Você está na página 1de 8

PLANO DE AÇÃO PARA MITIGAÇÃO E REDUÇÃO DOS ASPECTOS E

IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS NAS ATIVIDADES DA SOLAR DO


CERRADO

1. Aspectos Gerais

Todas as atividades exercidas pelo homem, tendem a ocasionar impactos


ambientais positivos ou negativos, sejam eles ambiental ou social. Para identificação
desses impactos, é realizado o Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais
– LAIA das atividades executadas pelo empreendimento.

De acordo avaliações dos aspectos e impactos ambientais das atividades da


Solar do Cerrado no Projeto Sol do Cerrado para implantação de usina fotovoltaica,
serão executadas atividades como cravação de estacas, montagem de trackers e
módulos fotovoltaicos, bem como realizações de terraplanagem, concretagem das
bases dos eletrocentros e construção de sistemas de drenagem da água pluvial.

Para a execução dessas atividades, avaliou-se vários impactos diretos e


indiretos, alguns significativos e outros não, para os significativos, recomenda-se a
elaboração de plano de ação para minimizar ou até mesmo conter os prejuízos
decorrentes a implantação da usina fotovoltaica.

2. Terraplanagem

Para a terraplanagem, serão utilizados recurso hídrico, recursos minerais


como terra e brita, além de combustível fóssil, em decorrência, há a geração de
poeira pela movimentação do solo e emissões de gás carbônico emitido pela queima
do combustível fóssil pelos MEV’s. De acordo o LAIA do anexo 5, para essa
atividade o impacto significativo é considerado a emissão de poeira em virtude das
escavações e movimentações do solo que ocorrem com periodicidade no decorrer
da obra.

Para mitigação dos impactos referentes à geração de poeira, é realizada a


umectação das vias de acesso e do solo que está sendo preparado. Em evidência
segue figura 01 a seguir. O controle de umectação de vias e das atividades da
terraplanagem é realizada através de planilhas que ficam com os motoristas dos
caminhões pipa para que seja anotada toda a água utilizada e assim, podemos
avaliar o consumo se está de acordo à capacidade máxima de vazão que a fonte de
captação suporta. Na figura 02 é apresentada a planilha de controle.

Figura 01: Umectação das vias.


Fonte: VALE

Figura 02: Controle consumo de recurso hídrico.

Os controles de uso da água são tanto para água não potável quanto para
água potável.

3. Drenagem
Em relação as atividades de execução das obras de drenagem, foi avaliado
os principais aspectos e impactos, sendo estes:

 Consumo de água para produção de concreto;


 Consumo de recursos minerais (areia, brita e cimento);
 Geração de descarte de resíduos construção civil e resíduos equiparados ao
urbano, provenientes da coleta seletiva nas áreas de vivencias.

De acordo a planilha do LAIA que está anexa a este plano de ação, onde são
avaliadas incidência, classe, severidade e frequência das atividades, nas obras de
drenagem, a significância está como não significativo, porém, mesmo assim são
adotadas medidas para minimização dos impactos ambientais decorrentes dessas
atividades.

Para a mitigação dos impactos, realiza-se o controle do consumo de recursos


naturais, bem como a gestão e o gerenciamento dos resíduos, sempre buscando a
redução do consumo de insumos e produtos. Há o acompanhamento das equipes de
QSSMAC nas frentes com a finalidade de fiscalizar, orientar e treinar de forma
correta como as atividades devem ser executadas.

4. Concretagem das Bases dos Eletrocentros

Na concretagem das bases dos eletrocentros, são identificadas atividades


parecidas a execução da drenagem, e no LAIA, é expressa os seguintes aspetos:

 Consumo de água para produção de concreto;


 Consumo de recursos minerais (areia, brita e cimento);
 Geração e descarte de resíduos da construção civil e resíduos equiparados
ao urbano, provenientes da coleta seletiva nas áreas de vivencias.

Para a minimização dos impactos, mesmo não sendo significativos, os


materiais que são comprados para execução das obras, é exigido pelo setor de meio
ambiente que os fornecedores obtenham todas as licenças ambientais para que
todas as atividades sejam realizadas buscando os controles ambientais exigidos nas
legislações.

