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Seccdo de Torrefaccao: Nesta seccAo torra-se e mée-se diariamente 0 caré—Typo espe- cial que nao tem reclamiagdes porque satisfaz os verdadeiros amadores desta opulenta rubiacea. Seccao de Trituragao e Moagens: Para o beneficiamento do MILHO e outros cereaes, é a casa on- de se encontram installagdes mais completas. A FARINHA DE MILHO que se vende alli, até agora nao encontrou rival: é pura, limpa e cheirosa. Prepa- ra forragens para animaes e tem um variado sortimento de artigos extrahi- dos do MILHO para applicacéio de todos os manjares que a sua cultura comprehende, HU“ORISTICO ILLUSTRADO oy BL Mario Ypiray Al Manaus ee Redacgao © Administracao: Rua Joaquim Sarmanto, 12 — Mandos NUMERO AVULSO Capital 500 rs. @ Estados . . 600 rs. ASSIGNATURAS. 208000 Semestre eect 128000 N.° 17— Mandos-Sabbado, 27 d’Outubro de 1917—(22 PHASE) A FESTA DE § DE OUTUBRO Um immenso rio humano fluindo lento € acachoado, até espraiar-se no des- afogo de um estuario todo risonho e verdejante da caricia virgiliana da floresta; um alarido incessante, feito de accordes musicaes e do vozeio anonymo da mul- tidao inquieta; uma nuvem de poeira, re- doirada de sol, a pairar como uma bruma. E foi esta toda a minha impressdo daquella festa de 5 de Outubro. Sobrepuzeram-se, no entanto, a esta impresso méramente objectiva, duas re- velagdes, duas reaccdes subjectivas, a dar-me uma comprehensiva interpret pessoal daquelle movimento collectivo. —Primeiro, foi uma vaga sensagdo de intima inveja. .. Dilatou-se-me 0 coragdo ao encan- to dominador daquella solidariedade af- fectiva da colonia portuguésa inteira, que correu a celebrar a data maxima da Re- publica, festejando-a ao clario rutilante de uma alegria commovedora, a cujo sor- tilegio maravilhoso vibrou’ em unisono. a nossa alma de irmaos. Eram cantos e risos, a desabrochar por toda a parte, dando a consolada im- pressao de um povo inteiro a rir € a cantar em publico, sob o testemunho glorioso do sol ardente, sem pejo de andar assim, 4 vista de todos, a despe- talar embriagadoramente a rubra corolla da Alegria. . Que differenca de nés outros — brasileiros — que somos incapazes de assim, ios _acharia- culos !. Que desgraca sermos um povo de taciturnos ! -Depois, foi a intuigio da verda- deira, da suprema belleza daquella festa. Creio que os portuguéses nao fo- ram alli celebrar formas de governo ou idolos politicos; 0 que alli se celebrou foi, em toro do monumento eterno de eterno amor, que cada um delles traz religiosamente dentro da alma e que se chama—Patria, alguma coisa de transcen- dente © commovido e inexprimivel e sua- vissimo, que se chama—Saudade. Nem de outro modo se poderia comprehender aquella manifestagéo 140 doce e enternecida de psychologia collecti= va, que impelliu cada qual a levar para a grande Festa Portuguésa, nos cantos € nos trajes, 0 longinquo ¢ adorado tre. chosinho da terra onde nasceu Teixeira de Pascoaes, uma das mais poderosas organisacdes artisticas do Por- tugal contemporaneo, ao tentar dar um nome a esse eterno estado d’alma que imprime ao_portugués a feigao sentimen- tal, nostalgica, messianica que o distin- gue, chamou-lhe saudosismo. Nao seria difficil demonstrar “que a Saudade ¢ 0 lucido pedestal de fodo amor, chame-se elle patriotismo ou se chame amor filiad porque Saudade... Saudade. Linda festa! ‘ADRIANO JORGE CA O 5 DE OUTUB A festa_portugueza, tealisada_no Bosque Municipal, no dia 5 do corrente, foi, sem duvida alguma, a festa mais ani- mada e mais concorrida que até hoje se reafisou nesta cidade. A colonia portu- gueza deu a maior prova de quanto vale © seu nobre patriotismo; e 0 povo de Mandos soube apoiar os bons sentimen- tos dos portuguezes, auxiliando-os por todas as formas, e dando o maior brilho a esse grande