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“DEVEMOS AMAR UNS AOS OUTROS”I S. João 4: 12, 13.

Todos que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus e ao homem,


recebem um preparo prévio na escola das aflições. Quanto mais pesado for o
encargo e mais elevado o serviço maior será a prova e mais severa a disciplina.
(ED pag 151)

A lição é para todos os que ocupam posição de confiança. Quando Deus


abre o caminho para a realização de certa obra, e dá garantias de sucesso, o
instrumento escolhido deve fazer tudo que estiver em seu poder para
alcançar os resultados prometidos. O sucesso será proporcional ao entusiasmo
e perseverança com que o trabalho é levado a cabo. Deus pode operar milagres
em favor de Seu povo unicamente quando este desempenha sua parte com
incansável energia. Ele reclama para Sua obra homens de devoção, homens de
coragem moral, com ardente amor pelas almas e zelo que nunca esmorece. Tais
obreiros não acharão nenhuma tarefa demasiado árdua, nenhuma perspectiva
demasiado sem esperança; eles trabalharão, indômitos, até que a aparente derrota
seja tornada em gloriosa vitória. Nem mesmo as paredes das prisões, ou o
martírio em perspectiva, levá-los-á a mudar de rumo em seus propósitos de
trabalhar unidos com Deus para a edificação de Seu reino.
Com o conselho e o encorajamento dado a Jeoás, estava finda a tarefa de
Eliseu. Aquele sobre quem havia descido em grande medida o espírito que
repousava sobre Elias, provara-se fiel até o fim. Nunca vacilara. Nunca perdera
sua confiança no poder da Onipotência. Sempre, quando o caminho diante
de si parecia inteiramente fechado, ainda avançara pela fé, e Deus honrara
sua confiança e abrira diante dele o caminho.( PR, 263)

I João 4: 13. “João nos tem dado um sinal pelo o qual podemos conhecer
que Deus tem estado atuando em nosso coração, “ se nus amamos uns aos
outros’, nisto sabemos que permanecemos nEle e Ele nos tem feito templo
adequado para a sua morada. Quando vemos que este sinal se manifesta em
nossa vida, freqüentemente nos daremos conta, por experiência, que o Deus
invisível mora em nós mediante o Seu Espírito.
Em S. João 1: 18; diz que ninguém já mais viu a Deus, mas em S. João 4:
12. Nós diz que se amarmos uns aos outros Deus estará em nós.
( I João 4: 7 – 11; I João 1: 7; I João 4: 12, 16, 18, 20, 21)

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Pedro, "amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro."
A Palavra de Deus - a verdade - é o conduto pelo qual o Senhor manifesta Seu
Espírito e poder. A obediência à Palavra produz o fruto da qualidade requerida -
"caridade fraternal, não fingida". I Ped. 1:22. Este amor tem a sua origem no
Céu, e conduz aos mais altos motivos e ações altruístas.
Quando a verdade se torna um princípio dominante na vida, a alma é gerada,
"não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva, e
que permanece para sempre". I Ped. 1:23. Este novo nascimento é o resultado de
receber Cristo como a Palavra de Deus. Quando, mediante o Espírito Santo, as
verdades divinas são impressas no coração, surgem novas concepções, e as
energias outrora dormentes despertam para cooperar com Deus.( AA, 520)

Amplia-se a ordem para incluir todas as ações e os planos da vida.


Os cristãos não estão em liberdade de seguir os impulsos do coração
natural inverso e do corpo não regenerado. Estão obrigados a fazer que
harmonizem com a vontade revelada de Deus todos os pensamentos,
palavras e atos (ver Col. 3: 17; I Pe. 4: 11).
“De que Ele nos privaria? Ele nos privaria do privilégio de ceder ás
paixões naturais do coração carnal. Não podemos ficar zangados
exatamente quando queremos, e ao mesmo tempo manter uma
consciência limpa e a aprovação de Deus. Mas não estaríamos
dispostos a renunciar a isto? A condescendência com as paixões
corruptas nos faríamos mais felizes? É porque ela não o fará, que nos
são impostas restrições nesse sentido. Ficar zangado e cultivar um
temperamento perverso, nada acrescentará ao nosso contentamento.
Não é para a nossa felicidade seguirmos as nossas inclinações do
coração carnal. E nos tornaríamos melhores por condescender com
elas? Não; elas lançarão uma sombra sobre nossa família e uma
mortalha sobre nossa felicidade. – por isso Deus quer que restrinjamos o
apetite, controlemos as paixões e mantenhamos em sujeição o ser
inteiro. Ele prometeu dar-nos força se nos empenharmos em Sua obra.”
( II TI, 590 / 591)

A religião de Cristo tem que ver com todos os assuntos do homem, já


se trate do físico, o mental ou o espiritual. A redenção que proporciona Cristo é
completa, aplica-se a tudo o ser humano (ver ROM. 8: 5-9, 13-14; I Cor. 9: 27;
Gal. 5: 16, 24; 1 Tes. 5: 23;).

GLORIA Ou "honra" (ver Com. ROM. 3: 23). O primeiro motivo para


que o cristão viva em harmonia com as leis de Deus deve ser promover
a honra de Deus. Este motivo surge de seu amor para Deus e seu
desejo de agradar a seu Bem-feitor (ver João. 14: 15; 1 João. 5: 3).

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Todas as energias da alma devem usar-se em proveito do reino de
Deus, para assim honrá-lo.

Os cristãos nunca devem proceder de tal maneira que outros sejam


induzidos ao pecado por sua influência (ver ROM. 14: 13)
O propósito dominante do Paulo era salvar os homens, e estava
preparado para fazer algo correto com o fim de alcançar essa meta.
Portanto, tinha decidido colocar o interesses daqueles por cima dos
seus para poder levá-los a Cristo. Procurava evitar que se levantassem
prejuízos, não insistindo desnecessariamente em seus direitos nem
despertando oposição. O reino de Cristo está estabelecido sobre
princípios completamente diferentes a aqueles sobre os quais se
estabelecem os reino deste mundo. Os pensamentos dos homens são
naturalmente opostos aos de Deus devido à pecaminosa natureza
humana (ver Sal. 51: 5; ROM. 8: 6-7). O homem trata de elogiar-se, de
impor suas próprias idéias e opiniões, sem ter em conta os sentimentos
e as crenças de outros; mas o cristão se nega a si mesmo, elogia a
Cristo e dedica sua vida à salvação de outros (ver Mat. 16: 25; Mar. 8:
35;)
Literalmente "os muitos", ou seja, a maioria. Paulo não fazia
discriminação nem procurava unicamente o bem dos que cumpriam
com seus ensinos, pois, como tudo verdadeiro cristão, estava
interessado na salvação de todos os homens de todas as raças e de
todas as condições sociais.
( ir para a apostila “ gloria do Senhor”.)

E então, com palavras que desde aquele dia até ao presente têm sido
uma fonte de inspiração e encorajamento a homens e mulheres, Paulo expôs
a importância deste amor que deveria ser acariciado pelos seguidores de
Cristo: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que
tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e
ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não
tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para
sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e
não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria." I Cor. 13:1-3.
Não importa quão alta seja a profissão, aquele cujo coração não está cheio de
amor a Deus e aos semelhantes, não é verdadeiro discípulo de Cristo. Embora
possua grande fé, e tenha poder mesmo para operar milagres, todavia sem amor
sua fé será de nenhuma valia. Poderá ostentar grande liberalidade; mas se ele por
qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para
sustento dos pobres, o ato não o recomendará ao favor de Deus. Em seu zelo,
poderia mesmo sofrer a morte de mártir, mas não sendo impulsionado por amor,
seria considerado por Deus como iludido entusiasta, ou ambicioso hipócrita.
"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não
trata com leviandade, não se ensoberbece." I Cor. 13:4. A mais pura alegria jorra

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da mais profunda humilhação. O caráter mais forte e mais nobre é construído
sobre o fundamento da paciência, do amor e da submissão à vontade de Deus.
A caridade "não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não
se irrita, não suspeita mal". I Cor. 13:5. Amor igual ao de Cristo atribui a mais
favorável das intenções aos motivos e atos dos outros. Não expõe
desnecessariamente suas faltas; não ouve com avidez relatórios desfavoráveis,
mas antes procura trazer à mente as boas qualidades de outros.
O amor "não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Este amor "nunca falha". I Cor. 13:6-8.
Jamais perde seu valor; é um atributo celestial. Como precioso tesouro, será
levado por seu possuidor através das portas da cidade de Deus.
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a
maior destas é a caridade." I Cor. 13:13. ( AA, 318/ 19). Leia I Cor, 13.

