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ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 2
- Finalidade
- Objetivo
- Descrição geral
2. APRESENTAÇÃO....................................................................................... 3 à 8
- Nomenclatura
- Características técnicas
- Funcionamento
3. OPERAÇÃO........................................................................................... 09 à 12
- Condições normais
4. MANUTENÇÃO ORGÂNICA................................................................... 13 à 15
- Manutenção de 1º Escalão
- Manutenção de 2º Escalão
INTRODUÇÃO
1. Finalidade:
Esta apostila está baseada no Manual Técnico T 5-210 ( GRUPO ELETROGÊNEO DE 4 - 5 E
7,5 KVA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 1ª Edição de 1989 ), e tem por finalidade apresentar as
instruções de operação e manutenção orgânica dos grupos eletrogêneos de 4 -5 KVA, que são
idênticos, exceto a potência e alguns componentes, que têm um maior dimensionamento devido a
maior corrente.
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2. Objetivo:
O objetivo desta apostila é possibilitar ao aluno ser o operador do grupo eletrogêneo ou fazer
parte da equipe de manutenção da OM para operar e manutenir o grupo eletrogêneo, obtendo
dele o melhor rendimento e proporcionando a ele uma maior durabilidade, obedecendo as regras
de operação e manutenções previstas.
3. Descrição geral:
GRUPO ELETROGÊNEO
NOMENCLATURA:
Os grupos eletrogêneos tem várias denominações e são conhecidas, também como:
Grupo gerador.
Grupo moto-gerador.
Grupo díesel.
Grupo díesel gerador.
Sistema de geração de energia elétrica.
O Exército Brasileiro, no entanto, usa mais comumente o termo Grupo Eletrogêneo, o qual será
usado por nós durante este curso.
DESCRIÇÃO DAS PARTES E COMPONENTES:
a. Motor Díesel - É o acionador, a parte motriz do grupo. Fornece a energia mecânica a partir da
energia térmica contida no óleo díesel. É o responsável em dar movimento rotativo ao gerador.
b. Gerador ou alternador - É o elemento acionado pelo motor díesel. aproveita a energia mecânica
fornecida pelo motor díesel e a transforma em energia elétrica. Sua potência é usualmente
expressa em KVA. Está montado rigidamente sobre a estrutura metálica interna através de dois
suportes soldados na carcaça do alternador. É composto de: Carcaça, estator, pólos, anéis
coletores, porta-escovas, escovas, tampas laterais, ventilador e rolamentos.
c. Acoplamento elástico ou luva elástica - É o componente que transmite a potência do motor
díesel ao alternador. Sua outra função é amortecer as pulsações e vibrações provenientes da
explosão dentro do cilindro do motor díesel, de modo a tornar mais constante a freqüência de
saída de tensão do alternador. Faz a união física entre o volante
do motor díesel e o eixo do alternador. Sua característica elástica garante a transmissão de
esforços torsionais sem quebras e corrige pequenos desalinhamentos.
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d. Painel de comando ou painel de instrumentos ou controle - Neste componente, normalmente,
temos Instalados o regulador de tensão, os instrumentos de leitura (voltímetro,
freqüencímetro, amperímetro), os equipamentos de proteção elétrica ( disjuntor, fusível, chave
seletora de tensão ), uma chave LIGA/DESLIGA iluminação do painel e terminais de saída de
energia principal.
d.1- Regulador de tensão - Dispositivo, normalmente eletrônico, que mantém constante a tensão
de saída do alternador. Possui um fusível de proteção e um potenciômetro de ajuste de tensão, o
qual permite um pequeno ajuste de tensão na saída do grupo eletrogêneo.
d.2- Voltímetro - Instrumento que permite a leitura da tensão de saída do grupo eletrogêneo.
d.3- Amperímetro - Instrumento que permite a leitura da corrente que a carga está exigindo do
grupo eletrogêneo.
d.4- Frequencímetro - Este instrumento nos fornece a freqüência do grupo eletrogêneo, que
normalmente deve ser de 60 Hz. Para ajustar a freqüência basta agir na alavanca de aceleração
do motor díesel.
