Aula 16

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – Faculdade de Engenharia

Transmissão de calor

3º ano

Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1


9. Convecção Natural

 Mecanismos Físicos da Convecção Natural


 Equação do Movimento e o Número de Grashof
 Convecção Natural Sobre Superfícies
 Convecção Natural Em Superfícies Alhetadas
 Convecção Natural em Cavidades
 Combinação
ç de Convecção
ç Natural e Forçada
ç

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9.1 Introdução
Nos capítulos anteriores, foram consideradas a transferência
de calor por convecção forçada, onde um fluido foi forçado a
mover-se sobre
b uma superfície
fí i ou por um tubo,
t b por meio i
externo, como uma bomba ou um ventilador. Neste capítulo,
vai-se considerar a convecção natural, onde qualquer
movimento do fluido ocorre por meio natural, tal como o
empuxo.
O movimento do fluido em convecção forçada é bastante
perceptível, uma vez que um ventilador ou uma bomba
pode transferir momentum suficiente ao fluído para movê-lo
numa determinada
d t i d didirecção.
ã
O movimento do fluido em convecção natural, muitas vezes
não é perceptível devido à baixa velocidade envolvida.

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural
Muitas aplicações familiares de transferência de calor envolvem
a convecção
ã naturall como o principall mecanismo de
d
transferência de calor. Alguns exemplos são:
o arrefecimento de equipamentos eletrônicos como transistores de
potência, televisores, videocassetes;
a transferência de calor de aquecedores elétricos ou radiadores
de vapor;
p
A transferência de calor na refrigeração de bobines e linhas de
transmissão de energia; e
a transferência
f de calor dos corpos
p de animais e seres humanos.
A convecção natural em gases é normalmente acompanhada por
radiação de magnitude comparável, excepto para superfícies de
baixa emissividade.
emissividade

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural

Arrefecimento de um
ovo cozido num
ambiente frio por
convecção natural.

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural

O aquecimento de uma
lata de refresco num
meio
i quente (morno)
( )
por convecção natural

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural
Num campo gravitacional, existe uma força F que empurra para cima
um fluido leve colocado num fluido mais pesado.
pesado A força ascendente
exercida por um fluído num corpo completamente ou parcialmente
imerso nele é chamada força de empuxo. O valor da força de empuxo
é igual
i l ao peso do
d líquido
lí id deslocado
d l d pelo l corpo. Isto
I t é:
é

Fempuxo   fluido gVcorpo (9.1)


Na ausência de outras forças, a força vertical líquida que age num
corpo é a diferença entre o peso do corpo e a força de empuxo. Isto é:
Fresultante  P  Fempuxo 
  corpo gVcorpo   fluido gVcorpo (9.2)
  corpo   fluido gVcorpo

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural

A força de empuxo é
que mantém os barcos a
flutuar na água
(W = Fempuxo para
objectos flutuantes)

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural
Para se expressar a diferença de massa específicia em termos da
diferença de temperatura é necessário conhecer a propriedade que
representa a variação da densidade do fluido em função da
temperatura, à pressão constante, que se denomina coeficiente de
expansão volumétrica β e é definido como:
1    1    (9.3)
       1 K 
  T  P   T  P

Em convecção natural, a condição do fluído suficientemente perto de


uma parede quente ou fria é designada por “infinito”
infinito assim o
coeficiente de expansão volumétrica pode-se ser expresso por:
1  1   
  ((a P constante))
(9 4)
(9.4)
 T  T T

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural
     T  T  (a P constante) (9.5)
(9 5)

onde ρ∞ é a massa específica a uma T∞


temperatura do líquido parado longe da
superfície.

O coeficiente de expansão volumétrica


é a medida da variação do volume de
uma substância com a temperatura
mantendo-se a pressão constante

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9.1 Mecanismos Físicos da Convecção
Natural
Para um gás perfeito onde P = ρRT a temperatura T, β é o
inverso da temperatura

 gás ideal 
1
1 K  (9.6)
T

onde T é avaliada à temperatura absoluta. Um valor grande de


β de um fluído, significa uma grande alteração na sua massa
específica com a temperatura,
temperatura e produto βΔT representa a
fracção da alteração do volume de um fluído, que corresponde
a uma alteração da temperatura ΔT a pressão constante.

