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Capitulo |V a Niveis e modalidades de educacgao e de ensino ee en a niveis € modalidades de educagao e de ensino ete Aaducaydo brasileiva, tal como estabelece a Constitui- sin Eder « de 1988, nos artigos 205 € 206, visa ao pleno jenolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercteia Jucidadania ed SMa qualificacao pava o trabalho. Para anendimento desses obyetivos, 0 ensino deve ser ministrado com base nos seguintes princtpios (art. 206): |-igualdade de condigGes para 0 acesso e permanén- ola; cana Il- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divul- gar o pensamento, a arte e o saber; lll pluralismo de ideias e de concepgies pedagégi- cas, e coexisténcia de instituicdes publicas e pri- vadas de ensino; 'V~gratuidade do ensino ptiblico em estabelecimen- tos oficiais; valotizaco dos profissionais do ensino, garantin- do, na forma da lei, planos de carreira para 0 Magistério publico, com piso salarial profissional € ingresso exclusivamente por concurso publico de provas € titulos, assegurando regime juridico ‘nico para todas as instituigdes mantidas pela Unido; | FS are Beto democratica do ensino puiblico, na forma da lei; Il. . Sarantia de padrao de qualidade; 343 0 00 ENS 3) Paste — Esra Tuas € O8CAMZAGAO 0 SINE VIII — piso salarial pro’ fissionais da educag4o escolar pd de lei federal A LDB de 1996 regular sobre educacgao da CF 1988, ocupz escolar, embora apresente uma v: educagao escolar brasileira se compie de dyj educa¢ao superior e educacao bésica, esta formed: pe educagao infantil, ensino fundamental e ENsino m A seguir, é apresentada a estrurura do sistema edu, cional do pais, com os dois nfveis € suas Caracteri: com as séries € com as idades préprias de cada um 1. Educacao basica A educacao basica tem Por finalidade desenvolvero educando, assegurando-lhe a formac3o comum indis- Posteriores. Suas etapas sio educagio infantil, ensino fundamental e ensino médio. As direrizcs para a A despeito de existir um: educagao basica podem ~ set acessadas no site do MEC “spine no, em 13 de julho de 2010, a Camara de Educacio Shera ng aa (CEB) do Conselho Nacional de Educacio —— E) definiy as Diretrizes Curriculares Nacionais “RR dwetverpurna. PAA a Educacio Basica (DCNEB) por meio da Rew- ‘educacao- basica&catide ac “* lucao ne 4/2919, Tais DCNEB tém “como fundamenio a conrent&view- 32 3-0rga0s-vinculados>, Acesso em: 31 maio responsabilidade x que 0 Estad ile iis 2 2011 dade tim oo ‘ado brasileiro, @ familia ea sate 344 democratizagéo do acesso, a imiusat. NIE OR RLIOROSS OF SDE a permantncia ea conclusdo com suces 0 das ory, iamas. das meomy eadultos na instituigao educactonal, q aprendizagem Dara com- tinuidade dos estudos e a extensaio da Obrigatoriedade & dg ore tmidade da educapao bdsica” (are. 12), No art. 11 dessas diretrizes (Titulo V, “Organiza- go curricular: conceitos, limites e Possibilidades”) consta 0 conceito de educacao basica que fundamenta seus artigos, pardgrafos e alineas. Art. 11. A escola de educacao hdsica é 9 esPagn em que se res- Significa e se recria a cultura herdada, rewnstruindy-ce a identidades culturais, em qHe Se aprende a valorizar as rat. 265 proprias das diferentes regroes do pats. Pardgrafo tinico. Essa concepyao de escola exige a Superagao 4 vito escolar, desde a Construgao do curricula até as crizérins Te wrientam a organizagéo do trabalho escolar om sua nultidimensionalidade, privilegia trocas, acolbiments e aconchego, para garantir 0 bem-estar de oriangas, adolescen- tes, jovens e adultos, no relacionamento entre todas as pessoas. Com base na CF/1988, na LDB de 1996 e nas men- cionadas diretrizes curriculares, sdo apresentadas, a Seguir, as caracteristicas de cada uma das etapas da educagao basica, Educacao infantil A educacaio infantil, como primeira etapa da edu- Cacao basica, tem como finalidade 0 desenvolvimento integral da crianga até cinco anos de idade em seus aspectos fisico, Psicolégico, intelectual e social, com- Plementando a acdo da familia e da comunidade, Como dever do Estado, a educagio infantil é uma Novidade da Constituigao Federal de 1988. Aparece na B de 1996 como incumbéncia dos municipios e Cveria, até 1999 (crés anos apés a promulgacio da Lbp), star integrada ao respectivo sistema de ensino, Be Parte — ESTRUTURA E unser ——— ‘As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia, Resolugio CNEICP mv 1, de 15 de maio de 2006, autorizaram dos cursos de a modificay Normal Superior para como estabelece Pedagogi oar 1 As instituigdes de jo superior que mantém cursos autorirados como Normal Superior € que pretenderem a transformagio em curso de Pedagogia cas instituigges que j4 oferecem cursos de Pedagogia deverio claborat projeto ped novo projet pedags ‘obedecendo a0, nesta resolu sponivel em chap:/www diplomas ufear bylegistacao!pedag-05 2006 pdf> Accsso em: 31 maio 2011). 