d.5- Chave de força ou disjuntor ou chave de carga - É o componente que faz a conexão da
energia do grupo com a carga. Pode ser desde uma simples chave de faca até um disjuntor
termo-magnético.
e. Painel de comando do motor - Este painel tem a função de comandar o motor díesel, e somente
ele. Está separado do painel de instrumentos, para efeito de facilidade de manutenção. contém os
seguintes componentes:
e.1- Chave de ignição - Liga o sistema elétrico.
e.2- Botão de partida - Quando pressionado, faz acionar o motor de partida, o qual irá girar o
motor díesel.
e.3- Lâmpada piloto - Indica se o sistema elétrico está ligado e se o alternador está carregando a
bateria.
e.4- Horímetro - Instrumento destinado a medir a quantidade de horas trabalhadas. Sua
importância é vital para a vida útil do equipamento, pois a manutenção preventiva depende de seu
funcionamento. Indica o tempo de funcionamento do motor díesel. É ativado toda vez que se liga a
chave de ignição.
e.5- Manômetro do óleo lubrificante - Indica a pressão do óleo lubrificante do motor díesel.
f. Base ou estrutura metálica - Na base, construída em aço são apoiados e fixados o motor díesel
e o gerador. A base, mantém o alinhamento e rigidez do conjunto, além de servir de apoio no
piso ou no reboque em que estiver montado.
g. Coxins ou amortecedores de vibração - São instalados sob a base e sua principal função é
amortecer a transmissão de vibrações e ruídos do grupo eletrogêneo para o piso ou para o
reboque. São geralmente fabricados em borracha.
h. Carenagem ou capota - É uma estrutura, geralmente metálica que protege o grupo eletrogêneo
para operação ao tempo.
i. Silencioso ou silenciador - Montado na tubulação dos gases de descarga, serve para diminuir o
nível de ruído produzido pelos gases de escape.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
É sempre importante conhecer todas as características técnicas de construção e operação de um
equipamento, pois pode-se precisar delas algum dia, para uma determinada aplicação,
manutenção e cálculo. Sendo assim, incluímos nesta apostila os dados técnicos mais importantes
de um grupo eletrogêneo.
a. Características elétricas :
Potência.......................................................... 4 KVA
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Fator de potência ........................................... 0,8
Freqüência...................................................... 60 Hz
Tensões de operação...................................... 110 / 220 VCA
Corrente máxima em 110 VCA........................ 36 A
Corrente máxima em 220 VCA........................ 18 A
Tensão auxiliar de bateria............................... 12 VCC
b. Características mecânicas :
Peso em condições de operação........................................................485 Kg
Dimensões:
comprimento.................................................................. 1.100 mm
altura............................................................................. 1.050 mm
largura........................................................................... 1.000 mm
Inclinação máxima para todas as direções.......................................... 20 graus
Rotação de operação do motor........................................................... 1.800 RPM
Rotação de operação do alternador.................................................... 1.800 RPM
Faixa de temperatura de operação...................................................... - 10ºC à + 50º C
Óleo lubrificante................................................................................... SAE 30
Capacidade do cárter........................................................................... 2,5 litros
Capacidade do tanque de combustível................................................. 11 litros
Capacidade do filtro de ar do tipo banho de óleo................................. 0,5 litros
Pressão do óleo do motor à 60 Hz ....................................................... 1,8 Kg \ cm
FUNCIONAMENTO:
1 – Existem dois tipos de alternadores sendo empregados em nossos grupos eletrogêneos de 4
KVA. Ambos possuem o mesmo princípio de funcionamento, ou seja, possuem magnetismo
residual, responsável pela excitação inicial do alternador. Porém se diferem internamente, quanto
a excitação e a produção, como falaremos a seguir : O modelo mais antigo possui o campo
magnético fixo ( estator \ “massas polares” ), e a produção de corrente é induzida no rotor. O
modelo modernizado possui o campo magnético rotativo ( rotor \ “núcleo de ferro” ) e a produção
de corrente é induzida no estator. O principal motivo que levou a essa modernização, é o
aproveitamento da corrente produzida através da indução eletromagnética. Havia nos modelos
mais antigos uma perda de corrente, pois a corrente que era produzida no rotor, antes de ser
aproveitada tinha que passar por um contato mecânico, anel coletor e escova. Já nos modelos
modernizados, este problema foi solucionado, tendo em vista que a corrente é produzida no
estator, e não há contatos mecânicos até o seu aproveitamento, evitando assim a perda de
corrente.
