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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 7362-1 ‘Segunda edigao 29.07.2005 Valida a partir de 28.08.2005 Verso corrigida 29.01.2007 Sistemas enterrados para conducao de esgoto Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elastica Buried sewerage systems Part 1: General requirements for poly (vinyl chloride) PVC plastic pipes with elastic joints Palavras-chave: Tubo de PVC. Esgoto sanitaro. Descriptors: PVC plastic pipe. Sewer sanitarium. Ie 23,040.20; 91.060.40 ISBN 978-85-07-00324.3, sssocicho Namero de rferéncia Ay SRASiLtn AABNT NBR 7362-4:2005, TECNICAS 15 paginas @ABNT 2005 ABNT NBR 7362-1:2005 © ABNT 2005 Todos 0s doles reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta pubicagio pode ser reproduzida ‘01 por qualquer mei, eletznico ou mecénico, incuindo folocépia e microfime, sem permissde por escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘AvTraze de Maio, 13-28" andar 2003:901 - Rio de Janeiro - RJ Tol: +55 21 3974-2200 Fax: + 85.21 2220-1762 abnt@abnt.org.or wwe alt org be limpresso no Brasil ii ‘©ABNT 2008 Todos os dros reservados ABNT NBR 7362-1:2005 Sumario Pagina 1 Objetivo 2 Referdncias normativas 10 impacto... i 5.3. Ensaios de desempenho.. 6.1.2 Responsabilidade do usuario 7 62° Verificagao dos requisitos da qualidade. a 6.2.1 Auditoria ou verificagdo do programa da qualidade . 6.2.2 Avaliagio da qualidade por inspegao de recebiment 62.3 Ensalos de recebimento... 6.24 Aceitacio e rejeigao. 625 Relatério de resultados da inspegao... 7 Marcagao e unidade de compra. Pvc. At Objetive... A2 Forma dimensoes do anel ‘©ABNT 2008 - Todos 08 ares iit AB ABNT NBR 7362-1:2005 A Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 © Forum Nacional de Normalizagao. ‘As Normas Brasileiras, cujo conteuido 6 de responsablidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizac3o Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissées de Estudo Especiais Temporérias (ABNT/CEET), s8o laboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros) ‘A ABNT NBR 7362-1 01 elaborada no Comité Brasileiro de Construco Civil (ABNT/CB-02), pela Comissio de Estudo de Sistemas de Coleta de Esgotos, Tubos e Conexdes de PVC (CE-02:111.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 02, de 27.02.1998, com o numero de Projeto 02:111.01-003/1 Seu Projeto de Emenda 1 de 2001 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 30.06.2000 e seu Projeto de Emenda 1 de 2005 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 04, de 30.04.2004 Esta Norma introduz conceitos modificadores com respeito & NBR 7362:1990 no que concerne a: €)_introdugao de controle sobre a matéria-prima (composto): ) _introduglo de requisitos de desempenho mais adequados; ©) _introdugao da verificagdo sistematica peridica e permanente dos requisites da qualidade, Esta Norma, sob 0 titulo geral “Sistemas enterrados para condugo de esgoto", tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta eléstica; — Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciga; — Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede; — Parte 4: Requisitos para tubos de PVC com parede de nacieo celular. A parte 1 define os requisites gerais a serem atendidos pelos tubos. A partir da parte 2 so abordados os requisites especificos de cada tipo de tubo. Esta_parte da ABNT NBR 7362, em conjunto com as ABNT NBR 7362-2, ABNT NBR 73623 @ ABNT NBR 7362-4, substitul a ABNT NBR 7362:1990. Esta segunda edigo incorpora a Emenda 1 de 29.07.2005 e cancela e substitui a edigto anterior (ABNT NBR 7362-1:2001), Esta parte da ABNT NBR 7362 contém 0 anexo A, de cardter normativo, idéntico & ABNT NBR 7676:1996, exceto ‘onde explicitamente mencionado, Esta versio corrigida da ABNT NBR 7362-1:2008 incorpora a Errata 1 de 29.01.2007. wv ‘©ABNT 2008 Todos os dros reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7362-1:2005 Sistemas enterrados para conducao de esgoto Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elastica 1 Objetivo Esta Norma fixa as condigSes exigiveis para tubos de poli (cloreto de viniia) (PVC) com junta eléstica, destinados a rede coletora @ ramais prediais enterrados para a condugio de esgoto sanitario © despejos industriais, cuja temperatura do fluido no exceda 40°C. Os requisitos especificos para os diversos tipos de tubos de PVC séo ‘stabelecidos nas ABNT NBR 7362-2, ABNT NBR 7362-3 @ ABNT NBR 7362-4 2. Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigBes que, a0 serem citadas neste texto, constituem proscrigies para esta Norma. As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como toda norma esta sujelta a revisio, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigbes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informago das normas em vigor em um dado momento. [ABNT NBR 5685:1999 ~ Tubos e conexses de PVC — Verifcago do desempenho da junta elistica [ABNT NBR 6565:1982 ~ Elastomero vulcanizado ~ Determinacao do envelhecimento acelerado em estufa ABNT NBR 7318:1982 — Elastomero vulcanizado para uso em veiculos automotores — Determinagao da dureza ABNT NBR 7362-2:1999 — PVC com parede maciga mas enterrados para condugo de esgoto ~ Parte 2: Requisitos para tubos de ABNT NBR 7362-3:1999 — Sistemas enterrados para conducao de esgoto — Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede [ABNT NBR 7362-4:2005 ~ Sistemas enterrados para condugdo de esgoto ~ Parte 4: Requisitos para tubos de PVC com parede de nicleo celular ABNT NBR 7462:1992 ~ Elastémero vulcanizado ~ Determinago da resisténcia a tragao [ABNT NBR 7588:1985 — Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado — Ensaios ABNT NBR 7676:1996 — Anel de borracha para junta eléstica e mecénica de tubos e conexies de ferro fundido ~ Tipos JE, JM e JE2GS ~ Especificagao ABNT NBR 9051:1985 - Anel de borracha para tubulagbes de PVC rigido coletores de esgoto sanitirio — Especiicagao ABNT NBR 9053:1999 - Tubos de PVC — Determinaglo da classe de rigidez ‘ABNT NBR 9063:1985 ~ Anel de borracha do tipo toroidal para tubos de PVC rigido coletores de esgoto sanitério ~ Dimensées @ dureza ~ Padronizagao ‘©ABNT 2005 - Todos 08 ats exervados 1 ABNT NBR 7362-1:2005 ABNT NBR 11407:1990 ~ Elastémero vulcanizado ~ Determinagdo das alteragdes das propriedades fisicas, por feito da imerséo em liquidos ~ Método de ensaio ‘ABNT NBR 14262:1999 - Tubos de PVC — Verificagao da resisténcia ao impacto NM 82:1996 - Tubos e conexées de PVC — Determinagdo da temperatura de amolecimento “Vicat” [NM 83:1996 - Tubos e conexdes de PVC — Determinago da densidade [NM 84:1996 ~ Tubos e conexdes de PVC — Determinacao do teor de cinzas NM 85:1996 - Tubos de PVC ~ Veriicago dimensional 180 812:1901 — Rubber, vuleanized ~ Determination of low temperature britieness 180 3384:1991 - Rubber, vulcanized or thermoplastic — Determination of stress relaxation in compression at ambient and at elevated temperatures 3 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes defines: 3.1 _anel integrado & bolsa: Anel de borracha, no removivel manualmente, ja alojado no suico apropriado, ‘quando do fornecimento dos tubos. 3.2 _classe do rigidez (CR): Produto do médulo de elasticidade do material (E) polo momento de inércia da paarede do tubo em sua seggo longitudinal () por unidade de comprimento (L), divdido pela terceira poténcia do sdiametro correspondente & posigao da linha neutra da parede do tubo (0), conforme expresso a seguir: CRé a classe de rigidez, em pascals; E 6.0médulo de elasticidade do material, em pascals; 1. &omomento de inércia, em metros elevados & quarta poténcia: L_ 8 0.comprimento, em metros; D 60 diémetro correspondente a posicao da linha neutra da parede do tubo, em metros. 