346 a lei concede ao municipio FA proprio, integrat-Se a0 Sistem, um sistema tinico de edy. ficuldade que 0S munic;. | de escolaridade, em, uma vez que 4 mesm: opsoes de estadual ou com ele compor ¥ conhecida 4 di manter esse nive! le de recursos financeiros, j4 que o ceu nas versoes iniciais da LDR e permitiria custeat educagao infantil, foi eliminado da versio aprovada no Congresso Nacional em 1996. A educacao infantil deve ser oferecida a creches, ou entidades equivalentes, para criangas até trés anos de idade, e em pré-escolas, para criangas de quatro a cinco anos de idade, uma vez que as criangas de seis assaram a ser matriculadas no ensino funda- criar sistema cago basica. E pios tém tido em razao da precariedad saldrio-creche, que pare’ anos p% mental de nove anos por forca da Lei n° 1 1.274/2006. Nessa etapa nao hd a obrigatoriedade de cumprir a carga horéria minima anual de oitocentas horas distri- buidas nos duzentos dias letivos, como nao hd também avaliagao com objetivo de promogio, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. A avaliagao, na educa- ao infantil, destina-se ao acompanhamento e ao regis- tro do desenvolvimento da crianga. A titulagao exigida para atuar na educacao infantil a licenciatura ou 0 curso normal superior, sendo admi- tida a formagao em nivel médio, na modalidade normal. Tal exigéncia de escolaridade do professor é benéfi- ca, uma vez que tira das creches — estabelecimento em que deve ser oferecido esse tipo de educacao — seu cara- ter meramente tutelar. As criancas sao merecedoras de Preocupacdes educativas, especialmente em uma sociedade em que as mulheres, cada dia mais, atuam no mercado produtivo € necessitam de lugar apropl* do e educativo para deixar os filhos pequenos ALIDADES DE EDUCACAO E DE ENSINO. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para gducacao Infantil foram disciplinadas inicialmente aa Resoluio CNE/CEB n 1, de 7 de abril de 1999, Sanne No entanto, foram revistas pelo Parecer CNE/CEB 201 lni Sas ne 20/2009, pelo qual foi aprovada a Resolugio Aarons CNEICEB n 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixou Mom si maio 201 as diretrizes pata a educac&o infantil de criangas que completam quatro ou cinco anos até o dia 15 de marco do ano em que ocorrer a matricula. As DCN visam o. 3+ € 4¢ da Resolucs: \s artigos 3° ¢ 4 da Resolusso orientar as instituigdes de educagao infantil dos sistemas | CNE/CEB n 5/2009 i Maes mn exclarcoem as exigéncias brasileiros de ensino na organizacio, na articulagdo, no “an. Ocurriculo da desenvolvimento e na avaliagdo de suas propostas peda- Ssamtesjaui pean gégicas. Tém como fundamentos norteadores Pfincipios que buscam articular as : i ies ite cexperiéncias€ os saberes das éticos, politicos € estéticos, de forma que as instituigdes Chana com os conhecimentos de educagio infantil desenvolvam propostas pedagdgicas fem parte do parrimsnio cultural, anistico, ambiental, e assim cumpram plenamente sua fungao sociopolitica € —cienuificn e teenologicn, de dagégica (art. 7°). coda. proms @ pedagégica (art. 7°) a decnvolvimento integral de Para atuar na educagio infantil, a resolugdo anterior —_, ‘Acesso em: 31 maio 2011 O Censo da Fducasio Basica de 2010 registrou um total de 8.357.675 matriculas no censino médio regular, além das matriculas dessa ctapa na educagao para yovens e adultos 6 na educagio profissional integrada 382 CNEICEB 17, de 14 de dezembro de 2010), a mest : 5 a resolugdo refere-se ainda 4 educa¢ao especial ¢ ad 1€ jovens e adultos. Ensino médio Foi apenas em 1996, com a aprovacao da LDB, que o ensino médio passou a ser a etapa final da €ducacag bisica, isto é, foi incluido na educagao bisica, Por causa de sua complexidade, tem sido um desa. fio propor politicas publicas para o ensino médio, que vive o dualismo entre ser profissionalizante e ser Pro- pedéutico — neste caso, como preparacao para a conti. nuidade dos estudos em nivel superior. Em 2009, ano de langamento do Programa Ensino Médio Inovador, o Brasil ainda tinha 1,8 milhio de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola, o que signifi- ca mais de 50% dos jovens nessa faixa etdria, verifi- cando-se um acesso muito desigual entre os Srupos da populagao: “O acesso ao ensino médio é profundamente desi- gual entre grupos da populagao: apenas 24,9% de jovens na faixa etdria de 15 a 17 anos, dos 20% mais pobres da popu- lado, estudam no ensino médio, enquanto temas 76.3% de Jovens estudando dos 20% mais ricos da populagao” (Brasil. MECISEB, 2009, p. 6). O acesso ao ensino médio tem sido ampliado no Pais, © que significa que mais pessoas concluiram 0 ensino fundamental. Em 1991 havia cerca de 4 milhies de alunos matriculados No ensino médio; em 1998. esse mimero subiu para quase 7 milhées, um cresci- aed 84,8%. Oito anos depois, em 2006, 0 roti! culas era de 9 milhdes, ; em instituigdes publ cas e privadas, : ee do avanco das matriculas, o ensino medi eBundo o PNE de 2001 (Brasil. MEC/Inep. 200! 