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Em face da publicação da Lei nº 14.288/2021 - DOU Edição Extra de 31.12.2021, este procedimento foi atualizado. Tópicos atualizados: 1.
Quadro sinótico; 2. Desoneração da folha de pagamento; 3. Alíquotas aplicadas sobre a receita bruta.
Resumo: Este procedimento dispõe sobre o Plano Brasil Maior que instituiu medidas que visam a desonerar investimentos e exportações,
aumentar recursos, ampliar financiamentos, estimular pequenos negócios, desenvolver tecnologia nos setores produtivos, ampliar a defesa
comercial e aumentar a qualificação profissional dos trabalhadores, e, no âmbito previdenciário, a principal medida tomada consistiu na
desoneração da folha de pagamento, que, como é sabido, representa um significativo custo para as empresas.
Sumário
1. Quadro sinótico
2. Desoneração da folha de pagamento
2.1 Empresa - Conceito
2.2 Opção - Forma
3. Alíquotas aplicadas sobre a receita bruta
3.1 Alíquota de 4,5%
3.1.1 Construção civil - Regras especiais
3.2 Alíquota de 3%
3.3 Alíquota de 2,5%
3.4 Alíquota de 2%
3.5 Alíquota de 1,5%
3.6 Alíquota de 1%
3.7 Atividades com alíquotas diferenciadas sobre a receita bruta
4. Empresas optantes pelo Simples Nacional - Desoneração
5. Cooperativas de produção - Desoneração
6. Receita bruta - Apuração
6.1 Consórcio
6.2 Informações e recolhimento
7. Atividades desoneradas e não desoneradas simultâneas - Contribuição previdenciária - Cálculo
8. Desoneração - Não cabimento - Hipóteses
9. Recolhimento - Prazo
10. Demais obrigações previdenciárias
11. 13º salário
12. Serviços mediante cessão de mão de obra - Retenção previdenciária
12.1 Destaque da retenção de 3,5% na nota fiscal ou fatura
13. EFD-Contribuições - Obrigatoriedade
14. EFD-Reinf
15. Atividades sujeitas à CPRB - Relação
16. Itens cuja fabricação faculta a CPRB - Relação
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1. Quadro sinótico
O Governo Federal instituiu o Plano Brasil maior como forma de reduzir o custo da produção, da exportação, do valor dos bens de consumo e
dos índices de inflação, redundando no aumento da competitividade.
No âmbito previdenciário, a principal medida consiste na desoneração da folha de pagamento, que, como é sabido, representa um significativo
custo para as empresas, especialmente as que precisam de um volume maior de mão de obra, ou seja, contratação de mais trabalhadores.
Neste texto abordamos, detalhadamente, os dados que envolvem a desoneração da folha de pagamento, cujas informações sintetizamos no
quadro a seguir:
A desoneração da folha de pagamento é a possibilidade de substituição da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal
Conceito básica (20%), a qual é a folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, pela contribuição
previdenciária sobre a receita bruta (CPRB).
Até 31.12.2023, podem contribuir pelo sistema de desoneração da folha de pagamento as empresas cujas atividades econômicas
Abrangência pertençam, entre outros, aos setores de:
- serviços de tecnologia da informação ( TI) e de tecnologia da informação e comunicação ( TIC);
- teleatendimento (call center);
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- transportes;
- construção civil;
- industrial (conforme código da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM); e
- jornalismo.
Demais contribuições - As demais contribuições previdenciárias patronais, como riscos ambientais do trabalho (GIIL-RAT ) e para outras entidades e fundos
Manutenção (terceiros), permanecem inalteradas.
Alíquotas aplicáveis na Alíquotas variáveis de 1%, 1,5%, 2%, 2,5%, 3% ou 4,5%, conforme a atividade econômica desenvolvida prevista nas normas da
CPRB desoneração.
Será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira
competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano calendário.
Opção Para as empresas que passaram a ser abrangidas pela desoneração da folha a partir de setembro/2018, por força da Lei nº
13.670/2018 , a opção no ano de 2018 foi feita mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à
competência setembro/2018, ou à primeira competência subsequente para a qual houve receita bruta apurada.
