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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Campos de Coxim

ENFERMAGEM

ANA NUNES DE SOUZA


CAMILA SILVA FERREIRA
JERUSA FONTES GUSMÃO
MARINETE ALVES DE MEIRA
VERONICA SCHIAVI TOBIAS

REFORMAS SOCIOCULTURAIS E RELIGIOSAS

________________________________
Coxim
2010
ANA NUNES DE SOUZA
CAMILA SILVA FERREIRA
JERUSA FONTES GUSMÃO
MARINETE ALVES DE MEIRA
VERONICA SCHIAVI TOBIAS

REFORMAS SOCIOCULTURAIS E RELIGIOSAS

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da


UFMSCPCX - Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul, para a disciplina de História da Enfermagem.

Orientador: Prof. Fabiana Custódio

Coxim
2010
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3

2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................... 4

3 CONCLUSÃO....................................................................................................... 9

REFERÊNCIAS....................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO

Será abordada a Reforma do século XVI, liderada por Martinho Lutero.


através da publicação de suas 95 teses que punha em papel suas críticas contra
indulgências defendendo a doutrina da salvação pela fé e não pelas indulgências.
Surgimento de Igreja Luterana, divisão do cristianismo, reforma religiosa, surgimento
de seitas e sub-religiões.
Trajetória de Santa Úrsula em busca de realização de ser consagrada a
Deus o que resultou em sua morte e de mais onze moças.
A vida de Henrique VIII, suas esposas e doenças pelas quais elas
morrerão, o desejo de ter um filho homem e as doenças pelas quais eles morrerão,
toda a trajetória de suas crueldades com as esposas, filhos, população e a luta pelo
poder que resulta na criação da Igreja Anglicana.
2 DESENVOLVIMENTO