Quando é que veremos a terra e seus habitantes restaurados da maldição do


pecado? E nossa natureza liberta?

Mateus 5: 44 – 48;

O Caráter de Deus Revelado em Cristo


Tomando sobre Si a humanidade, Cristo veio ser um com a humanidade, e
ao mesmo tempo revelar às pecadoras criaturas humanas o Pai celestial. Aquele
que estivera na presença do Pai, desde o princípio, Aquele que era a expressa
imagem do invisível Deus, era o único habilitado a revelar à humanidade o
caráter divino. Em tudo Ele foi feito semelhante a Seus irmãos. Fez-Se carne, tal
qual nós somos. Sentia fome e sede e fadiga. Era sustentado pelo alimento, e
refrigerado pelo sono. Partilhou da sorte dos homens; era, todavia, o imaculado
Filho de Deus. Era um estrangeiro e peregrino na Terra - estava no mundo, mas
não era do mundo; tentado e provado como o são os homens e as mulheres de
hoje, e vivendo não obstante uma vida isenta de pecado.

"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e
vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos Céus; porque faz que o
Seu Sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos."
Mat. 5:44 e 45.
Terno, compassivo, cheio de simpatia, sempre atencioso para com os outros,
Ele representava o caráter de Deus, achando-Se continuamente empenhado em
serviço para com o Senhor e o homem.
"O Senhor Meu ungiu", disse Ele,
"Para pregar boas novas aos mansos;
Enviou-Me a restaurar os contritos de coração,
A proclamar liberdade aos cativos" (Isa. 61:1),

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"A dar vista aos cegos" (Luc. 4:19);
"A apregoar o ano aceitável do Senhor; ...
"A consolar todos os tristes." Isa. 61:2.
"Amai a vossos inimigos", ordena-nos Ele; "bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e
vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus" (Mat.
5:44 e 45); "porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus." Luc. 6:35.
"Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e
injustos." Mat. 5:45. "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é
misericordioso." Luc. 6:36.
"Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, ...
O Oriente do alto nos visitou,
Para alumiar aos que estão assentados em trevas e sombra de morte,
A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz." Luc. 1:78 e 79.
A Glória da Cruz
A revelação do amor de Deus para com os homens centraliza-se na cruz. A
língua não pode exprimir Sua inteira significação, a pena é impotente para
descrever, incapaz a mente humana de a penetrar. Olhando à cruz do Calvário, só
nos é possível dizer: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna". João 3:16.
Cristo crucificado por nossos pecados, Cristo ressurgido dos mortos, Cristo
elevado ao alto, eis a ciência de salvação que temos de aprender e ensinar.( CBV,
424/ 25)

A revelação do amor de Deus para com os homens centraliza-se na cruz.


A cruz é símbolo de renuncia, de sujeição da natureza carnal, é não fazendo a
nossa própria vontade é que nos libertamos da escravidão do pecado.

MATEUS 9: 12, 13.

A verdadeira simpatia entre o homem e o seu semelhante deve ser o sinal


distintivo entre os que amam e temem a Deus e os que são indiferentes a Sua lei.
Quão grande a simpatia que Cristo manifestou ao vir a este mundo para dar a Sua
vida em sacrifício por um mundo a perecer! Sua religião levou-O à prática de
genuíno trabalho médico-missionário. Ele foi um poder curador. "Misericórdia
quero e não sacrifício" Mat. 9:13, disse Ele.
Este foi o teste que o grande autor da verdade usou para distinguir entre a
verdadeira religião e a falsa. Manuscrito 117, 1903. ( BS, 36)

A obra especificada nestas palavras [Isaías 58] é a obra que Deus pede que
Seu povo faça. É uma obra indicada pelo próprio Deus. À tarefa de reivindicar os

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mandamentos de Deus e reparar a brecha que foi feita na lei de Deus, devemos
acrescentar compaixão à humanidade sofredora. Devemos mostrar supremo
amor a Deus, exaltar o Seu memorial, que foi calcado por pés ímpios; e com isto
devemos manifestar misericórdia, benevolência e a mais terna piedade pela
humanidade caída. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat. 19:19.
Como um povo precisamos pôr mãos nesta obra. O amor revelado pela
humanidade sofredora dá sentido e poder à verdade. Special Testimonies, Série
A, nº 10, págs. 3 e 4. ( BS, 32)

"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,


preferindo-vos em honra uns aos outros." Rom. 12:10. "Não tornando mal
por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que
para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção." I Ped. 3:9.
(CBV, 489)

Somos admoestados pelo apóstolo: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o
mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor
fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." Rom. 12:9 e 10. Paulo
queria que fizéssemos distinção entre o amor puro e altruísta que é inspirado pelo
espírito de Cristo, e a inexpressiva e enganosa simulação de que o mundo está
cheio. Essa desprezível contrafação tem desencaminhado muitas pessoas.
Pretende eliminar a distinção entre o que é certo e o que é errado, concordando
com o transgressor, ao invés de mostrar-lhe fielmente os seus erros. Semelhante
atitude nunca promana de verdadeira amizade. O espírito que a instiga habita
somente no coração carnal. Se bem que o cristão sempre seja bondoso,
compassivo e clemente, ele não pode sentir-se em harmonia com o pecado.
Detestará o mal e apegar-se-á ao bem, em detrimento da associação ou amizade
com os ímpios. O espírito de Cristo nos levará a odiar o pecado, ao passo que
estaremos dispostos a fazer qualquer sacrifício para salvar o pecador.
Testimonies, vol. 5, págs. 169-171.( MM, Exaltai-o, 314)

Aqui se ostentou o nobre e abnegado espírito de Abraão. Quantos, em


circunstâncias idênticas, não se apegariam com todo o risco aos seus direitos
e preferências individuais! Quantos lares não se têm desta maneira esfacelado.
Quantas igrejas não se têm desagregado, tornando a causa da verdade objeto de
zombaria e injúria entre os ímpios! "Não haja contenda entre mim e ti", disse
Abraão, "porque irmãos somos", não somente pelo parentesco natural, mas
como adoradores do verdadeiro Deus. Os filhos de Deus, pelo mundo inteiro,
são uma família, e o mesmo espírito de amor e conciliação os deve governar.
"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros" (Rom. 12:10) - é o ensino de nosso Salvador. A cultura de
uma cortesia uniforme, de uma disposição para fazer aos outros conforme
desejaríamos que nos fizessem, extinguiria a metade dos males da vida. O

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espírito de engrandecimento próprio é o espírito de Satanás; mas o coração em
que o amor de Cristo é acalentado, possuirá aquela caridade que não busca o seu
próprio proveito. Tal coração dará atenção ao mandado divino: "Não atente cada
um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos
outros". Filip. 2:4. (PP, 133 / 134)

O princípio presente na injunção "amai-vos cordialmente uns aos


outros" (Rom. 12:10), jaz à base do próprio fundamento da felicidade
doméstica. A cortesia cristã deve reinar em todo lar. Custa pouco, mas tem
poder para abrandar naturezas que sem ela se desenvolveriam ríspidas e rudes. O
cultivo de uma cortesia uniforme, da disposição de fazer aos outros o que nós
gostaríamos que nos fizessem a nós, seria capaz de banir metade dos males da
vida. Signs of the Times, 9 de setembro de 1886.( Lar Adventista 421)

A polidez não custa nada, e no entanto tem a capacidade de abrandar


naturezas que se tornariam duras e rudes sem ela. A polidez cristã deve
reinar em cada lar. O cultivo de uma cortesia uniforme, e a disposição de fazer
pelos outros o que gostaríamos que fizessem por nós, eliminaria a metade dos
males da vida. O princípio contido na recomendação: "Amai-vos cordialmente
uns aos outros" (Rom. 12:10), é a pedra fundamental do caráter cristão. ... A
cortesia cristã é a fivela dourada que une os membros da família por laços de
amor que se tornam mais íntimos e mais fortes a cada dia. Health Reformer,
agosto de 1877.( MM, Refletindo a Cristo, 181)