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9.2 Equação do Movimento e o Número
de Grashof

Perfis típicos de
velocidade e de
temperatura para a
convecção natural de
um fluxo sobre uma
placa vertical quente a
temperatura Ts exposta
a um ffluído a
temperatura T∞.

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9.2 Equação do Movimento e o Número
de Grashof

Considere-se um
elemento diferencial do
volume com dx de
altura, e comprimento
dy e profundidade
dy,
unitária no sentido z
(normal ao slide) para a
análise.

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9.2 Equação do Movimento e o Número
de Grashof
A segundo lei de Newton do movimento para o volume do controle pode ser
expressada
d como:
m  a x  Fx (9.7)
A aceleração
l ã no sentido
tid x é obtida
btid calculando
l l d o diferencial
dif i l total
t t l de
d u(x,
( y),
) que
é du = (∂u/ ∂x)dx +(∂u/ ∂y)dy, e dividindo por dt obtém-se:
du u dx u dyy u u
ax    u  (9 8)
(9.8)
dt x dt y dt x y
A força que actua na direcção z passa a ser:
    P 
Fx   dy dx  1   dx dy  1  g dx  dy  1
 y   y  (9.9)
  2 u P 
   2   g dx  dyy  1
 y x 

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9.2 Equação do Movimento e o Número
de Grashof
Substituindo as Equações 9.8 e 9.9 na Equação 9.7 e dividindo-se por ρ·dx·dy·1
consegue-se a conservação do momentum no sentido x como

 u u   2 u P
  u      2   g (9 10)
(9.10)
 x y  y x
A equação do momentum no sentido x de um fluido parado, fora da camada
limite,, pode
p ser obtida da relação
ç acima como um caso especial
p fazendo
f u = 0:
P
  g (9.11)
x
a variação da pressão no sentido normal à superfície é insignificante, e para um
dado x, a pressão na camada limite é igual à pressão no fluido parado.
Consequentemente, P=P(x)= P∞(x) e ∂P/ ∂x= ∂P∞/∂x =ρ∞g. Substituindo na
E
Equação
ã 9.10:
9 10

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9.2 Equação do Movimento e o Número
de Grashof
 u u   2u
  u      2      g (9.12)
 x y  y

Da Equação 99.5
5 tem
tem-se
se ρ∞- ρ = ρβ(T - T∞) substituindo isto na última equação e
dividindo ambos os lados por ρ encontra-se a expressão desejada para a
equação de momento na direcção x
u u  2 u P
u   2   g T  T  (9.13)
x y y x

Esta
E t é a equação
ã que governa o movimento
i t fluido
fl id na camada
d limite
li it devido
d id ao
efeito do empuxo. É de notar que a equação do momentum envolve a
temperatura, assim, as equações do momentum e de energia devem ser
resolvidas simultaneamente
simultaneamente.

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9.2 Equação do Movimento e o Número de
Grashof
As equações governativas da convecção natural e as condições de
f
fronteira podem
d ser adimensionalizadas
d l d dividindo
d d d todasd as
variáveis dependentes e independentes por grandezas constantes
apropriadas:
x y u  T  T
x*  , y*  , u*  ,  *  , e T* 
Lc Lc V V Ts  T

onde os asteriscos são usados para referir-se às variáveis


adimensionais. Substituindo-as na equação do momentum e
simplificando obtém-se:
u * u *  g  T s  T  L 3c  T * 1  2u *
u*
 *
    (9.14)
x* y *   2
 Re L Re 2L  y * 2

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9.2 Equação do Movimento e o Número de
Grashof
O pparâmetro adimensional entre pparênteses representa
p os efeitos
f
da convecção natural, e é chamado o número de Grashof GrL.

g Ts  T L3c (9 15)


(9.15)
GrL 
 2

Onde:
g – a aceleração da gravidade, m/s2
β – coeficiente de expansão volumétrica, 1/K (1/T para gases ideais)
Ts – temperatura
p da superfície,
p f , °C
T∞ - temperatura do fluído suficientemente longe da superfície, °C
Lc – comprimento característico da superfície, m
ν – viscosidade cinemática do fluido, m2/s

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9.2 Equação do Movimento e o Número de
Grashof

O fluxo em regime de
convecção natural é
governado pelo número
adimensional de
Grashof que é a relação
Grashof,
entre a força do empuxo
e a força viscosa que
age no fluído.
fl íd

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9.3Convecção Natural Sobre Superfícies