Prestação de serviço No caso de contratação de empresas optantes pela desoneração para a execução de serviços desonerados, mediante cessão de mão
mediante cessão de mão de obra, e para fins de elisão da responsabilidade solidária, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal
de obra ou fatura de prestação de serviços.
As empresas optantes pela desoneração da folha de pagamento estão obrigadas a adotar a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e
EFD-Reinf
outras Informações Fiscais (EFD-Reinf ).
Nota
A Instrução Normativa RFB nº 2.043/2021 determinou que estão obrigadas a adotar a EFD-Reinf, entre outras pessoas jurídicas:
a) aquelas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra;
b) os optantes pela desoneração da folha de pagamento (CPRB).
Veja o cronograma de envio da EFD-Reinf no procedimento Tabela - Cronogramas - eSocial - EFD-Reinf - DCTFWeb .
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A desoneração da folha de pagamento consiste, exclusivamente, na substituição da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal
básica (20%), a qual é a folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, pela receita bruta (chamada
contribuição substitutiva).
A adoção do sistema de desoneração da folha de pagamento é temporária (podendo ocorrer até 31.12.2023) e opcional, ou seja, a empresa,
antes de optar, irá verificar se a contribuição previdenciária patronal básica (20%) sobre a folha de pagamento lhe acarretará aumento ou
diminuição do encargo previdenciário se comparado com a contribuição calculada sobre a sua receita bruta.
As demais contribuições previdenciárias patronais, tais como contribuição para o financiamento do benefício de aposentadoria especial e
aqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GIIL-RAT) e
para outras entidades e fundos (terceiros), permanecem inalteradas.
Nota
Desde 1º.09.2018, a Lei nº 13.670/2018 reduziu em aproximadamente 70% os setores da economia que podem optar pelo sistema de
desoneração da folha de pagamento (que também ficou conhecida como "reoneração"). Até então, 56 setores da economia gozavam do
benefício
Desde então (1º.09.2018) e até 31.12.2023 (prazo prorrogado pela Lei nº 14.288/2021 ), apenas 17 setores poderão continuar
optando pela desoneração. Entre eles, encontram-se os setores de: calçados, tecnologia da informação (TI), tecnologia da informação e
comunicação (TIC), call center, têxtil, construção civil, transportes rodoviários e metroferroviário e comunicação.
Foram excluídos da desoneração da folha, entre outros, os seguintes setores: hoteleiro, comércio varejista, transporte aéreo, marítimo e
ferroviário de cargas e vários setores da indústria.
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Apesar de a Lei nº 13.670/2018 determinar que a reoneração da folha entrou em vigor em 1º.09.2018, é bom lembrar que o § 13 do
art. 9º da Lei nº 12.546/2011 , o qual não foi alterado ou revogado, determina que feita a opção pela desoneração no mês de janeiro
de cada ano, ela será irretratável para TODO O ANO CALENDÁRIO, só podendo ser alterada em janeiro do ano seguinte.
Assim, a alteração do prazo de vigência da opção feita (garantia legal), afrontou a segurança jurídica, razão pela qual as empresas
atingidas pela reoneração puderam buscar judicialmente a garantia da sua manutenção no sistema da desoneração da folha de
pagamento até dezembro/2018.
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Para fins da desoneração da folha de pagamento considera-se empresa a sociedade empresária, a sociedade simples, a cooperativa, a
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002 ( Código Civil ),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.
Também é equiparado à empresa o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404/1976 , que realizar a contratação
e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício,
ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio.
(Lei nº 12.546/2011 , art. 9º , VII e IX; Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , art. 2º , §§ 1º e 2º; Ato Declaratório
Interpretativo RFB nº 11/2015 )
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A opção pela tributação substitutiva será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a
janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano
calendário.
Para as empresas que passaram a ser abrangidas pela desoneração da folha a partir de setembro/2018, por força da Lei nº 13.670/2018 ,
a opção no ano de 2018, foi feita mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência
setembro/2018, ou à primeira competência subsequente para a qual houve receita bruta apurada. Nos demais anos calendário, tais empresas
seguiram a regra geral de opção.
Assim, feita a opção no mês de janeiro, durante todo o ano, o cálculo da contribuição previdenciária patronal básica será efetuado sobre o
valor da receita bruta, somente podendo haver alteração no ano seguinte.