4), atendia apenas 30,8% da populagio de 15 a 17 anes O plano precendia, em cinco anos, atingir 50% gos alunos dessa faixa etdria e, em 2011, 100%. A gon aprovagio do PNE (2001), o pais apresentava fndices de 32% de repeténcia, 5° de evasdo € 56% das macriculss 20 horirio noturno — procurado sobretudo of ovens crabalhadores. Em 2008, a taxa de matricula no médio foi de 48%, menor do que pretendia 0 no ensi pNE-oque se explica pelo fato de muitos desses jovens rerem ficado recidas no ensino fundamental. O projeto de lei (PL) do préximo Plano Nacional de Educagio precende universalizar, até 2016, 0 atendi- mento escolar para toda a populagao de 15 a 17 anos € elevar, até 2020, a taxa liquida de matriculas no ensi- no médio para 85% nessa faixa etdria. Em 2009, a taxa de frequéncia 4 escola nessa faixa etéria alcangou 85,2%, mas a taxa de escolarizagao liquida (percentual de pessoas que frequentam a esco- la no nivel adequado & sua idade — no caso, 0 ensino médio) era de 50,9% (era de 32,7% em 1999). Eainda havia grande disparidade territorial: Norte € Nordes- te tinham, respectivamente, 39,1% € 39,2% de jovens de 15 a 17 anos (IBGE, 2010). ALDB/1996 trouxe muitas novidades para 0 ensi- no médio. Como ultima etapa da educacao basica € com trés anos, no minimo, de duragao, esse nivel de ensino perdeu a obrigatoriedade de habilicar para © trabalho, formando profissionais, algo que passou aser facultativo. No entanto, no PL do novo Plano Nacio- nal de Educagéo (2011-2020) ha ume meta para fomentar a expansao das matriculas de ensino médio integrado a educagao profissional. = Esrmyrta £ OBAMA O COT LDB de 1996, o ensino Médio ter, a Conforme 4 dades (art. 35): seguintes finali I- a consolidasao € ° aprofundamento dos conhecj. mentos adquiridos no ensino fundamental, peg. sibilirando 0 prosseguimento de estudos; I— a preparagao pasica para o trabalho € a cidadanig do educando, para continuar aprendendo, de modo 2 set Capaz de se adaptar corm Flexibilidade a novas condigoes de ocupasio ou aperfeicoa- mento posteriores: III —o aprimoramento d humana, incluindo 2 formagao ética € 0 desen- volvimento da gutonomia intelectual € do pensa- io educando como pessoa mento critico; IV —2 compreensao dos fundamentos cientifico-tecno- légicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com 2 prética, no ensino de cada disciplina. O nivel médio de ensino comporta diferentes con- cepsbes: €m uma compreensao propedéutica, destina-se a preparar os alunos para 0 prosseguimento dos estudes no curso superior; para a concep¢ao técnica, no entanto, esse nivel de ensino prepara a mao de obra para o merca- do de trabalho; na compreensao humanistica € cidada, 0 ensino médio € entendido no sentido mais amplo, que nao se esgota nem na dimensdo da universidade (como no propedéutico) nem na do trabalho (como no récmico), mas compreende as duas — que se constroem € recons- troem pela acZo humana, pela producao cultural do homem cidadio —, de forma integrada ¢ dinamic Tal concepsao esté expressa em alguns documentos nacio” ais oficiais sobre as competéncias € habilidades espec ficas esperadas do estudante desse nivel de ensino eee eee Mines esolucs0 ne 4, de 6 de agosto de 2006, desti- revs curricular do ensino médio, deu nova add 7 wo § 2edoart. 10 da Resolugio CNE/CEB n® g, 0 qual passou a ser o seguinte: 99° ‘As propostas pedagégicas de escolas que adotarem organi- ado curvicular flexivel, nao estruturada por disciplinas, verdo assegnrar tratamento interdisciplinar e contextua- lizado, visando ao dominio de conhecimentos de Filosofia p Sociologia necessdrios ao exerctcio da cidadania. No caso de escolas que adotarem, no todo ou em parte, organizagao curricular estruturada por disciplinas, deverao ser inclut- das as de Filosofia e Sociologia. Os componentes Historia e Cultura A \fro-Brasileira € Educagao Ambiental serao, em todos 05 CAS0S, tratados de forma transversal, permean- do, pertinentemente, 0s demais componentes do curriculo. 2. Educagao superior Aeducacao superior est4 expressa Nos arts. 43a57 da LDB/1996 (Brasil, 1996). Tem por finalidade: formar pfofissionais nas diferentes dreas do saber, promovendoa divulgagdo de conhecimentos culturais, cientificos e téc- nicos e comunicando-os por meio do ensino; estimular a criagéo cultural e 0 desenvolvimento do espirito cienti- fico e do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigacao cientifica e promovendo a &xtensdo; divulgar 4 populagao a criagao cultural e a pes- Guisa cientifica e tecnoldgica geradas nas instituigdes ue 7 7 ; we oferecem a formagio em nivel superior € produzem Conhecimento, A > : a educagio superior abrange os seguintes Cursos € 0 '’famas (art, 44): MPECLOS HIGATS EORGANIZAC ION TP ONGANIZAGAO BO ENING AMIGO: me Aion SRUTURA E ORGAN 1 cursos sequenciais por GMPe de saber, de diferen. tes niveis de abrangéncia, abertos a candidatos que atendam aos requisitos cstibclecidos pelas instituigdes de ensino, desde que tenham con. clufdo 0 ensino médio ou equivalente, conforme redagao dada pela Ler n" 11.632, de 2007; I — cursos de graduagao, abertos a candidatos que tenham conclufdo o ensino médio ou equivalence e tenham sido classificados em processo seletivo; 1] — cursos