A transferência
f de calor por
p convecção
ç natural numa superfície,
p f ,
depende tanto da geometria da superfície, como da sua
orientação Depende também da variação da temperatura na
orientação.
superfície e das propriedades termofísicas do fluído envolvido. As
relações empíricas simples para determinar o número médio de
Nusselt Nu na convecção natural, têm o formato:

hLc
 C GrL Pr   CRa Ln
n
Nu 
k (9.16)

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9.3Convecção Natural Sobre Superfícies
onde RaL é o número de Rayleigh, que é o produto dos números de
G h f e de
Grashof d Prandtl:
P dl

g Ts  T L3c (9 17)


(9.17)
Ra L  GrL Pr  Pr
 2

Os valores das constantes C e n dependem da geometria da


superfície e do regime do fluxo, que é caracterizado pela número
de Rayleigh.
Rayleigh O valor de n é geralmente ¼ para o fluxo laminar e ⅓
para o turbulento. O valor da constante C é normalmente menor
do que um.

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9.3 Convecção Natural Sobre Superfícies

Quando o número médio de Nusselt e o coeficiente médio são


conhecidos a taxa de transferência de calor por convecção
natural de uma superfície contínua a uma temperatura uniforme Ts
ao fluido circunvizinho é expressa pela lei de resfriamento de
Newton como:

Qconv  hAs Ts  T  W  (9.18)

Onde As é a área da superfície de transferência de calor e h o


coeficiente
f médio de transferência
f de calor na superfície
p f

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9.3.1 Placas verticais (Ts = constante)
Para uma placa plana vertical, o comprimento característico é a altura da
placa L. Na tabela apresentam-se três relações para o número médio de
Nusselt p
para uma pplaca vertical isotérmica. As pprimeiras duas são muito
simples mas sugere-se o uso da terceira (Equação 9.21). Esta relação é mais
precisa no intervalo de 10-1< RaL<109

Lc Intervalo
Geometria de RaL Nu

104 -109 Nu  0,59 Ra 1L 4 (9.19)


(9 9)

L 109 -1013 Nu  0,1Ra 1L 3 (9.20)


2
Todo o  0,387 Ra1L 6 
Nu  0,825  8 27  (9.21)
intervalo
 
1  0,492 Pr 
9 16
 

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9.3.2 Placas Horizontais
A taxa de transferência de
calor para ou de uma
superfície horizontal depende
da superfície quente estar
virada ppara cima ou ppara
baixo. Para uma superfície
quente num ambiente frio, a
força age para cima, forçando
o fluido aquecido a elevar-se.
elevar se
Se a superfície quente estiver
virada para cima, o fluido
quente circula livremente,
livremente
induzindo correntes naturais
fortes de convecção e assim
transferência de calor eficaz

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9.3.2 Placas Horizontais
O número médio de Nusselt para placas horizontais pode ser
calculado de simples equações exponenciais (Equações 9.22,
9.23 e 9.24) dependendo do caso.

Intervalo
Geometria Lc Nu
de RaL
Superfícies superior de uma
placa quente ou inferior de
uma fria 104 -107 Nu  0,54 Ra1L 4 (9.22)

Superfícies inferior de uma As/p 107 -1011 Nu  0,15Ra1L 3 (9.23)


placa quente ou superior de
uma fria

105 -1011 Nu  0,27 Ra1L 4 (9.24)

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9.3.3 Cilindros Horizontais e Esferas

A camada limite sobre cilindro quente horizontal começa no


fundo, aumentando de espessura ao longo da circunferência e
toma a forma a uma pena elevando
elevando-se,
se, consequentemente, o
número de Nusselt local é mais elevado no fundo e mais baixo no
cimo do cilindro
cilindro, se a camada limite permanecer laminar
laminar. O
contrário é verdadeiro, no exemplo de um cilindro horizontal frio
em um meio mais quente, a camada limite começa no cimo deste
e dirige-se para baixo como uma pena a descer.

