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Módulo 1
Apresentação
Caro aluno, cara aluna!
Bem-vindos ao curso de EAD Mediação de Conflitos articulados à Comunicação Não-Violenta que tem
fundamento na trajetória histórica da consolidação dos Direitos Humanos.
O primeiro módulo tem como objetivo apresentar o conceito de Direitos Humanos desenvolvido como
resposta às necessidades sociais produzidas historicamente, no que se refere ao desenvolvimento de ações
e estratégias para enfrentar os pequenos e grandes conflitos que permeiam o cotidiano das pessoas.
Neste módulo você terá dois textos que objetivam a sua aproximação à história da construção dos Direitos
Humanos, assim como seus princípios e as razões que motivaram as pessoas a se organizarem
coletivamente em torna da defesa e garantia de um conjunto de direitos compreendidos como universais.
No final do módulo haverá uma atividade para ser realizada, com 8 questões de múltipla escolha e 1
dissertativa que será postada no fórum, após avaliação do tutor. Esta atividade foi desenvolvida para
estimular a reflexão e contextualização das temáticas com a vida cotidiana.
BOM CURSO!
Direitos Humanos
Primeiras aproximações
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.
A história é um profeta com o olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que
será”.
Eduardo Galeano
1. Direitos Humanos
Aluno (a) certamente, você deve saber que o Currículo da cidade de São Paulo, em sua Matriz de
Saberes no que se refere à resolução de problemas preconiza que precisamos SABER, ou seja,
descobrir possibilidades diferentes, avaliar e gerenciar, ter ideias originais e criar soluções,
problemas e perguntas; PARA inventar, reinventar-se, resolver problemas individuais e coletivos e
agir de forma propositiva em relação aos desafios contemporâneos. Uma pergunta importante neste
processo e que é suscitada pela mesma literatura é: Sem o conhecimento científico, crítico e criativo
é possível desenvolver estratégias de lidar com os conflitos humanos, e quem sabe, construir
soluções que sejam transformadoras desta sociedade?
Pensar a construção dos direitos como um movimento que emerge da realidade social e das lutas
sociais é a premissa para entendermos que os direitos não nos foram dados, foram conquistados na
arena pública que tensiona o social, o político e o econômico. Ou seja, a origem da noção moderna
de Direitos Humanos é inseparável de que a sociedade é capaz de garantir a justiça – através das leis
do Estado – e dos princípios que lhes servem de sustentação filosófica e política: a universalidade e o
direito natural à vida, à liberdade e ao pensamento. Filha do Iluminismo e das teorias do direito
natural, essa noção foi fundamental para inscrever os Direitos Humanos no campo da imanência, do
social e do político. (BARROCO, 2008).
Logo, podemos compreender que tais noções estão muito distanciadas do que se alardeia no senso
comum em relação aos Direitos Humanos, de forma pejorativa e associado por aqueles que querem
manter “a ordem atual da sociedade” a um empecilho para manutenção da ordem e da segurança
social. É preciso desconstruir preconceitos e ideias que não condizem com a realidade em torno dos
Direitos Humanos. O primeiro aspecto que é destacado é que a sociedade moderna é capaz de
declarar direitos, não mais como forma transcendente: concebidos como emanação de Deus. Agora
no campo da imanência, a partir dos seres humanos, enquanto sujeitos históricos, capazes de
construir uma prática política de declaração de direitos que assinala a busca de um consentimento
social e político de algo que não é reconhecido por todos. (BARROCO, 2008).
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e
devem agir em relação uma às outras com espírito de fraternidade”
Declaração Universal dos Direitos Humanos, Art. 1º, ONU, 1948.
