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SEMPLAIV (Gab) Lei n?_ 4.522 de 7 de MARCO. de 20 COMPLEMENTAR Estabelece novos padrdes de calgadas € Os para a sua construglo, —_reconstrugio, conservagio e utilizagio de ealadas no Municipio de Teresina, e di outras providénei O Prefeito Municipal de Teresina, Estado do Piaui Fago saber que a Camara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei ‘Complementar: CAPITULO T DAS DISPOSIGORS PRELIMINARE: Art. 1° Esta Lei disciplina a construgiio, manutengo © conservagéio das calyadas © dos passeios piiblicos de Teresina. § 1° Para os fins desta Lei considera-se: T- calgada: a parte da via, normalmente segregada e em nivel diferente, nfo destinada a cireulagao de veiculos, reservada ao transito de pedestres e, quando possivel, 2 iimplantagdo de mebilidrio urbane, sinalizagao, vegetagao e outros fins; IL - passeio: parte da calgada ou da pista de rolamento, neste iltimo caso, separada por pintura ou elemento fisico separador, livre de interferéncias, destinada a circulagdo exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas, nos termos previstos pelo Codigo de Transito Brasileiro ~ CTB. § 2" Sao documentos integra desta Lei, como parte complementar a0 seu texto: I. Anexo I ~ Caracterizagao e dimensionamento para composigao da ealgada; IL Anexo Il - Referéncias para projeto: HII Anexo Ill - Locagao de mobiliarios TV - Anexo IV ~ Padres de Calgada: Desenho Urbano e Espe jeagdes, Art. 2° A circulagtio no passeio deve ser feita de forma acessivel, autOnoma e segura para todas as pessoas, sem limitagdes de qualquer natureza, independentemente de idade, estatura, limitagao de mobilidade ou percepeao. CAPITULO IL DOS PRINCIPIOS Art. 3° Tanto a execugio € manutengio de calgastas € passeios piiblicos, como a instalagdo de rmobilidtios urbanes ¢ arbori2agao, entre outros permitidas por lei, deverdo seguir os seguintes principio: for Prefeitura Municipal de Teresina ~ Acessibilidade: permitir rotas acessiveis integradas e continuas, que facilite o uso do mobilirio Urbano e acesso aos espagos piblicos, comerciais, de lazer, habitago, entre outros, de maneira a garantir a tmobilidade e acessibilidade universal; TL Seguranga ¢ autonomia: a implantagao do mobilidrio urbano nas calgadas, passeios piiblicos, ‘caminhos e travessias devem ser instalados de forma segura, a fim de minimizar o isco de acidentes ‘garantir a autonomia do pedest ITT - Desenho Urbano: a execugo das calgadas deve ser condicionada a todas as variantes do desenho urbano, como adequagao, custo, beneficio, estética, normas téenicas, identidade e qualidade do espago urbano; IV - Nivel de Servigo ¢ Conforto: a mobilidade urbana est diretamente ligada a qualidade de vida, Portanto, os deslocamentos pedestres devem ser confortivels, através de espagos generosos a0 longo Percurso, iluminagdo eficiente, arborizacao e disponibilizagao de servigos: V - Sustentabilidade: modelo de desenvolvimento que visa a satisfago das necessidades atuais sem 0 comprometimento da capacidade das geragdes futuras envolvendo agdes de harmonia e equilibrio com 0 meio ambiente, utilizando recursos naturais de forma inteligent. CAPITULO IIL DAS PARTES INTEGRANTES DA CALGADA, Art. 4° Segundo 0 Anexo 1, que integra esta lei, as calgadas so compostas pelos seguintes elementos: 1 subsolo; IL guia; IIT faixa de servigo; IV - faixa livre; faixa de acesso ao lote ou edificagao; VI- esquinas. Art, 5° O subsolo das calgadas pertence & municipalidade, podendo nele ser instaladas caixas de inspegto e visita, e caixa de passagem de tubos, entre outras, niveladas ao piso, e sua utilizagao dependera de autorizagio administrativa, sob responsabilidade de técnica comprovada do licenciado; Art. 6 A guia € 0 limite entre a calgada e 0 leito earrogével das vias, geralmente construido em conereto ou pedra (geralmente granito) e assentado. Define o desenho geométrico de calgadas, esquinas enuzamentos. Tem como fungdes basicas a seguranga entre faixa de rolamento e calgada, drenagem superficial e orientagdo a travessia de pedestres e acesso de veiculos quando rebaixada. Pardgrafo tnico. O desnivel entre a sarjeta e o topo da guia assentada deverd ser entre 12 cme 1S cm. Art, 7° Faixa de servigo € a dea localizada junto & guia do meio fio, destinado a receber mobilidirio turbano, equipamentos urbanos, vegetagao, rampas, etc, devendo ter a largura minima de 0,70 m (setenta centimetros). § 1° O rebaixamento de guia para fins de acesso de veiculos em edificagdes, postos de combustiveis e similares localiza-se na faixa de servigo. Os equipamentos e sua implantagao na faixa de servigo deverdo seguir as disposigdes constantes no anexo Il, desta Lei Complementar § 2° A infraestrutura urbana instalads sob a calgada deverd estar preferencialmente na faiva de servigo. Serd permitido © alargamento da faixa de servigo em pontos eventuais onde seja necessiria a instalagio de mobilifrios de largura superior a 1,00m, desde que sejam respeitadas as condigées de acessibilidade da faixa livre. rons Prefeitura Municipal de Teresina $3" O rebaixamento de guia para acesso aos veiculos devers: lo distando a0 mi transversal; IL- possuir | (um) degrau separador entre o nivel da sarjeta ¢ a concordancia com o rebaixamento, com altura média 5 em (cinco eentimetros); HIT conter abas de acomodagao lateral para os rebaixamentos de guia e implantagao de rampas, de ‘no minimo 8,339% de inelinagto, destinadas ao acesso de veiculos quando eles intervierem, no sentido longitudinal, em éreas de circulagao ou travessia de pedestres; IV - nao interferir na inclinagao transversal da faixa de livre circutago de pedestres: V - nas areas de acesso aos veiculos, a concordancia ente o nivel do passeio e 0 nivel do leito carrogdvel na rua, decorrente do rebaixamento das guias, deverd ocorrer na faixa de servigo no ocupando mais que 1/3 (um tergo) da largura do passeio, respeitando o minimo de 30 cm (cinquenta centimetras) e 0 maximo de 1,00 m (um metro), nao devendo interferir na inelinagao transversal da faixa de livre circulagao; VI - 0 trecho rebaixado nao pode exceder a 50% (cingiienta por cento) da extensdo da testada, quando esta for superior a 10 m (dez metros). Exclusivamente para edificios residenciais, o trecho rebaixado ndo pode exceder a 4,00 m (quatro metros) nto caso de acesso simples ou a 7,00 m (sete metros) no caso de acesso duplo: VII - no caso de acesso direto a vagas, o trecho rebaixado nfo pode ser superior a 8,00 m (oito metros), devendo haver um minimo de 5,00 m (cinco metros) de trecho de guia elevada, protegida por vedasao fisica no imével (muro, floreira de alvenaria ou gradil fixo), entre cada trecho rebaixado. zar-se dentro da faixa de servigo junto & guia, néo obstruindo a faixa de livre circulagao, imo 5,00 m (cinco metros) da interseeg2o do alinhamento do meio fio da via e da § 4" Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverdo ter suas entradas e safdas devidamente identificadas e sinalizadas, no excedendo 8,00 m de langura dle acesso duplo, ¢ iniciando no minimo a 5,00 m do bordo do alinhamento da via transversal Art. 8° Faixa live & a Grea acessivel destinada @ livre circulagao de pessoas, desprovida de fobsticulos permanentes ou tempordrios, com superficie regular, firme, continua e antiderrapante sob qualquer condigéo, ficando fixada a largura minima de 1,20 m (um metto e vinte centimetros) e langura recomendada de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), Paragrafo «nico. Na faixa livre ndo & permitida qualquer interferéncia estrutural, devendo ser atendidas as seguintes especificagdes: a inclinagdo longitudinal acompanhando o nivelamento do topo de guia; I1- inclinagao transversal da superficie maxima de 2% (dois por cento); IIH altura minima livre de interferéncias de 2,10 m (dois metros e dez centimetros). Art. 9° Faixa de acesso é a area eventualmente remanescente da calgada localizada entre a faixa, livre e 0 limite do lote de acesso a edificagdes. Paragrafo tinico. A faixa de acesso somente pode ser instalada em calgadas com largura minima de 2,00 m (dois metros). ¢ ter largura minima de 0,10 m (dez centimetros) e admiti 1a instalagao de areas de permeabilidade e vegetagao: IL - colocagao de elementos de mobilirio temporério, como mesas, faixa de livre cireulagao nao sofra nenhuma interferéncia, III - acesso de veiculos ao love. Art, 10, A frea das esquinas entre os pontas de concordincia deverd ser livre de obsticulos, sendo admitidas somente as rampas para acesso da pessoa com deficiéncia ou mobilidade reduzida e sinalizagdes oe Prefeitura Municipal de Teresina vidrias, que se fizerem absolutamente neces sinalizagio vertical, ias, em conformidade com a legislagdo de transito para § 1° Nas esquinas, para garantir a seguranga dos pedestres nas travessias ¢ dos condutores dos automéveis nas conversdes, interferéncias visuais ou fisicas deverdo ficar além de uma distancia de 5.00 m (cinco metros) a partir do bordo do alinhamento da via transversal, excetuando-se sinalizagdes Virias que se fizerem absolutamente necessérias, em conformidade com a legislagio de transito para sinalizag3o vertical. § 2° Todo equipamento ou mobilidrio acomodado proximo as esquinas deveri seguir critérios de localizagio de acordo com o Anexo III, desta Lei Complementar §.3° Os sinais de tréfego, seméforos, postes de iluminagao urbana ou quaisquer outros elementos verticais de sinalizago somente poderdo ser instalados na faixa de servigo, devendo esses equipamentos ser dispostos de forma a ndo dificultar ou impedir a circulago de pessoas, quando instalados proximios a0 tinerdtio e ao espago de acesso aos pedestres. § 4° Poderao ser feitos alargamentos de calgadas nas esquinas, a eritério da Prefeitura Mun Teresina, com a finalidade de aumentar a calgada, acomodar um maior nimero de pessoas, di travessia e melhorar a visualizagao dos pedestres e dos condutores de veiculos Art. 11, Quando niio houver dimensao suficiente na calgada para acomodar a instalagdo das trés faixas, a faixa livre terd prioridade sobre as demais, sendo permitido © posteamento piblico, desde que esteja em acordo com a NBR 9050 da ABNT para circulagio externa CAPITULO IV DA ACESSIBILIDADE Art. 12. A adequago dos passeios quanto a acessibilidatle devem incorporar dispositives nas condigdes especificadas na NBR 9030 da ABNT ou