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9.3.3 Cilindros Horizontais e Esferas

C
Convecção
ã naturall
sobre um cilindro
quente horizontal

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9.3.3 Cilindros Horizontais e Esferas

Lc IIntervalo
t l
Geometria de RaL Nu

2
 0,387 Ra1D6 
D Nu  0,6  8 27 
(9.25)
RaD<1012
 
1  0,559 Pr 
9 16
 

D RaD<1011
0,589 Ra1L 4
Nu  2  (9.26)
(Pr≥0,7) 1  0,469 Pr  
9 16 4 9

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9.3.4 Placas verticais (qs = constante)
No caso do fluxo de calor na superfície constante, a taxa de
transferência de calor é conhecida (é simplesmente Q = qs·As), mas a
temperatura da superfície não é. De facto, Ts aumenta com a altura ao
longo da placa. As relações do número de Nusselt para os casos da
temperatura de superfície e do fluxo de calor na superfície constantes
são quase idênticas. Consequentemente, as relações para placas
isotérmicas podem também ser usadas para as placas sujeitas ao fluxo
uniforme
if de
d calor,
l contando
t d que a temperatura
t t TL/2 do
d pontot médio
édi da
d
placa seja usada para Ts no cálculo da temperatura da película, do
número de Rayleigh, e do número de Nusselt. É de notar que h = qs/(TL/2-
T∞), é o número médio de Nusselt e neste caso pode ser expresso como:
hL q s L
Nu   ((9.27))
k k TL 2  T 

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9.3.5 Cilindros Verticais
A temperatura TL/2 do ponto médio é determinada por iteração, de modo que os
números de Nusselt determinados pelas Equações 9.21 e 9.27 coincidam.

A superfície exterior de um cilindro vertical pode ser tratada como uma placa
vertical
ti l se o diâmetro
diâ t do d cilindro
ili d for
f suficientemente
fi i t t granded de
d modod que os
efeitos da curvatura sejam insignificantes. Esta circunstância é satisfeita se:

35 L
D (9.28)
GrL1 4

Se este critério for satisfeito podem-se usar as relações para as placas planas
para a determinação do numero de Nusselt, caso contrário usam-se outros
p
métodos disponíveis na literatura.

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9.3.5 Placas Inclinadas

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9.3.5 Placas Inclinadas
Considere-se uma placa quente inclinada que faz um ângulo θ com a vertical
num ambiente
bi de
d arrefecimento.
f i A força
f F = g(ρ
( ∞-ρ)) actuando
d na camadad
limite de uma unidade do volume de controle fá-lo na direcção vertical. No caso
de uma placa inclinada, esta força pode ser decomposta em duas componentes
Fx=Fcos θ paralela a placa que empurra o escoamento ao longo desta e
Fy=Fsin θ normal a placa.
É de notar que a força que provoca o movimento é reduzida, o que faz esperar
que as correntes convectivas sejam mais fracas, e a taxa de transferência de
calor a seja mais baixa em relação ao caso da placa vertical.
Nas placas inclinadas, usa-se as equações da placa vertical para as superfícies
superior de uma placa fria e inferior de uma placa quente substituindo g por g
cos θ para o Ra<109

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9.4 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas
A convecção natural que ocorre através de um
canal formado por duas placas encontra-se
com frequência na prática. Quando as placas
estão quentes (Ts > T∞), o fluido ambiente a T∞
entra no canal pela extremidade mais baixa,
baixa e
enquanto é aquecido ascende sob o efeito do
empuxo, e o fluído aquecido sai do canal pela
extremidade superior.
p As pplacas podem
p ser
alhetas de um dissipador de calor, ou PCBs
(placas de circuitos impressos) de um
dispositivo electrónico. As placas podem ser
aproximadas
d a isotérmicas
é (T
( s= constante)) no
primeiro caso, e a fluxo constante (qs=
constante) no segundo caso.

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9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)

Dimensões pprincipais
p de uma superfície
p f alhetada orientada
verticalmente
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9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)
Superfícies alhetadas de várias formas, chamadas dissipadores de calor, são
usadas
d ffrequentemente para refrigerar
fi dispositivos
di ii electrónicos.
l ó i O
comprimento característico para placas paralelas verticais usadas como
alhetas é geralmente considerado como o afastamento entre alhetas adjacentes
S embora a altura L da alheta pudesse também ser usada.
S, usada O número de
Rayleigh é expresso como:

g Ts  T S 3 e
g Ts  T L3c L3
Ra S  Pr Ra L 
2
Pr  Ra s 3
S (9 30)
(9.30)
 2

A relação recomendada para o número médio de Nusselt para placas


paralelas isotérmicas verticais é:
0 , 5
hS  576 2,873 
Nu    0,5  (9.31)
k  Ra s S L  Ra s S L  
2

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9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)
Uma questão que se levanta com
f
frequência
ê i na selecção
l ã de d um
dissipador de calor é escolher um
com as alhetas próximas umas das
outras (b) ou as alhetas bastante
espaçadas com uma área menor (a).
O dissipador de calor com as
alhetas próximas terá uma área de
superficial maior de transferência
de calor mas com um menor
coeficiente
f de transferência
f de calor
devido a resistência extra que as
alhetas introduzem ao fluxo do
fluido na passagem entre elas.

