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GAPITULO Vv CONTEUDO DO CAPITULO 18.1. Familias de pegas at 18.2 Classificagdo e codificagao de pegas 18.2.1 Caracteristicas dos sistemas de cla: 18.2.2 O sistema Opitz de classificagao e 18.3 Anilise do fluxo de produgao. 18.4 Manufatura celular 18.4.1 Conceito de pega composta 18.4.2. Projeto de célula de manufatura 18.5 Aplicacées da tecnologia de grupo 18.6 Anélise quantitativa na manufatura celular J 18.6.1 Agrupando pegas e maquinas por ordem de cla 18.6.2. Dispondo maquinas em uma célula de tec Nos Estados Unidos, estima-se que, constituindo ‘mais de 50 por cento da atividade de manufatura total, a forma mais comum de produgdo seja a manufatura em lote. Dafa importdneia de tornd-ta 0 mais eficiente ¢ pro- 4 fungdes de projeto e manufatura em uma emp ‘abordagem direcionada a ambos os objetivos € a t ia de grupo (TG; do inglés, technology gro A tecnologia de grupo € uma a qual as pegas semelhantes sBo id Para trar vantagem de suas si Glo, Elas sio dispostas em f Pecs possui caracterfsticas de 14 Y Astomacio industrial e sistemas de manufatura resulta em considerdvel esforgo de manuseio de mate- ial, alto estoque de itens em andamento e longos tem- POS de processamento de manufatura, As pecas podem ser agrupadas em familias de pecas. Condigio necesséria em que cada célula é projetada Para produzir uma determinada familia de pegas ou ‘uma colegio limitada de familias, de mancira que tem de ser possivel agrupar as pegas feitas na planta em famflias. Felizmente, na tipica planta de produgio de médio volume, a maioria das pegas pode ser agrupada em famflias. HE duas iniciativas importantes para uma empresa ao implementar a tecnologia de grupo, que tepresentam obsté- culos significativos para a aplicagio da TG. 1, Identificar as familias de pecas. Se a planta produz. 10 mil pegas diferentes, fazer uma revisfo de todos os de- senhos de pecas € agrup4-las em famiflias ¢ uma tarefa substancial e que consome tempo. 2. Rearranjar mdquinas de produgdo em células, Plane- jare realizar o rearranjo é uma iniciativa cara, que con- some tempo ¢ interrompe a produc das méquinas durante a troca, Nota histérica 18.1 Tecnologia de grupo Em 1925, R. Flanders, dos Estados Unidos, apresentou um estudo para a American Society of Mechan- Jal Engineers que descreveu uma maneira de organizar a manufatura na Jones and Lamson Machine ‘Company que atualmente seria chamada de tecnologia de grupo. Em 1937, A. Sokolovskiy da entio Unido Soviética descreveu as caracteristicas essenciais da tecnologia de grupo propondo que pegas de ‘configuragao similar fossem produzicias por uma sequéncia de processo padronizada, permitindo desse imodo que técnicas de fluxo de linha fossem utilizadas para trabalhos normalmente realizados por produ: ‘¢f0 emotes, Em 1949, A. Korling, da Suécia, apresentou um estudo em Paris sobre ‘producao em grupo’, ‘Cujos principios sao uma adaptacao das técnicas de linha de produco para a manufatura em lotes. No estudo, descreveu como descentralizar o trabalho em grupos independentes, cada um contendo méqui nas e ferramentas para produzir ‘uma categoria especial de pecas'. Em 1959, 0 pesquisador S. Mitrofancy, da Unio Soviética, publicou um livro inttulado Scientific principles of group technology, que fol amplamente lido e é considerado responsével por mais de 800 pplantas na Unio Soviética utiizando tecnologia de grupo jé em 1965. Na Alemanha, o pesquisador H. ‘Opitz estudou pecas manufaturadas pela inddstria de ferramentas de maquinas alema e desenvolveu 0 sistema de classificacao e codificacao de pecas que leva seu nome e & bastante utilizado no caso de pegas usinadas (Seco 18.2.2). Nos Estados Unidos, a primeita aplicagio da tecnologia de grupo foi feita por volta de 1969 na em- ppresa Harris-Intertype (Langston Division) em Nova Jersey. Tradicionalmente uma fabrica arranjada com tum layout por processo, a empresa reorganizou-se em linhas de ‘familias de pecas’, cada uma especiali- ‘zada em produzir determinada configuracdo de peca. Familias de pecas foram identificadas com fotos de ‘cerca de 15 por cento das pegas feitas na planta e seu agrupamento em familias. Quando as mudangas foram implementadas, melhoraram a produtividade em 50 por cento e reduziram os tempos de processa- ‘mento de semanas para dias. ‘A tecnologia de grupo oferece beneficios substan- * ‘ciais para empresas que tém 0 objetivo de implementé-la. © manuseio de materiais ¢ reduzido porque as distan- ccias dentro de uma cétula so muito mai na fabrica inteira, surtas do que + ATG promoye a padronizagtio das ferramentas, dos sistemas de fixago e das preparagbes dos equipa- + mentos. © planejamento de processos e cronograma de produ ‘glo so simplificados. + Os tempos de preparagio sfio reduzidos, resultando em tempos de processamento mais baixos, ‘+O trabalho em andamento (do inglés, work-in-process — WIP) é reduzido. «A satisfagio dos trabalhadores geralmente methora quando eles colaboram em uma eélula TG, + Um trabalho de maior qualidade conquistade com a utilizagao da tecnologia de grupo. Neste capftulo, discutimos tecnologia de grupo, ma- nofatura celular e t6picos relacionados. Vamos comegar com a definigio de um conceito fundamental em tecnolo~ sia de grupo: famflias de pegas, 18.1 FAMILIAS DE PECAS ‘A familia de pegas € uma colegio de pegas similares seja em formato geométrico © tamanho ou nos passos de provessamento exigidos em sua manufatura. As pegas den- tao de uma familia so diferentes, mas suas similaridades sio préximas o suficiente para merecer sua incluso como ‘membros da familia de pogas. As figuras 18.1 ¢ 18.2 mos- Figura 18.1 Duas pegas de formato e ta (a) 1 milhao itens/ano, tolerane (b) cem itens/ano, tolerancia de. Figura 16.2 Uma familia de pegas e« to. Todas as pegas so us furagao ¢/ou fresamenté Fur Fur Oper man} | Oper man Ret Ret (pec man | Oper man Ee [Mont [| Mont i] Ret Ret [Joperman|*] Oper man|*—T Oper man [+4 Oper man E mw : Freres Fire jwagioy Rat=retficz Mont = monogen; = fey eri Rect = yocebinento ela planta € a linhas pontilhadas indicam a separagdo de miquinas em departamentos Fe i ' jOper man*|Oper man 1 went |, 2 7 opetimanl = Fur Ret i lO man] Oper man \ = | 5 i bell ipesien) 5 res Fur Ret |Oper man!" |Oper man [| Oper man| AL Mont Oper man [tom fur Lf Rat [| Oper man Oper man | |Oper man} ur = fro: Ret = efi; Ment = manage: ceulas

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