O princípio contido na recomendação: "Amai-vos cordialmente uns aos


outros", acha-se à própria base da felicidade doméstica. A cortesia cristã
deve reinar em cada lar. ... A esposa e mãe poderá ligar o coração do marido e
dos filhos ao dela por fortes laços de amor, se em seu relacionamento com eles
ela manifestar amor invariável em palavras gentis e conduta cortês.( MM,
Refletindo a Cristo, 182)

Pedro exorta seus irmãos: "Semelhantemente vós, mancebos, sede


sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de
humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."
I Ped. 5:5. Também o apóstolo Paulo exorta os irmãos filipenses à unidade e
humildade: "Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de
amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e
compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo
amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou
por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual

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também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento
que houve também em Cristo Jesus." Filip. 2:1-5. E outra vez Paulo exorta os
irmãos: "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-
vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra
uns aos outros." Rom. 12:9 e 10. Escrevendo aos Efésios, diz ele: "Sujeitando-
vos uns aos outros no temor de Deus." Efés. 5: 21. (I TS, 344)

"Viste a um homem diligente na sua obra? perante reis será posto; não
será posto perante os de baixa sorte." Prov. 22:29. "O que trabalha com mão
enganosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece." Prov. 10:4. "Amai-
vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra
uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado: sede fervorosos no espírito,
servindo ao Senhor." Rom. 12:10 e 11. (II TS, 45)

"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos


afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de
longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso
alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos
perdoou, assim também perdoai vós. ( MM, Este Dia Com Deus, 288)

Tereis aflições. Assim o Senhor remove a aspereza de vosso caráter. Não


murmureis. Tornais a aflição mais penosa pelo descontentamento. Honrai a
Deus por meio de alegre submissão. Suportai a pressão pacientemente. Mesmo
que vos seja feita alguma injustiça, conservai o amor de Deus no coração. ...
(MM, Exaltai-o, 300)
Provações vos hão de sobrevir. Assim é que o Senhor refina a rudeza de
vosso caráter. Não murmureis. Lamentando-vos, tornais mais difícil a
provação. Honrai a Deus com uma submissão bem disposta. Suportai
pacientemente a pressão. Ainda que vos tenha sido feito algum mal, conservai o
amor de Deus no coração. "Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de
falarem enganosamente. Aparta-te do mal, e faze o bem: procura a paz, e segue-
a. Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos ao seu
clamor." Sal. 34:13-15.( MJ, 97)

Ele estará ao vosso lado nesta vossa profunda aflição e prova. Suportai
bem a prova, e recebereis uma coroa de glória com vossa companheira,
quando aparecer Jesus. Apegai-vos à Verdade, e com ela sereis coroado com
glória, honra, imortalidade e vida eterna. Carta 10, 1850.( II ME, 264)

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Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos
de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de
longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso
alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos
perdoou, assim também perdoai vós. Col. 3:12 e 13.

Deus não pede a pecadores que entrem para a Sua causa com traços
naturais de caráter, a fim de fracassarem perante o Universo celestial e
diante do mundo. ... O espírito duro e cruel, que julga e condena, tem deixado a
marca do inimigo sobre todas as coisas. Mas a misericórdia deve tomar o lugar e
deixar sua vasta impressão sobre todos os planos. O mundo deve ver princípios
diferentes daqueles que até aqui foram apresentados. Cristo foi levantado na
cruz. Ele não apela a qualquer homem para manufaturar provas e tribulações
para Seu povo. Ele lhes apresenta Seus requisitos e lhes oferece o convite:
"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é
suave, e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30. Suportai Meu jugo, e... encontrareis
o descanso que chega somente ao obediente. ( MM, Olhando Para o Alto, 164)

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém


tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou,
assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é
o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à
qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite,
ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente
em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em
palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a
Deus Pai." Col. 3:12-17. ( Santificação, 88)

ATENÇÃO!
Ouvi a voz de Deus: "Filho Meu, se os pecadores querem seduzir-te, não
o consintais." Prov. 1:10. Os que são regidos pelo Espírito de Deus devem
manter alerta suas faculdades perceptivas; pois é chegado o tempo em que
sua integridade e lealdade a Deus e uns aos outros será provada . Não
cometais a mínima injustiça a fim de obter qualquer vantagem para vós mesmos.
Fazei aos outros, nas coisas pequeninas como nas grandes, como quereríeis que
vos fizessem a vós. Diz Deus: "Vós sois as Minhas testemunhas." Isa. 43:10.
Deveis agir em Meu lugar. Pudesse a cortina ser descerrada, e veríeis o universo
celeste a contemplar com interesse aquele que é tentado. Se não cederdes ao

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inimigo, haverá alegria no Céu. Ao ouvir a primeira sugestão para o mal, dirigi
de pronto uma oração ao Céu, e depois resisti à tentação de fazer experiências
com os princípios condenados na Palavra de Deus. À primeira vez que a tentação
se apresenta, enfrentai-a de maneira decidida, que ela nunca se repita. (MM,
Filhos e Filhas de Deus. 164)

BEM-AVENTURADOS
"E Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de
espírito, porque deles é o reino dos Céus." Mat. 5:2 e 3.

Nos dias de Cristo os guias religiosos do povo julgavam-se ricos em tesouros


espirituais. A oração do fariseu: "Ó Deus, graças Te dou, porque não sou como
os demais homens" (Luc. 18:11), exprimia os sentimentos de sua classe e, em
grande parte, da nação inteira. Mas na multidão que cercava Jesus, alguns
havia que tinham a intuição de sua pobreza espiritual. Quando, na pesca
miraculosa, se revelou o poder de Cristo, Pedro rojou-se aos pés do
Salvador, exclamando: "Senhor, ausenta-Te de mim, por que sou um
homem pecador" (Luc. 5:8); assim na multidão reunida no monte havia pessoas
que, na presença de Sua pureza, se sentiam desgraçadas, miseráveis, pobres,
cegas e nuas (Apoc. 3:17); e estas almejavam "a graça de Deus, ... trazendo
salvação a todos os homens". Tito 2:11. Nessas almas, as palavras de saudação
de Cristo despertaram esperança; viram que sua vida estava sob a bênção de
Deus.
Jesus apresentara a taça de bênçãos aos que se julgavam ricos e de nada
carecidos (Apoc. 3:17), e eles, com escárnio, volveram costas à dádiva
misericordiosa. Aquele que se julga são, que pensa ser razoavelmente bom e
se satisfaz com o seu estado, não procura tornar-se participante da graça e
justiça de Cristo. O orgulho não sente necessidade, fechando, pois, o coração
a Cristo e às bênçãos infinitas que Ele veio dar. Não há lugar para Jesus no
coração dessa pessoa. Os que são ricos e honrados aos próprios olhos, não oram
com fé, para receberem a bênção de Deus. Presumem estar cheios, por isso se
retiram vazios. Os que sabem que não se podem salvar a si mesmos, nem de si
praticar qualquer ação de justiça, são os que apreciam o auxílio que Cristo pode
conceder. São eles os humildes de espírito, aos quais Ele declara bem-
aventurados.
Aquele a quem Cristo perdoa, faz Ele primeiro penitente, e é função do
Espírito Santo convencer do pecado. Aquele cujo coração foi movido pela
convicção comunicada pelo Espírito de Deus, vê que em si mesmo nenhum bem
existe. Vê que tudo que já fez está misturado com o próprio eu e o pecado. Como
o pobre publicano, fica a distância, não ousando erguer os olhos ao céu, e
clamam: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" Luc. 18:13. Essas