3.3 composto de PVC: Material resuitante da incorporagao de aditivos & resina de PVC. NOTA Entre os advos mais comumente utlizados om compostos de PVC destinados a tubos para condugio de eagoto, podem ser ctados: estabiizartes, lubiicantes,cargas, pigmentas © Gidxio de titan, 3.4 comprimento de montagem (CM): Distancia medida entre a extremidade da bolsa de um tubo alé a ‘extremidade da bolsa de outro tubo de mesmo diametio nominal (DN), quando os dois tubos estdo conectados.. 35° diametro externo médio (dem): Relagao entre o perimetro extero do tubo © © niimero 3,1416, ‘aproximada para o décimo de milimetro mais préximo 2 @ABNT 2008 - Todos os dios reservados ABNT NBR 7362-1:2005 3.6 _didmetro nominal (DN): Simples nimero que serve como designagSo para projeto e para classiicar, em dimensdes, os elementos de tubulacdo (tubos, conexdes, anéis de borracha, disposiivos e acessérios) @ que corresponde, aproximadamente, ao didmetro interno dos tubos, em milimetros. NOTA © diémetro nominal (ON) ndo deve ser objeto de medigo nem ser uslizado para fins de célculos. 3.7 espessura de parede (0): Valor da espessura de parede, medida para qualquer ponto ao longo da Circunferéncia do tubo, arredondado para 0 décimo de milimetro mais préximo. NOTA Esa defnigdo 6 valida apenas para tubos com parede macica. 3.8 junta eldstica (JE): Junta constituida pela ponta de um tubo e/ou conexdo com a bolsa de outro tubo efou ‘conexo e anel de vedacao, alojado em sulco apropriado, montados de forma desiizante, 3.9 tubo com parede macica: Tubo com parede formada por uma Ginica camada de PVC rigido. 3.10 tubo com dupla parede: Tubo com duas paredes de PVC rigido, sendo a interna lisa ¢ a extema nervurada, ‘conforme indicado na figura 1 3.11 anel removivel alojado a bolsa: Anel de borracha de seco nao toroidal, ja alojado no sulco apropriado, ‘quando do fornecimento dos tudos, onde deve permanecer durante o transporte, manuseio e montagem. 3.42 tubo com parede de nicleo celular: Tubo com disposigao construtiva formada por camadas em PVC ‘macigo nas superficies interna e externa de sua parede, envolvendo 0 nucleo em PVC expandido, conforme indicado na figura 2. 3.13 espessura de parede total (e): Medida da distancia radial entre a superficie interna e o topo da superficie Corrugada dos tubos de dupla parede ou, no caso dos tubos com parede de nicieo celular, a medida da distancia entre as superficies interna e externa, artedondando para 0 décimo de milimetro mais préximo, conforme indicado na figura 3, Figura 1 — Dupla parede _/ Camas exter be PYE mace ama intermedia de PYC expand Figura 2—Tubo de parede com nicleo celular ‘©ABNT 2008 - Todos os dros erervados 3 Au ABNT NBR 7362-1:2005 et et ain we — oF Figura 3 — Espessura de parede total dos tubos estruturados 4 Requisitos gerais 4.1 Composto de PVC 4.1.4 0 composto de PVC deve estar aditivado somente com produlos necessaries & sua transformagio © & utiizagao dos tubos de acordo com esta Norma, 44.2 0 pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricaco dos tubos. 4.4.3 0 pigmento @ 0 sistema do aditivagao devom minimizar as alterapdes de cor @ propriedades dos tubos, durante a sua exposicdo as intempéries, no manuseio e na estocagem em obra. 441.4 0 emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo préprio fabricante dos tubos. ‘Material reprocessado ou reciclado obtido de fontes extemias nao pode ser empregado na fabricagao dos tubos. 4.41.5 0 composto de PYC empregado na fabricagao dos tubos deve ser de cor ocre, permitindo-se nuangas devidas &s naturais diferengas de cor das matérias-primas. 4.2 Tubos 42.1 0s tubos devem ser fabricados com composto de poll (cloreto de vinila) (PVC) que assegure a obtencao de um produto que satisfaca as exigéncias desta Norma. 