A história nos atesta que as sociedades nem sempre estiveram organizadas com base em direitos,
num sistema democrático e de respeito à vida humana. Ao longo da história, a humanidade construiu
formas de se relacionar com o mundo, com os seres humanos naquilo que diz respeito às formas de
sobrevivência, e de organização da vida em comunidade, buscando consolidar princípios solidários e
de respeito à vida. Parece ser um consenso de que os seres humanos são seres relacionais, em outras
palavras, ninguém vive sozinho, e contextos de grandes desigualdades e de violência colocam a vida
em situação de permanente vulnerabilidade.
Pensar as Declarações é relacioná-las a situações históricas precisas que exigem consentimento social
– para assegurar grandes mudanças, para preservar a humanidade da violência, marcando situações
revolucionárias – a exemplo das Declarações de Direitos da Revolução Inglesa (1640 e 1688), da
Independência Norte Americana, das Revoluções Francesas (1789) e Russa (1917) -, assinalando
momentos de grandes traumatismos – como os vividos na Segunda Guerra, com o fascismo e
nazismo, dando origem à Declaração dos Direitos Humanos de 1948 – buscando assegurar
transformações históricas profundas – como as das Conferências firmadas na década de noventa,
marcadas pelo fim das experiências socialistas, pela aceleração do processo de mundialização do
capital conhecido como globalização neoliberal.
Assim, situações de conflito armado (causadas principalmente por divergências políticas, religiosas,
culturais, étnico-raciais e disputas territoriais) são uma constante em nossa história. Por outro lado,
muitas vezes em resposta a tais situações, temos uma história de construção de realidades nas quais
a VIDA é considerada o valor maior e, portanto, dever ser protegida e viabilizada em sua integridade.
Dessa compreensão surgem os mecanismos de defesa dos Direitos Humanos e de promoção de uma
cultura que se oponha radicalmente a todos os tipos de violência.
É neste contexto de construção de valores humanistas e de promoção de uma cultura pautada na paz
que percebemos e tecemos a história dos Direitos Humanos. É importante considerar que tal
processo tem se dado em meio a conflitos, disputas e conquistas.
É, principalmente, a partir da segunda metade do século XX que o paradigma dos Direitos Humanos
se consolida, reunindo referenciais jurídicos, teóricos e empírico-metodológicos. Desde então,
ampliou-se o escopo de direitos e hoje trabalhamos com uma abordagem que reúne não somente
direitos civis e políticos, mas também os direitos sociais, econômicos, culturais e ambientais. O
princípio máximo desse paradigma é a universalidade da dignidade humana, sendo considerada a
singularidade de cada indivíduo e seu segmento sociocultural. (OLIVEIRA, 2013).
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948, é uma referência basilar na qual
encontramos todos os princípios e direitos expressos. Por exemplo, a concepção de crianças e
adolescentes como sujeitos de direitos, tem sua base na Declaração, assim como, toda a legislação
protetiva à infância e adolescência edificada posteriormente. É também, na Declaração que estão as
bases para compreendermos a diversidade humana, em todas as suas dimensões, portanto, as
premissas de abertura e respeito à diversidade, como exemplo, podemos citar a diversidade sexual e
de gênero, fundamentais para pensarmos novos patamares civilizatórios e o reconhecimento dos
direitos da população LGBTI+.
Neste sentido, os Direitos Humanos são, portanto, um conjunto de princípios e de direitos que juntos
representam a defesa e a promoção da vida digna para a pessoa humana. Isso significa considerar a
universalidade do ser humano e, também, as singularidades de cada pessoa, ou seja, a prática dos
Direitos Humanos deve considerar que o direito à vida digna é um princípio que rege todas as
políticas públicas diante da especificidade de cada grupo e de cada segmento social. (OLIVEIRA, 2013;
RODRIGUES, 2007). São princípios fundamentais dos Direitos Humanos:
• Dignidade:
“Um dos principais nomes da doutrina brasileira em relação aos direitos humanos é Ingo
Sarlet, que define que a dignidade da pessoa humana é algo intrínseco a cada ser humano,
que – por sua condição de humanidade – se torna merecedor do respeito e consideração do
Estado e dos outros seres humanos.”