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pessoas são abençoadas. Há perdão para o penitente, pois Cristo é "o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29. A promessa de Deus é "ainda que
os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã". Isa.
1:18. "E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um Espírito novo."
Ezeq. 36:26.
Dos humildes de espírito, diz Jesus: "Deles é o reino dos Céus." Mat. 5:3.
Este reino não é, como esperavam os ouvintes de Cristo, um domínio temporal e
terreno. Cristo estava a abrir aos homens o reino espiritual de Seu amor, Sua
graça, Sua justiça. A insígnia do reino do Messias distingue-se pela imagem do
Filho do homem. Seus súditos são os humildes de espírito, os mansos, os
perseguidos por causa da justiça. Deles é o reino dos Céus. Conquanto não se
tenha ainda realizado plenamente, iniciou-se neles a obra que os tornará "idôneos
para participar da herança dos santos na luz". Col. 1:12.
Todos os que têm a intuição de sua profunda pobreza de alma e vêem que
em si mesmos nada possuem de bom, encontrarão justiça e força olhando a
Jesus. Diz Ele: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos." Mat.
11:28. Ele vos ordena que troqueis a vossa pobreza pelas riquezas de Sua graça.
Não somos dignos do amor de Deus, mas Cristo, nossa segurança, é digno, e
capaz de salvar abundantemente todos os que forem a Ele. Qualquer que tenha
sido vossa vida passada, por mais desanimadoras que sejam vossas
circunstâncias presentes, se fordes a Jesus exatamente como sois, fracos,
incapazes e em desespero, nosso compassivo Salvador irá grande distância ao
vosso encontro, e em torno de vós lançará os braços de amor e as vestes de Sua
justiça. Ele nos apresenta ao Pai, trajados nas vestes brancas de Seu próprio
caráter. Ele roga a Deus em nosso favor, dizendo: Eu tomei o lugar do pecador.
Não olhes a este filho desgarrado, mas a Mim. E quando Satanás intervém em
altos brados contra nossa alma, acusando-nos de pecado, e reivindicando-nos
como presa sua, o sangue de Cristo intercede com maior poder.
"De Mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força. ... No Senhor será
justificada e se gloriará toda a descendência de Israel." Isa. 45:24 e 25.

"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados." Mat.


5:4.

O pranto aqui apresentado é a sincera tristeza de coração pelo pecado.


Jesus diz: "E Eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a Mim."
João 12:32. E ao contemplarmos Jesus levantado sobre a cruz,
discerniremos o estado pecaminoso da humanidade. Vemos que foi o pecado
que açoitou e crucificou o Senhor da glória. Vemos que, ao passo que somos
amados com indizível ternura, nossa vida tem sido uma contínua cena de

11
ingratidão e rebelião. Esquecemos nosso melhor Amigo, e desprezamos o mais
precioso dom deparado pelo Céu.

A paciência e a brandura ao sofrer ofensas, não eram características apreciadas


pelos pagãos e pelos judeus. A declaração feita por Moisés sob a inspiração do Espírito
Santo, de ser ele o homem mais manso que havia sobre a Terra, não teria sido
considerada pelo povo de seu tempo como um louvor; teria antes provocado piedade ou
desprezo. Mas Cristo coloca a mansidão entre os primeiros atributos necessários
para habitar em Seu reino. Em Sua própria vida e caráter revela-se a divina beleza
dessa graça preciosa.

"Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo" (Mat. 16:24); que o próprio eu
seja destronado e nunca mais possua a supremacia da alma.

Quando recebemos a Cristo na alma, como hóspede permanente, a paz de Deus, que
excede a todo entendimento, guarda nosso coração e espírito em Cristo Jesus. A vida do
Salvador na Terra, embora passada em meio de conflito, foi uma vida de paz. Conquanto
irados inimigos O estivessem sempre perseguindo, Ele disse: "Aquele que Me enviou
está comigo; o Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada."
João 8:29. Nenhuma tempestade de ira humana ou diabólica poderia perturbar a
calma daquela perfeita comunhão com Deus. E Ele nos diz: "Deixo-vos a paz, a
Minha paz vos dou." João 14:27. "Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso." Mat. 11:29. Levai
comigo o jugo do serviço, para a glória de Deus e o reerguimento da humanidade, e
achareis suave o jugo, e leve o fardo.
É o amor do próprio eu que destrói a nossa paz. Enquanto o eu está bem vivo,
estamos continuamente prontos a preservá-lo de mortificação e insulto; mas, se
estamos mortos, e nossa vida escondida com Cristo em Deus, não levaremos a sério
as desatenções e indiferenças. Seremos surdos às censuras, e cegos à zombaria e ao
insulto. "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se
exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a
verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." I Cor.
13:4-8.
A felicidade derivada de fontes terrenas é tão mutável como a podem tornar as
várias circunstâncias; a paz de Cristo, porém, é constante e permanente. Ela não
depende de qualquer circunstância da vida, da quantidade de bens mundanos, ou do
número de amigos. Cristo é a fonte da água viva, e a felicidade que dEle procede não
pode jamais falhar.
A mansidão de Cristo, manifestada no lar, tornará felizes os membros da família; ela não
provoca disputas, não dá más respostas, mas acalma o temperamento irritado, e difunde
uma suavidade que se faz sentir por todos os que se acham dentro do aprazível ambiente.
Sempre que é nutrida, torna as famílias da Terra uma parte da grande família do Céu.
Muito melhor nos é sofrer sob falsa acusação, do que nos infligirmos a nós mesmos
a tortura da desforra sobre os nossos inimigos. O espírito de ódio e vingança teve
sua origem em Satanás, e só pode trazer mal sobre aquele que o nutre. Humildade
12
de coração, aquela mansidão que é o fruto de permanecer em Cristo, é o verdadeiro
segredo da bênção. "Ele adornará os mansos com a salvação." Sal. 149:4.

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia." Mat.


5:7.

O coração do homem é, por natureza, frio, escuro e desagradável; sempre que alguém
manifeste espírito de misericórdia e perdão, fá-lo, não de si mesmo, mas mediante a
influência do divino Espírito a mover-lhe o coração. "Nós O amamos porque Ele nos
amou primeiro." I João 4:19.
É o próprio Deus a fonte de toda a misericórdia. Seu nome é "misericordioso e piedoso".
Êxo. 34:6. Ele não nos trata segundo os nossos merecimentos. Não indaga se somos
dignos de Seu amor, mas derrama sobre nós as riquezas desse amor, a fim de fazer-nos
dignos. Não é vingativo. Não busca punir, mas redimir. Mesmo a severidade que
mostra por meio de Suas providências, é manifestada para salvação dos
extraviados. Intensamente anela Ele aliviar as misérias dos homens, e aplicar-lhes às
feridas Seu bálsamo. É verdade que Deus "ao culpado não tem por inocente" (Êxo. 34:7);
mas quereria tirar a culpa.
Os misericordiosos são "participantes da natureza divina" (II Ped. 1:4), e neles encontra
expressão o compassivo amor de Deus. Todo aquele cujo coração está em harmonia com
o coração do Infinito Amor, buscará reaver e não condenar. A presença permanente de
Cristo na alma é urna fonte que jamais secará. Onde Ele habita, haverá uma torrente de
beneficência.
Ante o apelo do tentado, do errante, das míseras vítimas da necessidade e do
pecado, o cristão não pergunta: São eles dignos? mas: Como os posso eu
beneficiar? Nos mais indignos, mais degradados, vê almas para cuja salvação
Cristo morreu, e para quem Deus deu a Seus filhos o ministério da reconciliação.
Os misericordiosos são os que manifestam compaixão para com os pobres, os sofredores
e oprimidos.
Jó declara: "Eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha
quem o socorresse. A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que
rejubilasse o coração da viúva. Cobria-me de justiça, e ela me servia de veste; como
manto e diadema era o meu juízo. Eu era o olho do cego e os pés do coxo; dos
necessitados era pai e as causas de que não tinha conhecimento inquiria com
diligência." Jó 29:12-16.
Muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências, e são infelizes
e incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos. Palavras bondosas, olhares de
simpatia, expressões de apreciação, seriam para muitas almas lutadoras e solitárias como
um copo de água fria a uma alma sedenta. Uma palavra compassiva, um ato de bondade,
ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de
abnegada bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida.
Os misericordiosos "alcançarão misericórdia". Mat. 5:7. "A alma generosa engordará, e o
que regar também será regado." Prov. 11:25. Há uma doce paz para o espírito
compassivo, uma bendita satisfação na vida de esquecimento de si mesmo em benefício
de outros. O Espírito Santo que habita na alma e Se manifesta na vida, abrandará
corações endurecidos, e despertará simpatia e ternura. Haveis de ceifar aquilo que
13
semeardes. "Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre. ... O Senhor o livrará, e o
conservará em vida; será abençoado na Terra, e Tu não o entregarás à vontade de seus
inimigos.

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus." Mat. 5:8.