de pés-graduagio, compreendendo programas de mestrado ¢ doutorado, cursos de especializa- Gao, aperfeigoamento € oULTOS, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduagao e que aten- dam as exigéncias das instituigdes de ensino; IV — cursos de extensao, abertos a candidatos que aten- dam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituigdes de ensino. A organizagio académica também mudou. Confor- me 0 Decreto n’ 5.773, de 9 de maio de 2006, os cur- sos ¢ programas de nivel superior podem ser oferecidos por meio de universidades, centros universitirios € faculdades. As universidades gozam de autonomia nos termos da Constituigao Federal, podendo atuar na gra- duagao, na pés-graduagio, na pesquisa € na extensio; as universidades publicas (federais ou estaduais) S40 responsdveis pela maior parte das pesquisas e dos pro- gramas de pds-graduagao (mestrados ¢ doutorados). Os centros universitarios, que possuem algumas prerrogatl- vas de autonomia, concedidas por decreto presidenc ual, devem evidenciar exceléncia no ensino, mediante dese™ penho obtido no sistema de avaliagio instituide pele governo federal, J @ as faculdades atmam basicament pa forrnaya de profissionais em diferentes cursos de arura, de bac harele C ig 4 Jee jatura, de relado © tecnolégicos. Além dessa adémica, a dua superior conta com a gatas pede Federal de composta de institutos federais de educacan noldgicas ac tecnologia, centros federais de educaao tecno- duca,ao Profissional, Cientifica € Tec- enti Jogica, €8¢ olas técnicas © universidade tecnolégica federal. Essa rede esté presente em todos os estados bea sileiros ¢ oferece Cursos técnicos € superiores de tecnolo- gia, licenc iaturas, mestrados ¢ doutorados. ‘As instituigoes de ensino superior (LES) classificarn- pundo a natureza juridica de suas mantenedoras, em privadas. Imstituicies piblicas sao criadas ou mantidas ¢€ administradas pelo poder -s¢, SC, publicas € incorporadas, publico € estao classificadas em federais, estaduais, municipais € do Distrito Federal A cducagao superior deve ser gratuita nas IES pablicas As instituigies prt- tadas sao mantidas ¢ administradas por pessoas fisicas : ste artigo diz que a8 oas juridicas de direito privado ¢ dividem-se, instiruigies i ae , plundisiplinares de formasio em instituicdes privadas com fins fy guadros profsronau de privadas sem fins lucrativos. universidades ou pess ou organizam-se, lucrativos ou instituigoes As instituigdes privadas com fins luc on sentido estrito sio insticuidas € mantidas cas ou juridicas de direito privado. Sua edie «crude semaine dos temas ¢ problemas mats nivel superior, de pesquisa, de , extensio ¢ de dominio ¢ cultivo crativos ou particulares 4, saber bumano quese porumaou | intelectual nstituctonalizada jrizam por I~ produsio mais pessoas fisi ‘¢ empresarial. As instil vocagio social é exclusivament votes nada pono cies privacdas sem fins Jucrativos podem ser, quanto BSUA — pasta centifico e culrural “ vocagio social, comumitdrias, con, fessionais ou filantropicas, ani’ regional ¢ nacvonal, II ~ ram mensalidade tanto na graduagdo nemo, com nirlag do academic com grande diversidade de & memde ow dowsorade I um terco do corpo docente, pel As IES privadas cobi como na pés-graduagao, valores, 4 razio do prestigi0 insticuci dade dos cursos ofertados. me Mais recentemente, 2 Resolugao n” 3, de 14 de ayn part. 52daLDBde “Ne! outubro de 2010, regulamentou 357 um terco do corpe docente em onal, das Condig6es regime de tempo + Pardgrafo unwo F faculiads a de wierd de ensino e da quali 1996, estabelecendo normas e procedimentos Para y credenciamento e recredenciamento do sistema fede. ral de ensino superior. Essa resolugdo amplia as exj- géncias para obtengdo e manutengao de universidades Para credenciamento como universidade, sao con- digdes prévias indispensaveis: a) um terco do corpo docente com titulacio de mes- trado ou doutorado; b) um tergo do corpo docente em regime de tempo integral; c) Conceito Institucional (CI) igual ou superior a 4 na ultima Avaliagao Institucional Externa do Sis- tema Nacional de Avaliagio da Educacio Superior (Sinaes); d) Indice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4; ¢) oferta regular de, no minimo, 60°% dos cursos de gra- duagio reconhecidos ou em processo de reconheci- mento devidamente protocolado, no prazo regular; f) oferta regular de, pelo menos, quatro cursos de mes- trado e dois de doutorado, reconhecidos pelo MEC; g) compatibilidade do Plano de Desenvolvimento Insti- tucional (PDI) e do estatuto com a categoria de uni- versidade; h) nio ter softido, nos Ultimos cinco anos, relativamen- fe 2 propria inscituigio ou a qualquer de seus Cursos, as penalidades de desativagio de cursos € habilita- GOes, INterVengio Na institui¢do, suspensio temporé- nia de prerrogativas da autonomia ou, ainda, cessay20 imediata do funcionamento da instituicao, sendo vedada a admissio de novos estudantes. AS atuais unive rsidades que nao satstagam 4 exi- veri jerio. kencia de quatro mestrados ¢ dois doutorados por’ gcer excepcional, obter recreden Jo A oferta regular de, ao Meno: um de doutorado até ena cio estrado © trados € dois doutorados até es iC ghecidos pelo MEC). Como expressaM OS iNcisos do art. 4 Clamento, con- S, Cres Cursos de 2013 © de quatro 2016 (cursos reco. 4 da LDB/1996 ycesso a0 eNnSINO SUPCTIOL Ocorre mediante 0 ‘ eletivOs que é diferente dos. exames vestibul, lei ndo faz referéncia. A meng Processo ares, aos 40 especifica a Pro- ess seletivo possibilita que as INstituigdes de superior usem diferentes modalidades de uals a ensino sclegio, tais como provas durante 0 ensino médio, uso das notas obti- das pelos alunos durante 0 ensino médio, uso do desem- penho obtido pelo aluno no Exame Nac ional de Médio (Enem) © outras. Ensino O ano letivo regular nas instituigdes que ensino superior € de duzentos dias. A Preseng oterecem ade pro- fessores ¢ alunos é obrigatéria, € 0 professor deve minis- trar um minimo de oito horas semanats. O curioso & que al exigéncia contraria o discurso dos que defendiam uma ler enxuta, sem Minticias — Os Mesmos que inseri- ram esse dispositivo na ler, Vale lembrar que os detalhes de uma ler sao criticados quando asseguram direitos aos mais desprotegidos da sociedade, Quando 0 projeto ort- ginal determinava o numero de alunos por professor na educagao basica, criticava-se dizendo ser esse um detalhe que nao deveria estar em uma LDB. Logicamente, para 68 gestores dos sistemas de ensino € os proprictitios de exolas particulares, ter um numero Maximo de alunos Por sala ndo € conveniente e, por isso, tal dispositive Nao deveria figurar na ler, mas a referéncia am Mint Mo a ser ¢ umprdo por um professor unive rsitano ja "0 € deralhe. Além disso, ha inconvenicntes nesse ‘positive, que nao estabelece criterias NEM condi oe SENSING Mudansas no Enem Permitiram que seus resultados passassem a ser wwadox como fo na de selegio. unificada para ingresso nas niversidades publias foderas As universdades podem war o exame como fase unica, como primeira fase em comb iya0 com 0 vestibular da insotuao ¢ para vagas temanescentes do. so tre — EstRuTURA E ORGANIZAGAO DO TT” lo em igualdade todos os professores UNIVERSITA Fey am EM PeESUISA & OX He inistrativos. pond —os que sO dao aula, os que atu sdo € os que ocupam cargos adm Para ser credenciado como unive rsidade, que sift er uma instituigao pluridisciplinar de forage adros profissionais de nivel superior, de peseyiy. sa, de extensao, 0 estabelecimento de educagac SH pe rior deve caracterizar-se por ter “prodigy mmeletual institucionalizada mediante 0 estudo sistemidticy dus temay g problemas mais relevantes, tanto do pont de vita cent fey e cultural, quanto regional e nacional” (LIIBIN99G, apg, 52). Deve, ademais, ter ao menos UM ergo de congyy docente com titulo de mestrado ou doutorade © ery regime de trabalho de tempo integral A lei faculta, ainda, a existéncia de universidades especializadas por campo do saber, como urna univer. sidade de medicina, de direito, de educagan etc Outra importante mudanga no ensino superior éo Programa de Apoio a Planos de Reestrutura,ao ¢ Expansao das Universidades Federais (Keun), insts- tuido pelo Decreto n’ 6.096, de 24 de abril de 2007 Seu langamento buscou atender as exigéncias do Plano Nacional de Educagao de 2001 de prover oferta de ensino superior a ao menos 30% dos jovens entre 18 € 24 anos até 2011. O objetivo do Reunt for, entae, dotar as universidades federais das condigdes necess4- fica st de qu rias para a ampliagao do acesso a educagao superior & da permanéncia nela, € 6 programa apresenta-s€ (O10 uma das agdes do Plano de Desenvolvimento da Edu- cagao (PDE), langado em 24 de abril de 2007 Ja para o ensino superior privado ha dors prowl mas de financiamento: 0 Programa de Financ samento Estudantl (Fies), crrado em 2001, € 0 Program Unr versidade para Todos (ProUni), criado em 2004 Ore Nivi jna-se a financiar, prioritariamente, a graduagio no o superior de estudantes que nao tenham condigées dest ensif de arct Jarment cadaseradk rocessos cond| alidade a concessao de bolsas de estudos integrais e ar com os Custos de sua formacio ¢ estejam regu- matriculados em instituigdes nao gratuitas las no programa € com avaliag4o positiva nos luzidos pelo MEC. O ProUni tem como fin pare aestul ciais de fo go program jais, eM instituigdes privadas de educagao superior, dantes de cursos de graduagao e de cursos sequen- rmagao especifica. As instituigdes que aderem a recebem isengao de tributos. 3, Modalidades de educacao/ensino O termo modalidade de educagao diz respeito aos diferentes modos particul eis de educagao se referem aos diferentes ares de exercer a educagio. Enquanto niv gorias de ensino, como infancil, funda- graus, cate, superior, modalidade de educagio mental, médio, implica a forma, 0 modo como tais graus de ensino sio desenvolvidos. Assim, na legislaga Jo sao a educagao de jovens € adultos, a educa- o brasileira, as modalidades de educag io profissional e tecnoldgica, a educagio especial, a educagio a distancia, a educagio escolar indigena, a educagio basica do campo, a educagao escolar quilom- bola; sio modos, maneiras de ministrar os diferentes nivers de educagdo, basica ou superior. \ LDB/1996 apresenta explicitamente tres moda- Idades de educagao: educagio de jovens € adultos, educacar 4 (40 profissional e tecnologica € educagio espe Gal. d., . 