No caso de empresas que contribuam simultaneamente com base no exercício de atividades desoneradas (Anexo IV do item 15) e fabricação
dos produtos desonerados (Anexo V do item 16), a opção valerá para os dois anexos, sendo vedada a opção por contribuir com base em
apenas um deles. A empresa abrangida que não fizer a opção pela desoneração ficará sujeita à contribuição previdenciária patronal básica
sobre a folha de pagamento durante todo o ano calendário.
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A contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta, observa a aplicação de 6 diferentes alíquotas, conforme a atividade da
empresa.
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a) que prestam os serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
Nota
b) programação;
i) a atividade de execução continuada de procedimentos de preparação ou processamento de dados de gestão empresarial, pública ou
privada, e gerenciamento de processos de clientes, com o uso combinado de mão de obra e sistemas computacionais.
c) do setor da construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 2.0;
Nota
Enquadram-se nas classes:
d) de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.
Notas
422 - obras de infra-estrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos;
(2) As empresas para as quais a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela CPRB estiver vinculada ao
seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE principal, observando:
a) o enquadramento no CNAE principal será efetuado pela atividade econômica principal da empresa, assim considerada, dentre as
atividades constantes no ato constitutivo ou alterador, aquela de maior receita auferida ou esperada;
b) a "receita auferida" será apurada com base no ano-calendário anterior, que poderá ser inferior a 12 meses, quando se referir ao ano
de início ou de reinício de atividades da empresa;
c) a "receita esperada" é uma previsão da receita do período considerado e será utilizada no ano-calendário de início ou de reinício de
atividades da empresa.
No caso de empresas que tiveram suas atividades reiniciadas, aplica-se o disposto na letra "b" se o período em que ficou inativa for
inferior a 12 meses ou o disposto na letra "c" se o período em que ficou inativa for superior a 12 meses.
(3) A contribuição patronal relativa aos segurados administrativos das empresas de construção civil seguirá a mesma sistemática
estabelecida para o recolhimento da contribuição previdenciária efetuada no CNPJ.
No caso de empresa construtora que não seja responsável pela matrícula da obra, o recolhimento da contribuição previdenciária relativa
aos segurados da administração e da obra será consolidado em um único documento de arrecadação vinculado ao CNPJ da empresa.
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Lembre-se que as empresas de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, responsáveis pela matrícula da
obra, observam para as obras matriculadas no CEI:
a) até 31.03.2013, o recolhimento da contribuição previdenciária patronal básica sobre a folha de pagamento, até o seu término;
b) no período compreendido entre 1º.04 e 31.05.2013, a contribuição previdenciária patronal básica incidirá sobre a receita bruta, até o
seu término;
c) no período compreendido entre 1º.06 a 31.10.2013, a contribuição previdenciária patronal básica poderá incidir mediante opção,
sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento; e
d) no período compreendido entre 1º.11.2013 e 30.11.2015, a contribuição previdenciária patronal básica incidirá sobre a receita bruta,
até o seu término;
e) a partir de 1º.12.2015, a contribuição previdenciária patronal básica poderá incidir sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento,
de acordo com a opção.
Notas
(1) A opção a que se referem as letras "c" e "e" será exercida por obra de construção civil e manifestada mediante o pagamento da
contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à 1ª competência subsequente para a qual haja
receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento.
(2) No cálculo da CPRB pelas empresas de construção civil em comento, serão excluídas da base de cálculo, entre outros, as receitas
provenientes das obras a que se referem a letra "a" e as letras "c" e "e" que optarem por recolher a contribuição previdenciária sobre a
folha de pagamento.
(3) O mencionado neste subitem aplica-se somente aos segurados vinculados especificamente às obras matriculadas no CEI de
responsabilidade da empresa construtora e não se aplica às empresas de construção civil de obras de infraestrutura, enquadradas nos
grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.
Nas situações mencionadas nas letras "b", "c" e "d" a contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta permanecerá com
alíquota de 2% até o final da obra.
(Lei nº 12.546/2011 , arts. 7º , § 9º; Lei nº 13.161/2015 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , art. 15 )
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3.2 Alíquota de 3%
Até 31.12.2023, podem contribuir com a alíquota de 3% sobre a receita bruta as empresas que prestam serviços de call center.
