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GIOVANNI DE CAMPOS BRUM - RA 8150969

Licenciatura em Música

PORTFÓLIO 1 – CICLO 2:
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM

Trabalho apresentado ao Centro Universitário


Claretiano, para a disciplina de Comunicação e
Linguagem, ministrada pelo Prof.º / Tutora
Amanda Cristina Martins Raiz.

RIO CLARO – SP
22/10/2021
A paráfrase

O ato de parafrasear, se dá na elaboração de uma nova forma de expressar algo já


posto, reformulando integralmente ou apenas trechos de um texto. Tal recurso, é comumente
empregado e tem alto valor em diversas áreas do conhecimento, como no campo das
traduções e da psicanálise, conforme elucida a doutora em Linguística Aplicada (PUCRS),
Dóris Cristina Gedrat. Seja de forma intencional ou não, parafraseamos com certa
frequência, como por exemplo, ao atenuarmos ou acentuarmos uma afirmação ou
determinado aspecto da ideia. Sintaticamente, a paráfrase altera de vários modos um
enunciado, prezando sempre pela manutenção de seu sentido inicial, sem informações
adicionais.
Compreende-se a intertextualidade como uma técnica cujo objetivo é relacionar dois
textos (ou obras, anúncios...) em uma espécie de diálogo, onde o segundo baseia-se no
primeiro, o texto-base. Define-se portanto, que parafrasear é um recurso específico da
intertextualidade, uma vez que reproduzir ou reaproveitar ideias de um discurso previamente
concebido, cria relações intertextuais na comunicação.
Acerca da perspectiva ideológica dos efeitos da paráfrase, Dóris sugere que a referida
ferramenta linguística transpassa o efeito retórico ou estilístico ao afinar-se a um pensamento
prévio, fé ou procedimento estético, continuando-os ideologicamente. A justificativa se dá
pelo fato de nenhum enunciado existir para além do discurso, que pode ser compreendido
como um agrupamento de convicções e práticas ideológicas de determinado segmento.

Referências

DE LÉON, Cleide Bacil. et at. Comunicação e expressão. 1. ed. Curitiba: InterSaberes;


2013. p. 95-112.

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