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9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)
Quando as alhetas são essencialmente isotérmicas e a espessura t das
mesmas é pequena, relativamente
l ti t ao seu afastamento
f t t S,
S o afastamento
f t t
óptimo da alheta para um dissipador de calor vertical foi determinado
por Barra-Cohen e por Rohsenow como:

0 , 25
 S 3L  L (9.32)
Ts = constante S opt  2,714   2,714
Ra
 S Ra L0, 25

Pode ser demonstrado, combinando as três equações acima, que quando


S = Sopt, o número de Nusselt é um constante e seu valor é 1,307

hS opt
S = Sopt Nu   1,307 (9 33)
(9.33)
k

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9.5.1 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (Ts = constante)
A taxa
t de
d calor
l transferido
t f id por convecção
ã natural
t l pelas
l alhetas
lh t
pode ser determinado como:

Q  h2nLH Ts  T  (9.34)

Onde n = W/(S+t) ≈ W/S é o número de alhetas no dissipador


de calor e Ts é a temperatura da superfície. Todas as
propriedades
i d d são ã consultadas
l d a temperatura média édi dada
d d por Tm
= (Ts + T∞)/2

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9.5.2 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (qs = constante)

As placas de circuitos
impressos
p usadas em
sistemas electrónicos
são frequentemente
modeladas como placas
paralelas sujeitas a
fluxo de calor uniforme

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9.5.2 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (qs = constante)
A temperatura da placa neste caso aumenta com a altura,
alcançando
l d um máximo
á i na borda
b d superiori dad placa.
l O número
ú
modificado de Rayleigh para o fluxo uniforme de calor em ambas
as placas é expresso por:
g  
q S 4
(9.35)
Ra S*  s
Pr
k 2

O número de Nusselt na borda superior da placa onde a


temperatura máxima ocorre é determinado de [ Barra-Cohen e
Rohsenow ((1984]]
0 , 5
hL S  48 2,51 
Nu     (9.36)
k 
 Ra S* S L  
2

0, 4
Ra L S L 
*

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9.5.2 Convecção Natural Em Superfícies
Alhetadas (qs = constante)
O espaço óptimo entre as alhetas para o caso de fluxo de calor uniforme em
ambas as placas é determinado de:
0, 2
 S 4L 
q = constante S optp  2,12 *  (9.37)
 Ra
R S
O calor total transferido das placas é dado por:
Q  q s As  q s 22nLH
nLH  (9 38)
(9.38)
Onde n = W/(S+t) ≈ W/S é o número de placas. A temperatura crítica da
superfície TL ocorre na borda superior da placa e determina-se de:
q s  hL TL  T  (9.39)
Todas as propriedades são consultadas a temperatura média dada por Tm =
(Ts + T∞)/2

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9.6 Convecção Natural em Cavidades

Uma parte considerável de calor perdido nas residências e feito


pelos vidros.
U ddos grandes
Um d problemas
bl consiste
i em arranjar
j um isolamento
i l
que seja transparente e o melhor que existe e o ar.
Em alguns casos a situação que se pretende é uma forma mais
eficiente de dissipação de calor.
Sendo assim cria-se janelas duplas com ar pelo meio formando
uma cavidade.

