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Adminisdtradores .

com/01/9/10
Em algumas organizações promovem idéias e geram atitudes e em outras corporações são banidas, por exemplo, o Orkut é um site
onde pessoas escrevem de forma pessoal, e muitos fatores em particular devem ser tomados em conta, que em certas circunstâncias
podem prejudicar a corporação referida.

Na opinião de Cícero Domingos Penha, Vice- Presidente da Algar - “ as redes sociais otimizam o seu trabalho como um laboratório
para lançamento ou escuta de produtos”.

- " As informações referentes ao que é dito sobre os produtos são monitoradas, pesquisamos qual a imagem que o produto
produz nas pessoas. O Orkutnão é acessado por ser uma ferramenta de caráter pessoal, e também é do conhecimento de
todos quem as redes podem promover ou destruir a imagem de uma empresa e atualmente diante desta situação ainda nos
encontramos em fase de aprendizagem para melhor utilizá-las”.
Na opinião de Ricardo Rodrigues, diretor de RH da Lexmark diz que sites de relacionamento como Linkedln e Plaxo são considerados
profissionais e são liberados para os colaboradores da companhia. Comenta - "Costumo anunciar vagas no meu próprio perfil e o
retorno tem sido muito bom, quando uma indicação chega até mim, ela já passou pelo filtro de algum contato direto meu! É
bem melhor do que receber um currículo do nada, sem nenhuma recomendação”.

Já Arlete Soares gerente da Wickbold diz o seguinte:

“Nós, na área de talentos humanos, utilizamos o Orkut para trocar mensagens com candidatos em potencial e buscar mais informações
sobre eles, especialmente o público que compõe a Geração Y (nascidos após 1980).
Nessa prática de troca de mensagens, avaliamos a postura do profissional, o modo como ele se coloca quando fazemos uma pergunta
aberta e a forma que ele se relaciona com as outras pessoas.

Tudo isso dá um bom indício da ética que o profissional tem. Adotamos essa medida para recrutamento nas áreas técnica e
administrativa, quando é possível, claro. Para a área operacional ainda fazemos tudo da forma mais tradicional.

O Twitter é outra ferramenta interessante que a área de pessoas ainda não utiliza, mas a área de marketing deve começar a usar em
breve. No geral, fora dessas duas áreas o acesso às redes sociais é bem restrito.
Achamos que a abrangência dessa inovação é muito grande e ainda precisamos ficar muito atentos aos seus efeitos antes de liberar o
uso para todos os funcionários da empresa.

Vale lembrar que estas ferramentas facilitam o processo de avaliação num processo seletivo, mas ainda o boca a boca, isto é, o contato
pessoal e troca de experiências é fundamental.

Fonte – Você RH, Fernanda Bottoni

Revista abril rh 01/09/10

RH Fala

Como a sua empresa utiliza as redes sociais?

Cinco executivos contam como driblam ou incentivam o uso dessas ferramentas nas empresas

Por Fernanda Bottoni

Orkut, Plaxo, LinkedIn, MSN e Twitter são nomes cada vez mais ouvidos em empresas de todos os portes, dos mais diversos setores. Em algumas
corporações, as redes sociais são incentivadas, e até inspiram outras ferramentas corporativas. Em outras, são totalmente banidas. Para
comentar como o assunto é tratado em suas empresas, convidamos Arlete Soares, gerente de talentos humanos da Wickbold, Cícero Domingos
Penha, vice-presidente corporativo de talentos humanos da Algar, Henrique Vailati, gerente de recursos humanos da Novartis, Paulo Amorim,
diretor de RH da Dell, e Ricardo Rodrigues, diretor de RH da Lexmark International do Brasil. Veja como eles lidam com a realidade virtual no
trabalho.