• Igualdade
"Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a
ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma
igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou
reproduza as desigualdades."
Boaventura Santos, sociólogo.
• Liberdade
“Diversos filósofos estudaram e publicaram suas obras sobre a liberdade, como Marx, Sartre,
Descartes, Kant e outros”. Para Descartes a liberdade é motivada pela decisão do próprio
indivíduo, mas muitas vezes, essa vontade depende de outros fatores, como dinheiro ou bens
materiais.
Segundo Kant, liberdade está relacionado com autonomia, é o direito do indivíduo dar suas
próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente,
através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant
diz que a liberdade é o livre arbítrio e não deve ser relacionado com as leis.
Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser
livre. O homem é livre por si mesmo, independente dos fatores do mundo, das coisas que
ocorrem, ele é livre para fazer o que tiver vontade.
Karl Marx diz que a liberdade humana é uma prática dos indivíduos, e ela está diretamente
ligada aos bens materiais. “Os indivíduos manifestam sua liberdade em grupo, e criam seu
próprio mundo, com seus próprios interesses.”
O movimento pela afirmação dos Direitos Humanos ganha envergadura internacional, após o fim da
Segunda Guerra Mundial (1945), como uma forma de construir um pacto para além das fronteiras
territoriais que fosse um parâmetro impeditivo para que os horrores da guerra não se repetissem. No
Brasil este movimento ganha força, após o período da Ditadura Militar, quando a partir de intensa
movimentação social, brasileiros e brasileiras afirmam a necessidade da defesa dos direitos
fundamentais e, consequentemente, a consolidação de conquistas importantes nesse campo, dentre
elas, a nossa Constituição Federal (1988). São características dos Direitos Humanos:
As desigualdades sociais, econômicas e políticas são presentes em nossa realidade. A pandemia pela
COVID-19 nos mostrou o quanto as desigualdades sociais são determinantes para a preservação da
vida e da dignidade de cada pessoa. Assistimos trabalhadores sem proteção trabalhista não terem
oportunidade (e o direito) de fazer isolamento social, basta lembramos das diaristas, babás,
cozinheiras, e seu recorte de classe social, gênero e raça-etnia. Ao olharmos para a história
percebemos os avanços e conquistas, mas também as contradições que marcam a perspectiva dos
direitos, por isso, uma abordagem crítica é necessária e nos convoca a luta. Abaixo algumas
contradições importantes, segundo (BARROCO, 2008):
1) Os direitos humanos supõem a universalidade. A sua proposta universal esbarra com limites estruturais
da sociedade capitalista: uma sociedade que se reproduz através de divisões (do trabalho, de classes, do
conhecimento, da posse privada dos meios de produção, da riqueza socialmente produzida).
3) No contexto da sociedade burguesa, os direitos Humanos supõem a propriedade como direito natural e
o Estado e as leis como instâncias universais. Na medida em que a propriedade privada é fundamento da
sociedade burguesa – logo, protegida por lei – quando ela é posta em risco o Estado deve protegê-la dos
não proprietários. Ocorre que o Estado não está acima das classes, não neutro; ao usar da violência para
proteger a propriedade e – ao mesmo tempo - tratar todos os homens como iguais – afirmando que todos
têm direito natural a propriedade em uma sociedade que exclui todos desse direito – evidencia a
contradição entre o discurso abstrato da universalidade e a defesa de interesses privados. As Declarações,
nesse contexto, ao afirmarem a propriedade como direito natural, acabam por legitimar a violência ao
invés de combatê-la. É nesse sentido que bem afirma Marilena Chauí (1989): as Declarações de Direitos
Humanos afirmam mais do podem e menos do que deveriam afirmar.
4) Entretanto, mesmo preso a interesses privados, o Estado não pode se restringir ao uso da força e da
violência; por isso, para garantir a sua legitimidade e hegemonia, incorpora determinadas reivindicações
das lutas populares por direitos.
