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INFORMÁTICA EM EXERCÍCIOS PARA BNDES

FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO

Aula 0 – Apresentação do Curso


Olá queridos(as) amigos (as)! Como é bom estar aqui!
É com muita alegria que os recebo neste novo curso de Informática
(Questões Comentadas) que tem como foco o concurso para a formação
Análise de Sistemas – Desenvolvimento do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

Neste curso pretendemos apresentar 120 questões comentadas


(em média teremos cerca de 20 questões por aula), a fim de
familiarizar você com o estilo de questões normalmente utilizado pela
Cesgranrio.
Vou começar com minha breve apresentação! Sou a Profa Patrícia Lima
Quintão, moro em Juiz de Fora e tenho ministrado aulas de informática no
Ponto dos Concursos desde 2009 (visando certames como Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal, Senado Federal, MPU, TCU, Ministério da Fazenda,
Petrobrás, MPOG, ABIN, TRE, TRT, ANEEL, SEFAZ-DF, SEFAZ-RJ, SEFAZ-SC,
SEFAZ-SP, ISS-RJ, ISS-BH, SUSEP, CGU, dentre outros), além de lecionar
disciplinas técnicas do curso de Sistemas de Informação e Ciência da
Computação, tanto na graduação, quanto na pós-graduação. Também,
coordeno a área de Segurança da Informação na Prefeitura de Juiz de Fora e
sou instrutora autorizada CISCO, já tendo ministrando os cursos específicos da
área de redes junto à Faculdade Estácio de Sá em Juiz de Fora.
Sou mestre em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ,
pós-graduada em Gerência de Informática e bacharel em Informática pela
Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atuo como membro da Sociedade
Brasileira de Computação e do Comitê Brasileiro de Processamento de Dados
da ABNT, que cria as normas sobre gestão da Segurança da Informação no
Brasil; tenho certificações técnicas na área de segurança, redes e perícia
forense; além de artigos publicados a nível nacional e internacional com temas
da área de informática.
Ah! Também sou autora do livro de questões comentadas
de informática para concursos (Foco: FCC), lançado em
outubro/2010, pela Editora GEN/Método, sob a coordenação
dos grandes mestres Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Este
mês o livro já está indo para a segunda edição. Aproveitem!
Em breve também teremos mais novidades nessa área!!
E como não poderia deixar de ser, nas horas vagas, também concurseira, já
tendo sido aprovada em vários concursos, como:
• Professora titular do Departamento de Ciência da Computação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (2011);
• Professora substituta do Departamento de Ciência da Computação da
Universidade Federal de Juiz de Fora (2011);
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• Analista de Sistemas na Prefeitura de Juiz de Fora (2007);


• Analista de Sistemas no SERPRO (em 2001 e 2005);
• Analista Judiciário (Área de Informática) no Tribunal Regional Federal - 2ª
Região (2003) etc.
Bem, passada a apresentação inicial, vamos ao detalhamento do curso.
O CURSO QUE PROPONHO
As aulas deste curso serão agrupadas por assuntos, conforme disposição
listada a seguir.
Aula Data Tópicos do Edital a Serem Abordados na Aula
0 10/10 Aula demonstrativa.
1 01/11 V - GESTÃO DE TI:
3. Fundamentos da ITIL (Information Technology Infrastructure
Library): Definição de Serviço, Métricas (CSF, KPI), Modelo RACI,
Service Desk, Gerências de: Demandas; Portfólio, Catálogo e
Níveis de Serviço; Capacidade; Disponibilidade; Continuidade;
Segurança; Mudanças; Configuração; Liberação; Validação;
Conhecimento; Eventos; Incidentes; Requisição; Problemas;
Acesso e Melhoria Contínua.
2. Governança e COBIT 4.0 (Control Objectives for Information
and related Technology): Conceito, importância e
responsabilidades sobre a governança de TI; COBIT como
framework de governança de TI; Principais características: foco
em negócio, orientação a processos, controle através de objetivos
e direcionamento para medições; Áreas de Foco da Governança
de TI; Domínios de processos do COBIT; Modelo de maturidade
para o COBIT.
2 03/11 II - ENGENHARIA DE SOFTWARE:
1. Conceitos: Gerência e desenvolvimento de Requisitos. Solução
Técnica. Integração do Produto; Verificação (Teste de Software e
Revisão por Pares). Validação. Modelos de ciclo de vida.
2. Análise e projeto de sistemas: Análise e projeto estruturado de
sistemas; Análise e projeto orientado a objetos com notação UML;
Acoplamento e coesão.
3. Processos de Software: Scrum; eXtremme Programming (XP);
Processo de desenvolvimento de software unificado - Unified
Process. MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro);
CMMI (Capability Maturity Model Integration) para
desenvolvimento versão 1.2.
10. Testes: Conceitos (verificação e validação); Tipos de Testes
(Unidade, Integração, Funcional, Aceitação, Carga, Desempenho,
Vulnerabilidade, Usabilidade).
3 08/11 II - ENGENHARIA DE SOFTWARE:
1.Gerência de Projetos; Aquisição ou Gerência de Acordo com
Fornecedores. Adaptação do Processo para Gerência do Projeto ou
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Gerência Integrada do Projeto. Gerência de Riscos. Gerência de