“Nós temos 12 empresas no Grupo Algar e cada uma utiliza as redes sociais da forma que considera mais eficiente para melhorar seu negócio.
Em telecomunicações, por exemplo, as redes são utilizadas como laboratório para lançamento ou escuta de produtos. Nós monitoramos o que é
dito sobre os produtos, fazemos questionamento para saber que imagem as pessoas têm da nossa empresa. No entanto, quem não trabalha
diretamente com essa área de mercado e satisfação do cliente tem acesso restrito. O Orkut, por exemplo, é uma rede que tentamos evitar de
qualquer forma. É uma ferramenta que possibilita uma discussão muito pessoal. Dependendo da maneira como as pessoas se expressam,
problemas sérios podem ser criados para a empresa. Não podemos esquecer que temos regras de direito civil e criminal e que a responsabilidade
não é apenas de quem publica uma ou outra informação, mas também do dirigente da empresa, no caso de a informação ter partido daqui.
Sabemos que as redes sociais podem promover ou destruir a imagem de uma empresa e estamos tentando aprender a utilizá-las da melhor
forma.”
Cícero Domingos Penha - ALGAR

“A política de uso da internet da Lexmark não permite que os funcionários acessem o Orkut pela rede da empresa. Como somos uma empresa
americana, temos muito cuidado com o que sai da empresa e é publicado nessas redes. O Orkut é uma ferramenta extremamente pessoal. Um
funcionário pode entrar lá e escrever qualquer coisa – até mesmo colocar alguma informação sobre um colega de trabalho, que pode não gostar
da brincadeira. Se isso ocorrer no ambiente da empresa, ela pode ser considerada parcialmente responsável. Outras redes, como LinkedIn e
Plaxo, que são mais profissionais, são liberadas aqui dentro, para ser utilizadas como ferramenta de trabalho e até busca de profissionais,
quando necessário. Em muitos casos, anunciamos algumas vagas no LinkedIn. Eu faço isso no meu próprio perfil e o retorno costuma ser muito
bom, porque a rede tem proporções gigantescas. Quando uma indicação chega até mim, ela já passou pelo filtro de algum contato direto meu. É
bem melhor do que receber um currículo do nada, sem nenhuma recomendação.”
Ricardo Rodrigues – LEXMARK INTERNATIONAL DO BRASIL

“Nós, na área de talentos humanos, utilizamos o Orkut para trocar mensagens com candidatos em potencial e buscar mais informações sobre
eles, especialmente o público que compõe a Geração Y (nascidos após 1980). Nessa prática de troca de mensagens, avaliamos a postura do
profissional, o modo como ele se coloca quando fazemos uma pergunta aberta e a forma que ele se relaciona com as outras pessoas. Tudo isso
dá um bom indício da ética que o profissional tem. Adotamos essa medida para recrutamento nas áreas técnica e administrativa, quando é
possível, claro. Para a área operacional ainda fazemos tudo da forma mais tradicional. O Twitter é outra ferramenta interessante que a área de
pessoas ainda não utiliza, mas a área de marketing deve começar a usar em breve. No geral, fora dessas duas áreas o acesso às redes sociais é
bem restrito. Achamos que a abrangência dessa inovação é muito grande e ainda precisamos ficar muito atentos aos seus efeitos antes de liberar
o uso para todos os funcionários da empresa.
Arlete Soares – WICKBOLD

“Em agosto de 2008, lançamos uma campanha motivacional para os times da força de vendas, sustentada por uma rede social, a Liga Novartis,
inspirada no Orkut. A ideia era que a rede durasse seis meses, mas ela acabou se tornando a principal ferramenta de comunicação com a força
de vendas. A Liga mescla características de um portal tradicional de notícias – com conteúdo sobre resultados, estratégias e temas de recursos
humanos – com ferramentas de redes sociais, como comunidades, fóruns e enquetes. Hoje, cerca de 800 colaboradores, entre matriz e força de
vendas, acessam a ferramenta. O sucesso já gerou o desenvolvimento de uma segunda versão, que deve ir ao ar no início do próximo ano, com
mais recursos colaborativos, como a possibilidade de comentar, dar notas e sugestão de temas para os conteúdos, como faz o Yahoo Respostas.
A ferramenta vai estar disponível até nos SmartPhones, o que deve aumentar substancialmente seu acesso. Além disso, a Liga acaba funcionando
como uma ferramenta de aprendizado e familiarização com as já conhecidas redes sociais. Uma pesquisa mostrou que mais da metade dos
participantes havia tido pouco ou nenhum contato com essas redes antes.”
Henrique Vailati – NOVARTIS

