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Os Vilancicos e a Restauração Portuguesa: uma breve história

Laís Morgado Marcoje*

O objetivo deste trabalho é levantar dados que demonstrem a influência da Ordem


Franciscana e das Clarissas na disseminação de um específico gênero literário que surgiu no
final da Idade Média. Esse gênero é chamado de vilancico. Este é bastante desconhecido no
Brasil, mesmo sendo considerado por Robert Kendrick (KENDRICK Apud KNIGHTON, T.
TORRENTE, A. 2007) um dos maiores gêneros musicais da Europa. Além disso, pretendo
analisar como os vilancicos estiveram presentes anos depois na primeira missa de Natal em
Portugal já restaurado. Segundo Diogo Curto, um vilancico é o primeiro documento que se
tem conhecimento sobre a Restauração de 1640.

Segundo Rui Lopes, há um grande mistério por traz do surgimento do vilancico. Sua
origem está situada em “algures na confluência do drama litúrgico medieval com os ecos do
teatro falado e com as mais diversas tradições musicais populares” (LOPES, 2006: 1). Dessa
forma, de acordo com Álvaro Torrente, pode-se compreender tal gênero a partir das seguintes
vertentes:

1) a tradição folclórica nas dimensões musical, coreográfica e teatral; 2) o drama


litúrgico medieval e as suas manifestações tardia, auto sacramental e oratória; 3) a
tradição da pastorela latina, intimamente ligada ao ciclo de Natal; 4) o teatro
secular e os géneros com ele relacionados, desde a zarzuela, do sainete e da
mojigana até á ópera e 5) a canção da câmara secular, representada pelo vilancico
profano, pelo trono humano ou pela cantada (LOPES, 2006: 1)

A origem do vilancico é delimitada no final da Idade Média e a região onde teria


surgido é a Península Ibérica, lugar marcado pela convivência de povos cristãos, árabes e
judeus. Essa característica da Península Ibérica marcou o surgimento do vilancico. De acordo
com Rui Lopes, a origem do termo está associada a palavra villano que designa rústico em

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* Granduanda de História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bolsista de Iniciação Científica
(PIBIC/CNPq) do projeto: “Irmandade, Capelas e Rituais no Rio de Janeiro do século XVIII”, sob orientação de
Beatriz Catão Cruz Santos.
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castelhano e teria surgido com o objetivo de designar algum texto literário que deveria ser
cantado (LAIRD Apud Lopes, 2006). A tradução de villano é vilão e este era caracterizado
por ser, inicialmente, habitante das villas, localizadas no campo, ou seja, era o camponês.
Porém, com o desenvolvimento das cidades, o termo foi ampliado e atingiu as categorias mais
baixas do artesanato e do comércio de forma depreciativa (MACEDO, 2004). Observa-se,
então, que a origem do vilancico está marcada pela linguagem vernacular, não estando
presente no meio aristocrático.

Laird aponta o vilancico como um tipo particular de poesia que se tornou cantado
(LAIRD Apud DANIEL FARRIS, 2009). De acordo com Lopes, na última década do século
XV, na Espanha, começaram aparecer vilancicos com música através dos chamados
cancioneiros, cuja característica era o lado profano das letras. Este fenômeno, por outro lado,
se deu em Portugal apenas no final do século XVI. Em meados deste século, uma mudança
significativa começa aparecer e, segundo López-Calo (LÓPEZ-CALO Apud LOPES, 2006),
estimulada pelo primeiro arcebispo de Granada, o Frei Hernando de Talavera (1428-1507). Os
vilancicos começam a ser introduzidos nos ambientes religiosos e, com isso, “o vilancico se
desvinculou do caráter essencialmente profano que detinha os cancioneiros quinhentistas para
se posicionar, a pouco e pouco, no coração das práticas cerimoniais promovidas regularmente
pelas igrejas e catedrais ibéricas” (LOPES, 2006: 7).

Para Tess Knighton e Álvaro Torrente, as músicas de devoção eram uma prática
musical comum na maioria dos países da Europa e têm uma prática longa e particular na
Espanha, principalmente depois da Contrarreforma. Durante os séculos XVI e XVII, os
vilancicos se tornaram um gênero amplamente cultivado por músicos profissionais da Igreja e
passaram a ser assimilados distintivamente por meio de técnicas de composição de música
litúrgica (RODRÍGUEZ, 2007).

