Uma espécie de terraço que abre para uma sala à esquerda. A
porta da sala está aberta e reclinado em um sofá está um homem chamado Askel. No terraço olhando para o céu está a esposa de Askel, Adelis, olhando para as estrelas.
Adelis- Querido, venha ver as estrelas comigo. As estrelas na
quinta-feira são lindas.
Askel- Já estou indo.
Adelis- Venha logo.
Askel- Ora, Adelis, as estrelas não vão sumir do céu enquanto fico aqui!
Adelis- Tem razão, mas elas estão lindas agora e no momento
seguinte podem não estar mais.
Askel- Lá vai eu ver de novo as estrelas numa quinta-feira.
Askel levanta do sofá e vai até o terraço.
Askel (olhando para o alto)- É, você não estava mentindo, elas
estão lindas.
Adelis- Elas estão maravilhosas. Nossa, como estão lindas nesta
quinta feira. Askel (ainda olhando para o céu)- Numa noite assim é até pecado desperdiçá-la no sofá.
Adelis sorri satisfeita ao ouvir o que o marido está falando.
Adelis- Sabia que ia se arrepender por estar perdendo o tempo no
sofá. Askel- Mas é também que vemos as estrelas toda quinta-feira, meu bem.
Adelis- Eu não vejo problema nenhum em vermos as estrelas toda
quinta-feira.
Askel- Fica monótono demais, meu bem, mas eu vou te confessar
que eu estou adorando ver as estrelas contigo.
Adelis- Ah, que bom ouvir isso de você!(Adelis abraça Askel).
Askel- Vou chamar nosso filho para vir até aqui. O que acha?
Adelis- Ótima ideia.
Askel sai do terraço, sobe as escadas. Ele logo volta com um
menino chamada Henrik, de 5 anos.
Askel- Vá com sua mãe, meu filho.
Henrik vai até o terraço. Adelis o abraça e mostra as estrelas para ele. Askel se junta a eles. Ouvimos um barulho de telefone tocar. O pano desce rapidamente.