norma técnica oficial superveniente que a substitua, bem como nas resolusdes municipais especificas. Art. 13. No caso de situagdes atipicas © dreas com declividade acentuada, 0 responsivel deveri, antes da execusio da calgada, formalizar consulta & Prefeitura Municipal de Teresina, apresentando Fotografias do local, crogui com dimensdes da calzada e proposta de execugao, que deverdi atender a0 seguinte: 1 - podertio ser admitidos degraus ou desniveis em sentido longitudinal em situapdes de declividade superior a §,33% (oito virgula trintae trés por cento); II - Em calgadas de vias onde a declividade seja superior a 12% (doze por cento)serdo admitidos a subdivisdo em trechos de declividade maxima de 12% (doze por cento), podendo ser executados degraus com altura maxima de 17,5 em (dezessete virgula cinco centimetros) e largura minima de 28 em (inte & ito centimetros), para a interligagao destes trechos; III - Caso a declividade da via impossibilite 0 disposto no art. 13, I, desta Lei Complementar, 0 passeio podera apresentar escadaria, cujas caracteristicas devertio obedecer ao disposto no Cédigo de Obras do muni TV - nas hipéteses do art. 13, Ie Ill, desta Lei Complementar, as rampas ou degraus projetados no poderdo apresentar, junto as guias, altura a elas superior, devendo haver acomodagdo no sentido transversal do passeio, para concordancia vertical das alturas, dentro da faixa correspondente @ 1/3 (um tergo) da largura do passeio, respeitado 0 maximo de 1,00 m (um metro) ¢ 0 minimo de $0 em (cinquenta centimetros): VII desniveis de qualquer natureza deverdo ser evitados em rotas acessiveis; Prefeitura Municipal de Teresina VIII - eventuais desniveis no piso de até 5 mm (cinco milimetros) nfo demandam tratamento especial e quando superiores a essa medida até 15mm (quinze milimetros) deverdo ser tratados em forma de rampa, com inclinagao maxima de 1:2 (um por dois) ou $0% (cinquenta por cento). IX - em casos especiais de rampas e escadarias, podera ser exigida a instalagdio de dispositives de assisténcia, como corrimaos, guias de balizamento, desde que nfo interfiram na faixa de livre circulagio e no se comportem como interferéncias, prejudicando a paisagem urbana, Paragrafo tinico. Passeios com declividade acima de 8,33% (oito virgula trinta e trés por cento) no sero considerados rotas acessiveis, Art, 14, Em casos especiais, poderd ser admitida, com a devida aprovagao do éreo competente da Prefeitura Municipal de Teresina, a ampliago do passeio sobre o leito carrogdvel da via nos casos em que scja prioritdria a acomodagao dos pedestres no passeio, capiruto v DOS PADROES DE CALCADA Art. 15. A adequagao ¢ execugtio de calgadas piblicas devem seguir o padréio especifico proposto para a zona onde est localizado. Art. 16. Os padroes de calgada serao especificos para a classificagto de vias abaixo: 1 Vias Estruturais (Expressas e Arteriais) ~ padrao II- Vias Coletoras (principais e secundarias) - padrao B; LIL - Vias locais ~ padrao C. § 1" As caracteristicas de desenho ¢ execugio dos padrdes de calgada estio dispostas no Anexo IV, desta Lei Complementar. § 2" Excluem dessa classificagao as calgadas situadas em Zona de Comércio ZCI e ZC4, ¢ em zonas de preservagdo ambiental (ZPs), conforme a Lei Complementar n° 3.560/2006, bem como aquelas de acesso a bens iméveis tombados na esfera municipal, estadual ou federal. § 3° A execucfo our manutengtio de calgadas devem seguir 0 padro prescrito e as demas, instrupbes especificadas no anexo IV, desta Lei Complementar. § 4° A execustio ou manutengdo de calgadas em Zonas de Preservagdo ~ ZPs — e entomo de ‘equipamentos urbanos comunitirios, devera obedecer aos projetos especificos desenvolvidos pelos éretos ‘competentes e analisados pela Secretaria Executiva de Planejamento Urbano ~ SEPLUR. § 5° Nas calgadas existentes, onde nao for possivel aplicar o padrao de calgadas especificado, devera ser atendido o disposto no art. 11, desta Lei Complementar. Art, 17, Nas calgadas com largura igual ou superior a 2,00 m (dois metros) seré obrigatéria a execupao de caixa de drvore com érea permedvel minima de 2,00 m? (dois metros quadrados), sendo pelo menos uma por lote. bem como as instrugies Paragrafo tinico. As espécies de arvores a serem plantadas nas calgad ipio sob pena de aplicaga0, de plantio, deverao seguir a orientagio do Manual de Paisagem Urbana do mu das sangdes previstas nesta lei Art, 18. Os casos omissos devertio ser analisados pela Secretaria Executiva de Planejamento Urbano (SEPLUR). “tam Prefeitura Municipal de Teresina CAPITULO VI DO PROJETO E EXECUCAO DAS CALCADAS Art. 19. As obras de construgto e reconstruedo de ealgadas nfo poderiio ser iniciadas sem a prévia autorizagio do municipio, através de concessio de Licenga Especial para execugto do servigo. § 1° Para obtengao da licenca 0 interessado deverd anexar junto a0 requerimento 0 documento de ‘comprobagio da propriedade ou direito de uso do imével lindeiro a calgada, croqui com localizagto © projeto e especificagao de espécies vegetais a serem plantadas no passeio. § 2° A Prefeitura deverd informar ao interessado 0 padrao de calgada correspondente & zona do imével € manter