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Locação é o contrato pelo qual uma das partes, mediante remuneração paga pela outra, se
compromete a fornecer-lhe, durante certo lapso de tempo, o uso e o gozo de uma coisa
infungível, a prestação de um serviço apreciável economicamente ou a execução de alguma
obra determinada.
Locação de coisas é o contrato pelo qual uma das partes (locador) se obriga a ceder à outra
(locatário), por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa infungível, mediante certa
retribuição.
Terá obrigação de entregar ao locatário a coisa alugada, manter o bem nesse estado, pelo
tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário, responder pelos vícios ocultos do
bem locado, garantir o uso pacífico da coisa locada, pagar não só os impostos que incidam
sobre o imóvel locado, mas também as despesas extraordinárias de condomínio, fornecer o
recibo de aluguel ou de encargos, indenizar as benfeitorias utéis ou necessárias feita pelo
locatário de boa fé, dar preferência ao locatário ou sublocatário para adquirir o prédio locado,
em igualdade de condições com terceiro e não exigir, por motivo de locação ou sublocação,
quantia ou valor além do aluguel e dos encargos permitidos.
O locatário terá direito de exigir do locador não só a entrega da coisa, o recibo de aluguel ou
de encargos, a manutenção do statu quo da coisa locada durante o tempo do contrato, mas
também a garantia de uso pacífico do bem locado e a responsabilidade pelos vícios ocultos
(22, V, Lei 8245/91), exigir do locador, relação escrita do estado do prédio, reter o prédio
alugado no caso de benfeitorias necessárias ou úteis, feitas com o consentimento escrito do
locador, ter preferência para a aquisição, no caso de alienação do imóvel locado, purgar a
mora pra evitar a rescisão da locação, ser despejado mediante denúncia vazia ou cheia,
sublocar, ceder ou emprestar o bem locado, havendo consentimento prévio e expresso do
locador, e alegar a impenhorabilidade dos bens móveis quitados que guarneçam o imóvel
locado e que sejam de sua propriedade.
Terá o dever de servir-se da coisa locada exclusivamente pra o uso convencionado ou
presumido, tratar do bem alugado como se fosse seu, pagar pontualmente o aluguel, levar ao
conhecimento do locador os danos, que a este incumbe reparar, e as turbações de terceiros,
restituir a coisa, finda a locação, no estado em que as recebeu, pagar os encargos de limpeza,
força e luz, água, saneamento e despesas ordinárias de condomínio, fazer reparações
locativas, consentir nos reparos urgentes de que o prédio necessitar, dar caução em dinheiro,
garantia fideijussória e seguro de fiança locatícia, se o locador exigir, e responder pelo incêndio
do prédio, se não provar o caso fortuito ou força maior, vício de construção ou propagação de
fogo originado em outro prédio.
A sublocação consiste na concessão do gozo, parcial ou total, da coisa locada, por parte de
quem é, por sua vez, locatário dela mesma; vem a ser um contrato de locação que se efetiva
entre o locatário de um bem e terceiro (sublocatário), com a prévia permissão do locador, que
participando de uma primeira relação jurídica ex locato, se vincula a uma segunda, tendo-se
em conta, nas duas, o mesmo objeto locado.
Cessará a locação se houver distrato, retomada do bem locado nos casos admitidos por lei,
implemento de cláusula resolutória expressa, perda total da coisa locada, perda parcial ou
deterioração do bem, vencimento do prazo contratual, desapropriação do prédio locado, com
imissão de posse, morte do locatário, nulidade ou anulabilidade, resilição unilateral por
inexecução contratual ou por infração à lei, extinção de usufruto ou fideicomisso e falência ou
concordata de um dos contratantes.
PRETAÇÃO DE SERVIÇOS
EMPREITADA
Não obstante terem como objeto comum o trabalho humano, estes dois tipos contratuais
não se confundem.
Ainda no que respeita ao elemento subordinação, o empregado põe sua força de trabalho
à disposição do empregador, bem como toda a sua habilidade (o credor tem a liberdade
de dirigi-la, como lhe aprouver, nos limites do contrato e da lei). O estado de
subordinação retira quase toda sua iniciativa, ficando o empregado na obrigação de
aceitar as ordens do credor da atividade, desde que legítimas.
CONTRATO DE EMPREITADA
- Conceito: “Empreitada é o contrato em que uma das partes (empreiteiro) se
obriga, sem subordinação ou dependência, a realizar certo trabalho para outra (dono
da obra), com material próprio ou por este fornecido, mediante remuneração global ou
proporcional ao trabalho executado” (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de
Direito Civil, vol. III, p. 315).
- Partes:
- Forma: livre.
- Distinções:
O mesmo se diga para os vícios que invalidam o contrato, como, v.g., a lesão
(art. 157). Em outras palavras, se alguém, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, contratar uma empreitada assumindo obrigação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta, o negócio é anulável.
- Responsabilidade do Empreiteiro:
1) empreitada de lavor:
2) empreitada mista:
- Extinção do contrato:
ii) distrato;
Mantenham contato!!!!
Ailane Souza