Alguns vilancicos podem apresentam conteúdo de devoção aos santos e às santas,


como o trabalhado pela historiadora Beatriz Santos, outros podem ser sobre o Nascimento do
menino Jesus. Além disso, foram sendo introduzidos nas festas do ano litúrgico, no Natal, na
Epifania, em aniversários de santos locais e patronos. Mas, como faz parte da característica da
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Idade Moderna, foram usados pelos monarcas. Em Portugal da pós-restauração, o próprio


monarca estabeleceu que os mesmos fossem cantados em sua capela, primeiro no Natal,
depois na festa de Epifania e mais tarde na Festa da Imaculada Conceição (LOPES, 2007).

De acordo com Rodríguez (2007), o vilancico foi um dos elementos cerimoniais que
configurava um caráter sacro à figura do rei e havia uma diferença no tom do vilancico
cantado na Catedral em relação ao cantado na Capela Real. Era necessário que o tom do
vilancico nesta fosse mais alto a ponto de dar uma grandiosidade na imagem do monarca.
Para ele, os vilancicos, no século XVII, se tornaram um tipo de gênero musical com status de
música sacra.

Diogo Curto (1993) afirma que um dos primeiros documentos impressos relacionados
com a Restauração Portuguesa é o Villancicos, que se contaraõ na Capella Real d’el Rey D.
Ioam nosso Senhor, o IV de Portugal, Nas matinas da noite de natal, este anno de 16401.
Segundo ele, a partir da Restauração, a Capela Real se tornou um “espaço público de
representação de maior confiabilidade” (CURTO, 1993: 153). A Capela Real era o centro de
irradiação de normas e condutas a serem seguidas. O uso do vilancico foi essencial para
configurar uma imagem sacra ao rei. Conforme Lopes, a publicação dos vilancicos foi de
suma importância para afirmar e legitimar a nova ordem política pela qual Portugal estava
passando, sendo orientada pela Capela Real. Outro dado é o uso do recurso de identificação
do Menino Jesus com um membro da família Real, que, no caso, era o Rei.

Tess Knighton e Álvaro Torrente trabalham com a ideia de que os vilancicos são
músicas de devoção e no livro Devotinal Music In The Iberian World destacam a influência
da Ordem Franciscana junto com a Ordem das Clarissas para com a expansão das músicas
devocionais. Essas ordens, segundo eles, teriam promovido o uso das músicas sacras no meio
vernacular para a adoração de Natal.

Francisco de Assis foi o responsável pelo surgimento dos Franciscanos. Os Frades


menores, como também são chamados,

1
Localizado na Biblioteca Nacional de Lisboa.
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constituem uma ordem religiosa que, pela sua vocação e prática pastoral, se
enquadra na forma de vida mendicante. Este se assenta na vivência da pobreza
evangélica, não apenas a nível individual mas também como expressão comunitária
(FRANCO, 2010:158)

Francisco de Assis era filho de um rico mercador e largou tudo com o propósito de
imitar Jesus Cristo. Antes disso, contudo, Chiara Frugoni afirma que a cortesia e a
liberalidade eram virtudes que Francisco desejava cultivar para si, mesmo que não lhe
pertencesse no berço. Almejava mudar sua posição social por meio de suas atitudes que se
baseavam na aristocracia.

Francisco foi uma figura maravilhosa e inspiradora. De acordo com Vauchez (1995),
os homens de sua época admiraram a personalidade desse homem e viram nele um santo –
contudo, alguns viam-no como um louco e apelidaram-no de “Poverello” (BASCHET, 2006:
208). Segundo ele,

Poucos homens de Deus associaram, como ele, em um grau excepcional, o objetivo


apostólico e a experiência ascética, o evangelismo integral e o espírito da
obediência. E se, em certos aspectos, a sua mensagem se situa no prolongamento
dos movimentos religiosos do século XII, não se poderia esquecer que sua vida foi
um desses acontecimentos que, sem ser inexplicáveis, revolucionam entretanto o
curso da história (VAUCHEZ, 1995: 127).

Esse movimento revigorante para Igreja vai além. Não havia hierarquia dentro da
ordem que na sua essência era laica. Isso, para Vauchez, era revolucionário para a época. “A
única diferença que ele admitia entre os dois tipos de irmãos era que os clérigos liam ou
cantavam o ofício em latim, enquanto os leigos se contentavam em recitar o Pater e a Ave
Maria”(VAUCHEZ, 1995: 128). Os irmãos deviam trabalhar para conseguir seu próprio
sustento, não podendo acumular nada. Francisco seguiria apenas os passos de Jesus Cristo,
vivendo na pobreza, a sua Senhora.