d) Outras partes elétricas, tais como: anéis coletores, escovas e porta escovas.
b) No modelo antigo: Há um magnetismo residual nas sapatas polares, que por sua vez
produzem um pequeno campo magnético, que ao ser cortado pelas bobinas do rotor,
produzirão nas bobinas do rotor uma tensão que é chamada de tensão remanente.
c) No modelo modernizado: O magnetismo residual está no rotor que possui uma leve
magnetização em seu núcleo, onde é criado um campo magnético que ao cortar as bobinas do
estator induzirá no estator, uma tensão que é chamada de tensão remanente.
d) Esta tensão remanente será levada até o regulador de tensão, localizado no painel de
comando, o qual fará sua retificação para corrente contínua e a aplicará de volta ao campo do
alternador.
e) Como o campo recebeu de volta esta corrente retificada, irá aumentar o campo magnético. Este
processo continua até atingir a “tensão nominal”, quando o regulador de tensão inicia a limitação
da aplicação de corrente contínua no campo, de modo a manter a tensão nominal.
a. Potências:
Todos os grupos eletrogêneos devem ter sua potência expressa em KVA ( Quilovolt - Ampér ).
Essa unidade de potência pode ser obtida apartir da potência em KW ( quilowatt ).
A potência em KVA é chamada de Potência aparente, enquanto que a potência em KW é
chamada de potência ativa.
Podemos obter a potência em KVA, dividindo-se a potência em KW pelo fator de potência
( FP ), também chamado de Cos PHI ( leia-se “coseno fi” ) ou seja :
KVA = KW
FP
O fator de potência é uma característica exclusiva da carga, e não do grupo eletrogêneo.
Exemplificando, uma carga resistiva tal qual uma lâmpada incandescente ou um aquecedor tem
fator de potência igual a 1. Por outro lado, um motor elétrico é uma carga indutiva, e tem fator
de potência de cerca de 0,8. Para fins de padronização, os montadores de grupos eletrogêneos (
e também de transformadores ) estabeleceram o fator de potência de 0,8 para apresentação da
potência de seus grupos. Assim um grupo de 3,2 KW é apresentado com uma potência de 4
KVA.
3,2 = 4 KVA
0,8
Note-se, porém, que apesar do grupo ter uma potência de 4 KVA, se ele for alimentar uma carga
exclusivamente resistiva, com fator de potência igual a 1, ele só poderá fornecer :
Quando se dispõe de um grupo eletrogêneo para alimentar uma carga, depara-se com o
problema de calcular que carga poderá ser aplicada ao grupo.
método mais prático e rápido para determinarmos a carga que poderá ser aplicada ao grupo, é
o seguinte:
Somam-se as cargas a serem aplicadas, em KW, até atingirem o total da potência do grupo
em KW, como ilustrado a seguir:
c. Cálculo da corrente:
Durante a operação de um grupo eletrogêneo, não há indicação de quanta potência ele está
fornecendo, a não ser através da corrente, lida no instrumento ( amperímetro ).
Assim torna-se necessário saber qual a corrente máxima que o grupo poderá fornecer em uma
determinada aplicação.
Nota-se que o fator de potência considerado foi de 1,0, pois a carga alimentada era, quase que
exclusivamente, resistiva ( lâmpadas e chuveiro ). A única carga não resistiva, seria o freezer com
seu motor elétrico, mas com valor muito pequeno em comparação com o restante da carga.
Normalmente , para a aplicação do equipamento de iluminação n.º 3, deve-se considerar o fator
de potência = 1,0 , pois a maioria das carga são resistivas.