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9.6 Convecção Natural em Cavidades

Correntes convectivas
numa cavidade
id d com (a)
( )
placa quente na
superfície superior (b)
placa quente na
superfície inferior

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9.6 Convecção Natural em Cavidades

Correntes convectivas
numa cavidade
rectangular vertical

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9.6 Convecção Natural em Cavidades
O numero de Rayleigh para uma cavidade determina-se de:

g T1  T2 L3c
Ra L  Pr (9.40)
 2

Onde a dimensão característica Lc e a distancia entre as


superfícies quente e fria e T1 e T2 são as temperaturas das
superfícies
fí i quentet e fria
f i respectivamente.
ti t Todas
T d as propriedades
i d d
são consultadas a temperatura média dada por Tm = (Ts + T∞)/2

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9.7 Condutibilidade Térmica Efectiva
Quando o numero de Nusselt e conhecido a taxa de transferência
de calor através de um invólucro determina
determina-se
se de:
T  T2
Q  hAs T1  T2   kNuAS 1
Lc ((9.41))
A taxa de transmissão de calor em regime estacionário através de
um meio de espessura
p Lc, área As, e condutibilidade térmica k e
expressa por:
T  T2
Q condd  kAS 1
Lc (9 42)
(9.42)

onde T1 e T2 são as temperaturas


p nos dois lados da camada.

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9.7 Condutibilidade Térmica Efectiva

O fluido no invólucro comporta-se


comporta se como um fluido cuja o
condutivitdade térmica é kNu em consequência das correntes do
convecção. Consequentemente, o kNu é chamado condutividade
térmica efectiva no invólucro. Isto é,

kefe  kNu (9 43)


(9.43)

É de notar que no caso especial em que Nu=1,


Nu=1 a condutividade
térmica efectiva da cavidade torna-se igual a condutividade do
líquido. Este caso corresponde à condução pura.

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9.7 Condutibilidade Térmica Efectiva

Um número de Nusselt
de 3 para um invólucro
i di que a
indica
transferência de calor
por convecção natural
por um invólucro é três
vezes maior que por
condução pura.

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9.8.1 Invólucros Rectangulares
Horizontais

Invólucro rectangular disposto horizontalmente com superfícies


isotérmicas

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9.8.1 Invólucros Rectangulares Horizontais
Não é necessário nenhuma relação do número de Nusselt para o caso em
que a placa mais quente está por cima, desde que não haja nenhuma
corrente do convecção a transferência de calor será descendente por
condução (Nu=1). Quando a placa mais quente estiver por baixo, haverá
correntes significativas
g f de convecção no intervalo RaL <1708 e a taxa de
transferência de calor aumenta. Para os invólucros horizontais que
contêm o ar, Jakob (1949) recomenda as seguintes correlações simples:

Nu  0,195Ra1L 4 104  RaL  4105 (9.44)

Nu  0,068
0 068Ra1L 3 4105  RaL  107 (9 45)
(9.45)

Estas relações também podem ser usadas para outros gases com 0,5 <
Pr < 2

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9.8.1 Invólucros Rectangulares Horizontais

Usando água, óleo de silicone e o mercúrio em suas experiências, Globo


e Dropkin
D ki (1959) obtiveram
bti a seguinte
i t correlação
l ã para os cercos
horizontais aquecidos por baixo,
Nu  0,069 Ra 1L 3 Pr 3  10 5  Ra L  7  10 9 ((9.46))
Baseado em experiências com ar, Hollands et al (1976) recomendam a
seguinte correlação para cercos horizontais,
 
 1708   Ra 1L 3 
Nu  1  1,44 1 
Ra
   1 Ra L  10 8 (9.47)
 L   18 

A notação [ ]+ indica que se o valor entre parênteses for negativo, deve ser
igualado a zero. Esta relação traz bons resultados também para fluidos com os
números moderados de Prandtl para RaL < 105 dai ela também poder ser usada
para água.
á

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9.8.2 Invólucros Rectangulares Inclinados
Espaços de ar entre duas placas paralelas inclinadas encontram-
se ggeralmente em colectores solares de pplaca p
plana ((entre a tampa
p
de vidro e a placa absorvedora) e nas telhas de placa dupla em
telhados inclinados. A transferência de calor num invólucro
inclinado depende da relação H/L como também do ângulo θ da
inclinação horizontal. Para relações grandes de (H/L ≥ 12), esta
equação [Hollands et al., 1976] correlaciona dados experimentais
com grande precisão para ângulos de inclinação até 70°,

 1708sin 1,8 1, 6   Ra L cos  1 3 

 1708 
Nu  1  1,441   1 


  1 ((9.48))
 R Ra L cos    R L cos 
Ra   18 

para RaL < 105, 0< θ < 70º, e H/L ≥ 12. A notação [ ]+ indica que
se o valor entre parênteses for negativo,
negativo deve ser igualado a zero