festival. Aproveitando-se o dia 5, tratou-se de levar a effeito uma grande festa de E LA RO EM MANAOS vontades e dedicacdes, uma_afirmacao de quanto vale o sangue portuguez, que parece ter mais vigor alimentado pelas saudades da Patria. Nés tentaremos, nestas linhas, fa~ zer uma ligeira descripgio dessa festa imponentissima, que terminou alta noite tendo comecado ao romper da manha; mas sabemos antecipadamente que tudo, © que dissermos, ficard muito aquem da verdade, porque nao é facil descrever 0 enthusiasmo que reinou durante tantas horas, nem a somma de energias que se © palco do Theatro Aleazar na reunido de proteger as victimas da guerra. caridade, visto que o producto era des- tinado 4s victimas portuguezas da guerra A Commissdo Patriotica Portugue- za que, desde a sua installagao, tem sa- bido impor-se ao respeito de todos pelo muito que tem trabalhado e pela sua abnegacao e desinteresse, conseguiu, na verdade, o mais que pode conseguir-se, e deve dar-se por verdadeiramente satis- feita pela sua grande obra. Parece que, naquelle dia, houve em Mandos, uma soberba exposicao de bons sentimentos, uma feira adoravel de boas da colonia p»stugueza, quando comegou a tratar-se empregaram nessa romaria do Bem. Ainda muito de noite, os morteiros e foguetes e g upos que se preparavam, com musicas e descantes, davam um tom de animagao nunca visto nesta cidade; e comecou a partida para o Bosque, ale- gre e intensamente festiva, a pé, a ca- vallo, em carros de todas as formas, além dos electricos que transportaram muitos milhares de pessoas durante todo o tempo. A colonia portugueza, que sempre encontrou, da parte das atctoridades e do povo, a melhor vontade para prote- CA ELA e auxiliar os seus foros, considerou-se livre e tao bem como estivesse na sua terra, p: dendo, porisso, dar largas ao seu enthusiasmo e 4 sua alegria, que se manifestavam pelo trajecto e no local, ap- parecendo-nos scenas ver- dadeiramente portuguezas ¢ [) proprias dos grandes ar- taiaes de Portugal. Quando, muito cedo, che reiirerti rr ee Erere rere TTLTe 1 dos primeirc gamos ao Bosque, com a } louca pretengao de sermos para vermos os que iam chegando, ja alli encontramos uma gran- de animacao, que pouco depois augmentou muitis- simo com a chegada do numeroso € animadissimo Grupo do Serrote que, du- rante todo o dia, soube imprimir ao local uma gran- de parte da sua alegria. A firma Miranda Cor- réa & C. proprietaria da grande fabrica de cerveja e da fabrica de gelo, que como sempre, teve rasgos de gran- de generosidade, mandan- do toneladas de gelo e grande quantidade de bebi- das, mandou construir um clegante € vasto pavilhao, | onde senioritas e cavalhei- ros da primeira sociedade de |Mandos, serviam, com uma graca e distinccao que nao se descrevem, e€ com uma dedicacao superior a todos os elogios. A_ firma Miranda Corréa & Ca tem muitas horas sem uma nota discor- dante, sem um | dissabor que vies- se perturbar, nem | de teve, a harmo- nia reinante entre todos. Foi digna dos maiores elogios, salientando-se pe- lo bom gosto ¢ arte com que foi organisada, a bar- raca de bonecos J mevidos a agua e de iniciativa do administrador das nossas_offi- cinas snr. Manoel | Pereira Rebello e de seu cunhado José da Silva Ri- beiro.-Esta barra- ca em que se ven- diam bilhetes de tifa, teve um bom direito. 