A sociedade e a Igreja do século XIII viram em Francisco e em seus irmãos a


descoberta de valores como a fraternidade e a pobreza evangélica. Essa força franciscana fez
surgir a Ordem das Clarissas. Sua criadora, Clara, era residente de Assis e filha de aristocratas
e desde cedo observava com bons olhos a esse movimento. Aos 17 anos, recusa o casamento
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com um aristocrata com que fora prometida. Pretendia viver na pobreza e permanecer virgem.
Em 1212, chega a Porciúncula junto com uma amiga e Francisco corta-lhes o cabelo e veste-
as com um burel parecido com o que usava,

depois as levou ao mosteiro das beneditinas de San Paolo de Bastia, a alguns


quilômetros de distância, nos pântanos da Insula Romana. Ao fim de alguns dias
elas se passam para um lugar mais seguro, o mosteiro de Sant’Angelo, que outras
beneditinas habitavam, no Monte Subasio, acima dos Carceri. Chiara e Pacifica lá
se juntam a uma irmã mais moça de Chiara, Agnese [Inês], da qual Francisco
também corta o cabelo. Algum tempo depois o bispo Guido dá a Capela de San
Damiano a Chiara e às “Pobres Senhoras”, que mais tarde serão chamadas
Clarissas, como os “Frades Menores” serão chamados Franciscanos (LE GOFF,
2013: 77-78).

Elas se fixaram definitivamente no Mosteiro de São Damião, onde viviam em


fraternidade. Não seguiram o padrão da época, em que os mosteiros tinham sua subsistência
garantida por meio de dotes e rendas. Assim como o idealizado por Francisco, Clara e suas
irmãs viviam a partir de seus trabalhos – teciam, fiavam, realizavam trabalhos domésticos,
cuidavam de hortas, por exemplo – e se houvesse necessidade recorriam a ajuda dos fieis.

Outra situação emblemática que vemos surgir com Francisco e seus seguidores é a
relação com a cultura. De acordo com Chiara Frugoni, Francisco era hostil à cultura – um
letramento2 – e à ciência, no sentido de criar diferenciação entre os homens e se desvirtuar da
palavra de Jesus Cristo, tal como ele agia e pensava antes da conversão. Entretanto, Francisco
se destacava pela sua forma de falar com o povo, “pregava em vernáculo simples e
espontâneo, usava gestos, mímica, cantos e melodias; era como assistir a um espetáculo, uma
comédia religiosa” (FRUGONI, 2011: 47).

Talvez sejam esse domínio e essa habilidade que faz com que Vauchez atribua os
sucessos de Francisco na Itália por conta de sua relação original com a cultura de seu tempo.
Segundo ele, a cristandade ocidental preocupou-se com a cultura profana desde o século XII.
Era uma cultura marcada pelos romances de cavalaria, o folclore dos camponeses por
exemplo. Essa cultura, além da diferença de conteúdo veiculado em relação à cultura
2
Já que proibia que os irmãos iletrados que entrassem na sua Ordem aprendessem a ler e a escrever, segundo
Frugoni.
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eclesiástica, era de linguagem vernacular e não em latim. Francisco suavizou a língua sacra e
a fez um instrumento de comunicação. Além disso, enriqueceu a língua vulgar e a colocou
num campo que não lhe era comum: o campo da expressão da fé. Dessa forma, Francisco de
Assis mistura cultura profana com a cultura religiosa. Vauschez nos traz um dado
interessante, Francisco concluía com as seguintes palavras as mensagens para a evangelização
nas cidades e nas aldeias: “Somos os saltimbancos3 de Deus, e a verdadeira recompensa que
desejamos é ver que levais uma vida verdadeira penitente” (VAUCHEZ, 1995: 131). Segundo
ele,

O Pobre de Assis aceitou esse desafio, propondo aos seus ouvintes uma mensagem
acessível a todos e enobrecendo a língua vulgar por um uso religioso (...). Os
divertimentos aos quais se dedicou durante a adolescência, com a juventude
dourada de Assis, o marcaram bem mais. De qualquer forma, conservou seu estilo
cortês, que iria acompanhá-lo durante toda a vida, o amor pela poesia e um certo
conhecimento do francês, que era então a língua por excelência da canção. Assim,
quando deixou o “século”, Francisco estava mais próximo do mundo dos cavaleiros
da Távola redonda e dos trovadores do que dos juristas de Bolonha ou da
escolástica parisiense. Entre os seus primeiros discípulos, alguns se recrutaram,
aliás, entre os saltimbancos que frequentavam as cortes aristocráticas, como o
irmão Pacífico, “príncipe dos poetas” da Marche de Ancona e “mestre-de-canto
obre e cortês”(VAUCHEZ, 1995: 130-131)