42.2 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elistica nos diametros, espessuras de parede profundidades de bolsa estabelecidos na ABNT NBR 7362-2 (para tubos com parede maciga), na ABNT NBR 7362-3 (para tubos com dupla parede) ena ABNT NBR 7362-4 (para tubos com parede de nucleo celular) NOTA Dependendo de acordo prévio entre fabricante e comprador, 0s tubos podem ser fomnecidos com duas pontas, desde que acompanhados das respectvas luvas e antis de boracha. 42.3 Os tubos so dimensionados para trabalhar enterrados, conduzindo, sem pressio hidrostatica interna, lesgoto saritério © despejos industrials ndo agressivos ao PVC, cuja temperatura nao exceda 40°C. 42.4 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser live de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material elou do processo de extruséo. 425 Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m, com tolerancia de + 1,0 % e - 0.0%. NOTA —_Dependendo do acordo prévio ene fabricante © comprador, 0¢ tubos podem ser fornecidas com comprimento ilerente do estabelecido acima, 42.6 Os tubos devem ter comprimento de montagem CM minimo para cada diémetro nominal (DN), conforme indicado na tabela 1 @ figura 4. 4 ‘®ABNT 2005 Todos o8 dros rsenadoe ABNT NBR 7362-1:2005 ‘Tabola 1 — Comprimento de montagem de tubos do PVC Diametro nominal ‘Comprimento de montagem (CM) ON rminimo 100 5.90 180 5.88 200 5.86 250 5.84 300 582 350 578 won Si mW a Figura 4— Comprimento de montagem de tubos de PVC 43° Juntas 4.3.4 Os tubos e suas respectivas bolsas devem ser fabricados conforme estabelecido nas ABNT NBR 7362-2 (@ ABNT NBR 7362-3, 43.2 _Os anéis de borracha para juntas elésticas devem ser fomecidos pelo fabricante dos tubos, devendo estar inclusos no fornecimento destes. A junta eléstica deve ser montada segundo as recomendagées do fabricante dos tubos e deve ter desempenno conforme estabelecido em 5.3.1 43.24 No caso de a junta oléstica utlizar anéis de borracha do tipo torcidal, estes dever atender aos requisitos das ABNT NBR 9051 e ABNT NBR 9063. 4322 _ No caso de a junta elastica utlizar anéis integrados as bolsas, estes devem estar de acordo com os requisitos do anexo A, até a publicacao da revisdo da ABNT NBR 9051:1985. 4.3.23 No caso de a junta eléstica utlizar outros tipos de anéis removiveis, estes devem atender aos requisitos do anexo A até a revisio da ABNT NBR 9051:1985. Neste caso, os alojamentos dos diferentes tipos de anéis removiveis devem permitr a colocagao @ o bom desempenho de angis do mesmo tipo fomecidos por fabricantes distintos. S20 exemplos de anéis removiveis: anéis toroidais, ané's para tubos de dupla parede e aneis removiveis alojados & bolsa, 4324 0 elastOmero empregado na fabricagao do anel deve ser resistente aos efeitos dos esgotos despejs industriais de acordo com a legislacéo local. © fabricante do tubo deve informar o tipo de composto utlizado, ‘©AONT 2008 - Todos oats rorerados 5 ABNT NBR 7362-1:2005 43.3 Quaisquer que sejam as formas e dimensbes dos anéis, das superticies nervuredas e das bolsas, deve-se garantir a intercambiabilidade e desempenho das juntas eldsticas dos seguintes tipos de tubos fomecidos por diferentes fabricantes: parede maciga x parede macica, parede maciga x parede com nucleo celular, dupla parede x dupla parede, parede com nucleo celular x parede macica e parede com nucleo celular x parede com niicleo celular. 4.3.1.1 Dimensées das bolsas dos tubos de PVC para anel removivel alojado a bolsa ‘A figura § define o perfle a tabola 2 as dimensdes das bolsas de junta elastica para anéis removiveis alojados & bolsa Onde! Le @alargura da canaleta: De 60 didmetro da canaiata Figura 5 — Perfil das bolsas de junta eléstica para anéis removivels alojados a bolsa Tabela 2 — Dimensées de bolsas para antis removiveis alojados & bolsa Didmetro nominal le De De DN rim mm om 100 toae13 | 121.1208 1100+03 150 wae2ts | 1747210 1600+04 200 144214 | 2163210 200,0 +04 250 22.1220 | 2737210 250,005 300 230222 | 3399210 3150 +06 350 258225 | 3620212 3550407, 400 26625 | 4283212 4000 +07, ‘©ABNT 2005 Todos o& dros reservados ABNT NBR 7362-1:2005, 4.4 Instalagio Os tubos de PVC fabricados segundo esta Norma devem ser instalados de acordo com normas especificas ‘procedimentos recomendados pelo fabricante dos tubos. 