4 maior gratidao da colonia portugueza pelo auxilio"que, durante muitos annos, The vem prestando, parecendo in- cansavel em fidalgas ma- nifestagdes de amizade, a que a colonia corres- ponde manifestando sem- pre quanto € grata a”es- sas provas de benevolen- ciafe estima Pelo grande espaco viam-se muitas barracas de divertimentos, comidas frias e bebidas diversas, emquanto espalhados cen- tenares de grupos almo- aram e jantaram em gran- de animacao, trocando dictos, fazendo saudagdes numa camaradagem de tugueza, dirigida pelo profes- sor A. Mouta, muito bem en- saiada, constituida porenthu- siastas rapazes do commercio, tendo a sua bonita e rica ban- deira, e que, durante algumas horas fez as delicias de mi- Ihares de pessoas, que, em volta do coreto especial, nao deixavam de aplaudir todos ©s numeros do programma. Como dissemos, nio é facil dizer quanto de enthu- siasmo houve nesse festival, a que, 4 noite, a_illuminacao ao modo do Minho deu um encanto muito particular, dei- xando magnifica impressao e saudades em todos os que alli compareceram, que, pode dizer-se foi tudo 0 que cor titue a populagao de Mando desde as classes mais elevi- das até as classes do traba- Tho, que, como sempre, fora n as que mais riram e brincara 1 € que mais animaram ess rendimento que foi avolumar a receita da festa. ‘Uma enorme barraca com- pletamente cheia de comidas frias, em que muitos trabalha- ram activamente, salientando- se o sir. A. 'Pinheiro, teve magnifica receita sendo em pouco tempo consumido por bom preco tudo 0 que foi ex- posto 4 venda. Pela primeira vez houve uma festa em que era vend dido vinho ao torno, por con- ta da Commissao, em que a maior parle da gente bebia | por tigella de barro, tratando todos de dar a esse dia um fom genuinamente portuguez: nem faltou a barraca de Pim Pam Pum, nem as guitarras a gemer, nem os fados em diversos pontos, nem 0 vira, © regadinho, e muitas dancas portuguezas. Pela primeira vez a receu em publico a magnifica Tuna da Unido Sportiva Por- festival que no esquecerd facil mente. Durante a festa foram yendi dos umas quadras alegres que pu- blicanos -e- numero da nessa revista € feitas par um dos nos- scs ieiros de redaccao. Toisaram — icargo de vendel-as as serhora © \ub-Commis:fo > qui pre “ee sr D, Maria Chris- tira de quita, que tem sido incangavel desde o principio, ten- do promovido ha pouco tempo, uma festa magnifica no Theatro Amazonas. A Festa da Commissao Pa- triotica Portugueza no Bosque Municipal foi d’aquellas que nao esquecem; festa verdadeiramente portugueza cheia de enthusiasmo € vida, em que o coragao dos portuguezes residentes em Mandos PL viveu um dia in- teiro para.as recor- dagdes da sua Pa- tria, numa romaria encantadora, a rir a cantar, e pra- ticando a obra san- ta da caridade. Dedicando este numero da nossa tevista quasi exclu- sivamente 4 recor- dacao d’aquelle dia, cumprimentamos a digna Commissao ea laboriosa e ho- nesta colonia por- tugueza; e presta- mos uma justa ho- menagem “dQuelles que, longe do seu paiz, tratam de levan- tar e honrar o nome de Por- tugal. Como nota importante, que nao se pode silenciar, temos a accrescentar que os importantes diarios \de-- Ma- ndos A Imprensa, O Tempo e'A Capital e 0 proprio Dia- rio Official nao circularam no dia 6. Por aqui viu bem a la- boriosa colonia portugueza quanto a imprensa da capi- tal prestou homenagem ao dia da sua festa. O rendimento:~tiguido do festival attingiu 4 impor- tante quantia de 12:8979700 reis, que € remettida ao ex." snr. Norton de Mattos Minis- tro da Guerra de Portugal. Cé ELA ape eh : . CANTIGAS 5 DE OUTUBRO DE 1917 Quadras alegres vendidas no Bosque Municipal por occasido da festa portugueza, e offerecidas por um dos nossos’ companheiros de redaccio. Guitarra, deixa esse pranto nao deixes que a dor se enrosque; guitarra, nao chores tanto Vamos ¢antar para 0 Bosque. Vae para alli muita gente; tudo danca e tudo gira, ¢ erelo que o Presidente ‘entra na danca do vira. E com voz auctorisada eu hei-de ouvir 0 Evaristo dizer : —ol4 rapaziada, so horas, vamos a isto. ~ Sea desgraca apparecer Vé se Ihe quebras os tampos, € 0 me modo de ver 0 do Armindo de Campos. E 0 Godinho, a toda a hora, sente enrugar-se-lhe a testa, mas promeite que 56 chora quando terminar a festa. E 0 Costa Novo bem pode, como ensaiador