Configuração. Garantia da Qualidade ou Gerência da Qualidade do
Processo e do Produto. Medição e Análise. Análise de Decisão e
Resolução. Manutenção. Análise de Pontos de Função. Integração
Contínua.
V - GESTÃO DE TI:
1. Gerenciamento de Projetos baseado no PMBOK: Conceitos;
Planejamento, Acompanhamento e Controle; Gerência de Escopo,
Estrutura de decomposição de trabalho (WBS); Gerência de
Prazo; Gerência de Custos; Gerência de Qualidade; Gerência de
Recursos Humanos; Gerência de Comunicação; Gerência de Risco;
Gerência de Aquisições; Gerência de Integração.
IV - PROGRAMAÇÃO E ARQUITETURA:
11. Conceitos de Segurança: autenticação, autorização e
auditoria; controle de acesso baseado em papéis (Role Based
Access Control - RBAC); controle de falhas em aplicações (OWASP
- Open Web Application Security Project).
4 10/11 I - CONCEITOS DE SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO:
1. Organização de computadores: Tipos e representações de
dados numéricos; Aritmética binária; Componentes da UCP.
2. Arquitetura de processadores: RISC e CISC.
6. Redes: Arquitetura OSI da ISO; TCP/IP; HTTP e HTTPS.
IV - PROGRAMAÇÃO E ARQUITETURA:
4. Programação orientada a objetos: conceitos de orientação por
objetos; classes e objetos; herança e polimorfismo;
encapsulamento.
5. Práticas de arquitetura de software: Inversão de controle;
Programação por contrato; Injeção de dependências; Refatoração
(princípios, aplicações e indícios de código mal estruturado).
5 15/11 IV - PROGRAMAÇÃO E ARQUITETURA:
6. Padrões de arquitetura de software: Padrões de projeto (Design
Patterns); Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas
(Patterns of Enterprise Applications Architecture); Padrões e
antipadrões de projeto Java EE.
7. Linguagem Java: tipos e estrutura de dados; variáveis;
enumerações; operações e expressões; instruções de controle;
orientação a objetos; interfaces e classes abstratas; pacotes;
exceções; coleções; tipos genéricos; anotações; sincronismo e
multi-threading.
8. Desenvolvimento Java EE: Conceito de servidor de aplicação;
Containers web e EJB; Java Server Faces (JSF), Facelets, Filtros e
Servlet; Enterprise JavaBeans 3 (EJB); Java Persistent
Architecture (JPA); Java Messaging System (JMS); Web Services
SOAP e REST.