5 Requisitos especificos 5.1. Caracterizagao do composto de PVC 5.14 Temperatura de amolecimento “Vicat” (© composto empregado na fabricacao dos tubos deve ter ponto de amolecimento “Vicat” maior ou igual a 79°C. © ensalo deve ser realizado om corpos-de-prova definidos nas ABNT NBR 7362- ‘ABNT NBR 7362-4, @ de acordo com a NM 82. , ABNT NBR 7362-3 © 5.4.2 Densidade © composto empregado na fabricagéo dos tubos deve ter densidade na faixa de 1,40 glcm? a 1,55 glom?, medida na temperatura de 20:3 'C. O valor especificado pelo fabricante do composto, em relaco ao resultado do ensaio, pode ter variaglio maxima de 0,05 glom? © ensalo deve ser realizado em corpos-de-prova definidos nas ABNT NBR 7362-2, ABNT NBR 7362-3 ¢ ABNT NBR 7362-4, @ de acordo com a NM 83. 5.1.3 Teor de cinzas (© composto ompregado na fabricagdo dos tubos deve ter 0 teor de cinzas de no maximo 10%. © ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova definidos nas ABNT NBR 7362-2, ABNT NBR 7362-3 ¢ ABNT NBR 7362-4, © de acordo com a NM 84 - Método A, na temperatura de (1050 + 50)" 5.2 Ensalos durante a fabricagao 5.24 Dimensdes Os tubos devem ter as dimensées de acordo com os valores especificados nas ABNT NBR 7362-2, ABNT NBR 7362-3 @ ABNT NBR 7362-4, © ensaio deve ser realizado de acordo com a NM BS. 522 Resisténcia ao impacto 0 corpos-de-prova devem ress, temperatura de 203°C, aos impactos,estabeleidos nas tabolas 3 © 4, de tum percussor metlico com ponta semi-estérica de raios de 25,0 mm (tubos de parede maciga) ou 60,0 mm (tubos com dupla parede e com parede de nileo celular). sem apresentar fssuras, rincas ou quebra, DepressGes na Feaido do impacto nao devem ser consideradas como fanas. © censaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14262. fue ABNT NBR 7362-1:2005 Tabela 3 ~ Pardmetros para ensaio de resisténcia ao impacto para ‘08 tubos com parede macica Diametro Nominal | Massa do percussor | Altura de queda | Numero de ON Kg m impactos 100 30 20 6 150 40 20 8 200 40 20 8 250 60 20 2 300 60 20 2 350 60 20 16 400 60 20 16 ‘Tabela 4 — Parametros para ensaio de resisténcia 20 impacto para os tubos com dupla parede e com parede de nucleo colular Massa do | Alura de Dimer poring - oe mero de 100 40 20 6 150 50 20 8 200 50 20 8 250 60 20 2 300 60 20 12 360 60 20 16 400 60 20 6 5.3 Ensaios de desempenho 5.3.1 Desempenho da junta eléstica A junta elistica dos tubos deve ser estangue, na temperatura de 203C, quando submetida as condigdes estabelecidas na tabola 5 © ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR S685. 53.2 Classe de rigidoz Os corpos-de-prova de tubos, quando condicionados temperatura de 20°2°C, devem suportar deformagao iametral de 30% em relagao ao didmetro exter, sem apresentartrincas, rasgos ou quebra. Para tubos com rede maciga e parede com nicleo celular, a classe de rigidez deve ser de no. minimo {GR 2 500 Pa para diametros nominais (ON) até 200, © CR 3 200 Pa para didmetros nominais (DN) de 260 até 400. Para tubos com cupla parede, a classe derigidez deve ser de no minimo CR 5 000 Pa (© ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 9053, 8 ‘©ABNT 2008 Todos os dros reservados Au ABNT NBR 7362-1:2005 5.4 Periodicidade dos ensaios Os ensaios de caracterizago do composto, ensalos durante a fabricagao e ensaios de desempenho dos tubos | Tamera dear 7 Bikar Estat ade dimensional ” 3 Acada 8 h por maquina Ene dries |Coreoramoris se caer” —|- 3 [Resa shgernécna > ‘Semanal ou a cada alterago de Caress dame 3 | somal il ope 5p] Sith pornahe Desempenho da junta elastica 3 ‘Semestral mala do sion Semocral por @inoro oracda desempenho | Classe de rigidez 2 Pannnecatompate {TE.se ensaio aplica-se apenas aos tubos com parede macica etubos com parede de nicieo celular. 