"A sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura." Tia. 3:17. Na cidade de Deus não
entrará coisa alguma que contamine. Todos quantos houverem de ser seus moradores,
hão de se ter tornado aqui puros de coração. A pessoa que está aprendendo de Jesus
manifestará crescente desagrado pelas maneiras descuidosas, pela linguagem indecente e
pensamentos vulgares. Quando Cristo habita no coração, haverá pureza e refinamento de
idéias e maneiras.
Mas as palavras de Jesus: "Bem-aventurados os limpos de coração" (Mat. 5:8), têm um
mais profundo sentido - não somente puros no sentido em que o mundo entende a
pureza, livres do que é sensual, puros de concupiscências, mas fiéis nos íntimos
desígnios e motivos da alma, isentos de orgulho e de interesse egoísta, humildes,
abnegados, semelhantes a uma criança.
Unicamente os semelhantes se podem apreciar. A menos que aceiteis em vossa vida o
princípio do amor pronto a se sacrificar, que é o princípio de Seu caráter, não podeis
conhecer a Deus. O coração enganado por Satanás olha a Deus como um ser tirânico,
implacável; os traços egoístas da humanidade, do próprio Satanás, são atribuídos ao
amante Criador. "Pensavas que [Eu] era como tu", diz Ele. Sal. 50:21. Suas providências
são interpretadas como a expressão de uma natureza arbitrária e vingativa. Da mesma
maneira quanto à Bíblia, o tesouro das riquezas de Sua graça. A glória de suas verdades -
elevadas como o céu, amplas, a abranger a eternidade - não é discernida. Para a grande
massa da humanidade, o próprio Cristo é "como raiz de uma terra seca", e nEle não vêem
"nenhuma beleza" para que O desejem. Isa. 53:2. Quando Jesus Se achava entre os
homens - a revelação de Deus na humanidade - os escribas e os fariseus Lhe declararam:
"És samaritano e... tens demônio." João 8:48. Mesmo Seus discípulos estavam tão
cegados pelo egoísmo de seu coração, que eram tardios em compreender Aquele que
viera a fim de manifestar-lhes o amor do Pai. Por isto é que Jesus andava solitário entre
os homens. No Céu, tão-somente, era Ele compreendido.

Mas para os corações que foram purificados pela presença do Espírito Santo, tudo
diverso. Estes podem conhecer a Deus. Moisés estava oculto na fenda da rocha quando
lhe foi revelada a glória do Senhor; e é quando nos encontramos escondidos em Cristo
que contemplamos o amor de Deus.
"O que ama a pureza do coração e tem graça nos seus lábios terá por seu amigo o Rei."
Prov. 22:11. Pela fé, nós O contemplamos aqui no presente. Em nossa experiência diária,
distinguimos Sua bondade e compaixão nas manifestações de Sua providência.
Reconhecemo-Lo no caráter de Seu Filho. O Espírito Santo toma a verdade concernente
a Deus e Àquele a quem Ele enviou, e descerra-a ao entendimento e ao coração. Os
limpos de coração vêem a Deus em uma nova e mais carinhosa relação, como seu
Salvador; e ao passo que Lhe distinguem a pureza e a beleza do caráter, anelam refletir a
Sua imagem. Vêem-nO como um Pai ansioso de abraçar um filho arrependido, e o
coração enche-se-lhes de indizível alegria e de abundante glória.

14
Os limpos de coração percebem o Criador nas obras de Sua poderosa mão, nas
belas coisas que enchem o Universo. Em Sua palavra escrita, lêem em mais distintos
traços a revelação de Sua misericórdia, Sua bondade e Sua graça. As verdades ocultas
aos sábios e entendidos, são reveladas às criancinhas. A beleza e preciosidade da
verdade, não percebidas pelos sábios do mundo, estão sendo constantemente
desdobradas aos que experimentam um confiante e infantil desejo de conhecer e cumprir
a vontade de Deus. Discernimos a verdade mediante o tornar-nos, nós mesmos,
participantes da natureza divina.

“Bem-aventurados os limpos de coração”, declara ela,”porque eles verão a Deus.” S. Mat


5: 8 “segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Heb
12: 14. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos
de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque
assim como é O veremos. E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si
mesmo, como também Ele é puro.” I S. João 3: 2 e 3.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus."


Mat. 5:9.

Cristo é o "Príncipe da Paz" (Isa. 9:6), e é Sua missão restituir à Terra e ao Céu a paz que
o pecado arrebatou. "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso
Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. Todo aquele que consente em renunciar ao pecado, e
abre o coração ao amor de Cristo, torna-se participante dessa paz celestial.
Não há outra base de paz senão essa. A graça de Cristo, recebida no coração, subjuga a
inimizade; afasta a contenda, e enche o coração de amor. Aquele que se acha em paz
com Deus e seus semelhantes, não se pode tornar infeliz. Em seu coração não se achará a
inveja; ruins suspeitas aí não encontrarão guarida; o ódio não pode existir. O coração que
se encontra em harmonia com Deus partilha da paz do Céu, e difundirá ao redor de si sua
bendita influência. O espírito de paz repousará qual orvalho sobre os corações
desgostosos e turbados pelos conflitos mundanos.
Os seguidores de Cristo são enviados ao mundo com a mensagem de paz. Quem quer
que seja que, pela serena, inconsciente influência de uma vida santa, revelar o amor
de Cristo; quem quer que, por palavras ou ações, levar outro a abandonar o pecado
e entregar o coração a Deus, é um pacificador.
E "bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus".
Mat. 5:9. O espírito de paz é um testemunho de sua ligação com o Céu. Envolve-os
a suave fragrância de Cristo. O aroma da vida, a beleza do caráter, revelam ao mundo
que eles são filhos de Deus. Vendo-os, os homens reconhecem que eles têm estado com
Jesus. "Qualquer que ama é nascido de Deus." I João 4:7. "Se alguém não tem o Espírito
de Cristo, esse tal não é dEle", mas "todos os que são guiados pelo Espírito de Deus,
esses são filhos de Deus." Rom. 8:9 e 14.

15
"E estará o resto de Jacó no meio de muitos povos, como orvalho do Senhor, como
chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens."
Miq. 5:7.

Pelo sofrimento e perseguição, a glória - o caráter - de Deus será manifestada em


Seus escolhidos. A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e
disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na
fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e
sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e
aprende a afugentá-lo.
Visto tomar parte nos sofrimentos de Cristo, [o sofredor] participará também de Sua
glória. ( cf. Apoc 2: 10).

Dirigindo-se aos anciãos da igreja, no tocante a suas responsabilidades como


subpastores do rebanho de Cristo, o apóstolo escreve: "Apascentai o rebanho
de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como
tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E,
quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória."
Os que ocupam a posição de subpastores devem exercer atento cuidado
sobre o rebanho do Senhor. Isto não quer dizer vigilância ditatorial, mas
que propenda a encorajar, fortalecer e a levantar. Ministrar significa mais
que pregar sermões; significa trabalho zeloso e pessoal. A igreja na Terra é
composta de homens e mulheres falíveis, que necessitam de esforços laboriosos
e pacientes para que sejam disciplinados e educados para trabalhar de forma
aceitável nesta vida, e serem na futura coroados de glória e imortalidade.
Necessita-se de pastores - pastores fiéis - que não lisonjeiem o povo de Deus,
nem o tratem com dureza, mas alimentem-no com o pão da vida - homens que
sintam diariamente na vida o poder convertedor do Espírito Santo, e que
cultivem amor forte e altruísta por aqueles por quem trabalham. ( AA, 526/ 27)

Aquele que se entregar inteiramente a Deus, será guiado pela mão


divina. Poderá ser humilde e aparentemente não dotado de dons; contudo, se
com coração amante e confiante obedecer a toda manifestação da vontade de
Deus, suas faculdades serão purificadas, enobrecidas, revigoradas e aumentadas
as suas capacidades. Ao serem por ele entesouradas as lições de divina sabedoria,
um sagrado encargo ser-lhe-á confiado; será capacitado a fazer de sua vida uma
honra para Deus e uma bênção para o mundo. "A exposição das Tuas palavras dá
luz; dá entendimento aos símplices." Sal. 119:130.
Há muitos hoje em dia tão ignorantes da obra do Espírito Santo sobre o
coração quanto o eram os crentes de Éfeso; não há entretanto verdade mais
claramente ensinada na Palavra de Deus. Profetas e apóstolos têm-se demorado
sobre este tema. Cristo mesmo chama nossa atenção para o crescimento do