Segundo Jacques Le Goff, os saltimbancos se dividiam em três grupos: 1) os


acrobatas; são os que se contorcem vergonhosamente e se despem sem nenhum pudor, além
de usarem vestimentas horríveis; 2) “os parasitas da corte e do círculo dos ricos, que se
espalham com propósitos caluniosos” (LE GOFF, 2013: 127) e 3) os músicos que tem por
objetivo encantar as plateias. Um dado importante é que, na Idade Média, os músicos tinham
uma atividade lícita para a Igreja desde o século XIII (LE GOFF, 2013), considerando o fato
de que algumas profissões eram consideradas ilícitas. Havia uma distinção entre os músicos.
Havia aqueles que frequentavam os bailes e tabernas públicas e incitavam a vida inútil. E
tinham os que cantavam as canções de gesta (poemas épicos da Idade Média) e as vidas dos
Santos, consolando os que estavam tristes e angustiados. Além disso, Le Goff aponta para a

3
Grifo meu.
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reabilitação dos saltimbancos por meio dos sobrenomes usados por São Francisco e os
franciscanos, como os citados no parágrafo anterior, “Somos os saltimbancos de Deus”, ou
nos citados por Jacques Le Goff, “saltimbanco do Cristo”4 O fosso entre a cultura sacra e a
secular foi atravessado por Francisco de Assis. Dessa forma, Baschet aponta que São
Francisco reconciliou o povo com a religião por meio da palavra e do canto.

Os franciscanos tiveram um papel excepcional na evangelização e São Francisco


revigorou a religiosidade da época. Um novo modelo de santidade surgiu com Francisco de
Assis numa Idade Média que Le Goff considera como uma Idade Média moderna e dinâmica.
Essa santidade é marcada pela centralidade na figura de Jesus Cristo. Foi tão forte que,
segundo Le Goff, Francisco foi o primeiro homem a receber os estigmas.

As cidades foram sem dúvida o principal lugar de atuação dos franciscanos e das
outras Ordens mendicantes. De acordo com Vauchez, no século XII, já havia uma
aproximação entre os seculares e os regulares, mas essas ordens mendicantes aumentaram
essa relação. Elas foram responsáveis por um tipo de atividade pastoral próprio para os meios
urbanos. Os franciscanos também escolheram as cidades para o seu apostolado. Le Goff
afirma que o espaço de Francisco e seus irmãos é formado por uma rede de cidades e suas
respectivas estradas. Eles estão em constante viagem e é por meio dessas estradas que alguns
chegarão à Ásia e a China. As cidades, então, são lugares de pregação e utilizavam os espaços
comunitários destas. Esses espaços eram geralmente as praças, “recriando um espaço cívico
ao ar livre, sucedendo a desaparecida ágora e o fórum antigo” (LE GOFF, 2013: 189).

Apesar de David Irving trazer informações pontuais, vemos que os Franciscanos


tiveram participação na disseminação do vilancico para além da Europa. No caso citado no
texto de Irving, nas Ilhas Filipinas. Segundo ele, um dos primeiros missionários Franciscanos
ensinar música nas Filipinas, Jerónimo Aguiar, era conhecido por compor lamentações e
vilancicos também. Outro caso interessante citado por Irving é que pode ter sido uma missão
de Franciscanos espanhois no Japão a responsável pela introdução desse gênero à população

4
Conferir nota 28, página 126. LE GOFF, Jacques. Para uma outra Idade Média: tempo, trabalho e cultura no
Ocidente. Tradução de Thiago de Abreu e Lima Florêncio e Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro:
Vozes, 2013.
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local. Entretanto, existe a possibilidade de comerciantes portugueses terem participação nesse


fato.

Os Franciscanos foram importantes na disseminação de um gênero poético-musical


importante, não ficando restrito à Península Ibérica – é possível encontrar vilancicos
impressos na América Latina; aqui no Brasil, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui
vários exemplares. Esse gênero é popular até hoje na Espanha. Além disso, vemos que o
vilancico não foi somente uma expressão popular de religiosidade. Sua função era de
devoção, crença e também de defesa do rei como representante divino de todo império
português.

Bibliografia

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