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6 17/11 III - BANCO DE DADOS:


1. Conceitos: Padrão ANSI para arquitetura de SGBD. Modelo
relacional de dados. Formas normais, Transação, Commit em duas
fases, Serialização; Bloqueios (granularidade, exclusivos,
compartilhados e de intenção).
2. Modelo de Dados: Entidades; Atributos; Relacionamentos-
Cardinalidade; Generalização e especialização de entidades;
Mapeamento para modelo relacional.
3. ANSI SQL/92: Níveis de Isolamento de transações; Tipos de
dados; Criação de domínios; Criação de tabelas; Manipulação de
dados (insert, update, delete); Clausula select; Funções de
agregação; Junções - produto cartesiano, interna, externa
(esquerda, direita, ambos); Referência a tabelas; Operações em
tabelas (union, except, intersect); Expressões condicionais
(operadores, IS, BETWEEN, LIKE, IN, MATCH, ALL, ANY, EXISTS,
UNIQUE); Subqueries; Visões (atualização de dados); Restrições
(de domínio, chave candidata, chave estrangeira, definidas para
tabela, assertivas).
As aulas estão estruturadas conforme o quadro anterior, dando ênfase aos
conteúdos de maior relevância a este certame.
Cabe destacar que também poderemos utilizar questões de outras bancas
(como CESPE, FCC, FGV, etc.) para complementar ou mesmo para introduzir
um determinado conteúdo. Sempre que fizermos isso será levando em conta o
formato e a profundidade das questões de informática que costumamos
encontrar nas provas da CESGRANRIO.
Em cada aula, além das questões comentadas, apresentarei também uma lista
contendo todos os exercícios (sem comentários e sem gabarito) para que
possam testar os seus conhecimentos sem a influência imediata da professora.
Por fim, para aqueles que continuarão conosco, ainda teremos o fórum para
troca de informações e/ou esclarecimento de dúvidas que porventura
surgirem.
Vamos começar então? Força, garra e determinação, e fiquem com
Deus sempre!
Profa Patrícia Lima Quintão
patricia@pontodosconcursos.com.br
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao

Como temos um longo caminho pela frente, vamos ao trabalho!!


Lembrando que essa é apenas uma aula de degustação, para
entenderem a dinâmica de nossas aulas, ok!

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Roteiro da Aula
- Questões de provas comentadas.
- Bibliografia.
- Considerações finais.
- Lista das questões apresentadas na aula.
- Gabarito.

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Questões de Provas Comentadas

1. (Cesgranrio/Transpetro/2011) Assinale a opção que apresenta um


endereço de IPv6 válido.
a) 255.128.167.0
b) 322.48.10.28
c) HI34:8903:AB21:HFCB:8934:235A:90E4
d) 23RF:45CD:676A:HJ34:FE37:GE87:1201::36AC
e) 1079:0005:AB45:5F4C:BA97:0043:34AB:0016

Comentários (profa. Patrícia)


O IPv6 é diferente do IPv4. O IPv6 (novo) e o IPv4 (antigo) são interoperáveis.
O IPv6 é o conjunto de 08 blocos hexadecimais, ou seja, existe a
combinação de números e letras. O padrão hexadecimal comporta as seguintes
representações: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, F .

Dentre as opções apresentadas, a que possui os 8 blocos devidamente listados


encontra-se na letra E.
Gabarito: letra E.

2. (Cesgranrio/Analista de Sistemas Júnior - Engenharia de


Software/Petrobrás/2010) Considere o trecho de código fonte a seguir,
escrito em linguagem Java.

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Qual o resultado (saída) do programa acima?


(A) 1
(B) 3
(C) 15
(D) 153
(E) 1530

Comentários (profa. Patrícia)


Para facilitar o entendimento, irei reproduzir o código com as linhas
numeradas:
1 public class Main {
2 public static void main(String[] args) {
3 double total = 0.0;
4 int temp, n;
5 temp = n = 153;
6 int qtdDigitos = 0;
7 while (temp > 0) {
8 qtdDigitos++;
9 temp = temp / 10;
10 }
11 temp = n;

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12 while (temp > 0) {


13 int digito = temp % 10;
14 total += Math.pow(digito, qtdDigitos);
15 temp = temp / 10;
16 }
17 System.out.println((int) total);
18 }
19 }