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9.8.2 Invólucros Rectangulares Inclinados
Para invólucros com relações de aspecto menores (H/L = 12), a
correlação seguinte pode ser usada contanto que o ângulo de inclinação
seja
j menor do que
q o valor crítico θcr alistado na tabela [[Catton ((1978)]
)]
 cr

 Nu 90o 
Nu  Nu 0o   sin  cr  4 cr 
0 o     cr (9.49)
 Nu o 
  0 
Para a inclinações maiores do que o valor crítico (θcr < θ < 90°), o
número de Nusselt pode ser obtido multiplicando o número de Nusselt
para um invólucro vertical por (sin θ)1/4 [ Ayyaswamy e Catton (1973)],
Nu  Nu 90o sin   0 o    90 o qualquer H L
14
(9.50)
Para os invólucros inclinados mais de 90°
90 , a relação recomendada é:
[Arnold et al., (1974)]
Nu  1  Nu 90o  1 sin  90 o    180 o qualquer H L (9.51)

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9.8.2 Invólucros Rectangulares Inclinados

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9.8.3 Invólucros Rectangulares Verticais

Invólucro rectangular
di
disposto verticalmente
i l
com superfícies
isotérmicas

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9.8.3 Invólucros Rectangulares Verticais

Para invólucros verticais. Catton (1978) recomendam estas duas


correlações devido a Berkovsky e a Polevikov (1977)

0 , 29 1 H L  2
 Pr 
Nu  0,18 Ra L  para qualquer número de Pr
 0,2  Pr  (9.52)
Ra L Pr 0,2  Pr   10 3

0 , 28 -1 4 2  H L  10
 Pr  H
Nu  0,22 Ra L   
 0,2  Pr  L
para qualquer número de Pr
Ra L  1010
(9 53)
(9.53)

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9.8.3 Invólucros Rectangulares Verticais

Para invólucros verticais com relações maiores, as seguintes


relações podem ser usadas [ MacGregor e Esmeril (1969)]

10  H L  40
H
-0,3
(9.54)
Nu  0,42 Ra1L 4 Pr 0, 012   1  Pr  2  10 4
L
10 4  Ra L  10 7

1  H L  40
Nu  0,46 Ra1L 3 1  Pr  20 (9.55)
10 6  Ra L  10 9

As propriedades do fluido são avaliadas a temperatura média


((T1+T2))/2

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9.9 Cilindros Concêntricos

Considere dois cilindros


longos horizontais
concêntricos mantidos a
temperaturas uniformes mas
diferentes Ti e To. Os
diâmetros dos cilindros
i
internos e exteriores
i são
ã Di e
Do, respectivamente, e o
comprimento característico é
o afastamento entre os
cilindros, Lc = (Do- Di)/2.

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9.9 Cilindros Concêntricos
A taxa de transferência de calor por convecção natural através do
espaço anular é expressa como
2kefe
Q Ti  To  W m
lnDo Di  (9.56)
A relação recomendada para o condutibilidade térmica efectiva é
[[Raithbyy e Hollands ((1975)]
)]
14
kefe  
 0,386
Pr
 Fcil RaL 1 4 (9.57)
k  0,861  Pr 
O d o ffactor
Onde t geométrico
ét i para cilindros
ili d concêntrico
ê t i é Fcil:

Fcil 
lnDo Di 
4
(9.58)
L D
3
c  i
3 5
D 3 5 5
o 
A relação para kefe é aplicável para 0,70≤Pr ≤ 6000 e102 ≤FcilRaL≤107.
para FcilRaL < 100, as correntes de convecção natural são desprezíveis
e dai kef = k

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9.10 Esferas Concêntricas

Esferas isotérmicas concêntricas

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9.10 Esferas Concêntricas
Para esferas isotérmicas concêntricas, a taxa de transferência de calor por
convecção natural através do espaço entre as esferas é expressa por:
DD 
Q  kefe  i o Ti  To  W 
 Lc 
(9.59)
Onde Lc = ( Do- Di)/2 é o comprimento característico. A relação recomendada
para a condutibilidade térmica efectiva é dada por
14
kefe  
 0,74
Pr
 F
esff RaL 
14

(9 60)
(9.60)
k  0,861  Pr 

Onde o factor geométrico Fesf para esferas concêntricas é dado por:


