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A sociedade feudal
A sociedade feudal se caracterizava por ser uma sociedade estamental, ou seja,
possuía uma estrutura social quase fixa, hierarquizada e que se dividia em
estamentos que, por sua vez, eram definidos pelo nascimento.
(Escadinha dos estamentos destacando as funções e privilégios de cada um);
O privilégio dos nobres de poderem portar armas retirava do Estado o
monopólio do uso legítimo da violência, fazendo com que o rei seja obrigado a
pactuar e ceder seu poder político à nobreza em troca do poder militar.
A sociedade feudal se organizava em torno de duas relações sociais distintas,
que podem ser classificadas de duas formas: 1) horizontais (vassalagem); e 2)
verticais (servidão).
A vassalagem é uma relação entre nobres, em que o suserano concede o feudo
(benefício) ao vassalo, em troca da lealdade e do auxílio militar. O compromisso
era selado entre ambos por meio de um ritual em que as partes representavam o
acordo por meio de um beijo na boca.
A economia feudal
A servidão era uma relação social entre nobres e plebeus, na qual o primeiro
tornava a terra recebida de seu suserano produtiva por meio da exploração do
trabalho dos servos, que ganhavam o direito de residir e produzir em uma
pequena fração das terras do feudo. A exploração do trabalho dos servos se dava
a partir da cobrança de impostos de naturezas diferentes:
Corveia – imposto pago com o trabalho que os camponeses deveriam realizar,
duas vezes por semana, nas terras senhoriais;
Talha – imposto pago aos senhores com uma fração da produção camponesa,
produzida no interior do manso servil;
Banalidade – imposto pago pela utilização dos instrumentos de trabalho, bem
como pela infraestrutura de transportes e/ou serviços que o feudo dispõe – uso
de moinhos e fornos, travessia de pontes, etc.
Capitação – imposto pago pela família, por cada membro residente no interior
do feudo;
“Formariage” – imposto pago para financiar os custos dos casamentos da
família dos nobres;