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Aula 16
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Transmissão de calor
3º ano
Arrefecimento de um
ovo cozido num
ambiente frio por
convecção natural.
O aquecimento de uma
lata de refresco num
meio
i quente (morno)
( )
por convecção natural
A força de empuxo é
que mantém os barcos a
flutuar na água
(W = Fempuxo para
objectos flutuantes)
gás ideal
1
1 K (9.6)
T
Perfis típicos de
velocidade e de
temperatura para a
convecção natural de
um fluxo sobre uma
placa vertical quente a
temperatura Ts exposta
a um ffluído a
temperatura T∞.
Considere-se um
elemento diferencial do
volume com dx de
altura, e comprimento
dy e profundidade
dy,
unitária no sentido z
(normal ao slide) para a
análise.
u u 2 u P
u 2 g (9 10)
(9.10)
x y y x
A equação do momentum no sentido x de um fluido parado, fora da camada
limite,, pode
p ser obtida da relação
ç acima como um caso especial
p fazendo
f u = 0:
P
g (9.11)
x
a variação da pressão no sentido normal à superfície é insignificante, e para um
dado x, a pressão na camada limite é igual à pressão no fluido parado.
Consequentemente, P=P(x)= P∞(x) e ∂P/ ∂x= ∂P∞/∂x =ρ∞g. Substituindo na
E
Equação
ã 9.10:
9 10
Da Equação 99.5
5 tem
tem-se
se ρ∞- ρ = ρβ(T - T∞) substituindo isto na última equação e
dividindo ambos os lados por ρ encontra-se a expressão desejada para a
equação de momento na direcção x
u u 2 u P
u 2 g T T (9.13)
x y y x
Esta
E t é a equação
ã que governa o movimento
i t fluido
fl id na camada
d limite
li it devido
d id ao
efeito do empuxo. É de notar que a equação do momentum envolve a
temperatura, assim, as equações do momentum e de energia devem ser
resolvidas simultaneamente
simultaneamente.
Onde:
g – a aceleração da gravidade, m/s2
β – coeficiente de expansão volumétrica, 1/K (1/T para gases ideais)
Ts – temperatura
p da superfície,
p f , °C
T∞ - temperatura do fluído suficientemente longe da superfície, °C
Lc – comprimento característico da superfície, m
ν – viscosidade cinemática do fluido, m2/s
O fluxo em regime de
convecção natural é
governado pelo número
adimensional de
Grashof que é a relação
Grashof,
entre a força do empuxo
e a força viscosa que
age no fluído.
fl íd
A transferência
f de calor por
p convecção
ç natural numa superfície,
p f ,
depende tanto da geometria da superfície, como da sua
orientação Depende também da variação da temperatura na
orientação.
superfície e das propriedades termofísicas do fluído envolvido. As
relações empíricas simples para determinar o número médio de
Nusselt Nu na convecção natural, têm o formato:
hLc
C GrL Pr CRa Ln
n
Nu
k (9.16)
Lc Intervalo
Geometria de RaL Nu
Intervalo
Geometria Lc Nu
de RaL
Superfícies superior de uma
placa quente ou inferior de
uma fria 104 -107 Nu 0,54 Ra1L 4 (9.22)
C
Convecção
ã naturall
sobre um cilindro
quente horizontal
Lc IIntervalo
t l
Geometria de RaL Nu
2
0,387 Ra1D6
D Nu 0,6 8 27
(9.25)
RaD<1012
1 0,559 Pr
9 16
D RaD<1011
0,589 Ra1L 4
Nu 2 (9.26)
(Pr≥0,7) 1 0,469 Pr
9 16 4 9
A superfície exterior de um cilindro vertical pode ser tratada como uma placa
vertical
ti l se o diâmetro
diâ t do d cilindro
ili d for
f suficientemente
fi i t t granded de
d modod que os
efeitos da curvatura sejam insignificantes. Esta circunstância é satisfeita se:
35 L
D (9.28)
GrL1 4
Se este critério for satisfeito podem-se usar as relações para as placas planas
para a determinação do numero de Nusselt, caso contrário usam-se outros
p
métodos disponíveis na literatura.
Dimensões pprincipais
p de uma superfície
p f alhetada orientada
verticalmente
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 34
9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)
Superfícies alhetadas de várias formas, chamadas dissipadores de calor, são
usadas
d ffrequentemente para refrigerar
fi dispositivos
di ii electrónicos.
l ó i O
comprimento característico para placas paralelas verticais usadas como
alhetas é geralmente considerado como o afastamento entre alhetas adjacentes
S embora a altura L da alheta pudesse também ser usada.