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Até 31.12.2023, podem contribuir com a alíquota de 2,5% as empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos
relacionados com tal alíquota, no Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , reproduzido no item 16 adiante.
Impo r t a nt e
Caso a empresa tenha dúvidas se seu produto industrializado está ou não enquadrado na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) como
desonerado, deverá consultar a Receita Federal do Brasil (RFB), a fim de obter os esclarecimentos necessários sobre o assunto.
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Nota
A substituição aplica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa. Para tanto, devem ser considerados os conceitos
de industrialização e de industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A desoneração aplica-se às empresas que produzam no território nacional os itens mencionados no Anexo V, inclusive em relação aos
itens produzidos por um estabelecimento e comercializados por outro da mesma pessoa jurídica.
b) tanto à empresa executora, quanto à encomendante, na hipótese de produção parcial por encomenda, desde que resulte das
respectivas operações, tomadas separadamente, item referido no Anexo V reproduzido no item 16 adiante.
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3.4 Alíquota de 2%
a) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;
Nota
4921-3 - transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana.
4922-1 - transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e internacional.
b) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
Nota
Nota
Enquadra-se na classe:
Lembre-se que as empresas de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, responsáveis pela matrícula da
obra, conforme informado no subitem 3.1.1, observam para as obras matriculadas no CEI, entre outros, nos períodos a seguir mencionados,
as seguintes regras:
a) no período compreendido entre 1º.04 e 31.05.2013, a contribuição previdenciária patronal básica incidirá sobre a receita bruta, até o
seu término;
b) no período compreendido entre 1º.06 a 31.10.2013, a contribuição previdenciária patronal básica poderá incidir mediante opção,
sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento; e
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c) no período compreendido entre 1º.11.2013 e 30.11.2015, a contribuição previdenciária patronal básica incidirá sobre a receita bruta,
até o seu término.
Nas situações mencionadas a contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta permanecerá com alíquota de 2% até o final
da obra.
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Até 31.12.2023, podem contribuir com alíquota de 1,5% empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos relacionados
com tal alíquota, no Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , reproduzido no item 16 adiante, bem como as seguintes
empresas:
a) jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610/2002 , enquadradas nas classes 1811-3,
5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0;
b) de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0.
Nota
As empresas que têm como atividade econômica principal a edição de livros classificada na classe 5811-5/00 da CNAE 2.0, por não serem
empresas jornalísticas e de radiodifusão, não estão sujeitas à contribuição previdenciária substitutiva devendo recolher as contribuições
previdenciárias sobre a folha de pagamento.
As empresas que têm como atividade econômica principal, nos termos da legislação, a edição de revistas e periódicos classificada na
classe 5813-1/00 da CNAE 2.0, por serem empresas jornalísticas, estão sujeitas à contribuição previdenciária substitutiva.
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3.6 Alíquota de 1%
Até 31.12.2023, podem contribuir com alíquota de 1% as empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos relacionados
com tal alíquota, no Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , reproduzido no item 16 adiante.
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As empresas que se dedicam a atividades ou fabriquem produtos sujeitos a diferentes alíquotas sobre a receita bruta irão calcular a
contribuição mediante a aplicação da respectiva alíquota sobre a receita bruta correspondente a cada atividade ou produto.
(Lei nº 12.546/2011 , art. 9º , § 17; Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , art. 2º , § 9º)
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Reza o art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , que a desoneração da folha de pagamento é aplicada à empresa optante pelo
Simples Nacional, desde que sua atividade principal, assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada (veja conceituação
dessas receitas na última "Nota" no subtópico 3.1), esteja:
a) entre as atividades de prestação de serviços de: construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de vigilância, limpeza ou
conservação; e serviços advocatícios; e
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Impo r t a nt e
Não obstante as determinações do mencionado art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 2.053/2021 , observa-se que a Lei nº
12.546/2011 e alterações posteriores (ato legal hierarquicamente superior, posto que a Instrução Normativa é ato administrativo)
não incluiu entre os serviços abrangidos pela desoneração da folha de pagamento os relativos a decoração de interiores, serviço de
vigilância, limpeza e conservação e serviços advocatícios. Desta forma, tais serviços, embora possam integrar o Simples Nacional, não
estão previsto na Lei nº 12.546/2011 como abrangidos pela desoneração da folha de pagamento.
