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Thomas Malthus foi o primeiro economista a advertir sobre o fato de que os recursos
naturais da humanidade são limitados, no final do século XVIII, quando escreveu seu × 
   
    que traçava previsões de escassez de alimentos devido ao fato de que a
população estava crescendo num ritmo maior do que a produção do planeta.

O tempo provou que Malthus estava errado porque o processo de aperfeiçoamento permitiu
crescimento cada vez mais gigantesco da produção mundial.

O certo é que quando o tema Meio Ambiente fervilhou no mundo acadêmico a partir da
década de 70 do século passado, a corrente dominante de economistas começou a considerar as
principais idéias de ações ambientes como empecilhos ao crescimento econômico.

Redução da emissão de gás carbônico significava diminuição da produção industrial, e a


própria conservação das florestas e dos recursos hídricos duelavam diretamente com as cadeias
produtivas de madeira e móveis, soja, algodão, etc.

Em longo prazo a exploração intensiva dos recursos naturais saturaria o planeta, mas isto ia
de encontro com o princípio básico capitalista da maximização de lucros, o que tornava a
assimilação do tema no meio econômico complicada.

Olhando os dois lados, sempre considerei que o tema meio ambiente só seria tratado como
prioridade para a humanidade quando ele afetasse de alguma forma o lucro do capitalista. As
preocupações e ações ambientais deveriam tornar-se lucrativas aos empreendedores, ou
diminuírem seus lucros.

Apenas agora, em pleno século XXI isto está começando a acontecer, de maneira tímida, mas
parece ser pra valer. O tema Meio Ambiente já não é mais assunto de utópico, é uma realidade
viável e aplicável quando percebemos em diversos pontos que a ação sustentável já é mais
vantajosa do ponto de vista da lucratividade do que seu oposto.

Os bicombustíveis já são rentáveis em curto prazo e demonstram tendência crescente de


superação da rentabilidade dos derivados de petróleo. A tecnologia investe cada vez mais em
aparelhos eletrônicos que economizem energia, e algumas empresas já vêem isto como um
diferencial de mercado. A utilização de resíduos para geração da própria energia também é uma
realidade. Isto apenas para citar alguns exemplos.

Isto é possível porque poluir está se tornando mais caro do que proteger e os consumidores
estão se preocupando cada vez mais com a preservação ambiental.

É verdade que na maioria dos casos ͞ainda͟ é mais barato comprar um produto que agrida o
meio ambiente do que outro fabricado dentro de princípios de desenvolvimento sustentável, mas
esta diferença de preço é cada vez menor, e o consumo crescente de produtos ecologicamente
corretos, aliado ao aumento da tecnologia, promete deixar cada vez mais barato proteger o meio
ambiente.
Pode ter certeza que a partir do momento em que não houver mais diferença entre o preço
de um produto ecologicamente correto e outro fabricado com alto teor de poluição, terá início o
novo ciclo econômico de desenvolvimento sustentável.

A nós consumidores cabe neste momento tornar-se cada vez mais críticos ambientalmente.
Quando compararmos dois produtos no momento, a opção deverá ser sempre pelo
ecologicamente correto não apenas porque é bonito, mas porque será mais rentável do ponto de
vista econômico.

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Formado em Ciências Econômicas

Colaborador do SEBRAE em Mato Grosso desde 2001.

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Porem é muito mais complexo que isso.

A economia no meio ambiente não é só a sua preservação, mas também, tudo que tem uma
correlação para fazer a economia girar, desde os primórdios quando o homem deixa de ser um ser
nômade e passou a ser sedentário. Foi através do cultivo de seu próprio alimento e desde daí ele já
começou a poluir?

É a pergunta que muitos se fazem quando? E como o ser o ser humano começou a afetar o
meio ambiente? Ecologistas dizem que foi quando começou a desmatar e produzir, que não seja
para subsistência
Meio Ambiente

Integra três aspectos:

1. Fontes de matérias primas utilizadas como insumos ʹ Economia dos recursos naturais

2. Dejetos e efluentes da produção e do consumo de bens e serviços - Economia da


Poluição

3. Suporte à vida animal, vegetal ao lazer etc.

Problema ambiental decorre do estilo do desenvolvimento marcado por...

1. A presença de multinacionais altera as bases das decisões dos agentes econômicos

2. Homogeneização dos padrões de produção e de consumo

3. Intensificação da exploração de recursos naturais

4. Emissão de poluentes

5. Cultura e hábitos substituídos por padrões externos...

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   são elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objetivo
do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem
ser renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo
considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,
como o petróleo e minérios em geral


 
  
A economia dos recursos naturais lida com os aspectos da extração e exaustão dos recursos
naturais ao longo do tempo

͞Emerge das análises neoclássicas a respeito da utilização das terras agrícolas, dos minerais,
dos peixes, dos recursos florestais madeireiros etc͟

A Economia dos Recursos Naturais analisa os recursos ambientais no seu papel de matérias
prima, de inputs para os processos produtivos

Vinculada à abordagem neoclássica, mantém-se fundamentada no utilitarismo, no


individualismo metodológico e no equilíbrio, realizando, portanto, análises sobre as formas de ͞uso
ótimo͟ dos recursos.

O principal critério para a classificação é a capacidade de recomposição de um recurso no


horizonte do tempo humano.
͞Um recurso que é extraído mais rápido do que é reabastecido por processos naturais é um
recurso não-renovável. Um recurso que é reposto tão rápido quanto é extraído é certamente um
recurso renovável͟

Renováveis, ou reprodutíveis: solos, ar, águas, florestas, fauna e flora no geral. Não
renováveis, ou exauríveis esgotáveis ou não reprodutíveis: minérios, combustíveis

͞A relação entre o tempo em que os processos naturais necessitam para a concentração dos
minérios em jazidas comercializáveis e o tempo em que estes são extraídos é que leva a considerá-
los como exaurível.͟

Há uma diferença entre os recursos estarem efetivamente disponíveis ou potencialmente


disponíveis. Dado que uma das preocupações da economia dos recursos naturais é a utilização dos
recursos ao longo do tempo, defrontamo-nos com problemas de alocação intertemporal da
extração. A otimização intertemporal estaria garantindo a utilização de um recurso exaurível da
melhor forma socialmente possível ao longo do tempo.