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no


século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses, protestou
contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no
catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como
os Cinco solas: sola fide (somente a fé), sola escriptura (somente a escritura), solus
christus), sola gratia (somente a graça), soli deo glória (glória somente a Deus). Desde
os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou
mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e pela cura das doenças sempre foi
tentada.
No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando
as idéias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516
e 1517. A 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do
Castelo de Wittenberg. Lutero expôs as questões que o incomodavam acerca da venda
de indulgências como forma de obter o perdão dos pecados. Sob seu ponto de vista, o
comércio de indulgências era uma afronta à fé cristã e uma profunda contradição às
praticas doutrinais da Igreja. Com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é
considerado como o início da Reforma Protestante.
Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e
pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses
foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um
mês se haviam espalhado por toda a Europa.
Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um
processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95
Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois
disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória. Finalmente, em
junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge Domini" e, em janeiro de
1521, a bula "Decet Romanum Pontificem" excomungou Lutero. Devido a esses
acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, onde
permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero
trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo
Testamento, em setembro de 1522.
Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao
voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos
monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e
terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-
rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia "a todos os cristãos
para que se resguardem da insurreição e rebelião". Seu casamento com a ex-freira
cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que
haviam adotado a Reforma. Com estes e outros atos consumou-se o rompimento
definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms,
que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para
desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma. Autoridades
de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e
pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas,
substituindo-os por religiosos com formação luterana.
Toda essa rebelião ideológica resultou também em rebeliões armadas,
com destaque para a Guerra dos camponeses (1524-1525). Esta guerra foi, de muitas
maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de
camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na
França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do século XV, e
muitas outras até o século XVIII. A revolta foi incitada principalmente pelo seguidor de
Lutero, Thomas Münzer, que comandou massas camponesas contra a nobreza
imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem
propriedade privada. Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e
servos" era vontade divina, motivo pelo qual eles romperam, sendo que Lutero
condenou Münzer e essa revolta.
Em 1530 foi apresentada na Dieta imperial convocada pelo Imperador
Carlos V, realizada em abril desse ano, a Confissão de Augsburgo, escrita por Felipe
Melanchton com o apoio da Liga de Esmalcalda. Os representantes católicos na Dieta
resolveram preparar uma refutação ao documento luterano em agosto, a Confutatio
Pontificia (Confutação), que foi lida na Dieta. O Imperador exigiu que os luteranos
admitissem que sua Confissão havia sido refutada. A reação luterana surgiu na forma
da Apologia da Confissão de Augsburgo, que estava pronta para ser apresentada em
setembro do mesmo ano, mas foi rejeitada pelo Imperador. A Apologia foi publicada por
Felipe Melanchton no fim de maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando
foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo, em Esmalcalda, em 1537.
Ao mesmo tempo em que ocorria uma reforma em um sentido
determinado, alguns grupos protestantes realizaram a chamada Reforma Radical.
Queriam uma reforma mais profunda. Foram parte importante dessa reforma radical os
Anabatistas, cujas principais características eram a defesa da total separação entre
igreja e estado e o "novo batismo" (que em grego é anabaptizo).
Santa Úrsula – uma devoção muito antiga
Úrsula nasceu no ano 362 natural da Grã-Bretanha, filha dos rei
Dionotus da Cornúbia, na Inglaterra. Era uma linda menina, meiga, inteligente e
caridosa. Cresceu muito ligada à religião, seguindo aos princípios da fé e amor em
Cristo. A fama de sua beleza se espalhou e logo os pedidos de casamento sugiram.
Mas, por motivos políticos, seu pai aceitou a proposta feita pelo duque Conanus,
pagão, oficial de um grande exército amigo.
Santa Úrsula como diz a “lenda dourada”, encorajou, pelo exemplo e
exortação, um grupo de Virgens a derramarem seu sangue por defender a própria
pureza e por amor  a Cristo. Secretamente consagrada à Deus, Úrsula é pedida em
casamento por um príncipe pagão. Quando soube que o pretendente não era cristão,