Observe que na linha 7 o valor da variável inteira temp é 153, logo ela irá
entrar no primeiro laço. A execução deste laço ocorre da seguinte forma:
Na primeira iteração, a variável qtdDigitos assume o valor 1 (devido ao
incremento) e temp 15.3;
Na segunda iteração, a variável qtdDigitos assume o valor 2 (devido ao
incremento) e temp 1.53; e
Na terceira iteração, a variável qtdDigitos assume o valor 3 (devido ao
incremento) e temp 0, pois, como ela é inteira, não pode assumir valor 0.153.
Logo, após a execução do primeiro laço, a variável qtdDigitos vale 3 e temp
0. Após isso, a variável temp volta a valer 153 (linha 11), entrando no laço no
comando seguinte. A execução deste novo laço ocorre da seguinte forma:
Na primeira iteração, a variável digito assume o valor 3 (resto da divisão
inteira entre 153 e 10), total 27 (33) e temp 15.3;
Na segunda iteração, a variável digito assume o valor 5 (resto da divisão
inteira entre 15.3 e 10), total 152 (27 + 53) e temp 1.53;
Na terceira iteração, a variável digito assume o valor 1 (resto da divisão
inteira entre 1.53 e 10), total 153 (152 + 13) e temp 0, conforme explicado
anteriormente.
Finalmente, é exibido o valor da variável total, que é 153.
Gabarito: letra D.

3. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico — Área:


Tecnologia da Informação — Análise de Sistemas/2010) A WBS (work
breakdown structure) é uma ferramenta que permite organizar e visualizar
as atividades de um projeto em pacotes de trabalho, e seu uso só é
justificado em grandes projetos.

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Comentários (profa. Patrícia)


A WBS (Work Breakdown Structure), também conhecida como estrutura
analítica do projeto (EAP), organiza e define o escopo total do projeto. Cada
nível descendente representa uma definição cada vez mais detalhada do
trabalho do projeto.

Figura. Exemplo de estrutura analítica do projeto com alguns ramos


decompostos até o nível de pacotes de trabalho Fonte: PMBOK (2004)

Observe pela figura anterior que o projeto é sucessivamente quebrado em


níveis de entregas cada vez menores até o menor nível desejado para
detalhamento do escopo do projeto. Este nível é denominado no PMBOK de
“pacote de trabalho”. É possível agendar, estimar custos, monitorar e
controlar o trabalho planejado contido nesses componentes de nível mais
baixo da EAP, denominados pacotes de trabalho. A decomposição de uma
entrega ou subprojeto que será realizado em um futuro distante talvez
não seja possível. A equipe de gerenciamento de projetos normalmente
espera até que a entrega ou o subprojeto estejam esclarecidos para poder
desenvolver os detalhes da EAP, que pode ser desenvolvida para outros portes
de projetos, e não somente os grandes!!
Gabarito: item errado.

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4. (Elaboração própria) Na ITIL (V3), o estágio de Desenho de Serviço é


suportado por um conjunto de 6 processos de Gerenciamento de Serviços.
São eles: Gerenciamento do catálogo de serviços; Gerenciamento do nível
de serviço; Gerenciamento da capacidade; Gerenciamento da continuidade
de serviço; Gerenciamento de segurança da informação; Gerenciamento de
Fornecedor.

Comentários (profa. Patrícia)


O correto são 07 processos, faltou no enunciado da questão o processo de
Gerenciamento da Disponibilidade. A seguir uma breve descrição sobre os
processos que são cobertos nessa fase do ciclo de vida Desenho de Serviço:

ƒ Gerenciamento do Catálogo de Serviço: garante uma fonte única e


consistente de informações sobre os serviços acordados, de forma que
esteja amplamente disponível a quem tenha permissão para acessá-la. O
principal produto do processo é o Catálogo de Serviços, que tem 2
subdivisões: Catálogo de Serviços de Negócio e Catálogo de Serviços
Técnicos.

ƒ Gerenciamento do Nível de Serviço: responsável por garantir um


entendimento claro entre as necessidades dos clientes e o que o provedor
de serviço deve entregar. Para isto, ele irá negociar, acordar e documentar
os serviços de TI. Este processo deverá ser pró-ativo para melhorar os
níveis de serviços existentes. Para isto os níveis devem ser monitorados,
reportados e revisados.

ƒ Gerenciamento da Capacidade: visa concentrar a gestão de questões


relacionadas à capacidade e ao desempenho de serviços e recursos, e
equilibrar a capacidade de TI com as demandas de negócio acordadas.

