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JOSE AFONSO DA SILVA DIREITO URBANISTICO BRASILEIRO 7* edicao, revista e atualizada ALHEIROS DITORES Fr DO REGIME SURIDICO DA URBANIFICAG CAGAQ _nao tem titulo de dominio, por isso nao « 339 0, quando se dignam a apresenti-lo a Prefein eeu aprovaca, P [quer se preocupem com essa providéncia oe pois cae e demanda a transferéncia de dreas dos hi le € onerosa, inclusive , dominio publico. Feito o loteamento moe PUblicos eou. almente para pessoas de rendas ee Poem-se og » que, de uma , perdem seu terreno e a it adestinamente, porque nao eee nele ergueram, também Spier a competente licenga para edificar no ie que Ihes permitissem Praticam-se dois crimes de uma vez — um aos adqui outro aos principios urbanisticos porque tais oe de lotes, ¢ minimo de urbanificac4o que convenha ao tracad Sena Joteadores no sao urbanificadores, mas eT oe ae que carecem de corretivos drasticos, Eles eriam dreas habitat ee ffente sem serem habitives, por fale de eondicionamere ctaietee zs dudis se transformam num quisto urbano de diel solugio, dade questo social que elas geralmente envolyem HBtl solo da 45. Os loteamentos irregu Vises z 1a ee nesse caso, providenciam junto a Prefeitura a aprovagdio o pa mento e, depois de consegui-la, abandonam 0 caminho da le; alidade e enveredam pela ilegalidade, quer executando o loteamento ieleonodel aprovado mas sem a inscrig¢&o no Registro de Iméveis, quer desrespeitan- doo plano aprovado e mesmo inscrito, modificando-o 4 sua conveniéncia, provocando dificuldades aos compradores de lotes, sob varios aspectos, inclusive quanto a obtengao de licenga para edifica-los. A Prefeitura poderd impedir esses loteamentos, mediante embargo as obras de urbanificagdo, exigindo sua regularizagao. E possivel, também, aPrefeitura assumir as obras de regularizagdo urbanistica do loteamento,, mediante autorizagao legal, cobrando-se, depois, as despesas do loteador. Isso, no entanto, somente deverd ser feito quando o loteamento jaesti- ver edificado, pois nao ¢ aceitavel que um nicleo urbano fique privado dos beneficios urbanisticos porque © loteador comet irregulanidades. Muitas vezes ha, contudo, quase impossibilidade de regularizac3o; ae é por exemplo, quando 0 Joteamento clandestino se efetiva em area propriedade de outrem, que pode ser também vitima. ae Cumpre notar que @ Lei 6.766/1979 aparelhou cum conjun' normas, bastante rigoros: as, destinadas a reprimir oer ilegais i i pe i ive dando poderes a0 us promotores (arts. 37. 52), inclusive 0 Mu ee eo Distrito Federal para empreender a regularizacio de wate ‘as do loteador (art. 40), Sao providencias is loteamentos as CX] 0). S. ae relevo, capazes de coibir parcelamentos ilegais do solo, se 0S Municipios se utilizarem adequadamente dessas disposigdes da lei. O 338 DIRETTO URBANISTIEE 4 BRASILERG, de sua competéncia. Essay restrigdes poders de regio do Foteamiento, ou Seja, desde a apn ee" any Municipal APrOvagAG qe Mey 41, Assim, por exemplo, a Lei de Parcelame, * plan do Jordan dispae que, depois de aprovado o plans gt” Solo ie ve sua vigencia, 0 arruador poderd requerer sua a 27mey th racial, Tratanclo-se de simples alleragdo de pertis quia Sto ppealizagan definitiva e ndo se modificando 6 raga sao das rua, 0 arruador apresentari as novas planta’ fem se aisposto na lei, para que Ihe seja fornecido news corm hoaver modificagao substancial do plano, sera ele ena yt Quay ou na parte alterada, observadas todas as disposics Kain, we novo ato de aprovagao € novo alvara (Lei 1,098/1978, satan io Caos netifia ees nopenodeloanenope as dimensdes dos lotes existentes , do ponto de ae geralmente admitidas, mediante autorizagao da Prefeitura, anise, 3 Sbservem as normas vigentes sobre o assunto, bem como lesde gue, adquirente de lote, se algum jé houver sido compromissado, NE $6 atin, tireito gy 13. Loteamentos ilegais 43. O parcelamento do solo para fins urbanos, como jd dissemos é uma instituigdo de direito urbanistico. Isso quer dizer que é uma ins. tituigdo juridica. Trata-se, pols, de uma operagdo que se juridicizoy, entrando no mundo juridico mediante a imposigao de normas de Diteito objetivo que hao de ser observadas, quer no seu aspecto civil, quer, es pecialmente, no seu aspecto urbanistico, que se conjugam na legislagto existente, porquanto as leis municipais sobre a matéria se reportam exigéncias da legislagao civil sobre 0 assunto (Lei 6.766/1979), recebn- do-as como normas orientadoras do comportamento da Administragio local na matéria. Se essa legislagao nao for observada, a operagaio de divisio do sol, ainda que objetivamente tenha a caracteristica de plano de agruamen® e de plano de loteamento, em yerdade, juridicamente, nao tend esse tureza, sem que isso queira dizer que seja destituida de efeitos ee ¢ urbanisticos. Esses loteamentos (sentido amplo) ilegals ou ie espécies: (a) os clandestinos, que sao aqueles que n&0 foram apror™ pela Prefetuta Municipal; (b) os irregulares, que sto aeleS 1, pela Prefeitura mas que nao foram inscritos, ou 0 foram mas si S tados em desconformidade com o plano e as plantas aprovac 44. O loteamento clandesti1 itui, ai das A m ‘no constitui, ainda, ume : coe do urbanismo brasileiro. Loteadores parcelam terrens ® *

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