4S quais trataremos a seguir. — {HS E MODALIDADIS DE EDUCAGAO E DE E AOE DE ENSING A Resolugio CNE/CEB nv 4. de 13 de jutho de 2010, que define Diretrizes Curnculares Nacionais Gerais para a Educagio Basica, trata tambem de cada uma dessas modalidades de etapa da educasi a pode o> ENSIND BRASHEIRO: ASPECTOS LEGAIS € ORGANIZACIQg, 3: Pere — Esreu YORE FORUAMZAGAO O Educagao de jovens ¢ adultos — A educacio de jovens ¢ adultos destina-se a0s que ng tiveram, na idade propria, acesso a0 ensino fundamen 7 ¢ médio ou continuidade de estudos nesses niveis qe ensino. Embora 0 texto legal estimule 0 acesso do trata. Ihador a escola e sua permanéncia nela, além de defini ‘as sistemas de ensino como os responsdveis por Sarancir a.gratuidade nessa modalidade de educagio, cle nao deta. Iha quais sio as agdes que va0 assegurar a permanéncig dos jovens € adultos na insticuigdo escolar. Ademais. outta lei posterior LDB, a Lei do Fundef, nao permicig 4 principio que se utilizassem recursos do ensino funda, mental para a modalidade de ensino em questao, embo. na essa etapa da educagio bisica, constitucionalmente, ¢ apresente como obrigat6ria € se cont sure Como diteito publico subjetivo. A educagio de jovens ¢ adultos prevé CUrSOS € Exames sence supletivas.a ser realizados no nivel de conclusio do ensing fundamental, para maiores de quinze anos, € no nivel de conclusio do cnsino medio, para maiores de dezoito anos, O art. 37 da LDB de 1996, em seu § 3%, estabelece que a educagio de jovens € adultos deve articular-se, preterencialmente, com a educagio profissional Fducagio profissional ¢ teenologica Na nova redacio dada ao art, 39 da LDB de 1996, a educagio profissional ¢ tecnologica, no camprimen- to dos objetivos da educacio nacional, INCERTA-se aos diterentes niveis ¢€ modalidades de educagio ¢ as dimensoes do trabalho, da céncia ¢ da tecnologia A organizayio de cursos de educagio profissional € tecnologica poderd ser feita por erxos tecnologicas. 0 que possibilita diferentes itinenitios formativos. Se ursos podem ser de formagio mnicial ¢ continuada Oo NIV 6 pans ao profissional; de edu 60 Prof ssonal tee 40 profissior aduagao, ‘ édio, de educa yel medio; ay, dem! tal CoCnOM pre ¢ jo © pose 7 . le practise Posy Ds Estes Glumos, no « de Bite # ODICCIVOS. CIFACLEFSLICAS © diag " ‘a ‘ . 2, organi- conceige acordo COM AS ICHFHZS Carriculares me os ares nac ion 7 ais Mecidas pelo Conselho Nacion. 4 Jalidade de educag de Educagac noe a0 deve ser desenvolvida jculacao Com © Ensino regular ou por diferes, ates arti - as de educagao Continuada, em Instituigoes Malizadas ou no ambiente de trabalho. O conhe espe ido na educaga Iquiric ducagao profissional ¢ iment 4° tecno- inclusive no trabalho, podera ser objeto de 5, reconhecimento € Certificagao para prosse gvaliagae . menco ou conclusao de estudos. gui © ensino médio, além de prover formagio geral ade preparar © educando para 0 exercicio de profis- me egenieas, 0 que Pode ser desenvolvide na propria si . - nla de nivel médio ou eM COoOpeEragao Com institui- pecializadas em educ.io profissional. Jaa edu- fissional pode ser desenvolvida na forma esco goes es cagio pro’ cmenkda com o nivel MEdiO OU Ha Forma subsequent, so de quem ja concluiu o ensino médio no C3 Na forma arciculada, pode ser “integ ada, oferectda sumente a Quen Jb tenha conclutdo o ensino fundamental, senda oc urso plancjado de modo a conduzir 0 aluno a habslitagao pro- fistonal teontca de ntvel médto, na mesma institurdao de ensino, efetuando-se matricila tinica para cada aluno”, on “comcomitante, oferectda a quem ingresse no ensino medio ou ja oesteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada aro". Neste segundo caso, pode ocorrer na mesma ins- utuigdo de ensino ou em escolas distintas (art. 30-C) Os diplomas de educagio profissional técnica de nivel médio tém validade nacional ¢ dio direrto ao Prosseguimento nos estudos superiores P ASPECTON LEGANS © OKC Do ENSINO HEASH EKO: CANE ACA 3 PARLE — ESIHUTUMA E ORGANIZAGAG. 