2 Este enseio apica-se apenes aos tubos com dupla parede, * Este ensaio apica-se apenes a0s tubos com dupla parede e tutos com parede de ndcleo cellar. NOTA Aexisténcia de um histrico favordvel de resultados de ensaios durante a fabricagdo permite que o fabricante adote 0 plano de inspecao de seu programa da qualidade. 6 Recebimento 1 Responsabilida: 6.1.4 Responsabilidade do fabricante dos tubos E responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer, implementar e manter atvaizado um programa da qualidade que envoiva os fornecedores de compostos de PVC @ de anéis de borracha, capaz de assegurar que os Produtos que fabrica estao de acordo com esta Norma e satisfazem as expectativas do comprador. 6.1.2 Responsabilidade do usuario E responsabildade do usuario aplicar 0s produtos segundo as recomendagdes das normas, FL ABNT NBR 7362-1:2005, 6.2 Verificacao dos requisites da qualidade 0 fabricante © 0 comprador deve estabelecer, em comum acordo, a forma como serd feita a veriicagdo dos requisites da qualidade dos tubos, se por auditoria ou verificagao do programa da qualidade de acordo com 6.2.1 ‘ou através de inspecdo de recebimento conforme previsto em 6.2.2. 6.2.1 Auditoria ou verificagao do programa da qualidade 62.1.1 0 comprador pode utilizar equipe propria ou uma entidade neutra de auditoria da qualidade para ualficar 0 fabricante ou para efetuar uma auditoria especifica. 62.1.2 0 fabricante deve colocer & disposigao do auditor da qualidade, credenciado pelo comprador, os documentos do seu programa da qualidade, cuja exibigao foi objeto de acordo prévio. 62.1.3 0 comprador ou a entidade neutra de auditoria da qualidade deve verificar 0 programa da qualidade do fabricante e seus recursos técnicos para a fabricagao dos produlos de acordo com os requisitos da qualidade estabelecidos nesta Norma, manifestando-se formal-mente sobre a sua aprova¢ao ou rejeicao. 62.1.4 0 comprador ou a entidade neutra de auditoria da qualidade deve efetuar auditorias periddicas, que permitam assegurar que o fabricante cumpre com os procedimentos estabelecidos em 6.2.1.5 e que os produtos ‘estdo de acordo com esta Norma. 62.1.5 0 fabricante deve ter uma melodologia documentada, estabelecendo no minimo a organizagao e os rocedimentos no que diz respeito a: 2) garantia do desempenho dos compostos de poll (cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricagio dos produtos; ) garantia de um processamento adequado dos compostos; ©) inspegao, recebimento e estocagem de matérias-primas; 4) controle de equipamentos de inspego, medica © ensaios; €) planejamento da inspegdo e ensaios dos produtos: 4) disposigao final de produtos nao conformes: 9) agbes corretivas; hh) marcagao e rastreabilidade; |) armazenamento, manuseio, embalagem e expedi¢ao do produto final; 1) registro da qualidade. 6.2.2 Avaliagao da qualidade por inspegao de recebimento 622.1 A inspegdo de recebimento do produto acabado deve ser feita em fabrica: entretanto, por acordo prévio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local 622.2 0 comprador deve ser avisado com uma antecedéncia minima de 10 dias da data na qual deve ter inicio a inspegdo de recebimento. 10 C@ARNT 2005 - Todos o& dios rexervadoe rue ABNT NBR 7362-1:2005 6223 _ Caso 0 comprador ndo comparega na data estipulada para ecompanhar os ensalos de recebimento cconforme 6.2.3 nao apresente justicativa para esse fato, o fabricante deve proceder a realizac3o dos ensaios previstos nesta Norma @ tomar as providéncias para a entrega do produto com 0 correspondente laudo de ingpego emitido pelo controle de qualidade da fébrica 6224 Nas inspecdes realizadas em fabrica, 0 fabricante deve colocar a disposigso do comprador ‘equipamentos e pessoal especializado para a execucao dos ensaios de recebimento. 