disponivel para cépia os anexos desta lei, o Manual de Calgadas ¢ o Manual de Paisagem Urbana do municipio, Art, 20, Nenhum projeto de edificagao ou loteamento devera ser aprovado sem projeto da calgada compativel com esta le Art. 21. O “Habite-se” das edificagdes e Certificado de Conclusio de loteamentos fica condicionado a execugao das calgadas conforme projeto aprovado, Art, 22, Os pavimentos dos passeios deverio estar em harmonia com seu entomno, continuos, no apresentar desniveis, ser construidos, reconstnuidos ou reparados com materiais e padrdes apropriados a0 ttitego de pessoas, evitando 0 uso de pedras naturais € pegas cerdmicas, a fim de constituir uma rota acessivel aos pedestres que neles caminhem, com superficie regular, firme, anticerrapante © sem obsticulos. Art. 23. Tampas e grelhas devem ser niveladas pelo piso da calgada, sendo os ressaltos ou juntas 4e dilatagao embutidos no piso, ransversalmente ao sentido do caminho, Parigrafo Gnico. Grelhas e juntas de dilatagdo ¢ eventuais frestas devem possuir vaio maximo entre elas de 1.5 cm, ndo ultrapassando 1,3 cm de altura, locados transversalmente ao sentido do caminho, Art. 24, A escollia dos materiais e téenicas para a pavimentago do passeio devera priorizar: I - pisos monoliticos com juntas regularmente espagadas e com dimensio coincidente com a largura da faixa minima; I - pegas modulares, preferencialmente aquelas que sejam reaproveitiveis quando da recomposigao do pavimento. Art. 25, Quanto a recomposigao de pavimento, devem-se seguir as seguintes ditetrizes: 1 Em obras que necessitem de quebra do passeio, as fainas de livre circulagao deverto ser refeitas em toda a sua segdo transversal, ndo sendo admitidos emendas e reparos longitudinais de acabamento, respeitada a modulag4o do pavimento. A recomposigao das faixas livres deverd ser feita em toda sta largura e toda extensio entre juntas contiguas; IL - Quando necessérias, as emendas transversais deverdo ser perpendiculares ao sentido do fluxo de pedestre IIT - as demais faixas, quando pavimentadas, deverdo ser refeitas em planos regulares, com juntas definidas, nao sendo tolerados remendos de qualquer especie; VI- A caixa de érvore com vegetagdo obrigatéria para calgadtas com dimensdes igual ou superior a 2,00 m? (dois metros quadrados), quando afetada pelas obras, deverd ser reconstituida; VIL- na recomposigao de calgadas com pavimentagao decorativa, a padronagem, se houver, deverd ser resttuida ao projeto original Projeto origi pane Prefeitura Municipal de Teresina Ar particular. 26. Nao seré admitido o destocamento do passeio da via publica para 0 interior do lote Art. 27. Em caso de remogao de divisa fisica entre lote e ealgada, deverd ser indicado no piso, através de marcagdo cromitica ou diferenga de material, o limite entre a calgada e o alinhamento do tote. Art, 28, Nos casos onde a execucdo ou reforma do passeio piiblico seja feita pelo érgao municipal competente, competiré ao responsivel pelo imével, edificado ou nfo, o énus da manutengo, sempre em perfeito estado de preservagao e atendendo a legislaga0 municipal vigente Art, 29. Nas obras de melhoramentos piiblicos de responsabilidade municipal, inclusive sinalizagao vidria, ou aquelas de responsabilidade das permissionérias do uso dos logradouros piiblicos para a implantago de equipamentos de infraestrutura urbana destinados prestagao de servigos piiblicos e privados, que causem danos a qualidade das calgadas existentes, deverd o causador do dano executar 0 reparo da calgada, em conformidade com a qualidade e os materiais encontrados na calgada quando da ‘ocorréncia do dano e com as preserigdes do Capitulo VI, desta Lei Complementar. CAPITULO VIL DA CONSERVACAO E LIMPEZA DAS CALCADAS Art, 30. Os proprietarios devem manter limpas as ealgadas relativas aos respectivos iméveis Art, 31. Constituem atos lesivos & conservagao e limpeza das calgadas: I - depositar, langar ou atirar direta ou indiretamente nas calgadas, papéis, invélucros, ciscos, cascas, embalagens, residuios de qualquer natureza, confetes ¢ serpentinas, ressalvadas quanto aos dois tltimos a sua utilizago nos dias de comemoragdes piblicas especiais: IL = distribuir_manualmente, ou langar nas calgadas, papéis, volantes, panfletos, folhetos, comunicados, avisos, andncios, reclames ¢ impressos de qualquer natureza: HII - realizar trabalhos que impliquem em derramar éleo, gordura, taxa, tinta, combustiveis, Tiquidos de tintura, nata de cal, cimento e similares nos passeio e no leito das vias; IY - realizar reparo ou manutengao de veiculos e ou equipamentos sobre calgadas; V - varrer lixo ou detrtos sélidos de qualquer natureza para as calgadas; VI- desearregar ou vazar éguas servidas de qualquer natureza; VII - praticar qualquer ato que prejudique ou impega a execugao da varrigdo ou de outro servigo da limpeza urbana; VIII - colocar lixo nas calgadas fora do horirio de recolhimento da coleta regular e dos padres de hhigiene e acondicionamento adequados: IX - depositar, langar ou atirar direta ou indiretamente quaisquer outros residuos nao relacionados ros ineisos anteriores. CAPITULO VII DAS OBRAS E SERVICOS NAS