Resenha do artigo: MORAIS, A. B. et al. Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família. Psicologia. PT. ISSN 1646-6977. Documento produzido em 16.11.2013
Resenha do artigo: MORAIS, A. B. et al. Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família. Psicologia. PT. ISSN 1646-6977. Documento produzido em 16.11.2013
Resenha do artigo: MORAIS, A. B. et al. Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família. Psicologia. PT. ISSN 1646-6977. Documento produzido em 16.11.2013
MORAIS, A. B. et al. Adoção por casais homoafetivos: novos arranjos de família.
Psicologia. PT. ISSN 1646-6977. Documento produzido em 16.11.2013
Este trabalho apresenta uma breve da abordagem do artigo indultado: “Adoção
por casais homoafetivos: novos arranjos de família”. Neste artigo os autores discutem inicialmente a composição da família patriarcal, destacando como surgiu o ideal de adoção e como este passou a compor as famílias seja por gestos de carinho,afeto ou até mesmo pela impossibilidade de não gerar uma criança e não somente por interesses comerciais como era inicialmente. E neste direcionamento, com as mudanças sociais, assim como o conceito de adoção foi evoluindo, o conceito de família também foi se modificando e hoje temos vários arranjos familiares desde famílias homoafetivas e heteroafetivas que também se utilizam da adoção. Os homossexuais sempre sofreram restrições para se tornarem pais e mães, por acreditar serem inadequados para cuidarem dos filhos. Embora contemporaneamente oConselho Federal de Psicologia, através da sua Resolução nº 001/99 determineque os profissionais de psicologia, utilizem a sua prática com o intuito de reorientar a opção sexual de indivíduos homossexuais, ainda temos pensamentos que identificam a homoafetividade como patologia. Fugindo a regra legal (Lei de adoção de 2010) que determinava que houvesse união matrimonial ou estável para a adoção os Tribunais superiores tem acolhido pedidos de adoção homoafetiva, sempre baseados na igualdade e na não discriminação pela escolha sexual. Reconhecendo assim que os casais homossexuais poderiam adotar e registrar, sempre levando em conta o melhor interesse do menor, passando a ser permitido esse novo modelo de adoção visto que um casal homossexual pode estabelecer um vínculo paterno e afetivo com uma criança ou adolescente. Cabe salientar após análise do conteúdo do artigo que uma adoção revela, além do desejo explicitado de ter um filho, necessidades específicas de cada sujeito, reflexos de suas histórias psíquicas, que repercutirão na relação a ser estabelecida com a criança. Desse modo é preciso uma ampla reflexão politica, legal e principalmente social para que se configure maior compreensão a respeito das novas relações familiares.