6.22.5 Todo fomecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo tipo e diametro nominal (ON) © cujas quantidades estejam de acordo com as tabelas 7 @ 8. De cada lote formado devem ser retiradas as ‘amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatoria e nao intencional 6.22.6 A inspegao de recebimento de lotes com tamanho inferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévio entre fornecedor e comprador. 6.2.3. Ensaios de recebimento 623.1 _ Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelece esta Norma ¢ limitam-se aos lotes de produto acabaco apresentados pelo fabricante. 6232 De cada jote formado deve ser retirada a amostre, conforme a tabela 7 para os ensaios 1do-destrutivos o tabela 8 para os ensaios destrutivos. 6.2.3.3 Os tubos consttuintes das amostras devem ser submetidos aos ensaios ndo-destrutivos: visual (conforme 4.24 e seco 7) e dimensional (conforme 4.2, 4.26 e 6.2.1) e aos ensaios destrutivos: resisténcia ao impacto (conforme 5.2.2), desempenho da junta eléstica (conforme 5.3.1) e classe de rigidez (conforme 5.3.2). (Os tubos com parede macica devem também ser submetidos a0 ensaio de estabilidade dimensional conforme especificado na ABNT NBR 7362-2. Os tubos com dupla parede devem também ser submetidos aos ensaios de comportamento ao calor © ‘compressao diametral conforme especiicado na ABNT NBR 7362-3. 0s tubos com parede de niicleo celular devem também ser submetidos aos ensaios de estabilidade dimensional ‘compressao diametral conforme especificado na ABNT NBR 7362-4. 623.4 __ Os ensaios néo-destrutivos devem ser efetuades de acordo com 0 plano de amostragem definido ra tabela 7. ‘Tabela 7 — Plano de amostragem para ensaios nao-destrutivos Tamanho do ete | Tamanho da amosta_| Primera amostegem Segunda amostagem Numero de tubos | Primeira | Segunda _| Aceitago Rejeicso Reeitagio _Rejeigdo 25.090 3 5 ° 2 1 2 91 150 8 2 ° 3 3 4 151.280 20 2 7 4 4 5 281 a 500 w 2 2 5 5 7 501 a 1200 s0__| 50 3 7 8 os 120103200 | 80 60 5 9 2 8 320% 10000 | 125 | 125 7 1 mo 9 623.5 0 ate de tubos aprovado nos ensaios ndo-destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos previstos em 6.2.3.3 conforme plano de amostragem estabelecido na tabela 8. ‘°ABNT 2005 - Todos os detos rovervados " ABNT NBR 7362-1:2005 6.24 Aceitagio e rejeicio 6.2.4.1 __ Quando for efetuada inspe¢do no recebimento dos lotes, @ aceitagdo ou rejeigdo deve ser conforme 6.24.2 262.477, aplicada para cada tipo de ensaio. 624.2 Seo ntimero de unidades defeituosas (aquetas que contenham uma ou mais ndo conformidades) na primeira amostragem for igual ou menor do que 0 primeiro numero de aceitagao, o lote deve ser considerado aceito 624.3 Seo némero de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que o primeiro ‘mero de rejeigao, 0 ote deve ser rejeitado, 6.2.4.4 Seo niimero de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro ‘numero de aceitagao e menor que 0 primeiro numero de rejeigo, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retrada, 624.5 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e na segunda amostragem deve ser acumuladas. 624.6 Sea quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo niimero de aceitagao, o lote deve ser aceite, 624.7 Sea quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo niimero de rejeicdo, 0 lote deve ser rejetado, 6.2.5 Relatério de resultados da inspecdo Para cada lote entregue 0 relatério de resultados de inspegio deve conter no minimo 0 seguinte: @) identicagao do produto; b) codigo de rastreabilidade do produto; ©) tamanho do lote inspecionado; 4) resultados dos onsaios de recebimento; €) resultados dos iltimos ensaios de caracterizacao e de desempenho apresentados pelo fabricante; ) declaragao de que o lote atende ou nao as especificages desta Norma. 