festeiro, dar noticia ae pa nas columnas d’O Poveiro. Guitarra, amiga, nfo digas que ouviste dizer ao Bronze, Que hade fazer trés cantigas @ noite, entre as dez € as onze, Que 0 Bordallo é ccmo rato; com vista rija e matreira vae tirando algum retrat que vae guardar na carteira. Que Vieira, alli & preta, espetou postes ¢ estacas, € que andou de picareta a trabalhar nas barracas, E que um Arthur pequenito, cérre, espreita, vem e vae, € que attento e de olhar tito estuda 0 geito do Pae, Que o mundo ¢ feito de enganos de miserias ¢ de Ido, que 0 Chambel, aos 40 annos, estd careca de todo, Que o Camara mais gordinho emagrece 0 seu bocado, dangando 0 vira do Minho co’o Varella do Mercado, Que foram para o terreiro 6 Brum e mais o Chrispim pedindo um mote ao Tenreiro dos da Povoa de Varzim, Que tum reverendo apregda, com sorriso contrafeito, que, se nao fosse a corda, ainda lhe dava um geito, Que andou ahi um Pinheiro com gallinhas depennadas, € que, mexido e ligeiro, fritou oitenta pescadas, E que o Daniel recalcitrante viu-se forcado a acceitar ser proclamado elegante por suffragio popular, E gue um Venancio comprido ja foi visto, a luz da lua, chegar, de ‘braco estendido, aos candieiros da rua, Que se vé agua a esguichar pondo tudo em pandarecos, © o Rebello a manobrar uma legido de bonecos, Que o Jeronimo Vicente *stava, ha pouco, a recitar uma Scena commovente do Joao, 0 Corta-mar, ‘Que o Consul do Paraguay vendo pequenas ufanas, lembrou-se, soltando um ai, de Coimbra e mais das tricanas, Que quando houver confusto © Pascoa ha de ver, no duro, ‘© Amorim com 0 Bargo dangando 0 vira no escuro, E que andou todo garboso, forte na danga e no mote, © rancho alegre e vistoso d'essa gente do Serrote, . Que fifo de apparecer por cé machinas bravas.e mansas, sio gentes do Cd ¢ Ld tirando aspectos ¢ daneas. E,.. 4 noite. .. jd tarde... entio Ha de ouvir a lua cheia dizer: Vi. ..va a commissio Viva... Miranda, .. Corréa. H. Oo So DR. JOSE PAULO LOBO OCKELK i pablicando © retrato do digno Consul de Portugal, chegado no dia 22 a esta ci- dade apresenta a s. ex.t sinceros cumprimentos € votos das maiores felicidades. NO CONSULADO Esteve muito animada_e muito concorrida a recepgdo no Consulado de Portugal de que publicamos a pho- tographia. © snr. Joaquim Lopes de Brito digno encatregado do Consulado te- ve as maiores attencdes e gentilezas para com todas as pessoas que foram apresentar-lhe cumprimentos pela pas- sagem do anniversario da proclamacao da republica. Alli compareceram os ex.™08 srs, Dr. Alcides Bahia e capitao Car- los Augusto, por s. exc. 0 st. dr. go- vernador do Estado; dr. Benjamin de Araujo Lima, representando s. exc. dr. Ayres de Almeida, superinienven‘e da capital; dr. Alfredo da M3 dente da Assembléa Leg’ Estado; capitao. José Rod soa e tenente Francisco T 32 brinho, em nome da For: do Estado e do sr. coronel 1 ho Ge Araujo, commancar' ili- co: capitar de fraga ue za, ¢ pitie do Pork 13€ Jorge. cui nome da le- ral ¢ do seu comma rie que Zegarra, consu! Ww regado des negocio de Venezuela; David Brown, consul inglez, José Nunes de Lima, consu’ do Equador; Roberto Con consul da Bolivi nente Joao Rodriguez Coelho e Venancio Lopes, pela Confede- racio do Tiro N. 10; José da Silva Gome: Armindo de Campos Laurindo Henrigu Mesquita & Silva, José =’ Francisco Coceilto, José ¢o Antonio da’ Silveira, Norberto Guedes de Oliveira Velloso, Manoeb Rodrigues dos Reis, Vir- } gilio Xavier, Carlos Coe: iho, Christiano Marques, Conego Bento da Cu- nha, Godinho Ferreira, pel“O Luzitano”; Anto- nio Costa Lima, Joaquim da Costa Novo, Francis- ot co Galvao, pelo gre- mio “Coelho Netto”; Manoel Valente de Oiveita, Serafim Ca- s.al Marques, Mar- Gues junior, Antonio ceF, itos Cardo- so, Domingos Gon- caives, Leopoldino de Oliveita, joaquim Ro- meida; Am Capital”: aC ' yy | s4o do Tiron. 