Esta alocação seria obtida através da maximização de utilidade com a inclusão do e do custo
de oportunidade conceito de dos valores desconto procedimento de ambientais futuros a valor
presente, determinando-se assim o nível "ótimo" ou taxa ͞ótima͟ de extração

Implicam em opções feitas no presente, mas que apresentam conseqüências no futuro. No caso de
recursos exauríveis, envolvem decisões sobre a época adequada de exploração.

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A taxa de desconto pode ser uma decomposta em um de dois conjuntos deconsiderações,


ou de ambos, simultaneamente

1. Taxa social de preferência no tempo ou taxa de seria uma taxa de desconto de consumo ʹ
seria uma taxa pela quais indivíduos mostrar-se-iam dispostos a postergar consumo

2. Custo de oportunidade do capital ou taxa de retorno do capital - seria uma taxa que
indicasse quanto tomadores de recursos estariam dispostos a pagar pelos recursos

A taxa varia ao longo do tempo, à medida que variam as expectativas. Uma taxa baixa pode levar à
uma decisão econômica ótima, mas ambientalmente não sustentável porque o valor presente
passaria a ser bem maior que o valor futuro, antecipando a exaustão

Economia Brasileira e suas repercussões no meio ambiente


A monocultura caracterizou a economia brasileira desde os primórdios da colonização.
Primeiro a cana-de-açúcar, depois o algodão e o café, principalmente, sustentaram por muitas
décadas a economia do país. A geração dessa riqueza foi também a base da urbanização e do
processo de industrialização que ocorreu ao longo do século XX.
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O primeiro ciclo econômico do Brasil foi a extração do pau-brasil, madeira avermelhada


utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro

D. João VI em junho de 1808, possuindo mais de 2.500 hectares, hoje reduzido a apenas 137
hectares

O ciclo econômico da cana-de-açúcar começa quando acaba o ciclo do pau-brasil e com a


divisão do território da colônia do Brasil até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas em
Capitanias Hereditárias [...] A cultura da cana-de-açúcar dependia de grandes áreas ͞limpas͟. Para a
colheita da cana no tempo apropriado, faziam-se grandes queimadas no solo. Este processo era
repetido diversas vezes. O procedimento de queimadas também era utilizado para mudança de
cultura de plantio. Em pouco tempo este mesmo solo outrora verde e extremamente fértil tornou-
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se fraco, opaco e pobre.

O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XX até
adécada de 1930. o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos.
A economia cafeeira em São Paulo foi o grande motor da economia brasileira desde a segunda
metade do século XIX até a década de 1920.
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A destruição da Mata Atlântica começou no início da colonização européia, com a extração


do pau-brasil (ÿ    
) e continua até os dias atuais, principalmente pela pressão
urbana.

A Mata Atlântica originalmente ocupava 16% do território brasileiro, distribuída por 17


Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de
Janeiro, Minas gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Ceará, e Piauí. Atualmente este ecossistema está reduzido a menos de 7% de sua extensão
original, dispostos de forma fragmentada ao longo da costa brasileira, no interior das regiões Sul e
Sudeste, além de trechos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e no interior dos estados
nordestinos. (MMA, 2000). Do que se perdeu, pouco se sabe milhares, ou talvez milhões, de
espécies não puderam ser conhecidas. Das espécies vegetais, muitas correm risco de extinção por
terem seu ecossistema reduzido, por serem retiradas da mata para comercialização ilegal ou por
serem extraídas de forma irracional como ocorreu com o pau-brasil e atualmente ocorre com o
palmito juçara (
  ), entre muitas outras espécies. Para a fauna, observa-se um número
elevado de espécies ameaçadas de extinção, sendo a fragmentação deste ecossistema, uma das
principais causas. A fragmentação do habitat de algumas espécies, principalmente de mamíferos de
médio e grande porte, faz com que as populações remanescentes, em geral, estejam subdivididas e
representadas por um número consideravelmente pequeno de indivíduos (Câmara, 1991). Apesar
de toda a destruição que o ecossistema vem sofrendo, aproximadamente100 milhões de
brasileiros dependem desta floresta para a produção de água, manutenção do equilíbrio climático e
controle da erosão e enchentes. Em 1985, em Cubatão, no litoral do estado de São Paulo, devido à
poluição intensa das indústrias da cidade (conhecida, no passado, como Vale da Morte) e às chuvas
fortes do mês de fevereiro, houve um enorme deslizamento da Serra do Mar sobre esta cidade,
gerando uma situação de calamidade pública. Comunidades tradicionais que habitam áreas
costeiras vêm sendo "empurradas" para o interior ou para as grandes capitais por conta do avanço
imobiliário nestas regiões. Há 500 anos atrás, a paisagem dominante na costa brasileira era a densa
e exuberante Floresta Atlântica, com árvores gigantescas. Este ecossistema estendia-se á partir do
litoral, penetrando o continente em direção ao interior por extensões variadas, de acordo com as
características geográficas e climáticas. Entretanto, a floresta não era intocada quando chegaram os
europeus, estima-se que em 1500 havia cerca de dois a quatro milhões de índios no Brasil e uma
grande parte deles vivia na Mata Atlântica. A sua utilização se dava através da extração de material
para construção de seus abrigos, de alimento, remédios e cultivos, principalmente da mandioca e o
milho. Para tal atividade, era necessário queimar trechos da mata para a formação de clareiras que,
inicialmente, apresentavam áreas férteis.