Úrsula primeiro recusou, mas depois, devendo obediência à seu pai e rei, aceitou, com
a condição de esperar três anos. Período que achou suficiente para o duque se
converter, ou desistir da aliança. Para isso rezava muito junto com suas damas da
corte.
Na época acertada a uma expedição, com dois navios, partiu levando
Úrsula e suas onze damas. Era jovens virgens como ela, e se casariam também, com
guerreiros escolhidos pelo duque Conanus. Navegando pelo rio Reno, quando
chegaram a Colônia, na Alemanha, a cidade estava sob o domínio do exército de Átila,
rei dos hunos, povo bárbaro e pagão.
Os soldados hunos mataram todos da comitiva e das virgens, apenas
Úrsula escapou, pois Átila ficou maravilhado com a beleza e juventude da nobre
princesa. Ele tentou seduzi-la e lhe propôs casamento. Mas, a custo da própria vida,
Úrsula o recusou dizendo que já era esposa do mais poderoso de todos os reis da
Terra, Jesus Cristo. Cego de ódio ele pessoalmente a degolou. Tudo aconteceu em 21
de outubro de 383. Em Colônia, uma linda igreja guarda o túmulo de Santa Úrsula e
suas companheiras.
Na idade média a italiana Ângela de Mérici, leiga e terciária
franciscana, fundou uma congregação de religiosas chamada Companhia de Santa
Úrsula destinada à formação cristã das famílias através da educação das meninas,
futuras mães em potencial. Um avanço para as mulheres, pois até então só os homens
eram contemplados com a instrução. A fundadora escolheu a Santa Úrsula como
padroeira após uma visão que teve. Atualmente as Irmãs Ursulinas, como são
chamadas as filhas de Santa Ângela celebrada em 27 de janeiro, estão presentes nos
cinco continentes. Com isto a festa de Santa Úrsula, no dia 21 de outubro, se mantém
sedimentada e muito robusta em todo o mundo católico.
Na Europa, mesmo nas classes mais ricas, instruir as filhas era
considerado impróprio e até perigoso.
Os meninos iam para o colégio e suas irmãs eram condenadas a
permanecer enclausuradas em casa ou em instituições religiosas, tendo como único
ensinamento o das tarefas domésticas que seu futuro papel de esposa e mãe exigia.
Apenas em 1574, freiras Ursulinas fundaram na França uma das
primeiras escolas femininas. Grandes humanistas, como Erasmo, Condorcet e Diderot,
defenderam a instrução das moças. Eles afirmavam que a subordinação da mulher ao
homem é uma tirania baseada na ignorância e falta de conhecimento das mulheres.
Henrique VIII
O curso da Reforma foi diferente na Inglaterra. Desde muito tempo
atrás havia uma forte corrente anticlerical, tendo a Inglaterra já visto o movimento
Lollardo, que inspirou os Hussitas na Boémia. No entanto, ao redor de 1520 os
lollardos já não eram uma força ativa, ou pelo menos um movimento de massas.
Embora Henrique VIII tivesse defendido a Igreja Católica com o livro
Assertio Septem Sacramentorum (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as
95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as
suas necessidades políticas. O rei inglês Henrique VIII, era casado com a espanhola
Catarina de Aragão. O soberano era louco para ter um filho homem, no entanto sua
esposa lhe deu uma filha, Mary, então resolveu casar-se novamente. Henrique solicitou
ao Papa Clemente VII a anulação do casamento. A Igreja Católica não permitiu que o
rei se casasse novamente, a não ser que ele obtivesse o aval do papa, mas esse lhe
foi negado. Com a convicção de que só uma nova esposa lhe daria o tão sonhado filho,
Henrique VIII fundou a Igreja Anglicana em 1531 . Em 1533, Henrique conseguiu que
seu casamento anterior fosse invalidado e Ana Bolena foi coroada rainha.
Excomungado pelo papa, Henrique VIII constituiu dois atos pelo Parlamento: o primeiro
negava a autoridade papal na Inglaterra; o segundo declarava a Igreja da Inglaterra
uma instituição separada, tendo no rei seu chefe supremo O Ato de Supremacia,
votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores
na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-
se ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religiosos
foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes, muitos
importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer e
alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos.
Ana Bolena teve apenas uma filha, Elizabeth I. Sob acusação de
adultério, Ana foi executada em 1536. Dias após a morte de Ana Bolena, casou-se com
Jane Seymor. A nova rainha conseguiu que Henrique VIII aceitasse na Corte as duas
filhas, nascidas de casamentos anteriores. Joana Saymour morreu doze dias de febre
puerperal (uma inflamação, localizada ou generalizada, que se produz nos primeiros 15
dias do pós parto como consequência das modificações e feridas que a gravidez e
parto causam sobre o aparelho genital), após haver dado ao marido o tão suspirado
herdeiro. Henrique VIII se casaria ainda mais três vezes.
Henrique VIII gerou três filhos, todos subiram ao trono. O primeiro a
reinar foi Eduardo VI a partir de 1547, com seu tio, Eduardo Seymour, Duque de
Sommerset, na qualidade de Protetor e com grande parte dos poderes do monarca.
Eduardo foi afastado do poder por João Dudley. Após a morte de Eduardo VI por
tuberculose. Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do
corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de
Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis). Em 1553, Dudley
planejou colocar Joana Grey no trono e casá-la com seu filho, mas o golpe falhou e
Maria I, filha de Henrique VIII, assumiu a coroa. Maria era uma católica devota e