CALCADAS, VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS Art, 32, Nenhuma obra, qualquer que seja a sua natureza, pode ser realizada, em vias € logradouros, sem a prévia e expressa autorizagio da administrago municipal. Art. 33. Todos os responséveis por obras ou servigos nas calgadas, vias e logradouros piiblicos quer sejam entidades contratantes ou agentes executores, sao obrigados a proteger esses locais mediante a retencdo dos materiais de construgdo, dos residuos escavados e outros de qualquer natureza, estocanclo-os convenientemente, sem apresentar transbordamento, Prefeitura Municipal de Teresina Art. 34. Durante a execugdo de obras ou servigos nas calgadas, vias ¢ logradouros piiblicos, os responsiveis devem manter limpas as partes reservadas ao trinsito de pedestres e veiculos, mediante o recolhimento de detritos e demais materiais. Art. 38. S6 permitido preparar concreto ¢ argamassa nos passeios piiblicos mediante a utilizagao, de caixas apropriadas. Art, 36, Os responsiveis pelas obras concluidas de terraplenagem, constragao ou demoligao, devem proceder, imediatamente, & remogao do material remanescente, assim como a limpeza cuidadosa das calgadas, vias e logradouros piiblicos atingidos. Parigrafo tinico. Constatada a inobservancia, 0 responsivel deve ser notificado para proceder & limpeza no prazo fixado pela notificagao. CAPITULO IX DO TRANSITO PUBLICO Art. 37. 0 transit ¢ livre, tendo a sua regulamentagao por objetivo manter a ordem, a seguranga © bem-estar dos transeuntes e da populagao em geral. Art, 38. & vedado embaragar ou impedir, por qualquer meio, o livre transito de pedestres em passeios ¢ pragas © de veiculos nas ruas, avenidas, estradas e caminhos pablicos, salvo quando da realizagao de obras publicas, feiras livres e operagdo que visem estudar 0 planejamento de trifego, definidas pela Prefeitura Municipal, ou quando exigéncias policiais 0 determinarem. Parigrafo tinico, Sempre que houver necessidade de interromper-se o trnsito, deve ser colocada sinalizago adequada e visivel, conforme prévia autorizagto. Art. 39. Compreendem-se, na proibigao do artigo anterior, 0 depdsito de quaisquer materiais, inclusive de construgao, nas vias piblicas e o estacionamento de veiculo sobre passeios ou calgadas. § 1° Apés a descarga, o responsivel tem seis horas para remover o material para o interior dos prédios ¢ terrenos. § 2° Quando, comprovadamente, ndo houver nenhuma possibilidade de depositar-se os materiais no interior dos prédios e terrenos, & admitida a descarga e permanéncia deles nas vias publicas, desde que © ocupe, no méximo, metade do passeio, por trés de tapumes, deixando a outra metade limpa e livre para a passagem dos pedestres. § 3° Se a calgada for estreita, ndo permitindo a montagem de tapumes, pode-se usar toda a calgada, desde que de corpos, utilizando 1,50 m da pista de rolamento, desde que a a T-- sejam colocados protetor izagio da pista de rolamento para Prefeitura Municipal ndo seja contraria, por motives téenicos, & passagem de pedestres. IL-” sejam respeitadas as normas técnicas de sinalizago definidas pela Prefeitura Municipal Art. 40, Fica proibida a utilizagao das calgadas, situadas no entomo imediato de faixas de mica ou nio, inclusive pedestres do municfpio, para o desenvolvimento de qualquer atividade, econ prestagio de servigos de qualquer natureza, devendo apenas ser utilizadas pelos pedestres. ea Prefeitura Municipal de Teresina CAPITULO X DA LOCALIZACAO DE TRAILERS Art. 41, Nao é permitida a instalagao e funcionamento de trailers: sob abrigo de parada de dnibus; TL -nos passeios lindeiros aos prédios de hospitals, escolas, eemplos religiosos, muscus, repartigdes pablicas e insttuigdes militares TIL- sobre dreas ajardinadas das pracas e passeios piiblicos; TV-- em calgadas de largura inferior a 3,00m (trés metros); V - em areas que venham, de alguma forma, a comprometer a seguranga e o sossego piibico. CAPITULO XI DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS Art, 42. © modelo, as dimens6es e 05 locais de instalago das bancas devem ser aprovados pela Prefeitura Municipal, observadas as disposigdes e dimensoes seguintes: 1 comprimento maximo de 5,50 m (cinco metros e cinquenta centimetros); AL - permitirfaixa livre de 1,5 m (um metro e cinquenta centimetros) adjacente a banca e acesso a banca voltada para a faixa livre; HIL- altura maxima de 3,00 m (tr8s metros); TV - disténcia minima de 15,00 m (quinze metros) da esquina; V - distancia minima de 0,40 m (quarenta centimetros) do meio fio: VI- distéincia minima de 3,00 m (trés metros) de entrada e saida de veicul VII - distancia de 2,00 m (dois metros) do eixo da copa da arvore, § 1° Nao ¢ permitida a colocagao de bancas em calgadas com largura inferior a 3,00 m (trés metros), {§ 2A largura da banca nao pode exceder a 50% (cinquenta por cento) da largura da calgada, §3°A rea maxima permitida é de 16,50 m° (dezesseis metros e cinquenta centimetros quadrados), ineluindo-se 0 uso de acessorios expositores necessirios ao empreendimento, CAPITULO XII DA PUBLICIDADE Art, 43. E vedada a colocagao de quaisquer meios de publicidade: I.