Porém, com alguns ciclos de plantio, estas áreas tornavam-se pobres em nutrientes e fazia-se
necessário queimar novas áreas para o plantio. Desde o início da colonização, os Portugueses
começaram a explorar o pau-brasil (ÿ    
), do qual se extraía tinta para tecido,
sendo o produto no qual se estabeleceu a primeira atividade econômica da colônia. De 1500 a1530
não houve um projeto de colonização para o Brasil e a extração do pau-brasil foi feita
primordialmente por particulares europeus, os quais pagavam impostos para a coroa portuguesa.
Era usada mão-de-obra indígena, cujo pagamento era feito na forma de escambo, os índios em
troca do trabalho recebiam objetos sem valor como facas e chapéus. Desde esta época até cerca de
1850, foram devastados enormes áreas de mata à custa da mão de obra escrava (indígena e
africana, principalmente), de forma desordenada. Além da prática da extração comercial, mata foi
destruída para a construção de vilas e cidades.Paralelamente ao uso do Pau-Brasil, foram
implantados engenhos de cana-de-açúcar, contribuindo substancialmente para a devastação da
Florestas Atlântica. Na Zona da Mata Nordestina, o primeiro local ocupado pelos colonizadores, à
floresta foi completamente devastado e em seu lugar surgiram extensos canaviais. A cana-de-
açúcar (   ) foi a principal atividade econômica nos séculos XVI e XVII.

Era plantada em latifúndios, que ocupavam imensas áreas para conseguir suprir o mercado
europeu, tendo também como base a mão-de-obra escrava africana. Foi uma atividade de
monocultura, causando o empobrecimento do solo e, consequentemente, tornando necessária a
troca de local para a plantação, aumentando as áreas devastadas. Trazida principalmente para
servir como força motriz nos engenhos, foi implantada a pecuária expandindo-se como atividade
econômica causando sérios danos sobre a Mata Atlântica. Ao contrário das práticas citadas até
agora, o cultivo do cacau foi introduzido pelo sistema das cabrucas, que é o plantio feito em áreas
sombreadas, o que proporcionou a manutenção das árvores maiores e mais antigas da mata. Esta
atividade se deu principalmente na região do sul da Bahia estendendo-se também para o norte do
Espírito Santo. Cronologicamente, segue a devastação da Mata Atlântica através da mineração,
destruindo extensas áreas do estado de Minas Gerais para a retirada do ouro e,
consequentemente, a instalação de vilas e arraiais.

Desde o período colonial, foram retiradas da mata árvores nobres, como as canelas, o
jacarandá, a peroba, o cedro, entre outras. O espaço urbano cresceu e seus habitantes originais,
empurrados para o sertão, desmatando novas áreas. Com a queda da mineração, um outro ciclo
econômico do Brasil, localizado em área de Mata Atlântica, foi o café ( ÿ   ), este se
instalou inicialmente na região do Vale do Paraíba, Baixada Fluminense e Sul de Minas, que se
expandiu para o oeste a partir de 1850, passando por Campinas (SP), posteriormente chegando em
Ribeirão Preto (SP), onde se consolidou.Esta atividade, gerou um adensamento urbano ainda maior,
proporcionou a construção de ferrovias, contribuindo para o aumento do desmatamento no século
XIX.

O cultivo da cana de açúcar, do café, os cortes do pau Brasil, e mais tarde a pecuária foram
responsáveis pelo desaparecimento de grande parte da mata atlântica um dos biomas mais ricoem
biodiversidade animal e vegetal hoje quase instinto, cobrindo somente áreas ao sul e sudeste e
uma parte costeira do nordeste.

     

1. Efeitos nocivos de herbicidas, fungicidas, pesticidas e outros biocidas para o ambiente.

2. Conversão de ecossistemas naturais em terra arável.

3. Degradação da biodiversidade.

4. Erosão.

5. Ervas daninhas.

6. Lixiviação de nitrogênio para rios e lagos.

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A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o


povoamento do litoral para o interior. Com o aumento da produção de cana de açúcar no litoral
brasileiro, o gado que era usado como forças matrizes nos engenhos, além de serem fornecedores
de carne e couro, foram empurrados para o interior do Brasil, uma vez que a monocultura da cana
demandava cada vez mais áreas maiores no litoral em função do solo ser mais favorável aquela
cultura.

Avançando pelo interior do Brasil, utilizando-se do Rio São Francisco (Rio da Integração
Nacional)o gado desceu o "Velho Chico" instalando fazendas de gado por todo o longo do seu
curso, daí sua denominação também de Rio dos "Currais" chegando o gado que inicialmente saiu da
Bahia até os Estados do Pìauí e Maranhão, sendo estes responsáveis pela ocupação e povoamento
do Sul do Estado do Maranhão.

Por onde o gado passa ele solapa o solo deixando impermeável, assim o fazendo impróprio
para cultivo de qualquer cultura agrícola.
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Desde a década de 1970, o novo produto que impulsionou a economia de exportação foi
a soja. O modelo adotado para o plantio de soja foi a monocultura extensiva e mecanizada,
gerando muita riqueza para o país através de um novo setor chamado de "agronegócio".

O crescimento da cultura da soja se deu às custas da "expansão da fronteira agrícola" na


direção da Amazônia, o que por sua vez vem provocando desmatamentos em larga escala.
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Durante todo o. século XVIII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o


interior do território em busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas
(diamantes, esmeraldas). Afinal, já no início do século XVIII (entre 1709 e 1720) estas foram
achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planalto Central e Montanhas Alterosas), nas áreas
que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso
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A economia do   sempre teve uma relação estreita com a    .

Desde os tempos de colônia, o Brasil transformou a mineração - também responsável por


parte da ocupação territorial - em um dos setores básicos da economia nacional. Atualmente, é
responsável por três a cinco por cento do Produto Interno Bruto.

Importante na obtenção de matérias-primas, é utilizada por indústrias


metalúrgicas, siderúrgicas, fertilizantes, petroquímica e responsável pela interiorização da indústria
inclusive em regiões de fronteiras. Em 2000, o setor mineral representou 8,5 % do PIB - 50,5 bilhões
de dólares. É um setor, portanto, de profunda importância, pois, além do que já representa para a
economia nacional, o subsolo brasileiro representa um importante depósito mineral. Entre as
substâncias encontradas, destacam-se o nióbio, minério de ferro (segundo maior produtor
mundial), tantalita, manganês, entre outros.