Dessa forma, é em nome da universalidade que os movimentos de defesa dos Direitos Humanos
lutam pelo alargamento de seus limites burgueses ao longo da história. Com isso, vemos que a
história social dos Direitos Humanos é o resultado da luta de classes, da pressão popular, da
organização dos movimentos e dos militantes de Direitos Humanos, dos sujeitos políticos em face da
opressão, da exploração e da desigualdade. É uma história de lutas populares específicas
progressistas que se intercruzam com outros tipos de luta: anticapitalistas, revolucionárias, de
libertação nacional, etc., tendo por unidade a defesa da liberdade, da emancipação política e
humana.
Nele você vai entender o significado da palavra “EMPODERAMENTO”, ou seja, que a luta coletiva por
direitos é a única via capaz de consolidá-los. Que a cidadania não pode ser compreendida como substância,
ela não pode ser levada a uma comunidade ou alguém. A cidadania deve ser compreendida como
PROCESSO em que os homens e as mulheres são os sujeitos que lutam por seus direitos através da
reivindicação por vias como associações de bairro, sindicatos, partidos políticos, ONGs, etc. Direitos não
são CONCEDIDOS e sim CONQUISTADOS, somente através do empoderamento que se dá por meio do
reconhecimento do real significado de cidadania é que se pode transformar a realidade social.
Para Saber mais: Todos os seres humanos, independentemente de sua idade, sexo,
raça, etnia, opção em relação à religião, ideologia, orientação sexual, ou qualquer
característica pessoal ou social, possuem direitos humanos. Qualquer tipo de
discriminação que mantenha ou promova desigualdades consiste em uma violação de
direitos humanos.
Disponível em:
https://www.politize.com.br/violacoes-de-direitos-
humanos/?https://www.politize.com.br/&gclid=Cj0KCQiA0eOPBhCGARIsAFIwTs5CAF7pwcyhOqaK31
R6c0d1VB0Zh-Z5bO9mJT9qGkGilcGBLC_rxBIaAnj2EALw_wcB
A consolidação dos Direitos Humanos surgiu da necessidade social de colocar elementos impeditivos
para que as atrocidades da Segunda Guerra Mundial e outras voltassem a ocorrer. Deste modo,
podemos entender que os conflitos sociais que permeiam a vida dos homens e mulheres e a
construção de formas de enfrentar estes conflitos de maneira não atroz perfizeram com que os
inúmeros Estados assinassem a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ditaduras, regimes
totalitários, massacres em guerras civis, ações de violência contra a população indígena, negra, assim
como, populações assoladas pela miséria, foram e são situações concretas de violações de direitos,
portanto de violência, que necessitam ser enfrentadas e solucionadas.
Os elementos dos Direitos Humanos nos possibilitam a nos organizar e enfrentar a violência, mas
principalmente, a reconhecer um conflito, identificar o que está errado nele, e desta forma,
diferenciar quem é a vítima e quem é o violador. Uma das tarefas mais importantes deste curso é
que possamos entender e aprender a encarar os conflitos do nosso cotidiano.
Disponível: http://topicospoliticos.blogspot.com.br/2004/10/conflito-o-que.html
Acesso em: 01 fev. 2022.
O conflito será bom ou ruim dependendo da forma como o encaramos, é a ação diante dele que
permitirá construir ou destruir, desenvolver ou estagnar, buscar soluções violentas ou não violentas
fundamentadas no diálogo e no respeito mútuo.
Benefícios dos conflitos:
➢ Estimulação do pensamento crítico e criativo;
➢ Melhoria da capacidade de tomada de decisões;
➢ Mostra a existência de opções;
➢ Incentivar diferentes formas de lidar com problemas e situações adversas;
➢ Melhorar os relacionamentos pelo respeito às diferenças;
➢ Promove a autocompreensão.