10 que, t Mendes, i SERY> | em brilhante formatu- rira de Oliveira, Jairo Ar ra, teve a gentileza de FLomé de Soura, € Jo~'|. : <\i|ir'4s 6 horas. fazer «de Qu " continencia ao ser has- oo Tere : teada, no Consulado, me ; : 2) | a Bandeira Portugue. Peblsmnos aor shsolue Bf! za. ta falta de espaco. ; 4) sr Joaquim os belie de Britto rece- snr, jecimento. nha, Fonseca. Ca E LA ENLACE OLIVEIRA - HERY Realisou-se no dia 13 do corrente o enlace mat monial do nosso. presado amigo coronel Aureliano de Oliveira, digno Secre- iario da Assembleia Le; lativa do Estado com a gentile prendada senhori- Enmelinda Nery da © acto civil _realisou-se em casa do nosso director coronel Aprigio de Mene- zes ¢ 0 religioso na egre- ja de S. Sebastiao. Foram padrinhos do noi- Vo 05 ex.m0s srs. cantara Bacellar, governa- dor do Estado © dr. Mar- ciohitio Lessa, procurador Fiscal da Fazenda Estadoal, ¢ da noiva os ex.ne srs, dr. dr. Al- Pedro Botelho $o'Ganta © coronel Aprigio de Menezes, intendente Municipal. es a Cuma © coroner iacja aos noivos wma longa vida chela das felicidades que merecem. Manuel Pereira Rebello Decorreu no dia 24 o anniversario natal cio deste nosso presado amigo ¢ Administrador Gas nossas officinas, onde, durante cinco annos, tem dado provas da maior actividade ¢ honradez. ‘Quem sabe as dificuldades com que tem e tuctar, no Amazonas, una empresa como es 4a, fard justiga aos esforcos que necessario € em- wregar, ¢ 4 energia que € necessario despender eara éuperar as difficuldades que apparecem a cada passo. $6 uma organisacao privilegiada de com- batente, como a deste nosso companheiro, do- tado de uma tenacidade muito acima do vulgar poderia conseguir 0 que, ainda assim, temos conseguido. ‘Ao nosso companheiro, cuja modestia tan- to se revoltou contra nds, apresentamos 0 1103- 50 grande abrago de amisade muito sincera, fa- zendo votos pela felicidade que tanto. merece, € que tanto the desejamos. NOTA FINAL Ainda, 4 ultima hora, tivemos. necessidade de retirar alguns cli- chés da festa do dia 5, que pu- blicaremos no proximo numero, d> que pedimos desculpas aos nos- sos leitores e collaboradores. Os clichés da festa portugue- za sao do habil gravador sr. Mar- cial Tosca. De quaesquer defeitos que se encontrem neste numero nés pedimos desculpa, com a cer- tesa, porém, de que esta redacgao empregou todos os meios ao seu alcance para que saisse 0 me- thor possivel. FLECHAS e RAFALLA Sao os deliciosos charutos de STENDER & Co. ae : Ca ELA ————— NOTAS ‘Os desenhos das capas dos dois ultimos numeros }.da nossa revista sio dev dos ao nosso presado am go Henrique sua muita habili ra com tudo que diga respeito ao CA E La. Os nossos cum- primentos ao primo- reso. artista, .e os ncssos agradeci- nentos muito since- Tos a0 prestimoso e dedicado amigo. to, J. Coceillo e Henry J. David, que, com ta0 ,- boa voniade, nos au xiliaram com 0 seu con curso desinteressado, € com uma gentilesa que naofpodemos esquecer. ” Commissao Pa- triotica Portugueza agradecemos as. suas attengdes na_certeza de que’ podera sempre contar comnosco para auxilial-a na sua gran- de obra de caridade. A redaccdo agra- dece reconhecida a todos os distinctos amadores que offe- receram photogra- Phias para este nu- mero, da revista, € especialmente aos snrs. A. Cabral, Dr, José Chevalier, M. A cultura do cacausiro no Amazonas (BREVES Notas) Fermentagfo — Apés a quebrae a separagdo das amendoas, segue-se o importantissimo e necessario trabalho da fermentagdo. Dessa operagdo que exige © maior cuidado, depende a qualidade do cacau €, consequentemente, a sua boa acceitagao nos mercados. Deve, portanto, © industrial empregar toda a sua expe- iencia, todo o cuidado nesse servigo tao imprescendivel no preparo do cacau com- mercial. O cacau nao fermentado e aquelle que passou