Deixando de lado aspectos já mencionados, não se pode esquecer que a atividade mineradora
é responsável pela criação de inúmeros empregos diretos e indiretos, representando no ano 2000,
500.000 empregos e um saldo na balança comercial de 7,7 bilhões de dólares

Embora importante para a economia do país, a mineração provoca danos ambientais graves se
feita de forma inadequada. No Brasil, existem cerca de 1,4 mil empresas de mineração que extraem
em torno de 80 substâncias entre manganês, ouro, amianto, cobre, ferro, zinco e outros.
Acidentes ambientais registram danos causados ao meio ambiente como a contaminação das
águas superficiais e subterrâneas que pode ser evitada com a criação de barragens. No entanto, por
exigirem investimentos altos, nem sempre são feitas.

A mineração consome volumes extraordinários de água: na pesquisa mineral (sondas rotativas


e amostragens), na lavra (desmonte hidráulico, bombeamento de água de minas subterrâneas etc),
no beneficiamento (britagem, moagem, flotação, lixiviação etc), no transporte por mineroduto e na
infra-estrutura (pessoal, laboratórios etc). Há casos em que é necessário o rebaixamento do lençol
freático para o desenvolvimento da lavra, prejudicando outros possíveis consumidores
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Tem sua origem remota nas oficinas artesanais datadas do início do século XIX. A maior parte
dos estabelecimentos industriais surgiram no Sudeste brasileiro (principalmente na província do Rio
de Janeiro, Minas Gerais e mais tarde, São Paulo), e de acordo com a Junta de Comércio,
Agricultura, Fábricas e Navegação, 77 estabelecimentos foram registrados entre 1808 e 1840 e
receberam a classificação de "fábricas" ou "manufaturas". Contudo, a maior parte, cerca de 56
estabelecimentos, na realidade se encaixavam na categoria de "oficinas artesanais" e estavam
voltados para os ramos de sabão e velas de sebo, rapé, fiação e tecelagem, alimentos, fundição de
ferro e metais, lã e seda, dentre outros. Utilizavam como mão-de-obra tanto elementos livres como
também escravos.
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Fábrica de Ferro de São João de Ipanema em Sorocaba, província de SãoPaulo, 1884.


Havia vinte estabelecimentos que poderiam ser considerados de fato manufatureiros, e
deste total, treze foram criados entre os anos 1831 e 1840. Eram todos, contudo, de pequeno e
porte e se assemelhavam mais a oficinas artesanais maiores do que a fábricas de propriamente
ditas. Entretanto, atuavam em ramos extremamente diversos, tais como: chapéus, pentes de
tartaruga, ferraria e serraria, fiação e tecelagem, sabão e velas, vidros, tapetes, oleados, etc.
Provavelmente causada pela instabilidade do período regencial, apenas nove destes
estabelecimentos ainda estavam em funcionamento em 1841, mas em compensação, eram de
grande porte e poderiam ser consideradas um "prenuncio de uma nova era para as
manufaturas" As razões pelo qual foi extremamente limitado o advento de manufaturas reais
anteriormente a década de 1840 ocorreram devido: a auto-suficiência das regiões do país
(principalmente das fazendas de café e cana-de-açúcar, que produziam seus próprios alimentos,
vestuário, equipamentos, etc͙), a falta de capitais e o alto custo da produção. Este último, por
exemplo, impossibilitava as manufaturas nacionais de competirem com produtos estrangeiros,
apesar de alguns já utilizarem máquinas, pois a maior parte da matéria-prima era importada.

A promulgação da tarifa Alves Branco, entretanto, viria a modificar tal quadro. Tinha por
objetivo aumentar a arrecadação do Estado e incentivar o crescimento da indústria nacional,
logrando sucesso em ambas as empreitadas. A súbita proliferação de capital foi direcionada para
investimentos nas áreas de serviços urbanos, transportes, comércio, bancos, indústrias, etc͙A
maior parte do capital investido nas indústrias foi direcionado ao ramo têxtil. Contudo, num
crescimento industrial sem precedentes, surgiram múltiplos estabelecimentos manufatureiros, tais
como de: fundição e maquinaria, sabão e velas, vidros, cerveja, vinagre, galões de ouro e prata,
calçados e cordoaria, couros, calçados e cordoaria, sabão e velas, chapéus e tecidos de algodão.
Também pode ser citada a criação de uma indústria metalúrgica em Ponta da Areia, na cidade de
Niterói, que inclusive construiu navios a vapor. É provável que a indústria têxtil tenha sido a mais
beneficiada pelo fato de ser a mais antiga em atividade no país. Surgiu em 1830, com a instalação
da fábrica Santo Antonio do Queimado na cidade de Salvador, capital da província da Bahia. O setor
têxtil foi bastante dinâmico no período monárquico e recebeu grandes investimentos até 1890,
quando entrou em decadência. Várias modernizações ocorreram, principalmente entre os anos
1840 e 1860, quando fábricas de alto nível de capacitação tecnológica foram criadas capazes de
competir com outros centros internacionais importantes. Outras melhorias surgiram com a
implantação de fábricas e forjas voltadas para a produção de peças para os estabelecimentos
têxteis. O pólo industrial que surgiu na província da Bahia expandiu consideravelmente o seu
alcance econômico atingindo o sul do Ceará, Piauí e até mesmo Minas Gerais.
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Poços petrolíferos em Arroio dos Ratos, província do Rio Grande do Sul, 1885.

A extinção do tráfico negreiro em 1850, ao contrário do que muitos autores alegam, não
providenciou uma "liberação" de crédito para a área industrial. Tal afirmação não possui base
documental alguma. Contudo, o capital antes empregado no tráfico foi direcionado a setores como
os de: empresas de serviços urbanos, transportes, bancos e comércio. Mas é possível que tenha
contribuído indiretamente para o crescimento do setor industrial através de empréstimos
concedidos pos estabelecimentos bancários. Ao iniciar a década de 1850, havia cerca de 50
fábricas com capital superior a 7.000:000$000.