7 Marcagao e unidade de compra 7.4. Os tubos devem trazer marcado a0 longo de sua extensdo e de forma indelével no minimo 0 seguinte: a) amarca ou identificagao do fabricante; ») asigia pve; ©) odiametro nominal (DN) correspondent 4) aexpressao: ESGOTO; ©) a classe de rigidez correspondente; ) ocbdigo que possibile a rastreabilidade de fabricacao (ia, més, ano, local de fabricagao, etc.) (*); 12 ‘©ABNT 2008- Todos os dros reservados 6 9) onémero desta Norma. ABNT NBR 7362-1:2005 () Este cédigo passard a ser obrigatério dentro de dois anos, a contar da data de publicago desta Norma. 7.2. Aunidade de compra dos tubos 6 o metro e as quantidades a serem solicitadas devem resultar em nimeros interes de barras, as quais devem ser fornecidas com os correspondentes anéis de borracha. 7.3. Os anéis de borracha fornecidos com os tubos de PVC devem apresentar no minimo: — compost ulilizado em sua fabricagao; — identificagdo do fabricante do anel Tabela 8 — Plano de amostragem para ensaios destrutivos, ‘Tamanho do lote | Tamanho da amostra Primeira amostragem ‘Segunda amostragem Numero de tubos |"Primeira | Segunda | Aceitagio Rejeigao Aceltagao | Rejeigao 26 2 150 3 : 0 fi - = 1518 3200 | 8 8 0 1 3201 210000 | 13 8 O 3 ‘®AONT 2008 - Todos 08 arto 13 ABNT NBR 7362-1:2005 Anexo A (normativo) Requisitos exigidos para os anéis de borracha nao toroidais empregados em tubos de PVC A.1 Objetivo Este anexo & idéntico & ABNT NBR 7676:1996, exceto 0s itens abaixo mencionados, adaptando 0s requisitos specifics de tubos e conexbes de ferro fundido para tubos de PVC. Em substituigso & segto 1 da ABNT NBR 7676:1996, este anexo fixa as condigées exigivois para anéis de borracha nao toroidais destinados a execuedo de juntas elasticas para tubos de PVC utlizados em sistemas enterrados para condugao de esgoto, A.2 Forma e dimensdes do anel Em substituigdo a 3.1.1 da ABNT NBR 7676:1996 os anéis de borracha devem ter forma, dimensées e rospectivas tolerancias de acordo com o desenho do fabricante de tubos, de forma a promover uma adequada compressao entre as superticies extema das pontas e intema das bolsas, para garanti uma perfeita estanqueidade. A3 Material Em substtuicSo a 3.2.4 da ABNT NBR 7676:1996, as caracterisicas dos materiais devem ser as indicadas na tabela At Tabela A.1 — Caracteristicas dos materiais Caracteristicas, Unidade | Métodode | Requisito | Requisito | Requisito ‘ensaio Classe 40 | Classe 50 | Classe 60 Classificago = Dureza nominal Shore A 7 40 50 60 -Intervalo de dureza Shore A . 36 a4s | 46 255 | 56 065 Controles obrigatérios| ‘Tolerancia sobre a dureza especiicada’) | Shore A | ABNTNBR7318| +5 25 5 ‘Tensio de ruptura, minima MPa |ABNTNBR7462| 9 9 8 '*Alongamento de ruptura, minimo % | ABNTNBR7462| 400 75 300 Deformagio permanente & compressao -72ha (23+2)°C, maximo % | ABNTNBR7588| 12 12 12 = 24h a (70+2)°C, maximo % | ABNTNBR 7588] 20 20 20 14 ‘©ABNT 2005 Todos o& dros reservados Tabela A.1 (continuacdo) ABNT NBR 7362-1:2005 Caracteristicas Unidade | Método de | Requisito | Requisito | Requisito ensaio Glasse 40_| Classe 50 | Classe 60 Envethecimento ao ar, 7 dies @ (70+ 2)°C, a ABNT NBR 6565, + Variagao de dureza, maxima ShoreA | ABNTNBR7588| -5a+8 | -5a+8 | -5a+8 = Variagao de alongamento de ruptura, % | ABNTNBR 7462! — -20 20 =20 maxima - Variagao de alongamento de ruptura, % | ABNT NBR 7462| -90a+10 | -30a+10 | -20a+10 maxim sImersio em agua *- Variagao de volume apés imerssio em ‘gua destilada ou deionizada, = dias a (70 + 2)°C, maximo % |ABNTNBR 11407] -1a+8 | -1a+8 | -1a+8 * Variagao de deflexao & compressio +7 dias a (23 + 2)"C, maximo % 1S0 3384 3 4 15 Controles facultativos * Variago de deflexao & compress30 100 dias a (23 + 2)°C, maximo % 180 3384 19 20 2 Fragiidade a baixa temporatura-25°C | 1$0.612 | Semruptura, Sem ruptura) Sem ruptura, " Pode ser reduzida para #3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1990). L@ABNT 2008 Todos os dros reservados 15 Aus.

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