ƒ Gerenciamento da Continuidade do Serviço: é um desdobramento do


processo de gerenciamento da continuidade do negócio, que visa garantir
que todos os recursos técnicos e serviços de TI necessários (incluindo
sistemas, redes, aplicações, Central de Serviços, suporte técnico,
telecomunicações, etc.) possam ser recuperados dentro de um tempo
preestabelecido.

ƒ Gerenciamento da Segurança da Informação: abrange os processos


relacionados à garantia da confidencialidade, integridade e disponibilidade
dos dados, assim como a segurança dos componentes de hardware e
software, da documentação e dos procedimentos. Desse modo, esse
processo alinha a segurança da TI com a segurança do negócio, e assegura

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que a segurança da informação seja gerenciada efetivamente durante todo


o ciclo de vida dos serviços.

ƒ Gerenciamento da Disponibilidade: tem como meta assegurar que os


serviços sejam entregues dentro dos níveis acordados. O Gerenciamento da
Disponibilidade deve executar tanto atividades reativas como pró-ativas,
conforme ilustrado no diagrama a seguir:

Fonte: TIEXAMES (2009)

ƒ Gerenciamento de Fornecedor: hoje, temos muitos serviços


terceirizados, como telefonia, hardware, softwares, hospedagem,
datacenter, suporte especializado, suporte de primeiro nível, etc. Nesse
contexto, esse processo gerencia fornecedores e os contratos necessários
para suportar os serviços por eles prestados, visando prover um serviço de
TI com qualidade transparente para o negócio, assegurando o valor do
investimento feito.
Gabarito: item errado.

5. (Cesgranrio/BNDES/2008) No âmbito de segurança, é INCORRETO


afirmar que o single sign-on
(a)permite que um usuário se autentique uma única vez para acessar
múltiplos sistemas e aplicações.
(b)é aplicável em sistemas WEB, mesmo que não se utilize certificação
digital.

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(c)é implantado mais facilmente em ambientes de infraestrutura


homogênea do que heterogênea.
(d)reduz a complexidade da infraestrutura e dificulta ataques de força-bruta
em senhas.
(e)facilita a gerência e a administração centralizada de identidades.

Comentários (profa. Patrícia)


O Single Sign On (SSO) é definido como um único ponto de entrada, ou seja,
um usuário apenas necessita se autenticar uma única vez, para
posteriormente, permitir o acesso automaticamente às diversas aplicações
externas, sem a necessidade de se autenticar novamente em cada sistema. As
soluções de single sign-on podem ser implementadas de várias formas, por
exemplo, por meio do uso de smarts cards, certificados digitais e kerberos.
Os produtos de SSO contêm um sistema de sincronização da sua senha com a
do cliente ou então um sistema de integração com os sistemas de rede.
Dentre os benefícios obtidos com a utilização do single sign-on (assinatura
única) merecem destaque:
• dminuição do desgaste do usuário em gerar diferentes combinações do
nome e da senha;
• diminuição do tempo gasto para digitar senhas;
• redução do número de chamados de Tecnologia da Informação para
solução de problemas de acesso;
• centralização das credenciais de acesso a serem protegidas.
A principal desvantagem da utilização do single sign-on está relacionada à
segurança das informações. Caso um atacante A venha a descobrir a senha de
B, automaticamente ele terá acesso a TODOS os sistemas de B. Também, as
soluções de single sign-on geralmente fazem uso de um repositório central de
autenticação, o que representa um ponto único de falha e de invasão – o
atacante pode vir a comprometer a autenticação de todos os sistemas da rede.
Gabarito: letra D.