16
mundo vegetal, como uma ilustração da operação de Seu Espírito no suster a
vida espiritual. A seiva da vinha, subindo da raiz, é difundida para os ramos,
promovendo o crescimento e produzindo flores e frutos. Assim o poder
vitalizante do Espírito Santo, que emana do Salvador, permeia a alma, renova os
motivos e afeições e leva os próprios pensamentos à obediência da vontade de
Deus, capacitando o que recebe a produzir os preciosos frutos de obras santas.
O Autor desta vida espiritual é invisível, e o método exato pelo qual é esta
vida repartida e mantida está além da capacidade da filosofia humana explicar.
Todavia as operações do Espírito estão sempre em harmonia com a Palavra
escrita. Como sucede no mundo natural, assim também se dá no espiritual. A
vida natural é preservada a todo o momento pelo divino poder; todavia não é
sustentada por um milagre direto, mas mediante o uso de bênçãos colocadas ao
nosso alcance. De igual forma é a vida espiritual sustentada pelo uso dos
meios supridos pela Providência. Se o seguidor de Cristo quiser crescer até
chegar "a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Efés. 4:13),
precisa comer do pão da vida e beber da água da salvação. Precisa vigiar, orar e
trabalhar, dando em todas as coisas atenção às instruções de Deus em Sua
Palavra. ( AA, 584 / 85)

A graça genuína está disposta a ser provada; se relutamos em ser


esquadrinhados pelo Senhor, nossa condição é na verdade séria. Deus é o
refinador e purificador de almas; no calor da fornalha separa-se para sempre a
escória da prata e do ouro ( I TS pag 474)
Esta é a verdadeira Sacudidura.

A purificação do povo de Deus não se pode realizar sem que eles sofram.
Deus permite ao fogo da aflição que lhes consuma a escória, para separar o
imprestável do que é valioso, a fim de que o metal puro possa brilhar . Passa-
nos de uma a outra fornalha, provando nosso verdadeiro valor. Se não podemos
suportar essas provas, que faremos no tempo de angústia? Se a prosperidade ou a
adversidade descobre falsidade, orgulho ou egoísmo em nosso coração, que
faremos nós quando Deus provar a obra de todo homem como pelo fogo, e puser
a descoberto os segredos de todos os corações?

Esta palavra pessoal a Zorobabel foi registrada para encorajamento dos


filhos de Deus em todos os séculos. Deus tem um propósito em enviar a Seus
filhos. Ele jamais os dirige de outra forma que não aquela mesma que eles
escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípio, e discernir a glória do
propósito que estão preenchendo. Tudo que Ele traz sobre eles em provação e
infortúnio vem para que sejam fortes a fim de agirem e sofrerem por Ele. (PR.
Pag 578)

17
O Remédio Divino
A fé e o amor são as verdadeiras riquezas, o ouro puro que a Testemunha
Verdadeira aconselha os mornos a comprar. Por mais ricos que sejamos em
tesouros terrestres, toda a nossa riqueza não nos habilitará a comprar os preciosos
remédios que curam a doença da alma chamada mornidão. A inteligência e as
riquezas da Terra eram impotentes para remover os defeitos da igreja de
Laodicéia, ou remediar-lhes a deplorável condição. Eram cegos, não obstante
achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não lhes iluminava a mente, e
não percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de
auxílio.
Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais terrível
condição, porém, é estar assim destituído de espiritualidade e de Cristo, e
ainda buscar justificar-nos dizendo aos que se sobressaltam por nós que não
necessitamos de seus temores nem piedade. Temível é o poder da ilusão
própria no espírito humano! Que cegueira! tomar a luz por trevas e as trevas por
luz! A Testemunha Verdadeira aconselha-nos a comprar dEle ouro provado no
fogo, vestidos brancos e colírio.
O ouro aqui recomendado como tendo sido provado no fogo, é fé e
amor. Ele enriquece o coração; pois foi limpo até tornar-se puro, e quanto
mais é provado tanto mais intenso é seu brilho. Os vestidos brancos são a
pureza de caráter, a justiça de Cristo comunicada ao pecador. É na verdade uma
vestimenta de textura celeste, que só se pode comprar de Cristo por uma vida de
voluntária obediência. O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a
distinguir entre o mal e o bem, e perceber o pecado sob qualquer disfarce. Deus
deu a Sua igreja olhos aos quais requer dos crentes que unjam com sabedoria,
para que vejam claramente; muitos, porém, se pudessem, tirariam os olhos da
igreja; pois não quereriam que suas ações viessem à luz, para não serem
reprovados. O colírio divino comunicará clareza ao entendimento. Cristo é o
depositário de todas as graças. Ele diz: "Aconselho-te que de Mim compres."

A verdadeira graça, que é de inestimável valor e que resistirá à


experiência da provação e da adversidade, só se obtém pela fé, e pela
humilde obediência apoiada pela oração. As graças que resistem às provas da
aflição e da perseguição, e demonstram sua pureza e sinceridade, são o ouro que
é provado no fogo e achado genuíno. Cristo oferece vender este precioso tesouro
ao homem: "Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo." Apoc.
3:18. O morto, frio cumprimento do dever não nos faz cristãos. Cumpre-nos
sair do estado de mornidão e experimentar conversão real, ou perderemos o
Céu.

18
Foi-me mostrado que toda prova feita pelo processo de refinamento e
purificação sobre os professos cristãos demonstra que alguns são escória. Nem
sempre aparece o fino ouro. Em toda crise religiosa alguns caem sob a tentação.
O peneiramento de Deus sacode fora multidões, como folhas secas. A
prosperidade multiplica a massa dos que professam. A adversidade os leva
para fora da Igreja. Como uma classe, não tem o espírito firme em Deus. Saem
de nós, porque não são de nós; pois quando surge tribulação ou perseguição por
causa da palavra, muitos se escandalizam.

Olhem essas pessoas alguns meses atrás, quando elas consideravam o caso
de outros que se achavam em condições idênticas àquela que eles hoje ocupam.
Recordem cuidadosamente o que pensavam quanto aos tentados. Houvesse
alguém lhes dito então que, apesar de seu zelo e trabalho para endireitar a
outros, seriam afinal achados em semelhantes condições de trevas, e
haveriam dito como disse Hazael ao profeta: "Pois quê? é teu servo um cão,
para fazer esta tão grande coisa?" II Reis 8:13, Versão Trinitariana.
Estão iludidos consigo mesmos. Na calma, que firmeza manifestam! Que
corajosos navegantes são! Mas quando as furiosas tempestades da prova e
tentação sobrevêm, ai! sua alma naufraga. Os homens podem ter excelentes
dons, boas aptidões, qualidades esplêndidas; um defeito, porém, um pecado
secreto nutrido, demonstrar-se-á para o caráter o que a prancha carcomida
pelo verme é para o navio - completo desastre e ruína! ... ( I TS pag 479)

A obra de podar e limpar a fim de preparar-nos para o Céu, é uma


grande obra, e custar-nos-á muito sofrimento e provação, pois nossas
vontades não se acham sujeitas à vontade de Cristo. Precisamos passar pela
fornalha até que o fogo haja consumido a escória, e estejamos purificados, e
reflitamos a imagem divina. Os que seguem as próprias inclinações e são regidos
pelas aparências, não são bons juízes do que Deus está fazendo. Acham-se
cheios de descontentamento. Vêem fracasso onde em verdade há triunfo, grande
perda onde existe ganho; e, como Jacó, estão prontos a exclamar: "Todas estas
coisas vieram sobre mim" (Gên. 42:36), quando as próprias coisas de que se
queixam estão todas operando juntamente para o seu bem.
Não havendo cruz, não há coroa. Como pode alguém ser forte no
Senhor, sem provações? Para termos forças, precisamos de exercício. Para
possuir fé robusta, importa que sejamos colocados em circunstâncias em
que nossa fé seja exercitada. Pouco antes de sua morte, o apóstolo Paulo
exortou a Timóteo: "Participa das aflições do evangelho segundo o poder de
Deus." II Tim. 1:8. Através de muita tribulação é que havemos de entrar no reino
de Deus. Nosso Salvador foi provado por todos os modos possíveis, e todavia
triunfou continuamente em Deus. É nosso privilégio, na força do Senhor, ser

19
fortes em todas as circunstâncias, e gloriar-nos na cruz de Cristo. Testimonies,
vol. 3, pág. 67, 1872. (I TS págs 474-480)