5. Montagem (Cravação de Estacas, Montagem de Trackers e Módulos)


Nas referidas atividades, foram identificados 4 impactos significativos que
são:

 Geração e descarte de resíduos;


 Contaminação do solo;
 Consumo de combustível;
 Emissão de fumaça negra.

Em relação a geração e descarte de resíduos, adotamos a gestão e o


gerenciamento dos resíduos sólidos na obra, onde atualmente realizamos a
segregação na fonte geradora, acondicionamento temporário no DIR e em
caçambas que estão sendo dispostas nas frentes de serviços, o resíduo está sendo
coletado, transportado e realizando o destino final adequado por empresa licenciada
que realiza coleta a cada 10 dias.

No momento em que o CMD da VALE estiver em funcionamento, a gestão


dos resíduos da Solar do Cerrado ficará responsável apenas a:

 Segregação nas frentes, separar minuciosa dos resíduos;


 Acondicionar os resíduos em DIR’s fixos ou móveis;
 Transportar os resíduos diariamente ou sempre que necessário das
frentes e canteiro para o CMD da VALE.

Atualmente a cada coleta de resíduos pelo prestador, é emitido o Manifesto


de Transporte dos Resíduos – MTR e gerado o Certificado de Destinação Final –
CDF pelo sistema da FEAM que atesta o correto destino final. A seguir, nas figuras
03, 04 tem-se evidencias do funcionamento da gestão e gerenciamento dos
resíduos.
Figuras 03 e 04: Coleta dos resíduos nos DIR’s.

Em se tratando do consumo de combustíveis, é exigido pelo setor de meio


ambiente que o fornecedor possua todas a licenças ambientais vigentes e que as
mesmas sejam apresentadas antes do fornecimento, é exigido do Departamento de
Máquinas e Veículos – DMV que as manutenções estejam todas em dias para que o
consumo de combustível sejam minimizados.

O aspecto relacionado aos possíveis derramamento ou vazamento de óleo,


são adotadas estratégias que visão mitigar ou minimizar os possíveis impactos
decorrentes de um evento que cause dano ambiental, é utilizado nas frentes de
serviços kits de emergência ambiental e bacias de contenção.

Além disso, todo equipamento ao adentrar na obra para prestar serviço, é


exigida todas as manutenções preventivas e os MEV’s devem possuir tempo de vida
útil entre 5 e 10 anos. Quando ocorre um evento considerado acidente ambienta, os
colaboradores são treinados a realizarem as meditas mitigatórias para reduzir os
impactos, os resíduos gerados são destinados para empresa licenciada. Sempre
que ocorre um acidente ou incidente ambiental, realiza-se o comunicado de imediato
a gerenciadora de meio ambiente VALE.

A emissão de fumaça preta é ocasionada pela queima excessiva dos de


combustível pelos MEV’s movidos a diesel, e como forma de mitigação, é exigida as
manutenções periódicas, avaliação de fumaça negra trimestral através da escala de
Higelmann, além deste, sempre antes da operação dos MEV’s a diesel, é realizado o
teste de opacímetro que é uma avaliação de melhor eficiência para avaliação do
índice de fumaça negra.

A seguir, tem-se a figura 05 e 06 que evidenciam as realizações do


monitoramento do índice de emissões atmosférica.
Figura 05 e 06: Monitoramento do índice de emissões atmosférica.

O monitoramento do índice de emissões atmosféricas é gerido através de


planilha de acompanhamento para que os vencimentos sejam acompanhados e as
renovações realizadas. Na figura 07 a seguir tem-se o modelo de acompanhamento
e figura 08 o selo de fumaça negra que é disponibilizado para todos os MEV’s.

Figura 07: Planilha de acompanhamento emissões atmosféricas


Figura 08: Selo de fumaça negra

6. Planilha de Avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais – LAIA

No anexo a seguir está esboçado a planilha do LAIA que haverá alterações


sempre que for identificado atividades que causem impactos socioambientais
significativos ou não, sejam positivos ou negativos.
Figura 09: Planilha do LAIA

Você também pode gostar