“Na Dell, usamos programas de mensagens instantâneas para comunicação interna. A ferramenta dá muita velocidade para a interação. Além
disso, há mais de um ano nossa intranet funciona como uma espécie de rede social. Todo funcionário pode criar seu perfil, colocar uma foto e
incluir contatos na sua lista. A participação é opcional no nosso ‘Orkut corporativo’. Quem quiser participar das outras redes também tem acesso
liberado. Claro que as pessoas sabem que é importante ter foco no trabalho, mas não temos nenhuma restrição ao acesso dessas páginas. Aqui,
no RH, usamos redes como LinkedIn para processos de seleção. Quando encontramos o currículo da pessoa no site, usamos as informações para
captação. Normalmente, não baseamos nossa avaliação apenas nesses dados, mas eles servem como complemento. Essas redes são importantes
para as organizações porque permitem a busca por pessoas e por mais informações sobre candidatos de forma online. No entanto, nada ainda
substitui o contato pessoal e a troca de experiências.”
Paulo Amorim – DELL
Empregos online 01/09/10

Gestão de Recursos Humanos


As redes sociais chegaram para ficar
Enquanto sites de criação de comunidades on-line, as redes sociais facilitam o
estabelecimento de contactos, promovem a colaboração e a partilha e potenciam
sinergias entre o capital humano.

Publicado por: Pedro Figueiredo Data: 09 de Fevereiro de 2009


Visualizações: 2660 Comentários: 0

Posto isto, um gestor de recursos humanos deve ponderar bastante antes de optar por ignorar o potencial destas
aplicações de networking digital da Web 2.0. Para todas as vertentes de Gestão de Recursos Humanos (GRH) –
selecção e recrutamento, identificação e retenção de talentos, avaliação de desempenho, gestão de conhecimento, etc
– as redes sociais são ferramentas de trabalho extremamente valiosas.
Analisando ao pormenor, podemos verificar que se o MySpace fosse um país, seria o terceiro país mais populoso do
mundo, com a sua comunidade de utilizadores de 230 milhões de pessoas. O próprio LinkedIn, uma comunidade
criada para fortalecer contactos de negócio, é palco de conhecimentos, transacções, parcerias e emprego. As redes
sociais estão a ter um impacto significativo naquilo que entendemos por gestão de recursos humanos. De acordo com
Tiago Forjaz, partner da Jason Associates, as redes sociais conseguem, quando devidamente aproveitadas pelos
gestores de RH: melhorar a gestão estratégica do conhecimento, facilitar o recrutamento e selecção, aumentar o
negócio, alavancar a cultura e o sentido de comunidade dentro da organização e ainda criar melhores CRM´s.
Quando alguém procura um novo emprego,o método de divulgação de capacidades e competências já deixou de ser o
envio dirigido de e-mails com CV anexados.

Hoje em dia, os indivíduos têm blogues profissionais, portfolios digitais, redes de contactos sociais, que usam para
conhecer pessoas, organizações, entidades, associações e empresas. Nestes jogos de conhecimentos e contacto,
tudo se sabe, logo a transparência é a melhor regra a adoptar. O desenvolvimento da tecnologia veio potenciar e
valorizar as relações, sejam elas mediadas através da tecnologia ou não. «As redes sociais potenciam a criação de
capital social, porque facilitam o contacto e encurtam as distâncias. O nosso capital social são as pessoas que
conhecemos e o valor que adquirem para nós», disse Miguel Lopes, professor universitário da Faculdade de Economia
da Universidade Nova de Lisboa e membro da Direcção do INTEC (Instituto de Tecnologia Comportamental).

Além disso, de acordo com o docente, as redes sociais ajudam a fazer uma selecção estratégica do nosso networking,
estimulando o contacto com as pessoas que nos interessam ou podem ajudar a atingir determinados objectivos.
Permitem ainda inovar no desenvolvimento de novos produtos e soluções, facilitar fusões, parcerias e aquisições, dar
ritmo ao mercado e ainda fazer a gestão de talentos e recursos mais eficaz e justa. O docente exemplificou com as
potencialidades da web 2.0 no mapeamento de redes sociais informais.
Com o mapeamento de redes sociais informais, é possível saber quem são as pessoas-chave dentro de uma
organização e como tal gerir melhor os recursos consoante o «papel social» de cada um dos elementos de uma
organização. Este sistema permite ser mais justo no método de remuneração e incentivos, tirando todo o partido
possível das potencialidades dos recursos humanos, que produzem mais quando estão motivados. «As redes sociais e
a Web 2.0 permitem trazer a nu as falhas, as potencialidades, as oportunidades… Tornam visível o trabalho invisível
que tendemos a ignorar. Networking is making visible the invisible work!», concluiu Miguel Lopes.

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