O conflito faz parte da vida dos seres humanos porque envolve interesses ou perspectivas diferentes,
isso não significa que se tornarão brigas, intolerâncias ou desentendimentos. Possuem três níveis:
pessoais, grupais ou entre Estados-nação.
Normalmente, três atitudes são assumidas diante dos conflitos:
➢ Ignorar;
➢ Responder de forma violenta;
➢ Responder de forma não violenta.
O conflito não é impeditivo para a Paz, contudo ele não deve gerar confronto, não é a partir da
eliminação dos conflitos e sim a partir do que chamamos a Resolução de Conflitos o caminho para a
paz. Paz não é um conceito passivo, estático e linear, ao contrário o conceito de paz é dinâmico,
também fundamentado na ideia de construção sócio-histórica e se refere à educação baseada na
convivência entre diferentes. Atualmente, vários grupos têm se organizado em torno da
possibilidade de vivência de uma Cultura de Paz, que deve contemplar a paz em suas várias
dimensões: Paz Individual, Paz Social, Paz Ambiental e Paz Militar. Essas ideias são difundidas pelo
professor Ubiratan D’Ambrosio.
Deste modo, se não devemos eliminar os conflitos e sim buscar modos criativos e não violentos de
resolvê-los, podemos pensar em três caminhos fundamentais para alcançar tal objetivo:
Nesta direção, pensar em formas de resolução de conflitos não violentas, se refere ao paradigma
dos Direitos Humanos, no qual SOMOS TODOS SUJEITOS DE DIREITOS. O ser humano, como
indivíduo (direitos de liberdade), mas também como sujeito social e político (direitos de igualdade).
Atualmente a abordagem dos Direitos Humanos é bem mais ampla, na qual se compreende o ser
humano como um ser coletivo (direitos de fraternidade e solidariedade), que existe em um mundo
de interação, complexo, quase sem fronteiras, que – graças aos avanços tecnológicos – amplia
infinitamente as possibilidades de trocas, de construção de conhecimento, e de acesso às
informações.
Assim sendo, os Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, o Plano Estadual de Educação
em Direitos Humanos e o Plano Municipal em Direitos Humanos, e outras legislações como a Lei nº
16.134 de 12 de março de 2015, que dispõe sobre a criação da Comissão de Mediação de Conflitos
– CMC nas escolas da Rede Municipal de Ensino, são estratégias que podem auxiliar na construção
de um projeto societário e de sujeito histórico, cujas ações, tenham como horizonte a emancipação
social. A mediação de conflitos será tema do nosso próximo módulo, até lá!
Resumo do Módulo 1
✓ Envolve situações globais e locais, torna imperativo a ação dos sujeitos para a consolidação de
suas demandas na forma do direito. Trata-se do exercício da CIDADANIA;
✓ O Conflito pode ser positivo ou negativo, vai depender de nossa postura frente a ele;
BARROCO, M.L. O significado sócio-histórico dos Direitos Humanos e o Serviço Social. Palestra
apresentada na mesa Conflitos Globais e a violação dos Direitos Humanos. Conferência Mundial de
Serviço Social da Federação Internacional do Trabalho. Salvador, 2008.
______. Defensores dos Direitos Humanos quem são e onde estão, dados estatísticos. Disponível em: <
http://www.sdh.gov.br/assuntos/combates-as-violacoes/dados-estatisticos/325-defensores-dos-direitos-
humanos-estao-incluidos-no-programa-1> Acesso em: 09 mar. 2017
OLIVEIRA, M.C. Direitos Humanos. Prevenção ao Uso de Drogas: capacitação para conselheiros e
lideranças comunitárias. Ministério da Justiça – SENAD. Brasília, 2013.
SANTOS, B. AVRITZER, L. Introdução para ampliar o cânone democrático. In: Santos, B.S. Democratizar
a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Record, 2003.