As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) que estiverem de acordo com as condições acima descritas, observada a
observação "Importante" e exercerem, concomitantemente, atividade tributada na forma estabelecida no Anexo IV (veja nota adiante) da Lei
Complementar nº 123/2006 (alíquotas e partilha do Simples Nacional - receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados na letra
"a" supracitada), e outra atividade enquadrada em um dos demais anexos dessa lei complementar contribuirão na forma:
a) de CPRB, com relação à parcela da receita bruta auferida nas atividades tributadas de acordo com o mencionado Anexo IV (veja nota
adiante); e
b) da citada lei complementar, com relação às demais parcelas da receita bruta.
Nota
Desde 1º.01.2018, o Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006 vigora com redação da Lei Complementar nº 155/2016 , conforme
disposto em seus arts. 2º e 11, inciso III.
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As cooperativas de produção que fabricam os produtos classificados na TIPI , nos códigos constantes do art. 8º da Lei nº 12.546/2011 ,
na redação da Lei nº 13.670/2018 , reproduzidos no item 16 adiante, são abrangidas pela desoneração da folha de pagamento, situação
em que a contribuição previdenciária patronal de 20%, calculada sobre o total da folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos
e contribuintes individuais pode ser substituída pela aplicação da alíquota, em geral, de 2,5% sobre o valor da receita bruta, excluídas as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
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Para efeito da desoneração da folha de pagamento, a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art. 183
da Lei nº 6.404/1976 (Lei de sociedade por ações).
8 of 24 07/03/2022 09:25
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Nota
A CPRB pode ser apurada utilizando-se os mesmos critérios adotados na legislação da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para o
reconhecimento no tempo de receitas e para o diferimento do pagamento dessas contribuições.
e) o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
f ) a receita bruta reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja
ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos.
Nota
No caso de contrato de concessão de serviços públicos, a receita decorrente da construção, recuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber
caixa ou outro ativo financeiro, integrará a base de cálculo da contribuição à medida do efetivo recebimento.
g) o valor do aporte de recursos realizado nos termos do § 2º do art. 6º da Lei nº 11.079/2004 (que institui normas gerais para licitação
e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública).
Nota
A parcela excluída nos termos da letra "g" deverá ser computada na determinação da base de cálculo da CPRB em cada período de
apuração durante o prazo restante previsto no contrato para construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da
infraestrutura que será utilizada na prestação de serviços públicos.
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6.1 Consórcio
No caso de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404/1976 , no cálculo da contribuição incidente sobre a
receita, observado o disposto no item 6, a consorciada deve deduzir de sua base de cálculo a parcela da receita auferida pelo consórcio
proporcional a sua participação no empreendimento.
Nos casos em que a empresa líder assumir, no contrato de que trata o mencionado art. 279 da Lei nº 6.404/1976 , a responsabilidade
pela contratação e pagamento, em nome do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, a contribuição para
a Previdência Social relativa às pessoas físicas vinculadas ao consórcio seguirá a mesma sistemática a que estiver submetida a empresa líder.
Nos casos em que as empresas integrantes do consórcio, mediante a utilização de CNPJ próprio de cada pessoa jurídica, forem responsáveis
pelo pagamento à pessoa física, com ou sem vínculo empregatício, independentemente de a contratação ter sido efetuada pelo consórcio, a
contribuição para a Previdência Social seguirá a mesma sistemática a que estiver submetida a empresa beneficiária da contratação.
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A DCTF e a DCTFWeb das empresas sujeitas à CPRB serão apresentadas na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB) em ato específico.
Nota
Deve-se atentar que, após o envio dos eventos de fechamento dos eventos periódicos do eSocial e da EFD-Reinf, as contribuições
previdenciárias passarão a ser efetuadas por meio do Darf, emitido pelo sistema da DCTFWeb, observadas as normas do eSocial e da
EFD-Reinf.
a) eSocial ;
b) EFD-Reinf ;
c) DCTFWEB ;
II - Substituição da GFIP .
