Você está na página 1de 1

"E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento

pelas vossas obras malignas, agora, pois, vos reconciliou no corpo de sua carne,
mediante sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e
irrepreensíveis.” Colossenses 1.21-22

Por que foi necessário que Cristo, o Redentor, morresse? Essa é uma pergunta
significativa. Não sei se outras questões podem ser tão significativas quanto essa.
Cristo viveu uma vida perfeita, a vida que você e eu deveríamos viver. Viveu uma vida
de amor, de serviço. Viveu uma vida surpreendente de confiança no Pai Celeste.
Portanto, a pergunta se impõe. Por que alguém assim deveria morrer? Por que seria
moralmente necessário? Bem, ele não teria de morrer por si mesmo. Se pensássemos
apenas em Jesus, não haveria necessidade da cruz. Não, ele morreu para ser Redentor.
Era essa sua vontade, e era também a vontade de seu Pai celestial que nos redimisse.
Foi por sua vontade que ele entregou sua vida, que sacrificou a si mesmo, morrendo na
cruz, a fim de nos resgatar da pena merecida por nós. Como Deus é bom, tem de punir
o pecado. Aquilo de errado que você e eu fazemos em segredo, Deus sabe sobre isso.
Deus é real. Não é apenas uma ideia. Não é apenas uma projeção de nossa imaginação.
E Deus tem um compromisso tão completo com o que é bom e certo que todo pecado
será castigado. Aqui é que Jesus entra. Jesus decidiu ser nosso Redentor. Era a vontade
de seu Pai Celestial que ele se entregasse como sacrifício substitutivo. É uma palavra
muito usada — um substituto, no lugar de, em vez de você ou de mim. Jesus é nosso
substituto quando nos arrependemos de nossos pecados, quando nos desviamos deles
e voltamos a confiar nele. Por que o Redentor tinha necessidade de morrer? Porque
esse foi o único jeito de você e eu podermos viver.

- Mark Dever.

Keller,Tim; Hansen, Collin. Devocional do Catecismo Nova Cidade; (p. 94). Editora FIEL.

Você também pode gostar