E enquanto assim batalhava contra a oposição, impelindo para a frente com


incansável zelo a obra do evangelho, e cuidando dos interesses de uma igreja
ainda jovem na fé, Paulo levava sobre sua alma o pesado fardo de todas as
igrejas.
Melhor apreciar-lhe a depressão de espírito e o sentimento de culpa. Os
servos de Deus que levam o fardo de Sua obra atualmente, sabem alguma coisa
da mesma experiência de trabalho, conflito e ansioso cuidado que recaía sobre o
grande apóstolo. Opresso pelas divisões na igreja, encontrando a ingratidão e
traição da parte de alguns de quem esperava simpatia e conforto, sentindo o
perigo que ameaçava as igrejas que abrigavam a iniqüidade, compelido a dar em
reprovação do pecado um testemunho íntimo e penetrante, estava ao mesmo
tempo oprimido pelo temor de ter agido com demasiada severidade. Com
angustiante ansiedade esperou receber alguma notícia de como fora recebida sua
mensagem.(AA, 322)

Não andeis ansiosos por coisa alguma. Cuidai tranqüilamente de vosso


dever de cada dia. Fazei o que estiver ao vosso alcance; pedi a Deus que seja
vosso auxiliador. ... Convencei-vos cada dia disso: "Estou fazendo meu
trabalho para Deus. Não vivo para mim mesmo, para me glorificar, mas
para glorificar a Deus". Oh, confiai em Jesus e não em vosso coração! Lançai-
vos, e o vosso fardo, sobre Ele. Se não experimentais alegria, nem consolo, não
vos desalenteis. Esperai e crede. Talvez tenhais preciosa experiência nas coisas
de Deus. Lutai com os vossos desânimos e dúvidas até obterdes a vitória sobre
eles em nome de Jesus. Não estimuleis o pesar, o acabrunhamento, as trevas. ...
Descansai nas amplas e seguras promessas de Deus. Descansai nessas promessas
sem nenhuma dúvida. Carta 2b, 1874. (MM, Nossa Alta Vocação 62)

Deus fez dos homens os Seus administradores. A propriedade que Ele


pôs em suas mãos são os meios que Ele proveu para a propagação do
evangelho. Àqueles que se mostrarem mordomos fiéis Ele confiará maiores
bens. Diz o Senhor: "Aos que Me honram honrarei." I Sam. 2:30. "Deus ama ao
que dá com alegria" (II Cor. 9:7), e, quando Seu povo, de coração grato, Lhe
trazem seus dons e ofertas, "não com tristeza, ou por necessidade", Sua bênção
os acompanhará, conforme Ele prometeu. "Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim,
diz o Senhor dos exércitos, se Eu vos não abrir as janelas do Céu, e não derramar
sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." Mal. 3:10.
( PP, 529)

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Mais tarde, ao escolher setenta anciãos para com eles repartir as
responsabilidades da liderança, Moisés foi cuidadoso em selecionar para
seus auxiliares homens que possuíssem dignidade, são juízo e experiência.
Em suas instruções a esses anciãos ao tempo em que foram ordenados, ele
esboçou algumas das qualificações que habilitam um homem a ser dirigente
sábio na igreja. "Ouvi a causa entre vossos irmãos," disse Moisés, "e julgai
justamente entre o homem e seu irmão, e entre o estrangeiro que está com ele.
Não atentareis para pessoa alguma em juízo, ouvireis assim o pequeno como o
grande: Não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus." Deut. 1:16 e
17. (AA, 94)

O verdadeiro ministro de Deus não se esquiva a trabalhos ou


responsabilidades. Da Fonte que nunca decepciona aos que sinceramente
buscam o poder divino, tira ele fortaleza que o capacita a enfrentar e vencer
a tentação, e a executar as tarefas que Deus sobre ele coloca. A natureza da
graça que recebe, amplia sua capacidade para conhecer a Deus e a Seu Filho. Sua
alma se expande num desejo anelante de fazer para o Mestre trabalho aceitável.
E enquanto avança na experiência cristã, torna-se forte "na graça que há em
Cristo Jesus". II Tim 2:1. Esta graça dá-lhe o poder de ser fiel testemunha das
coisas que ouviu. Ele não despreza ou negligencia o conhecimento que recebeu
de Deus, mas transmite esse conhecimento a homens fiéis, os quais por sua vez
ensinam a outros. (AA, 501)

A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos


homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao
mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja
refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a
quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua
glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a
seu tempo manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos Céus" (Efés.
3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus. ( AA, 9)

A infinita sabedoria viu que essa evidente manifestação da ira divina era
necessária para impedir que a jovem igreja se desmoralizasse. O número
dos crentes aumentava rapidamente. A igreja teria corrido perigo se, no rápido
aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora
professassem servir a Deus, adoravam a Mamom. Esse juízo testificou que os
homens não podem enganar a Deus, que Ele descobre o pecado oculto do
coração e não Se deixa escarnecer. Destinava-se a ser uma advertência à igreja,

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para levá-la a evitar a pretensão e hipocrisia, e acautelar-se de roubar a Deus.
( AA, 73)

Simulando haverem dado tudo, Ananias e Safira mentiram ao Espírito


Santo, e, como resultado, perderam esta vida e a futura. O mesmo Deus que
os puniu, condena hoje toda falsidade. Lábios mentirosos são-Lhe uma
abominação. Ele declara que na cidade santa "não entrará... coisa alguma que
contamine, e cometa abominação e mentira". Apoc. 21:27. Seja a verdade dita
sem disfarces nem frouxidão. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar
levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa o
naufrágio da fé. "Estai pois firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a
verdade." Efés. 6:14. Quem profere inverdades, vende sua alma por baixo preço.
Suas falsidades podem parecer servir em emergências; pode parecer, assim, que
faz negócios vantajosos que não poderia conseguir pelo reto proceder. Mas
finalmente chega ao ponto em que não pode confiar em ninguém. Sendo ele
mesmo falsificador, não tem confiança na palavra de outros. (AA, 76)

"Se alguém Me serve", disse Jesus, "Siga-Me, e, onde Eu estiver, ali


estará também o Meu servo. E, se alguém Me servir, Meu Pai o honrará."
João 12:26. Todos quantos carregaram com Cristo a cruz do sacrifício,
partilharão com Ele de Sua glória. A alegria de Cristo, em Sua humilhação
e dor, era que Seus discípulos fossem glorificados com Ele. Eles são o fruto de
Seu sacrifício. A formação, neles, de Seu próprio caráter e espírito, eis Sua
recompensa, e será por toda a eternidade a Sua alegria. Esta alegria eles, os
discípulos, partilharão com Ele, ao ser visto em outros corações e outras vidas o
fruto de seus labores e sacrifícios. São coobreiros de Cristo, e o Pai os honrará
como honra Seu Filho.( DTN, 624)

Não há em qualquer parte da Bíblia um preceito moral ordenado, que


não haja sido escrito com o dedo de Deus em Sua santa lei nas duas tábuas
de pedra. Uma cópia foi dada a Moisés no Monte Sinai. Os primeiros quatro
mandamentos ordenam ao homem seu dever de servir o Senhor nosso Deus com
todo o coração, com toda a alma, e de todo o pensamento, e com todas as forças.
Isso envolve o homem todo. Requer tão fervente amor, tão intenso, que o
homem não pode acariciar em seu espírito ou afeições, coisa alguma que esteja
em rivalidade com Deus; e Suas obras apresentarão a assinatura celeste. Tudo é
secundário à glória de Deus. Nosso Pai celeste deve ter sempre o primeiro lugar,
como a alegria e prosperidade, a luz e suficiência de nossa vida, e nossa porção
para sempre. Carta 15, 1895. (MM, Filhos e Filhas de Deus, 56)

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Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o
profeta: "Acontecerá que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu
trabalho, e do teu tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir,
então proferirás este dito contra o rei de Babilônia [representando aqui Satanás],
e dirás: Como cessou o opressor! ... Já quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios
e o cetro dos dominadores. Aquele que feria os povos com furor, com praga
incessante, o que com ira dominava as nações, agora é perseguido, sem que
alguém o possa impedir." Isa. 14:3-6. O Grande Conflito, pág. 660.