- sobre as marquises, avangando sobre o espago da pista de rolamento das vias: TT quando excederem a duas formas de publicidade para 0 mesmo estabelecimento, em seu local de funcionamento; III - quando prejudicarem a) as fachadas de edificagées; ') 08 aspectos da paisagem urbana; ©} a visualizagao de edificagies de uso piblico, bem como de edificagdes consideradas patrimdni arquitetdnico, artistico ou cultural do muniefpio, qualquer que seja o ponto tomado como referéne' 4)0s panoramas naturals. | gate Prefeitura Municipal de Teresina IV - nas pragas, nas ealgadas © nos muros piblicos, ou qualquer outro mobilisrio urbano, exceto quando estiverem vinculados a placas de identificagaio de logradouros ou similar de interesse piblico: 'V - nos muros, muralhas e grades externas de parques ¢ jardins piblicos, bem como nos bal das pontes e pontilhdes e outros equipamentos urbanos; VI- em arborizagto, posteamento pablico, abrigos instalados nos pontos de txi ou de passageiros de transportes coletivo: ‘VII - meios-fios, letos de ruas, em quaisquer obras pablicas; VIII - em qualquer parte de cemitérios, templos religiosos, estabelecimentos de ensino, bibliotecas, hhospitais, casas de saiide, maternidades, sanatérios e edificios piiblicos: TX - nos bancos dos logradouros piiblicos; X-- quando prejudicarem a passagem de pedestres e a visibilidade dos veiculos; sires Art, 44, So vedados os antincios: 1 - confeccionados em material que nao oferegam seguranga, exceto os que forem para uso no interior dos estabelecimentos; para a distribuigio a domicilio, ou para afixagdo nos locais indicados pela Prefeitura Municipal; II - aderentes, colocados nas fachadas dos prédios, paredes e muros, salvo licenga da Prefeitura Municipal, ou nos locais indicados pela mesma para tal, IIT - colocados ao ar livre, com base em espelhos; TV - afixados nas faixas que atravessam a via publica, salvo licenga da Prefeitura Municipal; V - em placas colocadas sobre os passeios piiblicos Art. 45. Sto vedados quaisquer anincios cuja projesdo incida sobre a area da calgada. iH CAPITULO XII : DOS TERRENOS NAO EDIFICADOS F DA EDIFICAGAO COMPULSORIA Art. 46. Compete ao proprietirio do imével ou ao seu ocupante, a execuglo e conservagio de calgadas, muros e cercas. Art, 47, Todo proprietério de terreno urbano nao edificado fica obrigado a manté-lo capinado, drenado, murado e em perfeito estado de limpeza, evitando que seja usado como depésito de lixo, detritos ‘ou residuos de qualquer natureza, Pardgrafo unico, Na inobservancia do disposto deste artigo, © proprietério deve ser notificado para promover os servigos necessarios, conforme prazos e formas estabelecidas na notificagao. Art. 48. Todo e qualquer terreno, edificado ou nao, localizado em via pavimentada, deve ser, obrigatoriamente, dotado de calgada em toda a extenséo da testada do lote e fechado em todas as suas divisas. § 1° As calgadas serdo executadas de acordo com especificagdes técnicas previstas nesta lei. '§ 2" E proibida a execugdo, na drea urbana do Municipio, de cerca de arame farpado ou similar, no alinhamento frontal, a menos de dois metros de altura em referencia a0 nivel de passeio, Art. 49. Nos termos do art. 182, da Constituigio Federal e dos arts. 5° e 6°, da Lei Federal n° 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), a Prefeitura Municipal deve exigir do proprietério de terreno urbano ddotados de calgadas néo edificadas ou edificadas em deseonformidade com esta Lei Complementar, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de edificagio compulsoria, eens Prefeitura Municipal de Teresina Art, 50, Identificados os iméveis que _ndo estio cumprinéo as determinapdes desta Lei Complementar, a Prefeitura Municipal deve notificar © proprietirio ou titulares de dominio itil, para Promoverem a edificagdo cabivel, de acordo com as disposigées da mesma, § 1° A notificagiio deve ser feita por funcionério do Srgao municipal competente, ao proptietétio do imével ou, no caso de este ser pessoa juridica, a quem tenha poderes de geréncia geral ou administrativa § 2° A notificagdo deve ser feita por edital, quando, por trés vezes, for frustrada a tentativa de notificagao na forma prevista no paragrafo anterior. Art, 51. Os proprietirios notificados devem, no prazo maximo de 3 (irés) meses, a partir do Fecebimento da notificagdo, protocolar pedido de licenca para execugio da calgada, Art. 52. A transmissio do imével, por ato inter vivos ou por causa mortis, posterior & data da notificago, transfere as obrigagbes de adequagdo das respectivas calgadas, sem interrupeao dos prazos fixados. Art, $3, Em caso do proprietirio ndo solicitar a ticenga no prazo previsto no art. 51, ou mio executar a obra no prazo da respectiva licenga, seri facultada Prefeitura Municipal de Teresina/Pl, além de aplicar a multa correspondente, executar o servico de construgao ou adequagiio da calgada, sujeitando 0 Proprietirio ao pagamento dos custos destes servigos, acrescido de 20% (vinte por cento), a titulo de administragao. Parigrafo ‘inico. Os valores devidos pelos proprietirios previstos neste artigo poderio ser cobrados juntamente com o IPTU ~ Imposto Predial Territorial Urbano, nos moldes a ser definido em regulamento a ser editado pelo Poder