Lc
Fesf  (9 61)
(9.61)
Di Do 4 Di7 5  Do7 5 5
A relação para kef é aplicável para 0,70≤ Pr ≤ 4200 e 102 ≤ FesfRaL ≤ 104. Se
kef/k <1
<1, deve-se
deve se fazer kef= k.
k

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9.11Convecção Natural e Radiação Combinadas
Os gases são quase transparentes à radiação, e assim a
transferência de calor numa camada de gás é por convecção
simultaneamente (ou por condução, se o gás estiver parado) e
pela
l radiação.
di ã Os O coeficientes
fi i t de d transferência
t f ê i de d calor
l por
convecção são tipicamente muito baixos comparados àqueles para
convecção forçada. Consequentemente, a radiação é
negligenciada geralmente em problemas de convecção forçada,
mas deve-se considerar em problemas de convecção natural que
envolvam um ggás.

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9.11 Convecção Natural e Radiação
Combinadas
A taxa total de transferência de calor é determinada adicionando as
componentes de convecção e de radiação
adiação
Q total  Q conv  Q rad (9.62)
A transferência de calor por radiação de uma superfície a temperatura Ts
rodeada por superfícies a uma temperatura Tamb (ambos a temperatura
absoluta K) é determinada de:


Q rad  As Ts4  Tamb
4
 W  (9 63)
(9.63)
Quando os efeitos nos extremos são insignificantes, a transferência de calor
por radiação entre duas placas paralelas grandes à temperatura absoluta T1 e
T2 é expressa como:
As T14  T24 
Q rad    efectivoAs T14  T24  W  ((9.64))
1 1  1  2  1

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9.11 Convecção Natural e Radiação
Combinadas
Onde ε1 e ε2 são as emissividades das placas e εefectiva é a
emissividade eficaz expressa por:

 rend 
1
W  (9.65)
1 1  1  2  1

A emissividade de uma superfície ordinária de vidro, por


exemplo, é 0,84. Consequentemente, a emissividade eficaz de
duas superfícies paralelas de vidro colocadas frente a frente é
0,72.

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9.12 Convecção Natural e Forçada
Combinadas
A presença de um gradiente de temperatura num fluído num
campo da gravitacional causa sempre correntes naturais de
convecção,
ç e assim transferência
f de calor por
p convecção
ç natural.
Consequentemente, a convecção forçada é acompanhada sempre
pela convecção natural
natural.
A convecção natural pode ajudar ou prejudicar a transferência de
calor
l por convecção
ã forçada,
f d dependendo
d d d dos
d sentidos
id relativos
l i
do empuxo induzido e do movimento forçado da convecção.

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9.12 Convecção Natural e Forçada
Combinadas

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9.12 Convecção Natural e Forçada
Combinadas
1. Fluxo concorrente - o movimento fflutuante está no mesmo sentido
que o movimento forçado. Consequentemente, a convecção natural
ajuda a convecção forçada e aumenta a transferência de calor. Um
exemplo
p é ffluxo forçado
f ç para
p cima sobre uma superfície
p f quente.
q
2. Fluxo contracorrente - o movimento flutuante está no sentido oposto
ao movimento forçado. Consequentemente, a convecção natural resiste
à convecção forçada e diminui transferência de calor. Um exemplo é
fluxo forçado para cima sobre uma superfície fria.
3. Fluxo transversal - o movimento flutuante é perpendicular ao
movimento forçado.
forçado O fluxo transversal aumenta a mistura do líquido o
que realça assim transferência de calor. Um exemplo é fluxo forçado
horizontal sobre um cilindro ou uma esfera quente ou fria.

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9.12 Convecção Natural e Forçada Combinadas
Quando determina-se a transferência de calor combinada por convecção
natural e forçada, pensa-se em adicionar as contribuições da convecção
natural e forçada se os fluxos forem concorrentes e subtrai-los se forem
opostos. Entretanto, a evidência indica uma forma diferentemente. Da revisão
de dados experimentais sugere-se a seguinte formula:


Nu combinado  Nu n
forçada  Nu n
natural
1n
 (9.66)

onde Nuforçada e Nunatural são determinados das relações para convecção natural
pura e forçado pura, respectivamente. O sinal positivo é para fluxos
concorrentes e transversais e o sinal negativo é para fluxos opostos.
É de recordar que a taxa de transferência de calor por convecção entre uma
superfície a temperatura Ts e um meio a T∞ é dada por

Qconv  hAs Ts  T  (9 67)


(9.67)
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