O Céu é um lugar de alegria. Ressoa com o louvor Àquele que fez tão
maravilhoso sacrifício pela redenção do ser humano. Não deve a igreja na
Terra ser também um lugar feliz? Não devem os cristãos proclamar, pelo mundo
inteiro, o prazer de servir a Cristo? Os que tiverem que unir-se com o coro
angélico, lá no Céu, em suas antífonas de louvor, têm que aprender aqui na Terra
o cântico celestial, cuja nota tônica é a ação de graças. Testimonies, vol. 7, pág.
244.

Os jovens devem cultivar um espírito de devoção e piedade. Não podem


glorificar a Deus a menos que mirem continuamente atingir à plenitude da
estatura de Cristo - a perfeição em Cristo Jesus. Que as graças cristãs se
encontrem abundantemente em vós. Consagrai a vosso Salvador as melhores e
mais santas afeições. Prestai inteira obediência a Sua vontade. Ele não aceitará
nada menos do que isto. Não vos movais de vossa firmeza pelos escárnios e
zombarias daqueles cuja mente se acha entregue à vaidade. Segui a vosso
Salvador tanto na má como na boa fama; reputai como alegria e sagrada honra,
suportar a cruz de Cristo. Jesus vos ama. Ele morreu por vós. A menos que O
busqueis servir com afeição não dividida, deixareis de aperfeiçoar a santidade em
Seu temor, e sereis afinal obrigados a ouvir as terríveis palavras: Apartai-vos.( I
TS, 238)

Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com


Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu coração
encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador, até que começou a
imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus, sendo antes inerente a ele
próprio, e que ele era tão digno quanto Deus de receber honra e poder. Signs of
the Times, 18 de setembro de 1893. (V,S,A, 31)

ATENÇÃO!
Houve um tempo na experiência de Pedro em que ele não se dispunha a ver a
cruz na obra de Cristo. Quando o Salvador deu a conhecer aos discípulos os
sofrimentos e morte que O esperavam, Pedro exclamou: "Senhor, tem
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compaixão de Ti; de modo nenhum Te acontecerá isso." Mat. 16:22. A
compaixão própria, que se esquivava de seguir a Cristo no sofrimento, preparou
as razões de Pedro. Foi para o discípulo uma amarga lição, que ele não
aprendeu senão vagarosamente, a de que a senda de Cristo na Terra é feita
de sofrimento e humilhação. Porém na fornalha de fogo ardente devia ele
aprender essa lição. Agora, quando seu corpo outrora ativo estava curvado ao
peso dos anos e trabalhos, pôde ele escrever: "Amados, não estranheis a ardente
prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos
acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de
Cristo; para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis."
(AA, 525)

"Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal", exorta o salmista. "Ele guarda a
alma dos Seus santos, Ele os livra das mãos dos ímpios. A luz semeia-se para o
justo, e a alegria, para os retos de coração. Alegrai-vos, ó justos, no Senhor, e dai
louvores em memória da Sua Santidade." Sal. 97:10-12. Os professores, os
pastores e os médicos estão falando de mais alto nível a ser alcançado no sentido
educativo; mas essas palavras do salmista mostram que é servindo a Deus que se
atinge esse mais elevado plano. Devemos agora pôr de lado a maledicência, os
projetos egoístas, tudo quanto prejudique a influência ou confunda o juízo.
O coração deve esvaziar-se ( CPPE, 397)

"Alegrai-vos sempre no Senhor", diz o apóstolo; "outra vez digo:


alegrai-vos." Filip. 4:4. Onde quer que vamos, devemos levar conosco uma
atmosfera de esperança e alegria cristãs; então os que não têm a Cristo verão
o encanto da religião que professamos; os descrentes verão a coerência de nossa
fé. Precisamos ter vislumbres mais nítidos do Céu, a terra onde tudo é resplendor
e alegria. Precisamos saber mais sobre a plenitude da bendita esperança. Se
estivermos constantemente nos regozijando na esperança, estaremos em
condições de dizer palavras de ânimo àqueles com os quais nos encontramos. ...
(MM, Cuidado de Deus, 337)

Falei no salão dos recabitas às três horas da tarde sobre Filipenses 4:4-7:
"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa
moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis
ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as
vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa
mente em Cristo Jesus." Creio que a promessa é para mim, e aproprio-me dela
pessoalmente. A promessa, em si, é sem valor, a não ser que eu creia plenamente
que Aquele que fez a promessa é abundantemente poderoso para cumprir e

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infinito em poder para fazer tudo o que Ele disse. (MM, Este Dia Com Deus,
154)

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos." Fil. 4:4.


Os que fazem isso têm uma vida feliz. De seus lábios ou da atmosfera que
circunda a alma não provém nada que seja desagradável, pois eles não
acham que são melhores do que os outros. Escondei-vos em Jesus Cristo;
então em todo o tempo a verdade de Deus estar-vos-á habilitando para a futura
vida imortal. Quando tendes confiança no Onipotente, vossa experiência não é
emprestada; ela vos pertence. Seja qual for o vosso temperamento, Deus é
poderoso para moldar esse temperamento de tal modo que se torne agradável e
semelhante ao de Cristo. Por meio de viva fé, vós vos separais de tudo que não
está de acordo com a vontade de Deus, introduzindo assim o céu em vossa vida
aqui na Terra. Fareis isso? Se o fizerdes, tereis alegria a cada passo. ... ( MM,
Exaltai-o, 186)

"Alegrai-vos sempre no Senhor", diz o apóstolo; "outra vez digo:


alegrai-vos." Filip. 4:4. Aonde quer que formos, devemos levar uma
atmosfera de esperança e ânimo cristãos; então os que estão distantes de
Cristo verão a atratividade da religião que professamos; incrédulos verão a
coerência de nossa fé. Precisamos ter mais claros vislumbres do Céu, o país
em que tudo é brilho e alegria. Precisamos conhecer mais da plenitude da
bendita esperança. Se constantemente nos estivermos regozijando "na
esperança", seremos capazes de proferir palavras de encorajamento àqueles com
quem nos encontramos. "A palavra, a seu tempo, quão boa é!" Prov. 15:23.
Pessoas estão perecendo por falta de trabalho pessoal. ( MM, Exaltai-o, 245)

E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor, vosso Deus,


porque Ele vos dará ensinador de justiça e fará descer a chuva, a temporã e a
serôdia, no primeiro mês. Joel 2:23.

Esta obra será semelhante à do dia de Pentecoste. Assim como a "chuva


temporã" foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho,
para efetuar a germinação da preciosa semente, a "chuva serôdia" será dada em
seu final para o amadurecimento da seara. "Conheçamos e prossigamos em
conhecer o Senhor; como a alva será a Sua saída; e Ele a nós virá como a
chuva, como a chuva serôdia que rega a terra." Osé. 6:3. "E vós, filhos de
Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará
ensinador de justiça, e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia." Joel 2:23. "E
nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu Espírito derramarei sobre

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toda a carne." "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo." Atos 2:17 e 21. ( GC, 611)

Os que sofreram as maiores tristezas são freqüentemente os que


proporcionam o maior conforto aos outros, levando a luz do Sol aonde quer
que vão. Esses foram disciplinados e abrandados por suas aflições; não
perderam a confiança em Deus quando as perturbações os assaltavam, mas
apegaram-se mais a Seu amor protetor. Esses são prova viva do terno cuidado de
Deus, que faz as trevas assim como a luz, e nos corrige para nosso bem. Cristo é
a luz do mundo; nEle não há trevas. Preciosa luz! Vivamos nessa luz! Dizei
adeus à tristeza e ao descontentamento. Alegrai-vos no Senhor sempre; outra vez
o digo: Regozijai-vos. ( MM. Nos Lugares Celestiais, 273)

"E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus,


porque Ele vos dará ensinador de justiça, e fará descer a chuva, a temporã e
a serôdia." Joel 2:23. "E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu
Espírito derramarei sobre toda a carne." "E acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo." Atos 2:17 e 2 ( MM, Maranata, 29)

O plano da salvação é justamente um meio pelo o qual Deus quer levar o


homem novamente a comunhão com Ele. Mas o homem precisa adaptar as
condições estipulada. E uma das condições é amar a Deus sobre todas as coisas e
o próximo como a si mesmo. Será que quando alguém se ofende com seu
próximo estar amando a si mesmo? Reflita nisto!

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