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No caso de empresas que se dedicam a outras atividades, além das abrangidas pela desoneração, o cálculo da CPRB obedecerá:
a) à aplicação da alíquota correspondente à desoneração, conforme o caso, quanto à parcela da receita bruta correspondente às
atividades abrangidas pela substituição da base de cálculo; e
b) quanto à parcela da receita bruta relativa a atividades não sujeitas à CPRB, a 20%, sobre a remuneração de empregados,
trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da razão
entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços ou à fabricação dos produtos abrangidos pela substituição e a receita
bruta total.
A regra de proporcionalização aplica-se somente às empresas que se dediquem às atividades desoneradas, se a receita bruta decorrente
dessas atividades for inferior a 95% da receita bruta total. Caso a receita bruta ultrapasse o limite, a CPRB será calculada sobre a receita
bruta total auferida no mês
Nota
As disposições anteriormente mencionadas, neste tópico, não se aplicam às empresas para as quais a substituição da contribuição
previdenciária sobre a folha de pagamento pela contribuição sobre a receita bruta estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE.
Nos meses em que não auferirem receita relativa às atividades desoneradas, ou seja, auferirem apenas receitas relativas as atividades não
desoneradas, as empresas deverão recolher as contribuições de 20% sobre a totalidade da folha de pagamentos.
Nos meses em que não auferirem receita relativa a atividades não abrangidas pela desoneração, ou seja, auferirem apenas receitas relativas
às atividades desoneradas, as empresas deverão recolher a contribuição sobre a receita bruta total, não sendo aplicada a proporcionalidade.
Impo r t a nt e
As empresas que se dedicam exclusivamente às atividades desoneradas, nos meses em que não auferirem receita, não recolherão as
contribuições relativas a 20% sobre a folha de pagamento.
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Exemplos
Elaboramos dois exemplos relativos à apuração do valor da contribuição previdenciária básica de empresas que exercem atividade de TI/TIC,
conforme a seguir.
EXEMPLO 1
Empresas que exploram somente a atividade de TI e TIC.
Nesta hipótese, não há a contribuição de 20% sobre a folha de pagamento, posto que a empresa exerce tão somente atividades de TI/TIC.
Sem a desoneração, esta empresa tem contribuição previdenciária básica sobre folha de pagamento equivalente a:
Portanto, neste caso, a desoneração foi positiva, pois acarretou significativa diminuição da carga tributária
EXEMPLO 2
Empresas que exploram a atividade de TI/TIC e outras atividades não relacionadas a TI/TIC.
Sem a desoneração, esta empresa tem sobre a folha de pagamento a contribuição previdenciária básica de R$ 6.000,00 (20% de R$
30.000,00).
Com a desoneração, a contribuição previdenciária básica da empresa (considerando a incidente sobre a folha de pagamento e a incidente
sobre a receita) é de R$ 6.525,00 (R$ 4.725,00 + R$ 1.800,00). Portanto, neste caso, a desoneração acarretou acréscimo da carga tributária.
Lembra-se que as demais contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento (GIIL-RAT, terceiros, etc.) continuam inalteradas. A
substituição atinge tão somente a contribuição previdenciária básica de 20%.
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9. Recolhimento - Prazo
A data de recolhimento das contribuições previdenciárias calculadas nos termos deste texto é até o dia 20 do mês subsequente ao da
competência.
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As empresas mencionadas neste texto continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária.
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Tratando-se de empresas que se dedicam a outras atividades, além das desoneradas, o cálculo da contribuição para o 13º salário será
realizado com observância dos seguintes critérios:
a) para fins de cálculo da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas à desoneração e a receita bruta total aplicada ao
13º salário, será considerada a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário,
portanto, no período de novembro do ano em curso a dezembro do ano anterior;
b) no caso de empresa em início de atividades ou que ingressar no regime de tributação CPRB, no decurso do ano, a apuração
mencionada na letra "a" será realizada de forma proporcional à data do início de atividades ou da entrada da empresa no regime de
substituição.
O cálculo da contribuição previdenciária referente ao 13º salário pago na rescisão será realizado utilizando-se a mesma sistemática aplicada
às contribuições relativas às demais parcelas do salário-de-contribuição pagas no mês.