Executivo. CAPITULO XIV DAS RESPONSABILIDADES E PENALIDADES Art, 54. Em caso de descumprimento a0 disposto nesta lei, nos casos ancle seja possivel mensurar a infragdo em metros lineares, 0 responsével pelo imdvel sera notificado para sanar as irregularidades no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de aplicagdo da multa no valor de RS 1.000,00 (mil reais) por metro Tinear de passeio danificado. Art, 85. Nos demais casos, onde no seja possivel mensurar a infragao em metros lineares, 0 responsével pelo imével sera notificado para sanar as iregularidades no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de aplicagao da multa no valor de RS 100,00 (cem reais) « RS 1.000,00 (mil reais), Pardgrafo Gnico. Na estipulagao no valor da multa sera levado em consideragao os seguintes aspectos 1 Gravidade da infragao e do dano; IL- Antecedentes do infrator; IIT- Irreversibilidade; IV - Proximidade a Areas tombadas ou de preservagaio ambiental; V-- Nivel de abstrucao do passeio: VI- Condicionantes especificas a0 caso em particular: Art. 56, O valor da multa a que se refere os artigos anteriores serdo corrigido anualmente pelo indice de Prego a0 Consumidor Amplo - IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE, ov por outro indice que vier @ substituio, we Prefeitura Municipal de Teresina Art, 57. Ultrapassado 0 prazo previsto neste capitulo, sem 0 pagamento da multa ou interposigao de recurso administrativo, 0 valor da multa deveré ser inscrito em divida ativa para ser executada juiciatmente Art, 58, Sendo reiterada a aplicagao das penalidades referidas nesta Lei Complementar ao mesmo infrator, no periodo de 01 (um) ano, é configurada a reincidéncia e a multa devera ser aplicada em dobro. Art 59. O pagamento da multa no exonera o infrator de sanar a irregularidade constatada Art. 60, No caso de o terreno ja tiver algum de seus limites murado, a multa a que se refere este capitulo ineidira apenas sobre a parte do perimetro no murado. Art. 61. Caso se revele ineficaz, 0 valor das multas previstas nesta let poderd ser aumentado em até Inés vezes em razao da condigao econémica do infrator ou do proveito econdmico auferido pelo mesmo, por meio de decisio fundamentada, Art. 62. Quando 0 proprietirio ou possuidor do imével autuado comprovar insuficiente capacidade econdmica, a multa podera ser reduzida até I/3 (um tergo), por meio de decisio fundamentada, observando- se, as seguintes condigdes: tratar-se de imével edificado e tinico: IL - resida o proprietitio ou possuidor no imével; IIT- tratar-se de edifieagao do tipo residencial; IV - apresentag3o de comprovante de tenda familiar correspondente a até 03 (tres) sali ‘V - a execugtio dos servigos durante a vigéneia do prazo estipulado no primeira Auto de Infraglo; VI- Grau de instrugao do infrator. Art, 63. Além das penalidades e competéncias de fiscalizagdo estabelecicas na_legislagio municipal vigente, quando caracterizada infracao de transito prevista na Lei Federal n° 9.503, de 1997 (Codigo de Transito Brasileiro), a fiscalizagao, aplicagdo de multa e registro relativos a irregular utilizagao do passeio, parte integrante da via piblica, obedecers aos procedimentos fixados mediante portaria da Superintendéncia Municipal de Transportes ¢ Trinsito ~ STRANS. Parigrafo tinico. O descumprimento do disposto neste artigo implicaré ao infrator a imposigaio da ‘muita prevista nesta Lei Complementar, além de eventusis infragdes ao Codigo de Transito Brasileiro. Art. 64, Os recursos auleridos através da aplicagao das multas previstas nesta Lei Complementar devem ser aplicados com as finalidades especitieadas no art, 66, da Lei Complementar n° 3.561, de 2006, CAPITULO XV DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS Art. 65. Dos atos da Administragdo decorrentes da aplicagdo de sangdes previstas nesta Lei, eabe recurso, com efeito suspensivo, nas seguintes hipoteses e condigbes: 1 em primeira instincia, dirigido ao Superintendente de Desenvolvimento Urbano da respectiva regito ou a Secretaria que vier a substituir, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notificago ou do auto de infragdo, cabendo a andlise € decisdo & citada autoridade municipal, apds a instrugo do processo com os pareceres ¢ informagdes sobre a matéria; IL em segunda instancia, requeride ao Conselho de Desenvolvimento Urbano = CDU, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da ciéncia do ndo provimento do recurso em primeira instancia, devendo iS oe Prefeitura Municipal de Teresina a decisio ser proferida pelo Presidente do referid conselho, apés a andlise do processo devidamente instruido. Art. 66, Havendo recurso e sendo denegad, ficaré o proprietirio ou possuider obrigado a: T- recolher aos coftes municipais, os valores das multas aplicadas sob pena de sua inscrigao em ivida ativa nos termos da legislasao pertinente; TL - executar as obras ou servigos necessérios & regularizasao, sob pena de © Municipio executé- Jos, de acordo com o estabelecido nesta lei CAPITULO XVI DAS DISPOSICOES TRANSITORIAS Art. 67. A presente Lei Complementar ter aplicagao imediata para concessio de quaisquer licenciamentos no de obras, parcelamentos do