4 Em 2008, em 29 de dezembro, for publicada q Lej n’ 11.892, que inscicuiu a Rede Federal de Educacag Profissional, Cientifica € Tecnol6gica € criou os ingy;, tutos federais de educagdo, ciencia € tecnologia, Os 3g inscitutos foram formados pela agrepagdo de 31 cen. tros federais de educacao tecnologica (Cefets), 75 uni. dades descentralizadas de ensino (Uneds), 39 €scolas eats meals asa fiche agrotécnicas, 7 escolas técnicas federais € 8 escolas Vin- shupifecitederiiine sb culadas a universidades. Além dos institutos federais, itn formam a rede instituigdes que nao aderiram ags ins. 1909 « 2002, foram comuruldas MM esol i ecos, mas oferecem educagao profissional em todos Kéenicas no pais: entre 2002 € 2009, 0 Ministério da oS nfveis: 2 Cefets (RJ e MG), 25 escolas vinculadas a Lawoxs cones niversidades € 1 universidade tecnol6gica (UTEPR), populagio varias unidades das 214 novas previsias. Alem A rede cobre todos os estados brasileiros, oferecendo disso, outras escolas fo 7 cursos técnicos de nivel médio, superiores de tecnolo- federalizadas e todas as unidades em obras seriam gia, Jicenciatura, mestrado € doutorado. concluidas até 2010, Com os Em setembro de 2009 foram comemorados cem investimentos do Ministério da a oy forara ae = anos de ensino técnico no Brasil, ¢ € possivel verificar mil vagas nas mais de 3 escolas de educagio seu Crescimento nos ltimos anos, como mostra o Gré- Profissional e tecnolégica em todoo pas, ICO 2a seguir. Grafico 2 - Expansdo da Rede Federal de Educasao Profissional, Cientifica e Tecnolégica (Brasil: 2002 a 2010) reneeeceemrneneny Fonte: MEC. Disponivel em: . Acesso em: 31 maio 2011 364 gov. br/index.php2option=com_content&view= a Nivels MODAUIDADES bE ato simbélico de fim de governo, em 27 de co de 2010, © presidente Luiz Inacio Lula da geoe™ mo ministro da Educagao, Fernando Haddad sil we 31 inscicucos federais de educagao, ciéncia : Jogi em doze estados brasileiros € no Distrito Fede- ‘as escolas tem capacidade de atender 1,2 mil alunos. ecial gducasao esp! | é€ modalidade caracterizada pela a educasao especial erta de servigos educacionais a criangas ou jovens com d . gecessidades educacionais especiais, €m razio de defi- ciencias (fisica, sensorial ou cognitiva) ou dificuldades de rendizagem dec os da educagao especial foram inscritos, inicial- a Declaracio Universal dos Direitos Humanos orrentes de variadas causas. Os funda- ment mente, (1948) € na Declaracao U niversal dos Direitos da Crian- ca(1959) & mais tarde, foram consolidados na Declara- Go Mundial de Educacdo para Todos (Tailandia, 1990). Desta declaragao surgiu 4 Declaragio de Salamanca (1994), referendada sucessivamente por Outros docu- mentos internacionais, a qual define “principtos, politicas efmdticas na drea das necessidades educativas espectats , Esta declarago, um dos documentos que exerceram conside- pecial no rivel influéncia no debate sobre a educagio brs, cem como principio fundamental: “Todas os alines devon aprender juntos, sempre que posstvel. independentemente das dficuldades ¢ diferengas que apresentem™ O conceito de necessidades educacronars especiais amplia o de deficiéncia, uma vez que se Fetere “7 todas ascmiancas ¢ ovens cujas necessidades decorrem de sua capa~ oa ou de suas dificuldades de aprendrzagem™. O PAN ‘Plo fundamental da educagao espec ral esta mNscrito na Declaraca ai racio de Salamanca da seguince forma Ns Ms deve acolber todas as riangas, i (...) as escolas Vi melee le se to. condigies — ou Wuttas. sptaed acolber Plana, a hs crianga! bem-dotadas; criangas que eee defuciincia trabalham; criancas de populagies distange ras é oe ngas de minorias linguisticas, étnicas oy oe de outros grupos Ou Zonas esfarorecidy ths 4 marginalizados (Declaragao de Salamanca, 1994) No Brasil, a Constitui¢ao taaay fe 1988 Consol;. daa especificidade da educacao especial ea criagao de programas de prevengao € atendimenty eobecig. lizado para as pessoas portadoras de deficiéncig Fisica, sensorial ou mental, bem como de integra¢ao social 0 ady. lescente ¢ do jovem portador de deficiéncia, mediante tre. namento para o trabalho ¢ a convivéncia, € a facili tapi, do acesso aos bens servicos coletivos, com a eliminagay ae obstdculos arquitetinicos e de todas as formas de discrim;. nagao (art. 227, § 1°, inciso II). A LDB/1996 estabelece a oferta de educagio espe- cial como dever do Estado, dispondo um capitulo especifico para regulamentar os artigos previstos na Constituicao Federal de 1988. Art. 58. Entende-se por educagao especial, para os efeitos desta lei. a modalidade de educayéo escolar, ofercida pre Serencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiats. $l! Haverd. quando necessiivio, Servicos de apoio especia- 'izado, na escola regular para atender as peculiaridades da clientela de educagio especial. § 20 atendimento educactonal serd feito em classes, las ou servigos espectaltzados, sempre que, em funiao da\ condijies espectficas dos alunos, néo for posstuel a sma itt kragao nas classes comuns de ensino regular § 3A oferta de educaydo expr ee aferta de educaato especial, dever constitucional do stado, tem intcvo na faiXa eins 7 E. ° fatxa ehiria de zero a seis anos, durante a educacao infantil. Alei estabelece também que os sistemas de ensino devem assegurar curriculos e formas de orpanizagio especificos e craz critérios para terminalidade de Gate dos, capacitagao de professores e formagio para aten- dimento especializado. ‘A Resolugio CNE/CEB nt 2/2001 institui as Diretri- yes Nacionais para a Educagao Especial na Educagio Basi- cae apresenta a seguinte definigio de educagao especial ‘Art, 3% Por educagdo especial, modalidade de educagao escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagdgica que assegure recurso € Services educacionais especiats, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os servigos educacionats comuns, de modo a garantir a educacao escolar e prover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necesst- dades educacionais especiais, em todas as etapas e modali- dades da educacdo bdsica. O Censo Escolar da Educagio Basica de 2008 nificativo nas matriculas de apontou um crescimento sig} educacio especial nas escolas comuns do ensino regular. A proposta do novo Plano Nacional de Educagao elabo- rada pelo governo federal estabelece, em sua meta 4, que Vai “aniversalizar, para a populacao de 4 a 17 anos, dimento escolar aos estudantes com deficiéncia, transtornos glo- bis do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagdo na rede regular de ensino”. A atual politica de educagio inclusiva 0 aten- conta com alpun: S programas, tais como o de salas de recursos multif : ; uncionais, o de adequagio de prédios escolares, O Indice de marriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiéncia, em 2007, para 54% no ano de 2008. Neste ano, estavam em classes comuns 375.772 estudantes com deficiéncia, transtornes globais do desenvolvimento € altas habilidades ou superdotagio. Cf, mais informagoes sobre ceducagao especial no link da Secretaria de Educaya Especial do MEC disponivel em: chuep://portal. mec. gov b> Acesso em: 31 maw 2011 Ww para acessibilidade © 0 Programa de Vortagin Cont nuada de Professores na Educagao bapecil 14 andy © Programa Educagio Inelusiva: Direta a Diversada de, de 2004, que busca qualificar pestores © educade (do de sistemas educacionats inelusivos res para a cria € um programa em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos ¢ trés ministérios Ciducagin, Satide, Desenvolvimento Social ¢ Combate a Forme) — 0 Beneli cio de Prestagao Continuada da Assisténcia Social (BPC) na Escola, que atende pessoas até 16 anos com o intuito de contribuir para 0 acesso a escola ¢ para a permanéneia nela. A Politica Nacional de Educagio Especial na Pers pectiva da Educagao Inclusiva foi aprovada em 2008, em documento oficial ¢ com emenda constitucional. O documento conceitua sobre scus destinatarios: as pessoas com deficiéncia, transtornos globais do desenvolvimen- to e altas habilidades ou superdotag As politicas piblicas de educagao especial no Brasil tém buscado assegurar principios firmados internacio- nalmente sobre 0 atendimento de pessoas com neces- sidades educacionais especiais, tais como o direito fundamental de toda crianga a educagao ¢ as oportunida- des de aprendizagem, a singularidade das caractcristicas, interesses, habilidades € necessidades de aprendizagem de cada crianga, a exigéncia de os sistemas educacionais implementarem programas educacionais que lever em conta a vasta diversidade de tais caracteristicas € necessi- dades (cf. Declaragao de Salamanca, 1994). A despeito das agées com bastante visibilidade empreendidas em relacao a esse dever do Estado, as politicas e as diretrizes de implementagao tém sido motivo de criticas por parte de segmentos de educado- anceiros aspectos econdmicos € fi res, Suspeita-se qu ester por decras de politieas de inchas Ae, Crunal sO, Chanstor Sancta MOWHINCHLOS SOCLAIS.& elensotes lexiC ao a aaclos sas poliaicas em JUSTHLICALIVAS para Corte pase mas socitis (Mendes, 2000). Com eteio, d preare : dla OrgaMZaGao Mundial da Saude («¢ IMS) chio conta ce ye da populagao de 7 que 10% da populagio de um pais, em fempo de paz gio pessoas Com alguma deticiéncia, Essa Informagio, iliada ao alco custo das escolas especiais © necessidade de melhorar 0 usco/beneticio do sistema educativo permite extrapola 0 objetivo de oferecer educagao a todos © visa inferir que a questao da escola integradora baratear 0 CUSCO educacional das criangas Com necessi dades educativas especiais. ‘Tal suposigao fortalece-se ao, se verificar que nao houve preocupagao de capacitar os professores antes de tao importante definigao, como também nao se adequou a escola — nem mesmo em rela- gio a mudangas organizacionais ¢ a instalagdes fisicas © equipamentos — para receber tais alunos. Hé ainda dtividas sobre se vamente estéo contribuindo para promover a inclu s politicas oficiais cfeti- ao dos alunos com necessidades educacionais especiais ¢ de todos os demais alunos, também dos que nao apre- de inclusao daqueles sentam deficiéncias. As politi alunos tiveram inicio antes da capacitagao dos profes- entirem sores, que experimentam frustragao ao se a nova realidade na despreparados para lidar com ess sala de aula — ¢ 0 atendimento precdrio pode yerar maior preconceito contra alunos com deficiéncia. Por Sua vez, ha pais que lamentam o fato de o filho com deficiéncia ter perdido atendimento especializado. Com efeito, sendo notéria a precariedade de grande Parte das escolas puiblicé (as g cinta ~ ag . em deficiéncia, em relagado a instalagdes fisicas, até mesmo no caso das crian-

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