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Outra maneira bem prática de se calcular a corrente máxima do equipamento, é multiplicar a
corrente escrita na placa de identificação Po 0,8. No nosso caso, a corrente da placa seria 18,18 A
. A corrente máxima seria, então: 18, 18 x 0,8 = 14,54 A
A corrente máxima de 18,18 A, escrita na placa de identificação é a real desde que a carga
tenha um fator de potência de 0,8 , isto é, seja constituída, basicamente, de motores elétricos e
lâmpadas fluorescentes, o que não é o caso normal encontrado em campanha.
O uso do grupo eletrogêneo em outros locais, por exemplo na OM, poderá ser complemente
diverso, alimentando motores elétricos de bombas, ferramentas elétricas e etc.... Neste caso,
deve-se estimar o fator de potência para o cálculo correto da corrente.
Finalizando esse item, com relação à aplicação do grupo eletrogêneo, é Importante saber
que :
A potência do grupo eletrogêneo, ou equipamento de iluminação n.º 3, fornecida pelo
fabricante, é a nominal, para trabalho contínuo, 24 horas por dia.
Em casos especiais o grupo poderá fornecer 10% a mais de sua potência nominal, por um
período máximo de 6 horas em cada 24 horas.
Todos esses cálculos, são efetuados, considerando-se que o grupo está operando na tensão
nominal, 110 V ou 220 V, e com uma freqüência de 60 Hz.
O equipamento de iluminação n.º 3 e grupos eletrogêneos equipados com motores díesel de 1
a 2 cilindros, não são indicados para alimentar rádios e aparelhos de comunicações, pois,
apesar de funcionarem, causam bastante interferência, podendo até causar panes.
As fórmulas apresentadas valem para qualquer grupo eletrogêneo de qualquer potência ( a
única diferença está na construção do alternador, se monofásico ou trifásico ).
Nos grupos trifásicos, na hora de se fazer as ligações das cargas, deve-se tomar cuidado com
o balanceamento das mesmas, ou seja, deve-se dividi-las igualmente entre as três fases do
grupo e o neutro.
OPERAÇÃO
Em geral o grupo eletrogêneo está instalado sobre um reboque que será transportado até o
local de operação.
Deve-se considerar os seguintes pontos, para a correta localização do equipamento:
a) Verificar a direção predominante dos ventos. O grupo deverá ficar sempre localizado de
modo que o vento não leve o calor e os gases de escape para o local onde ficarão as pessoas, e
nem de volta para dentro do grupo. O tubo de saída do escapamento deverá ficar na direção do
vento, levando os gases de escape para longe do grupo.
b) Se possível, localizar o equipamento atrás de alguma colina, ou obstáculo, de modo a
diminuir o ruído para o local de acampamento.
c) Observar a posição do reboque, para que o equipamento funcione o menos inclinado
possível, apesar de o grupo poder operar até inclinações de 20º.
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d) Observar o correto travamento do reboque ( freios ) e se o local não está sujeito a
desbarrancamentos. Lembrar que o grupo, em operação, tem uma certa vibração, Que poderia
levar a deslocamentos perigosos do reboque.
b) Verificar o nível de óleo díesel no tanque. Para isso abrir uma das portas laterais e olhar o
nível no visor de plástico localizado na parte de trás do tanque. Caso o grupo seja do modelo mais
antigo, o qual não possui visor de nível, deve-se retirar a tampa do tanque de combustível, o copo
de filtragem grossa, e com uma vareta de madeira verificar o nível de combustível do tanque.
Completar o óleo díesel se necessário.
c) Verificar o nível de óleo lubrificante no cárter. Abrir a porta lateral direita da carenagem e
localizar a vareta de medição. Retirar a vareta, limpá-la, colocá-la e retirá-la novamente. O nível
de óleo lubrificante deve estar entre as marcas Máx e Min. Se a marca deixada pelo óleo
lubrificante estiver sobre a marca Min ou abaixo dela, completar o nível com óleo SAE 30.
e) Verificar se todas as conexões elétricas estão devidamente apertadas, assim como todos
os parafusos e porcas do grupo eletrogêneo, afinal a trepidação do funcionamento do grupo acaba
folgando porcas e parafusos, e até mesmo soltando os fios de seus terminais.