solo ¢ demais atividades que utilizem ou digam respeito a0 cespago das calgadas. Art. 68, Nos casos das calgadas ja existentes quando da promulgagao desta lei, e que no respeite (8 pardmetro ora elencados, o respectivo proprietario ou titular do dominio itil teré o prazo de O1 (um) ano para se adequar aos parimetros estabelecidos nesta Lei Complementar. § 1° Findo 0 prazo estabelecido no caput, o agente fiscalizador deveri lavrar auto préprio, relatando a situagao existente com 0 croqui ¢ memorial descritiv da area. O presente auto deverd ser encaminhado para a Geréncia de Urbanismo da competente Superintendéncia de Desenvolvimento Urbano = SDU no prazo de 05 (cinco) dias § 2° Nas hipéteses consideradas atipicas pelo analista competente, deverd ser proferido despacho de admissibilidade no prazo de 3 (trés) dias, devidamente fundamentado, pelo qual sera verificado se a situagao é realmente atipica, ou seja, se ndo ha no caso conereto possibilidade de aplicago dos parémeiros, estabelecidos nesta Lei Complementar. § 3° Se a situagdo for atipica, e ntio permitir as condigdes de acessibilidade previstas nesta lei ¢ na ABNT NBR 9.050/2004, pelo mesmo despacho seri determinada o encaminhamento dos presentes autos a0 Conselho de Desenvolvimento Urbano do Municipio de Teresina/Pl - CDU, que deliberara sobre a possibilidade e condicdes de aplicayao das diretrizes previstas nesta Lei Complementar § 4° Caso a situagdo nao seja considerada atipica pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano do Municipio de Teresina/PI - CDU, a aga fiscal prosseguiré normaimente, § 5° Na apreciagio destes processos, 0 Conselho de Desenvolvimento Urbano do Municipio de Teresina/Pl — CDU devera ter como orientagao o previsto no art, 1, desta Lei Complement ‘APITULO XVII DAS DISPOSICOES FINAIS Art. 69. A Prefeitura Municipal de Teresina promoverd a orientagdo ¢ divulgagao das normas estabelecidas nesta Lei Complementar, através do Manual de Calgadas do Municipio. Art, 70. As dimensdes de passeios laterais minimos para as vias de circulagtio preseritas na Lei Complementar n® 3.561/2006, e na Lei Complementar n° 3.560/2006 deverto atender 2o disposto nesta Lei Complementar. A largura minima total da via deverd ser acrescida a diferenga entre a largura minima do a Prefeitura Municipal de Teresina padraio de calgada definido por esta Lei Complementar, e largura minima do padrio de calgada correspondente em legislagao anterior. Art. 71, Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicagio. Art, 72, Revogam-se as disposigdes em contrétio, Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), em 7 de margo de 2014. UK FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHO. Prefeito de Teresina Esta Lei Complementar foi sanefonada e numers mil e quatorze, ia aos sete dias do més de margo do ano de dois oP SSANTOS FILHO fanicipal de Governo LUCIANO, Secretiri Prefeitura Municipal de Teresina ‘Anexo I~ Caracterizacdo e dimensionamento para composica0 da calcada Figura 1. Faixas de composicao da Calcada. Figura 2. Elementos de composigao da Calgada.. Figura 3. Dimensionamentos minimos para faixas de calcada Prefeitura Municipal de Teresina Anexo I! Referéncias para projeto. Figura 4. Dimensionamento minimo para rampa de acessibilidade. Figura 5. Rebaixamento com extensio da faixa de travessia. Prefeitura Municipal de Teresina Figura 6. Rebaixamento admitido para calcadas cuja largura nao for suficiente para ‘acomodar 0 rebaixamento e a faixa livre. juntos de diatogao eventuais frestas com grethas embutidas no ve méximo entre piso rransversalmente ‘las de 1,5em 0 sentide do caminho Figura 7. Acomodacao de grelhas transversais. Prefeitura Municipal de Teresina fochadas sa ee oF faina de oc celgode com targura tgval ov superior 2 2.00 Figura 8. Arborizagao. —— feixe de acesso oo imével — feixo livre A —— feixe de servgo quie '— Rebaixamento de guic pore ‘acess03 de veiculos, locados into & fcixo de mobiliério @ vagetagto. rin, 0,50m < L< 1,00 Figura 9. Rampas de acesso ao lote destinadas a veiculos. Prefeitura Municipal de Teresina Anexo Ill~ Locacao de mobilisrios ot — ey Figura 10. Locacéo de armérios para instalagées. Prefeitura Municipal de Teresina Foina de — parode de daibur | Figura 12. Locagao de mobildvi grande porte (paradas de Gnibus, bancas, qulosques, ete) Prefeitura Municipal de Teresina ‘Anexo IV ~ Padres de Calcada: Desenho Urbano e Especificagdes PADRAO A VIAS ESTRUTURAIS feine de servigo faixa de acesso oo imével ima Figura 13. Dimensionamentos para faixas de calcada do Padrao A, Figura 14, Dimensionamentos para faixas de Calgada do Padro A em CORTE. PADRAO B - VIAS COLETORAS. fo Prefeitura Municipal de Teresina ove fone de servigo fea wre — freine de ccoste 00 invel Figura 15. Dimensionamentos para faixas de Calgada do Padrao 8. Figura 16. Dimensionamentos para faixas de Calgada do Padrio B em CORTE. & Prefeitura Municipal de Teresina PADRAO C~ VIAS LOCAIS fina de servigo fica de acesso ao imével Figura 17. Dimensionamentos para faixas de Calgada do Padrao C. Figura 18. Dimensionamentos para falxas de Calgada do Padrdo C em CORTE.

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