Diferente da visão costumeira acerca do tema, o governo imperial criou diversos incentivos
para a industrialização do país. Os mais antigos datam ainda do reinado de dom Pedro I, através de
concessões de subvenções governamentais. O primeiro estabelecimento a receber tal concessão foi
a "Fábrica das Chitas", voltada para estamparia e papel, por decreto de 26 de junho de 1826. A
prática foi retomada na década de 1840, quando novos estabelecimentos industriais receberam
subvenções. Em 1857, sete manufaturas eram beneficiadas por esta prática de incentivo, dentre
elas, o Ponta de Areia, de propriedade de Irineu Evangelista de Sousa (futuro visconde de Mauá).
Um dos critérios exigidos para a concessão destas subvenções era o emprego exclusivo de
trabalhadores livres. Buscava-se, então, não só a transição do antigo sistema econômico colonial
para o moderno capitalista, mas também da mão-de-obra escrava para a livre. Outros incentivos
ocorreram, como o decreto 8 de agosto de 1846 que isentava os produtos manufaturados de
direitos de transporte (tanto no interior quanto no exterior), dispensava do recrutamento militar
em determinado número de empregados dos estabelecimentos industriais e eliminava a taxação
sobre peças e maquinário importados pelas fábricas têxteis. No ano seguinte, novo decreto datado
de junho declarava que todos os estabelecimentos industriais em solo nacional estariam livres de
impostos sobre matéria primas importadas. Desta maneira, os custos de produção da indústria
nacional diminuíram consideravelmente, permitindo-a competir com produtos estrangeiros. A
tarifa Alves Branco sofreu modificação em 1857, reduzindo para 15% as taxas sobre os produtos
importados. Entretanto, no gabinete Rio Branco as taxas sobre produtos estrangeiros foi elevada
novamente para 40%, e novas matérias primas receberam isenções tributárias sobre as
importações.

Ao final da década de 1860, ocorre um novo surto industrial causado por dois conflitos
armados: a Guerra Civil norte-americana e a Guerra do Paraguai. Na primeira, a produção de
algodão foi interrompida pelo bloqueio realizado pelas forças da União contra a Confederação. A
segunda causou a emissão de moeda e o aumento de tarifas de importação para cobrir os gastos
com o conflito. O resultado foi um grande estímulo não só para a indústria têxtil, mas também para
outros setores, tais como: a química, de cigarro, de vidro, papel, de couro, de instrumentos ópticos
e náuticos, etc͙Durante a década de 1870, graças a decadência da região cafeeira do vale do
Paraíba e de algumas áreas de produção açucareira, muitos fazendeiros investiram não somente na
indústria têxtil de algodão, mas também em outros setores manufatureiros. A implantação de uma
malha ferroviária por todo o território nacional também estimulou o surgimento de novas
atividades industriais, principalmente em São Paulo. A indústria naval também sofreu um grande
impulso neste período. É a partir da década de 1870 que o processo de industrialização do Brasil se
torna constante e revela uma grande expansão.[
Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento
acelerado da indústria gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores.
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Levando-se em consideração que a Região Sudeste é a mais industrializada e a mais populosa
das cinco macrorregiões do Brasil, pode-se perceber claramente, que os problemas ambientais
advindos dessa industrialização tendem a ser os mais complexos e os de maior magnitudena escala
nacional.

Processos altamente poluidores estão na base da maioria dos complexos de produção do


setor secundário, principalmente em suas fases iniciais, onde as tarefas de preparação da matéria
prima, geralmente demandam atividades geradoras de poluição tanto do ar, como da água,
consideradas como as mais problemáticas para a sociedade.

Em virtude desses fatos, torna-se necessário tecer algumas considerações sobre as relações
espaciais entre a industrialização e os impactos ambientais dela decorrentes na mais desenvolvida
macrorregião do país.
O estudo das conflituosas relações industrialização e o meio ambiente na região Sudeste
do Brasil é o principal objetivo desse trabalho que está dividido em quatro partes principais.
A primeira, sumaria os processos industriais e seus respectivos efeitos de poluição ambiental
envolvidos, destacando os principais agentes poluidores do ar e das águas, e historiando apolítica
de controle do meio ambiente na região. A segunda, identifica os principais focos de poluição e
definindo três níveis de abrangência espacial para eles: o ponto, a área restrita e a área ampla
analisando-os em dois contextos distintos o urbano e rural. A terceira, exemplifica um processo de
comprometimento ambiental de grandes proporções e as medidas mitigadoras que foram tomadas
no caso da área de Cubatão em São Paulo. Finalizando, é feita uma análise das perspectivas futuras
da relação industrialização x controle do meio ambiente nos contextos urbano e rural.
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O filme história das coisas relata os problemas de um sistema linear de produção, onde em
todo sistema existem fatos que causa impactos ambientais, desde a extração até o descarte. A
extração tem se o problema de sermos um planeta com recursos finitos, onde a produção está em
um ponto que não há recursos ao bastante pra suprir, alem de não ter recursos para a produção o
próprio processo de produção polui e degrada. Onde são necessários anos para se repor a matéria
prima ( no caso dos recursos renováveis) e outros não há como serepor, tendo que adotar
métodos de reciclagem e reutilização.

 
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O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu a partir dos estudos da Organização das
Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, no início da década de 1970, como uma resposta à
preocupação da humanidade, diante da crise ambiental e social que se abateu sobre o mundo
desde a segunda metade do século passado. Esse conceito, que procura conciliar a necessidade de
desenvolvimento econômico da sociedade com a promoção do desenvolvimento social e com o
respeito ao meio-ambiente, hoje é um tema indispensável na pauta de discussões das mais diversas
organizações, e nos mais diferentes níveis de organização da sociedade, como nas discussões sobre
o desenvolvimento dos municípios e das regiões, correntes no dia-a-dia de nossa sociedade. Este
texto busca apresentar a evolução do conceito desde sua criação até o presente.