EXEMPLO
Supondo que a empresa, sob o regime da desoneração, contou com:
- receita bruta total = R$ 600.000,00 - (período de dezembro/2016 a novembro/2017);
- receita bruta de atividade desonerada = R$ 450.000,00 - (período de dezembro/2016 a novembro/2017);
- receita bruta de atividades não desoneradas = R$ 150.000,00 - (período de dezembro/2016 a
novembro/2017);
- folha de 13º salário = R$ 9.000,00;
- cálculo:
R$ 9.000,00 x 20% = R$ 1.800,00.
Apurado o valor da contribuição, aplicou-se sobre ele o percentual resultante da razão da receita bruta anual das atividades não relacionadas
com a desoneração e a receita bruta total.
Assim, temos:
R$ 150.000,00 ÷ R$ 600.000,00 = 0,25
R$ 1.800,00 x 0,25 = R$ 450,50 R$ 450,00 = valor da contribuição previdenciária sobre o 13º salário referente ao período alcançado
pela desoneração.
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Obs.: Se não tivesse ocorrido a desoneração, esta empresa recolheria sobre o valor do 13º salário a importância de R$ 1.800,00 (R$
9.000,00 x 20%).
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No caso de contratação de empresas que estejam sujeitas à CPRB, para a execução dos serviços desonerados reproduzidos no Anexo do item
15 adiante, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212/1991 e para fins de elisão da
responsabilidade solidária, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços emitida
por empresas:
a) prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
b) de teleatendimento;
c) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal, intermunicipal em região
metropolitana, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;
d) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
e) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0;
f ) de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; e
g) de construção civil de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.
A empresa prestadora de serviços (contratada) deverá comprovar à empresa contratante a opção pela tributação substitutiva e declarar que
recolhe a contribuição previdenciária sobre a receita bruta, conforme modelo previsto no Anexo III da Instrução Normativa RFB nº
2.053/2021 .
Serão aplicadas à retenção previdenciária em comento, no que couber, as disposições previstas nos arts. 112 a 150 e 191 da Instrução
Normativa RFB nº 971/2009 .
Aplica-se o disposto neste item apenas aos serviços listados nos arts. 117 e 118 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 , que estiverem
sujeitos à CPRB.
Caso a empresa contratada não tenha optado pela tributação substitutiva, a empresa contratante fica obrigada à retenção de 11% do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212/1991 .
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A empresa contratada deverá destacar na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços o valor da retenção no percentual de 3,5%,
responsabilizando-se pela informação prestada à contratante.
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As empresas que optarem pela contribuição substitutiva estarão obrigadas, em relação a esta contribuição, a adotar e escriturar a
Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições).
Nota
A Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 4º , alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.876/2019 , determina que as
empresas que substituíram a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento pela CPRB estão obrigadas, em relação a
esta contribuição, a adotar e escriturar a EFD-Contribuições.
Ressalte-se, entretanto, que a referida obrigatoriedade de escrituração da CPRB na EFD-Contribuições não se aplica aos fatos geradores
ocorridos a partir dos prazos de obrigatoriedade (definidos na Instrução Normativa RFB nº 1.701/2017 , art. 2º ), para a escrituração
desta contribuição na EFD-Reinf.
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14. EFD-Reinf
A Instrução Normativa RFB nº 2.043/2021 determinou que estão obrigadas a adotar a EFD-Reinf, entre outras pessoas jurídicas:
a) aquelas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra;
b) os optantes pela desoneração da folha de pagamento (CPRB).
A EFD-Reinf será mensalmente transmitida ao Sped até o dia 15 do mês subsequente ao mês a que se refere a escrituração.