S, usada O número de
Rayleigh é expresso como:
g Ts T S 3 e
g Ts T L3c L3
Ra S Pr Ra L
2
Pr Ra s 3
S (9 30)
(9.30)
2
0 , 25
S 3L L (9.32)
Ts = constante S opt 2,714 2,714
Ra
S Ra L0, 25
hS opt
S = Sopt Nu 1,307 (9 33)
(9.33)
k
As placas de circuitos
impressos
p usadas em
sistemas electrónicos
são frequentemente
modeladas como placas
paralelas sujeitas a
fluxo de calor uniforme
Correntes convectivas
numa cavidade
id d com (a)
( )
placa quente na
superfície superior (b)
placa quente na
superfície inferior
Correntes convectivas
numa cavidade
rectangular vertical
g T1 T2 L3c
Ra L Pr (9.40)
2
Um número de Nusselt
de 3 para um invólucro
i di que a
indica
transferência de calor
por convecção natural
por um invólucro é três
vezes maior que por
condução pura.
Nu 0,068
0 068Ra1L 3 4105 RaL 107 (9 45)
(9.45)
Estas relações também podem ser usadas para outros gases com 0,5 <
Pr < 2
A notação [ ]+ indica que se o valor entre parênteses for negativo, deve ser
igualado a zero. Esta relação traz bons resultados também para fluidos com os
números moderados de Prandtl para RaL < 105 dai ela também poder ser usada
para água.
á
para RaL < 105, 0< θ < 70º, e H/L ≥ 12. A notação [ ]+ indica que
se o valor entre parênteses for negativo,
negativo deve ser igualado a zero
Nu 90o
Nu Nu 0o sin cr 4 cr
0 o cr (9.49)
Nu o
0
Para a inclinações maiores do que o valor crítico (θcr < θ < 90°), o
número de Nusselt pode ser obtido multiplicando o número de Nusselt
para um invólucro vertical por (sin θ)1/4 [ Ayyaswamy e Catton (1973)],
Nu Nu 90o sin 0 o 90 o qualquer H L
14
(9.50)
Para os invólucros inclinados mais de 90°
90 , a relação recomendada é:
[Arnold et al., (1974)]
Nu 1 Nu 90o 1 sin 90 o 180 o qualquer H L (9.51)
Invólucro rectangular
di
disposto verticalmente
i l
com superfícies
isotérmicas
0 , 29 1 H L 2
Pr
Nu 0,18 Ra L para qualquer número de Pr
0,2 Pr (9.52)
Ra L Pr 0,2 Pr 10 3
0 , 28 -1 4 2 H L 10
Pr H
Nu 0,22 Ra L
0,2 Pr L
para qualquer número de Pr
Ra L 1010
(9 53)
(9.53)
10 H L 40
H
-0,3
(9.54)
Nu 0,42 Ra1L 4 Pr 0, 012 1 Pr 2 10 4
L
10 4 Ra L 10 7
1 H L 40
Nu 0,46 Ra1L 3 1 Pr 20 (9.55)
10 6 Ra L 10 9
Fcil
lnDo Di
4
(9.58)
L D
3
c i
3 5
D 3 5 5
o
A relação para kefe é aplicável para 0,70≤Pr ≤ 6000 e102 ≤FcilRaL≤107.
para FcilRaL < 100, as correntes de convecção natural são desprezíveis
e dai kef = k
(9 60)
(9.60)
k 0,861 Pr
Q rad As Ts4 Tamb
4
W (9 63)
(9.63)
Quando os efeitos nos extremos são insignificantes, a transferência de calor
por radiação entre duas placas paralelas grandes à temperatura absoluta T1 e
T2 é expressa como:
As T14 T24
Q rad efectivoAs T14 T24 W ((9.64))
1 1 1 2 1
rend
1
W (9.65)
1 1 1 2 1
Nu combinado Nu n
forçada Nu n
natural
1n
(9.66)
onde Nuforçada e Nunatural são determinados das relações para convecção natural
pura e forçado pura, respectivamente. O sinal positivo é para fluxos
concorrentes e transversais e o sinal negativo é para fluxos opostos.
É de recordar que a taxa de transferência de calor por convecção entre uma
superfície a temperatura Ts e um meio a T∞ é dada por