g) Acelerar o motor díesel, através da alavanca de aceleração, até próximo do fim do curso.
j) Verificar, através do voltímetro, se a tensão está correta, ou seja, 110 ou 220 VCA. Se
necessário algum ajuste, fazer através do potenciômetro de ajuste de tensão, localizado no
próprio regulador de tensão, que está fixado no painel de instrumentos.
c) Quando a tensão selecionada for 110 VCA, somente as tomadas em 110 VCA estarão
energizadas, além dos terminais 2 e 3.
d) O regulador de tensão nunca deverá ser desligado enquanto o grupo estiver com carga.
e) Para alterar a tensão de operação de 110 para 220 VCA ou vice-versa, proceder da
seguinte maneira:
e.1 - Desligar os dois disjuntores de proteção.
e.2 - Desligar o regulador de tensão.
e.3 - Posicionar a chave comutadora para a posição desejada.
e.4 - Ligar o regulador de tensão.
e.5 - Ligar os dois disjuntores.
f) Em casos de emergência, para se retirar a tensão dos terminais, ou das tomadas, pode-se
desligar os disjuntores ou passar a chave comutadora de tensão para a posição zero.
d) Aguardar cerca de três minutos, nesta condição, para normalização das temperaturas
internas do motor díesel.
O grupo eletrogêneo pode ser operado em condições climáticas anormais, ou seja, desde -10º
C, até + 55º C.
1 – Clima frio:
a) Na operação abaixo de + 10º C, a partida do motor díesel pode se tornar difícil, pois a nafta
existente no óleo díesel tende a se cristalizar, e a temperatura na antecâmara de combustão
não é suficiente para dar início à ignição do óleo díesel. Nestas situações pode-se misturar
querosene ao óleo díesel do tanque, em uma proporção de 10 a 20 % de querosene para 90
a 80 % de óleo díesel.
c) É importante observar que o querosene deve ser usado somente para a partida do motor
díesel, e nunca para a operação contínua do mesmo. Isto se deve ao fato de o querosene
não ter as mesmas características lubrificantes do óleo díesel.
d) Após o motor díesel ter entrado em operação, ir adicionando o máximo de óleo díesel no
tanque, a fim de diminuir a proporção de querosene.
e) Após a parada do motor díesel, e tendo-se a certeza que a nova partida também se dará em
condições de extremo frio, deve-se deixar a mistura de querosene pronta no tanque. Isto
evitará durante o período de inatividade do grupo eletrogêneo, a cristalização da nafta
existente no óleo díesel, facilitando a próxima partida.
f) Em condições de extremo frio deve-se ter cuidado com os fios de interligação e conecções,
que se tornam duros e quebradiços.
2 – Clima quente:
a) Para operação contínua em temperatura ambiente acima de 35º C, recomenda-se utilizar óleo
lubrificante, para o motor díesel, com viscosidade SAE 40.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO:
d) Cuidar para que o grupo eletrogêneo não opere fora de suas características.
f) verificar se o local onde ficará guardado o grupo eletrogêneo, oferece segurança contra
choques mecânicos, quedas ou intempéries.
MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO:
3 – Operações de manutenção:
Listamos a seguir as operações que são atribuídas ao 2 º escalão, porém, não necessariamente
preventivas.
Equipamento:
Motor díesel:
- Regulagem das válvulas do motor e substituição da junta da tampa.
- Troca do filtro de respiro a cada 1000 horas.
- Substituição dos coletores de admissão e escape.
- Substituição do mecanismo da manivela de partida.
- Substituição do filtro de ar.
- Limpeza ou substituição do tanque de combustível e suas conexões.
- Substituição dos tubos de escapamento e silenciosos.
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- Substituição de mangueiras.
- Teste e substituição do alternador auxiliar.
- Substituição dos instrumentos do painel de comando do motor.
Painel de comando:
- Substituição de lâmpadas, disjuntores e chaves.
Bateria:
- Recarga e substituição da bateria.
- Substituição dos cabos e terminais da bateria.
Alternador:
- Limpeza dos anéis coletores.
- Substituição das escovas e porta – escovas.
- Limpeza do sistema de ventilação.