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Debenturistas de Furnas adiam decisão sobre Santo


Antônio Energia, dizem fontes
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30/05/2022 16h00

SÃO PAULO (Reuters) - A subsidiária da Eletrobras Furnas não conseguiu a


aprovação final de seus debenturistas para um aumento de capital na Santo
Antônio Energia nesta segunda-feira, mas ainda há outra chance de obter o
aval em uma assembleia no próximo dia 6, disseram à Reuters duas fontes
com conhecimento do assunto e próximas da estatal.

O aval dos debenturistas para o aumento de capital na Santo Antônio Energia é


uma condição para a realização da oferta de ações que levará à privatização
da Eletrobras, controladora de Furnas, que por sua vez é a principal acionista
do grupo proprietário da hidrelétrica.

P U B L I C I DA D E

Mas uma decisão é esperada agora apenas três dias antes da data de
precificação da oferta de capitalização da Eletrobras. Uma decisão contrária
ao aumento de capital poderia levar a uma aceleração de alguns instrumentos
de dívida da Santo Antônio Energia, impactando a estatal elétrica.

Segundo uma fonte próxima à estatal, houve aprovação nesta segunda-feira


pelos debenturistas da 1ª série da emissão, mas não houve quórum entre os
detentores de títulos da 2ª série.

O "waiver" dos debenturistas é necessário devido a cláusulas contratuais.

Na semana passada, a Eletrobras alertou para a importância do tema no


contexto de sua oferta de capitalização, dizendo que, caso não obtenha a
aprovação, o endividamento representado pelas debêntures deverá ser
declarado antecipadamente vencido, o que poderá causar um "efeito adverso
relevante" em Furnas e na companhia em decorrência de inadimplemento ou
vencimento antecipado cruzado ("cross acceleration" ou "crossdefault") de
suas dívidas.

O imbróglio em torno da Santo Antônio Energia, responsável pela hidrelétrica


de mesmo nome no Rio Madeira (RO), surgiu após uma decisão arbitral
desfavorável no início deste ano, que impôs a necessidade de um aporte de
1,58 bilhão de reais por parte dos sócios do empreendimento.

Além Furnas --que detém a maior fatia do capital da Madeira Energia,


controladora da Santo Antônio, com 43,06%--, são acionistas a Novonor (antiga
Odebrecht, com 18,25%), Caixa FIP Amazônia Energia (19,63%), a SAAG
(veículo da Andrade Gutierrez, com 10,53%) e a Cemig (8,53%).

Cemig manifestou-se dizendo que não vai participar do aumento de capital,


enquanto Andrade Gutierrez e Novonor não estariam interessadas em
acompanhar o aporte, segundo relatório recente da agência Fitch.

Se nenhum dos sócios acompanhar o aporte, eles teriam participações


diluídas, deixando a Eletrobras controladora da Madeira Energia com 72,36%
do capital votante e total.

Com isso, a Eletrobras teria que consolidar a Madeira Energia em seu balanço,
incorporando um empreendimento com dívida superior a 19 bilhões de reais.

No entanto, o movimento pré-privatização não abalou o interesse de


investidores, segundo uma fonte próxima do processo.

Segundo essa fonte, na visão dos investidores, a eventual incorporação de


Santo Antônio seria compensada pelo potencial destravado na Eletrobras pós-
privatização.

(Por Letícia Fucuchima e Rodrigo Viga Gaier)

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