Nota
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NCM ALÍQUOTA
02.03 1%
0206.30.00 1%
0206.4 1%
02.07 1%
02.09 1%
0210.1 1%
0210.99.00 1%
03.03 1%
03.04 1%
1601.00.00 1%
1602.3 1%
1602.4 1%
3926.20.00 2,5%
40.15 2,5%
4016.93.00 2,5%
41.04 2,5%
41.05 2,5%
41.06 2,5%
41.07 2,5%
41.14 2,5%
42.03 2,5%
43.03 2,5%
4818.50.00 2,5%
5004.00.00 2,5%
5005.00.00 2,5%
5006.00.00 2,5%
50.07 2,5%
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5104.00.00 2,5%
51.05 2,5%
51.06 2,5%
51.07 2,5%
51.08 2,5%
51.09 2,5%
5110.00.00 2,5%
51.11 2,5%
51.12 2,5%
5113.00 2,5%
5203.00.00 2,5%
52.04 2,5%
52.05 2,5%
52.06 2,5%
52.07 2,5%
52.08 2,5%
52.09 2,5%
52.10 2,5%
52.11 2,5%
52.12 2,5%
53.06 2,5%
53.07 2,5%
53.08 2,5%
53.09 2,5%
53.10 2,5%
5311.00.00 2,5%
Capítulo 55 2,5%
Capítulo 56 2,5%
Capítulo 57 2,5%
Capítulo 58 2,5%
Capítulo 59 2,5%
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Capítulo 60 2,5%
Capítulo 61 2,5%
Capítulo 62 2,5%
64.01 1,5%
64.02 1,5%
64.03 1,5%
64.04 1,5%
64.05 1,5%
64.06 1,5%
6505.00 2,5%
6812.91.00 2,5%
7303.00.00 2,5%
7304.11.00 2,5%
7304.19.00 2,5%
7304.22.00 2,5%
7304.23.10 2,5%
7304.23.90 2,5%
7304.24.00 2,5%
7304.29.10 2,5%
7304.29.31 2,5%
7304.29.39 2,5%
7304.29.90 2,5%
7305.11.00 2,5%
7305.12.00 2,5%
7305.19.00 2,5%
7305.20.00 2,5%
7306.11.00 2,5%
7306.19.00 2,5%
7306.21.00 2,5%
7306.29.00 2,5%
7308.20.00 2,5%
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7308.40.00 2,5%
7309.00.10 2,5%
7309.00.90 2,5%
7311.00.00 2,5%
7315.11.00 2,5%
7315.12.10 2,5%
7315.12.90 2,5%
7315.19.00 2,5%
7315.20.00 2,5%
7315.81.00 2,5%
7315.82.00 2,5%
7315.89.00 2,5%
7315.90.00 2,5%
8307.10.10 2,5%
8308.10.00 2,5%
8308.20.00 2,5%
8401 2,5%
8402 2,5%
8403 2,5%
8404 2,5%
8405 2,5%
8406 2,5%
8407 2,5%
8408 2,5%
8410 2,5%
8413 2,5%
8414 2,5%
8415 2,5%
8416 2,5%
8417 2,5%
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8419 2,5%
8420 2,5%
8421 2,5%
8423 2,5%
8424 2,5%
8425 2,5%
8426 2,5%
8427 2,5%
8428 2,5%
8429 2,5%
8430 2,5%
8431 2,5%
8432 2,5%
8433 2,5%
8434 2,5%
8435 2,5%
8436 2,5%
8437 2,5%
8438 2,5%
8439 2,5%
8440 2,5%
8441 2,5%
8442 2,5%
8443 2,5%
8444 2,5%
8445 2,5%
8446 2,5%
8447 2,5%
8448 2,5%
8449 2,5%
8452 2,5%
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8458 2,5%
8459 2,5%
8460 2,5%
8461 2,5%
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8466 2,5%
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8468 2,5%
8470.50.90 2,5%
8470.90.10 2,5%
8470.90.90 2,5%
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8502 2,5%
8503 2,5%
8505 2,5%
8514 2,5%
8515 2,5%
8543 2,5%
8701.10.00 2,5%
8701.30.00 2,5%
8701.94.10 2,5%
8701.95.10 2,5%
8704.10.10 2,5%
8704.10.90 2,5%
8705.10.10 2,5%
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8705.90.90 2,5%
8706.00.20 2,5%
87.07 2,5%
8707.90.10 2,5%
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8708.29.12 2,5%
8708.29.13 2,5%
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8708.40.11 2,5%
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8708.50.11 2,5%
8708.50.12 2,5%
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9017 2,5%
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9620.00.00 2,5%
Legislação Referenciada
TIPI
Lei nº 10.406/2002
Lei nº 10.610/2002
Lei nº 11.079/2004
Lei nº 12.546/2011
Lei nº 13.161/2015
Lei nº 13.670/2018
Lei nº 14.288/2021
Lei nº 6.404/1976
Lei nº 8.212/1991
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