procurou impor o retorno do Catolicismo ao país. Sob suas ordens, diversos
protestantes foram queimados na fogueira, o que lhe valeu o apelido de "Bloody Mary"
(ou "Maria Sangüinária"). Casou-se com Filipe II da Espanha. As perseguições, a
presença dos espanhóis em solo britânico e a perda de Calais, o último território inglês
no continente, fizeram com que Maria se tornasse impopular. Maria morreu em
Novembro de 1558, provavelmente de cancro do útero ou dos ovários (é um tumor
maligno dos tecidos do útero. O cancro do útero afecta principalmente dois locais - o
colo do útero e o endométrio (revestimento do útero). Em casos raros, o músculo
uterino é afectado por um tipo de cancro conhecido como leiomiossarcoma), e foi
sucedida pela sua irmã a princesa Isabel.
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 — Richmond, 24 de março
de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da
Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos
nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess.
Isabel I adoeceu em fevereiro de 1603, sofrendo de fraquezas e
insónia. Morreu em 24 de março no palácio de Richmond. Com sessenta e nove anos
de idade, foi a mais longeva monarca a governar a Inglaterra até sua época. Sua marca
só foi superada quando Jorge II morreu com setenta e sete anos em 1760.
Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, os
protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta
diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo.
Seguiu-se uma breve reação católica durante o reinado de Maria I
(1553-1558). De início moderada na sua política religiosa, Maria procura a
reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o Parlamento votou o regresso
à obediência ao Papa. Um consenso começou a surgir durante o reinado de Elizabeth
I. Em 1559, Elizabeth I retornou ao anglicanismo com o restabelecimento do Ato de
Supremacia e do Livro de Orações de Eduardo VI. Através da Confissão dos Trinta e
Nove Artigos (1563), Elizabeth alcançou um compromisso entre o protestantismo e o
catolicismo: embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como
sacramentos o Batismo e a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das
cerimônias religiosas.
A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição
Católica (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu
como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra e não como uma
derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. A Reforma
Anglicana buscou ser a "via média" entre o catolicismo e o protestantismo.
Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma
da Igreja modificando seu sistema de liderança, pelo qual nenhuma igreja deveria
exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer
autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Esse sistema,
considerado "separatista" pela Igreja Anglicana, ficou conhecido como
Congregacionalismo. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja
congregacional, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de
1570 ele publicou um manifesto intitulado As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo.
Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o
leigo Robert Harrison, organizou em Norwich uma congregação cujo sistema era
congregacionalista, sendo um claro exemplo de igreja desse sistema.
Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João
Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante
em 1560, sendo estabelecido o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a
Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.
Nos últimos anos da sua vida, Henrique tornou-se grosseiramente
obeso (com uma medida de cintura de 137 centímetros) e teve que ser transferido com
a colaboração das invenções mecânicas. Ele tinha muitas dores, suportando furúnculos
e possivelmente sofria de gota. A sua obesidade data de um acidente de justa em 1536
em que ele sofreu um ferimento na perna. Isso impediu-o de praticar desporto e tornou-
se gradualmente ulcerada. E, sem dúvida, acelerou a sua morte, aos 55 anos de idade,
ocorrida em 28 de janeiro de 1547, no Palácio de Whitehall, o que teria sido o 90.º
aniversário do seu pai. Ele morreu após alegadamente proferir estas últimas palavras:
"Monges! Monges! Monges!"
A teoria de que Henrique sofreu de sífilis foi promovida, cerca de 100
anos após a sua morte, mas foi ignorada pela maioria dos historiadores sérios. A sífilis
é uma doença bem conhecida no tempo de Henrique, e apesar do seu contemporâneo,
Francisco I da França tê-la tido, as notas deixadas pelos médicos de Henrique não
indicam que o rei tinha essa doença. Uma teoria mais recente e credível sugere que os
sintomas médicos de Henrique, e os de sua irmã mais velha Margarida Tudor, também
são característicos da diabetes tipo II (é uma doença metabólica caracterizada por um
aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue.[1] A glicose é a principal fonte de
energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à
saúde).
Henrique VIII foi sepultado na Capela de São Jorge, no Castelo de
Windsor, ao lado da sua terceira esposa, Joana Seymour. Mais de cem anos mais
tarde, Carlos I foi sepultado no mesmo jazigo.
Em pouco mais de uma década após a sua morte, todos os seus três
herdeiros sentaram-se no trono inglês, e os três não deixaram descendentes.
3 CONCLUSÃO

Responde-se aos objetivos sem, no entanto, justificá-los.


REFERÊNCIAS

SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de


Publicação.

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