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O ano de 1968, foi o primeiro sinal de grave descontentamento popular com o modelo de
capitalismo industrial no final do seu ciclo, com a eclosão do protesto estudantil em cadeia, iniciado
em Paris, em maio de 1968, passando por Berkeley, Berlim e Rio de Janeiro.

Aquele primeiro surto de globalização dos movimentos sociais, segundo a autora, apontava
para mudanças radicais que iriam se estender a vastos domínios, influenciando não apenas a
economia e a sociedade como também o próprio modelo civilizatório, com seus usos e costumes. A
falsa idéia de uma evolução sem limites e a ingênua crença na continuidade do progresso, se
constituíam no inimigo comum de todas as frentes, e a grande questão que se levantava era: Para
onde vamos?

Em meio aos movimentos estudantis e hippies dos anos 60, emerge o novo ambientalismo,
com objetivos e demandas bem definidos e consciente da dimensão política dos mesmos,
chamando a atenção para as conseqüências devastadoras que um desenvolvimento sem limites
estava provocando

A idéia de um novo modelo de desenvolvimento para o século XXI, compatibilizando as


dimensões econômica, social e ambiental, surgiu para resolver, como ponto de partida no plano
conceitual, o velho dilema entre crescimento econômico e redução da miséria, de um lado, e
preservação ambiental de outro.

O tipo de desenvolvimento que o mundo experimentou nos últimos duzentos anos,


especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, é insustentável. O desenvolvimento econômico
não representa mais uma opção aberta, com possibilidades amplas para o mundo. A aceitação da
idéia de desenvolvimento sustentável indica que se fixou voluntariamente um limite para o
progresso material, e a defesa da idéia de crescimento constante não passa de uma filosofia do
impossível. Entretanto, adotar a noção de desenvolvimento sustentável corresponde a seguir uma
prescrição de política. O dever da ciência é explicar como, de que forma, ela pode ser alcançada,
¬  
     
      

quais são os caminhos para a sustentabilidade.


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( realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 foi a primeira
atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente. Na capital
da Suécia,Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão da
poluição atmosférica provocada pelas indústrias. Os países no mesmo século, pensavam que o
meio ambiente era uma fonte inesgotável, e que toda ação de aproveitamento danatureza fosse
infinita. Para tanto, problemas foram surgindo, como secamento de lagos e rios, o efeito
da inversão térmica e as ilhas de calor.

Tendo em vista esses problemas, era necessário organizar uma convenção no qual países se
propunham a fazer uma parcela de ajuda ao mundo. Foi então quando a ONU decidiu inaugurar
a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.
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A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada
entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de
conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção
dos ecossistemas da Terra.

Em 1992, no Rio de Janeiro, representantes de quase todos os países do mundo reuniram-se


para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a
existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do
desenvolvimento sustentável

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Política ambiental é o conjunto de metas e instrumentos que tem por objetivo reduzir os
impactos negativos sobre o meio ambiente via ação antrópica, prevendo penalidades pelo não
cumprimento das medidas estabelecidas. A política ambiental pode influenciar as atividades dos
diversos agentes econômicos, tais como a indústria e o comércio. De um modo geral podemos
sistematizar a política ambiental a nível mundial a partir de duas etapas.

A primeira etapa corresponde ao período que vai do final do século XIX até meados do século
XX, quando as externalidades econômicas do crescimento passaram a se impor, exigindo a
intervenção estatal para o combate à degradação ambiental. Durante essa etapa, a política
ambiental era estabelecida via tribunais, onde os poluidores e as vítimas de poluição se embatiam.
No entanto, com o passar dos tempos às disputas em tribunais foram se acumulando,
corroborando para a morosidade das soluções dos casos.

A segunda etapa deu-se a partir dos anos 50, quando houve um aumento do crescimento
econômico e conseqüentemente, aumento da degradação ambiental. Tal etapa foi caracterizada
pela premissa chamada Comando-Controle, que como o próprio nome sugere, estabeleceu normas
e metas a serem atingidas e cumpridas. A política de Comando-Controle apresenta dois vieses:

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O instrumento Comando-Controle, como foi aludido anteriormente, estabelece normas,
regras e procedimentos de produção e utilização dos recursos, sob penalidade do não
cumprimento de tais medidas. Assim executa fiscalizações, proíbe ou permite atividades, proíbe ou
permite utilização de produtos dentre outros. O instrumento econômico se dá mediante cobrança
de tarifas e taxas sob a utilização dos recursos, onde esse capital será revertido em prol dos órgãos
ambientais, assim como poderá subsidiar a implantação de tecnologias limpas nas empresas. Pode
ser feito também a redução fiscal de empresas comprometidas com o cuidado com o meio
ambiente.
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Criar o Imposto de Renda (IR) Ecológico seria uma ação inovadora nas leis de incentivo fiscal
no Brasil. Além de dar uma nova dinâmica para as ONGs nacionais comprometidas com o meio
ambiente, a lei é essencial para ampliar ações de conservação da biodiversidade brasileira͟, o IR
Ecológico abriria novos canais de financiamento para organizações que encontram dificuldades de
recursos para desenvolver ações de cunho ambiental. Como já acontece nas áreas de cultura e
responsabilidade social, a proposta estuda a possibilidade de o financiador de projetos ambientais
obter deduções no imposto de renda (IR).

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A administração do lixo, atualmente, é uma das grandes preocupações dos ambientalistas e,
a conscientização sobre como reaproveitá-lo, reciclando-o, é evidenciado a todo instante. As
empresas vêm adotando melhorias no processo produtivo, objetivando a redução de custo, sendo a
reciclagem uma delas. Esta evita desperdícios e reaproveita o material que antes era jogado no lixo.
A partir desse contexto o objetivo geral deste trabalho consiste em analisar o custo-benefício da
reciclagem na empresa. A contabilidade, através da demonstração do resultado do exercício,
identifica os valores que a empresa gasta, inclusive em função do meio ambiente. Esses gastos
normalmente são efetuados com o objetivo de obter algum benefício presente ou futuro que a
empresa julga importante. Dentre esses benefícios aponta-se o processo de reciclagem como sendo
um dos fatores que contribuem para o lucro.

Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de
produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas
grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setore conseguindo renda
para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa
realidade nos centros urbanos do Brasil.

Existe certo debate sobre reciclagem ser economicamente eficiente. O municípios


freqüentemente recebem benefícios fiscais pela implementação de programas de reciclagem, em
grande parte pela redução de custos devido a aterros sanitários. Um estudo conduzido
pela 6  < 
=2 > (Universidade Técnica da Dinamarca) descobriu que em 83%
     
dos c sos ec c  e  é o je o mais e icie  e de se des aze  de deje os caseiros Porém, numa
 
avaliaç
o feita em 2004 pela ·               (Instituto de Avaliaç
o
Ambiental da Dinamarca) concluiu que a incineraç
o era o método mais eficiente de se desfazer de
embalagens de bebidas, incluindo aquela de alumínio.

Eficiência fiscal é diferente de eficiência econômica. Analise econômica da reciclagem inclui


algo que os economistas c amam de e ternalidades, que s
o     *     & 
   &              +     . Exemplos incluem: o
decremento de poluiç o do ar e gases do efeito estufa criados pela incineraç o, reduç o de
subprodutos nocivos que vazam de aterros sanitários, consumo reduzido de energia e reduç o de
consumo e desperdício de recursos naturais, o que leva a uma reduç o em atividades de mineraç o
e madeireira nocivas. Sem mecanismos como impostos ou subsídios para ͞internalizar
externalidades , as empresas seguirão ignorando-os apesar dos custos impostos a sociedade. Para
fazer tais benefícios não-fiscais economicamente relevantes, advogados têm oferecido aç !es
legislativas para aumentar a demanda por materiais reciclados.

Certos requerimentos precisam ser atingidos para a reciclagem ser economicamente viável e
ambientalmente eficiente. Nesta lista estão incluem-se; uma fonte adequada de recursos
recicláveis, um sistema para extrair tais materiais do lixo comum, uma fábrica capaz de reprocessar
os reciclados e uma                . Esses dois últimos
requerimentos são freqüentemente ignorados ʹ sem um mercado industrial para utilizar o material
coletado e um mercado de consumo para os produtos manufaturados, reciclagem é incompleta e
de fato é s " ͞coleta͟.

No Brasil existem unidades industriais com capacidade instalada para reciclar resíduos, e
qualquer outro material que possa ser reciclado. Distribuídas de norte a sul do país, estas unidades
são empresas transformadoras de matérias-primas, fabricantes de embalagens, retomadores e
recicladores.

A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5


Kg.
* Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.
* S " o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.
* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil
de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é
produzido, como embalagens, garrafas,etc.
Tipos de lixo:
- Doméstico (alimentos)
- Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)
- Agrícola (esterco, fertilizantes)
- Hospitalar
- Materiais Radioativos ( indústria medicina...)
- Tecnológico (TV, rádios)

As indústrias brasileiras estão conscientes da necessidade de adotarem práticas de gestão


ambiental e pretendem ampliar seus investimentos destinados à proteção do meio ambiente. Não
obstante, a grande maioria das empresas vem enfrentando dificuldades na relação com os órgãos
ambientais face à necessidade de se cumprir exigências ambientais por vezes inadequadas sob o
ponto de vista da aplicabilidade técnica e dos aspectos de sustentabilidade econômica.

      
 
Na área ambiental, o quilowatt mais eficiente é o que não consumimos. Para uma matriz
elétrica sustentável não basta boa vontade, ideologia ecológica ou visão ambiental estratégica.

É inegável a importância das fontes alternativas e renováveis sob o aspecto de alternativa


para a matriz energética nacional, sob a perspectiva da sustentabilidade ambiental na exploração
de fontes com baixa emissão de carbono.

No Brasil, energias renováveis são também as mais competitivas (hidro e biomassa). A


adoção de energias renováveis, sem prestar muita atenção aos custos imediatos, pode ser
temerária, já que pagar mais por energia ainda não é uma opção desejada pelos consumidores
brasileiros.

Porém, existe uma janela de oportunidade excepcional para os biocombustíveis nos


próximos anos, atendendo o crescimento da demanda numa conjuntura de escassez de
hidroeletricidade e gás natural. O etanol de segunda geração, produzido a partir da celulose,
presente nos resíduos da cana-de-açúcar e em outras matérias-primas vegetais, é uma alternativa
fundamental para produzir o combustível renovável e fazê-lo em bases sustentáveis sem prejudicar
a produção de alimentos. O preço da bioeletricidade tende a aumentar devido ao etanol celulósico,
em consequência do custo de oportunidade para o bagaço de cana com essa nova utilidade.


O Brasil encontra-se só no início de um enorme caminho de transformar-se na maior
potência mundial em termos de vendas externas de BIOCOMBUSTÍVEIS, pois o futuro pertencerá
apenas àqueles conhecidos como COMBUSTÍVEIS LIMPOS.

Isso tanto vale tanto como um aviso sobre o fim das reservas de petróleo quanto sobre o
crescimento do aquecimento global - em grande parte provocado por este combustível altamente
poluidor - em algumas décadas. Ambos os fatos levarão a nossa presente civilização a drásticas
mudanças, que já estão em processo.