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Considerações Finais
Bem, por hoje é só!!!
Desejo-lhes muito sucesso nos estudos! Tenham a certeza e a convicção
de que qualquer esforço feito nessa fase será devidamente compensado. Em
outras palavras, esforce-se, mantenha-se focado e determinado, pois,
certamente, valerá à pena!
Para aqueles que venham a se matricular no curso, ainda teremos o
fórum para troca de informações e/ou esclarecimento de dúvidas que
porventura surgirem.
Fiquem com Deus, e até a nossa próxima aula aqui no Ponto dos
Concursos!!
Profa Patrícia Lima Quintão

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Referências Bibliográficas
Informática-FCC-Questões Comentadas e Organizadas por Assunto, de
Patrícia Lima Quintão, 2010. Ed. Gen/Método.
Notas de aula, profa Patrícia Lima Quintão.2011.
Clube do Hardware. Disponível em: http://www.clubedohardware.com.br.
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI da
estratégia à gestão dos processos e serviços. Rio de Janeiro: Brasport,
2008.
FREITAS, M. A. dos S. Fundamentos do gerenciamento de serviços de TI:
preparatório para a certificação ITIL V3 Foundation. Rio de Janeiro:
Brasport, 2010.
Guia do Hardware. Disponível em: http://www.guiadohardware.net.
ITSMFI. An Introductory Overview of ITIL V3. Disponível em:
http://www.itsmfi.org/. Acesso em: set. 2010.
Info. Disponível em: http://info.abril.com.br.
Infowester. Disponível em: http://www.infowester.com/hardware.php
PcMagazine. Disponível em: http://www.pcmag.com.br.
Tomshardware. Disponível em: http://www.tomshardware.com .
Uol. Disponível em://tecnologia.uol.com.br.
Vasconcelos, L. Disponível em: http://www.laercio.com.br.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação
gerenciais. Tradução Thelma Guimarães. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007. 452 p. il.
MAGALHÃES, I. L.; PINHEIRO, W. B. Gerenciamento de Serviços de TI na
Prática. 2007.
O'BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na
era da Internet. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2003. 436
p. il.
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de
projetos, PMI, 2004. UEA, 2004.
PRADO, D. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. Belo Horizonte:
Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2000.
REZENDE, D.A. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática.
Atlas, 2008.
STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem
gerencial. Tradução Maria Lucia Leker Vieira. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 451
p. il.
TIXAMES. Disponível em: http://www.tiexames.com.br. Acesso em set. 2010.

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Questões apresentadas nesta aula

1. (Cesgranrio/Transpetro/2011) Assinale a opção que apresenta um


endereço de IPv6 válido.
a) 255.128.167.0
b) 322.48.10.28
c) HI34:8903:AB21:HFCB:8934:235A:90E4
d) 23RF:45CD:676A:HJ34:FE37:GE87:1201::36AC
e) 1079:0005:AB45:5F4C:BA97:0043:34AB:0016

2. (Cesgranrio/Analista de Sistemas Júnior - Engenharia de


Software/Petrobrás/2010) Considere o trecho de código fonte a seguir,
escrito em linguagem Java.

Qual o resultado (saída) do programa acima?


(A) 1
(B) 3
(C) 15
(D) 153
(E) 1530

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3. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico — Área:


Tecnologia da Informação — Análise de Sistemas/2010) A WBS (work
breakdown structure) é uma ferramenta que permite organizar e visualizar
as atividades de um projeto em pacotes de trabalho, e seu uso só é
justificado em grandes projetos.

4. (Elaboração própria) Na ITIL (V3), o estágio de Desenho de Serviço é


suportado por um conjunto de 6 processos de Gerenciamento de Serviços.
São eles: Gerenciamento do catálogo de serviços; Gerenciamento do nível
de serviço; Gerenciamento da capacidade; Gerenciamento da continuidade
de serviço; Gerenciamento de segurança da informação; Gerenciamento de
Fornecedor.

5. (Cesgranrio/BNDES/2008) No âmbito de segurança, é INCORRETO


afirmar que o single sign-on
(a)permite que um usuário se autentique uma única vez para acessar
múltiplos sistemas e aplicações.
(b)é aplicável em sistemas WEB, mesmo que não se utilize certificação
digital.
(c)é implantado mais facilmente em ambientes de infraestrutura
homogênea do que heterogênea.
(d)reduz a complexidade da infraestrutura e dificulta ataques de força-bruta
em senhas.
(e)facilita a gerência e a administração centralizada de identidades.

Gabarito
1 2 3 4 5
E D Item Item D
errado errado

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