desenvolvidas


necessidades únicas e individuais.

a. Nem todas as pessoas vêem Cristo da mesma maneira.

b. Fazer discípulos é reconhecer diferenças únicas de amigo e familiar em cada membro do


oikos.

1) Uma compreensão das necessidades e qualidades únicas de cada membro implica uma
abordagem única ao processo de fazer discípulos, uma abordagem que irá variar de
pessoa para pessoa.

c. O Evangelho toca o coração de cada pessoa de uma maneira especial e única.

23
8. Princ4pio 8 Fazer discípulos é mais eficaz quando é um processo natural e contínuo.
-

a. Fazer discípulos continuamente requer uma mordomia apropriada de tempo e energia dos
membros da igreja.

b. Requer um programa de evangelismo que renove as pessoas, em vez de as cansar.

c. Requer um processo que seja parte natural da vida, em vez de ser apenas um
acontecimento. Quando é que isto acontece?

1) Quando é construído sobre relacionamentos humanos naturais (ffimília, amigos).

2) Quando é construído sobre a necessidade de amar e ser amado.

3) Quando se toma parte de toda a estrutura organizacional da igreja.

4) Quando se auto-perpetua expande-se naturalmente.

?~1 (~j
B. O Processo de formar discípulos.

1. O que é o processo de discipulado?Lê Colossenses 2:6-7.

2. Exemplo.

a. Exemplo: Imagina uma fábrica de calçado.

FÁBRICA DE CALÇADO NADA (Sapatos)

1) O que é que o empresário ffiria?

2) A razão da existência da fábrica é produzir sapatos.

b. Ealgreja?
IGREJA Discípulos (não só convertidos)

1) A Comissão da Igreja é fazer discípulos, e não apenas convertidos.

24
2) O nosso objectivo é ajudar os convertidos a tornarem-se discípulos — Mas como?

3. Processo no Discipulado: Evangelismo

Testemunha Convertido

Discipulado
Colossenses 2:6,7

4. Necessidades dum convertido.

a. A primeira necessidade dum convertido é segurança. Ele precisa saber que nasceu
verdadeiramente de novo.

1) II Coríntios 5:17. Paulo disse: “Portanto, se alguém está em Cristo nova criatura é; o
velho já passou, eis que tudo se fez novo,”

2) De forma a identificar um convertido genuíno, é necessário ver nele uma mudança de


atitude em relacção a Jesus Cristo e ao pecado.

3) Os seus problemas não desapareceram, provavelmente não compreende toda a


doutrina, mas a sua atitude básica mudou.

b. Outra necessidade do convertido é aceitação. Precisa que lhe sejam comunicadas duas
coisas: amor e aceitação.

1) São dois lados da mesma moeda. Paulo disse em 1 Tessalonicenses 2:8: “Assim nós,
sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos não somente o
evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas, porquanto nos éreis muito
queridos.”

2) Com a aceitação vem o perdão. Deus perdoa-os e nós também devemos perdoá-los.

5. Necessidades básicas dum cristão em crescimento,

a. Precisa de protecção.

1) Os bebés precisam de protecção. A nova vida é suave e frágil, e


tem de ser protegida da doença.

2) Precisam de protecção das seitas falsas e duma variedade de


ataques do inimigo.

25
b. Pecisa de comunhão.

1) Precisa da comunhão duma ffimília.

(a) Alguém para guiá-los, apresentá-los às oportunidades da igreja e às pessoas na


igreja.

(b) Tomam-se a sua família.

(c) Alguém que esteja disposto a olhar para além dos erros do novo cristão.

2) O Espírito de Deus irá ajudá-los a sentirem-se em casa, mas só com a nossa ajuda.

(a) Misturando-se através de associação.

e. Precisa de alimento.

1) Precisa de ser alimentado regularmente com comida


espiritual, a palavra de Deus.

(a) 1 Pedro 2:2-3: “Desejai afectuosamente, como


meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele
vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno.”

2) Dás comida ao novo crente das seguintes formas:

(a) Ensina a Palavra.

(b) Ensina-os a alimentarem-se a si próprios — estudar a


Palavra de Deus. (Parábola de pescar).

(1) Eles próprios explorarem a resposta

(2) Se eles não aprendem a crescer sozinhos, vão tomar-se dependentes


de nós.

(3) Ensina-os a reproduzir o processo.

d. Precisa de treinamento —1 Tessalonicenses 2:11: “Assim como bem sabeis de que modo
vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai aos seus filhos”.

1) No nosso treinamento de novos crentes devemos focar no “como” das coisas. A


resposta ao “porquê” vem mais tarde.

(a) Mais uma vez, Paulo em 1 Tessalonicenses 4:1: “Finalmente, irmãos, vos rogamos
e exortamos no Senhor Jesus, que, assim, como recebestes de nós, de que maneira
convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que abundeis cada vez mais.”

26
2) O crente em crescimento precisa aprender como ter um tempo de oração e leitura
bíblica matinal, como memorizar a Palavra de Deus, como ffizer Estudo Bíblico, como
partilhar o evangelho de uma forma clara e simpies.
(a) Isto leva tempo, mas é a nossa responsabilidade.

3) Como ensinar.

(a) Sê um bom exemplo para eles, Filpenses 4:9 ‘O que também aprendestes, e
recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso ffizei”

(b) Eles serão motivados pelo nosso exemplo.

6. As Qualidades Principais do Crescimento

a. Se queres ajudar o novo crente a crescer, tens de ajudá-lo a desenvolver duas qualidades
essenciais na sua vida. Elas são um desejo profirndo de comunhão com Jesus Cristo e
consistência.

1) Comunhão com Cristo A grande marca distintiva dos homens e mulheres de Deus

tem sido a sua caminhada íntima com Jesus Cristo.

a) Começa por contar ao convertido a tua experiência com Jesus Cristo.


b) Partilha as bênçãos que recebeste do relacionamento.
c) Encoraja-o a dar-se com outras pessoas que têm um relacionamento com Jesus
Cristo.
d) Ora por ele (intercede), Colossenses 1:9-10.

2) Consistência ou fidelidade.

a) Ajuda-o a ver a necessidade duma comunhão diária com Deus, alimentação diária
da Palavra.

7. Sumário da Formação de Discípulos.

a. Três fases do crescimento cristão.

1) Fase 1 ganhos para Cristo.


-

2) Fase 2 Crescer para a maturidade e equipá-los para...


-

3) Fase 3 reproduzirem-se nos outros.


-

27
b. Edificando um discípulo —3 processos: Ensino, Treinamento e Transfonuação.

1) Ensino envolve conhecimento e enfatiza os princípios que um discípulo deve saber.

2) Treinamento envolve técnica e enfatiza as coisas práticas que um discípulo deve ser
capaz de fazer.

3) Transformação envolve convicção e enfatiza a perspectiva que um discípulo deve ter.

Ensino Treinamento Transformação

Conhecimento Técnica Convicção

Princípios Práctica Perspectiva

28
AS TRÊS FASES DO DISCIPULADO

EVANGELIZANDO ESTABELECENDO EQUIPANDO

~p.

A CONTINUAÇÃO DO PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO

Você também pode gostar