Entre os mais importantes COMBUSTÍVEIS LIMPOS estarão o ETANOL, basicamente


proveniente da CANA-DE-AÇÚCAR no Brasil, e o BIODIESEL, proveniente de diversas plantas, sendo
a mais interessante em termos de distribuição de renda no País a MAMONA.
c $  
 ,(  
͞Um caminho energético limpo, seguro e mais
barato é possível e está ao nosso alcance͟,
O Greenpeace enviou carta ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social) pedindo que a instituição suspenda o financiamento de R$ 6 bilhões para a construção da
usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro.
O dinheiro, que pertence a todos os brasileiros, está empenhado no término de uma obra que traz
riscos à população. O governo alemão, fiador do projeto, já suspendeu o empréstimo de R$ 3
bilhões que faria ao empreendimento ʹ uma ação coerente com sua decisão de repensar a escolha
por energia nuclear após o grave acidente ocorrido em Fukushima, no Japão ʹ até que a segurança
de Angra 3 seja atestada. Os alemães vão aguardar sentados.

͞O governo brasileiro mostra mais uma vez que está disposto a bancar a construção de grandes
empreendimentos contraditórios. O incentivo garantido às nucleares deveria ser direcionado a
outras fontes de geração de energia, muito mais seguras e limpas, como a solar e a biomassa͟

-c

Explosão na plataforma da British
Petroleum no Golfo do México que gerou o pior vazamento de petróleo na história dos Estados
Unidos. O desastre ambiental, agravado pela incapacidade das empresas envolvidas em controlar o
despejo de óleo no mar, chamou a atenção do mundo, que acompanhou assustado odesenrolar da
história.

O problema teve início no dia 20 de abril de 2010 e o vazamento só foi totalmente


controlado em 19 de setembro. 11 pessoas morreram na explosão e milhares de animais foram
atingidos pelo vazamento. Até agora, não foi possível limpar toda a área atingida.




 

A 

  é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais
beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e
os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da
reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis # e a
minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou
incineração.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original
e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito
de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já
beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o
reaproveitamento do papel.

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela
primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto
acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim
transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de
características diferentes.

Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as
mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de
uma mistura formulada a partir da areia.

Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava
antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata
com as mesmas características.

A palavra  4 ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando
foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se
esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros
dejetos na natureza. A expressão vem do inglês = (  = repetir, e = = ciclo).

Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e


reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso
acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a
cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras decelulose.

Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não
acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado
continuamente.


As 
  
 criadas para facilitar a vida do
dia a dia estão definitivamente com seus dias contados. De salvadoras da pátria ganharam status de
vilãs do     . O resultado são dezenas de prefeituras que começam a determinar a
proibição da sacola plástica nos estabelecimentos comerciais.

A medida mais recente foi sancionada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. A proibição das
sacolas plásticas entra efetivamente em vigor em janeiro de 2012. Mas, durante esse período de
adaptação, os estabelecimentos terão de fixar cartazes com a mensagem: " 

  !  
  -  ". O texto foi aprovado na Câmara Municipal. Quem insistir em usar
as sacolas pagará multa de R$ 50 a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento daloja infratora.

Outras 12 capitais já têm medidas restritivas à utilização das sacolas plásticas. O município de Jundiaí
(Grande São Paulo, 50 km da capital) foi um dos precursores. Um acordo entre a Associação Paulista
de Supermercados (Apas) e a Prefeitura de Jundiaí, em julho do ano passado, substituiu as sacolinhas
plásticas oxibiodegradáveis por sacolinhas produzidas com resina baseada em  $o.

 

Os fabricantes de sacola plástica em São Paulo parecem um pouco perdidos. ͞A lei não está
clara. Não sabemos que tipo de sacola será banida. A     desaparece em 18 meses. A
biodegradável é cara e a matéria-prima não está disponível. E os ͞sacolões͟ que utilizam plástico
para colocar os alimentos, não terão restrições? Eu tenho orientado os meus clientes a continuarem
utilizando as sacolas até o final do ano͟, diz Ronaldo Marques Oliveira, representante comercial da
D100 Embalagens Plásticas. Segundo ele, desde abril deste ano, quando a cidade de Belo Horizonte
definiu a proibição, a procura por sacolas plásticas caiu 20%. ͞Nós vendemos uma média de 300 mil
sacolas mês. Esse número deve cair bastante nos próximos meses.͟

Por meio de nota, as entidades ligadas à indústria do plástico se colocaram contra a proibição.
͞Defendemos que as sacolas plásticas sejam utilizadas sim, porém fabricadas com a qualidade
exigida pela  

¬ )./01. Isso porque as sacolas mais resistentes inibem a
prática de se colocar uma sacola dentro da outra para transportar produtos mais pesados ou utilizar
somente a metade de sua capacidade, além de poderem ser usadas mais vezes, mesmo para as
compras em supermercados͟.

De acordo com as entidades, a população não pode ser penalizada ʹ seja com cobranças extras, com
a geração de novas despesas com sacos de lixo, ou mesmo com a perda e empregos na cadeia
produtiva das sacolas plásticas (que hoje garante em São Paulo cerca de 6 mil empregos diretos).

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Se por um lado os comerciantes de sacola plástica ainda não sabem que rumo tomar, outros já
estão vendo na proibição uma oportunidade. É o caso Rodrigo Cinatti, da Mutipel. Os pedidos de
sacola de papel vêm crescendo 60% ao mês depois das leis que determinaram a substituição das
sacolas. ͞Precisamos suspender as propagandas que fazemos na internet, pois não estávamos dando
conta dos pedidos. Estamos também atendendo 80% mais ligações de clientes atrás das 
  
     ͟.

 

Reciclar Pneu é Lei !

A Política Nacional de Meio Ambiente, em seu artigo 94, Subseção X ʹ dos Pneumáticos, bem
como o Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA, no artigo 2º da Resolução 258/99,
obrigam as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos e veículos a coletar e a dar
destinação Įnal, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional.

A Resolução considera como pneu ou pneumático inservível: "...aquele que não mais se
presta a processo de reforma que permita condição de rodagem adicional...". e estabelece uma
proporção de coleta relativa às quantidades fabricadas e(ou) importadas.

Atualmente para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus novos importados,
inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as
importadoras deverão dar destinação Įnal a cinco pneus inservíveis, e para cada três pneus
reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar destinação Įnal a
quatro pneus inservíveis.


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