Picasso é um artista famoso que pintou diversas pinturas reconhecidas mundialmente.
Uma dessas obras foi nomeada de “Mulher em frente ao espelho”. Esta é uma obra curiosa, visto que apresenta uma mulher à frente de um espelho, no entanto, podemos notar que o seu reflexo não espelha a sua imagem como vimos no exterior do espelho, como se fossem duas realidades diferentes. Ao analisar este quadro, podemos formular juízos de facto e juízos de valor. O juízo de facto trata-se de uma realidade universalmente aceite, é descritivo e objetivo, não pode ser alterado, podendo ser verdadeiro ou falso. Já o juízo de valor avalia uma situação, propõe uma realidade alternativa, varia de acordo com os princípios de cada pessoa. Desta forma, podemos relacionar esta obra e os juízos de facto e de valor. Quando a mulher observa o seu reflexo ela vê uma realidade dentro do mundo dos espelhos que idealiza, onde todos os seus desejos se tornam realidade, um mundo onde pode ser aceite como é, onde pode ser “perfeita” (juízo de valor). Por outro lado, temos a realidade em que a mulher vive, um mundo estereotipado pela sociedade, generalizada pelo senso comum, onde existem padrões que devem ser seguidos para que possa ser aceite, um mundo onde nunca poderá ser mais que “imperfeita” (juízo de facto).