por uma mal cuidada fermen- fagao € considerado de valor inferior. O cacau nao deve, portanto, ser seccado sem passar por essa operacao, senao sera um producto inferior, amargo e sem aroma, Diversos so os processos empre- gados para a fermentacao do cacau. O que mais convém aos pequenos agricul fores € 0 que passamos a descrever e 0 que € aconselhado pelo dr. Granato: A fermentacao € feita em barris, toneis, etc, cheios somente até aos 3/4 de sua ca- pacidade, dando assim o melhor resul- tado sobre o ponto de vista do areja- mento e da mistura da massa; nessas va- 1as © cacau ficard bem revolvido ro- lando-se-as apenas, pela manhd e 4 tarde pelo solo do local des‘inado 4 fermen- tacdo. Esses toneis ou barris conservam, tambem, a temperatura por serem de ma- deira, que é, como se sabe, ma condu- ctora de calor, Para os agricultores que disponham de capitaes para montarem machinismos completos, os fermentadores da casa Mar- cus Masom, de Nova York séo os me- lhores; permittem revolver 0 cacau com Pouco esforco, sem exigir grande espa- go no local destinado 4, fermentagao. Além disso 0 cocoa fermenter, como se chama esse apparelho, e os fermentado- res de barris, conservam o cacau uni- formemente humedecido em um espago limitado, podendo-se fechal-os tambem hermeticamente. Esses dois typos de apparelhos per- mittirao que seja feita uma fermentacao uniforme, augmentando assim as boas qualidades do cacau commercial. Lavagem-seceagem —Terminada a fermentacdo seguem-se a lavagem e a seccagem, segundo uns. ou simplesmen- te a seccagem, segundo outros. Sobre a conveniencia de proceder-se, o nao, 4 lavage estao em desaccordo os mestres no assumpto. Pensamos que a lavagem deve ser feita nado s6 porque o cacau apresentaraé um aspecto exterior mais agradavel, como porque a seccagem seré feita com mais facilidade e 0 mdfo que costuma perseguir esse producto s6 em tempo muito demorado poderd atacal-o, A lavagem que péde ser feita em cestos ou em outro qualquer recipiente tem por fim tirar dos gaos os restos de polpa que sempre ficam seguros a ella € isso se consegue fazendo-as passar por diversas aguas. Quando: haja um rio ou igarapé proximo 4 fazenda essa ope- ragdo pode ser feita com facilidade apro- veitando-se para isso as suas aguas. Depois da lavagem procede-se 4 seceagem que tambem, deve ser feita com todo o cuidado. A seccagem pode ser feita ao sol e em estufas. Para os nossos agricultores a seccagem natural, isto é, ao sol € a mais conveniente, por- que com pouca despeza podera preparar os lugares para desecamento do seu ca- cau. Este pode ser secco, assim, em ta- boleiros ou em terreiros que possam ser cobertos quando chova e 4 noite por causa do sereno. Outro dispositive con- veniente e commodo € o usado na-Trin- dade e consiste em um assoalhado 4 al- tura de um metro, mais ou menos, e um telhado que se mova sobre roldana per- mittindo isso cobrir 0 cacau exposto lo- go que se torne necessario. Em outros lugares faz-se a seccagem em grandes gavetdes que sao recolhidos ou expos- tos ao sol quando se julgue conveniente. A_seccagem ao sol € preferivel 4 que € feita em estufas, porque ella se faz mais lentamente dando desse modo propriedades recommendaveis ao cacau. Terminada a seccagem segue-se 0 acondicionamento do cacau para a ex- portac4o que fica ao criterio do piodu- ctor. Aqui terminamos as breves notas pedindo ao leitor que nos envie as suas AMAZONAS notas de correccéo aos pontos em que nao estiver de accordo. ‘ORCAMENTO ESTIMATIVO PARA UMA FAZENDA DE CACAU Para que 0 leitor fique convencido <5m (media de 400 cacauci- ros), despeza por pé.....++- 300 Alinhamento e plantacao, por pé. 200 Duas limpezas, por p 100 Eventuaes 10 oo ...........-. _ 060 Valor de um cacaueiro no fim do 1. anno fea eae ian OOM 4° ANNO Juros do 10 o/o sobre 1$44. 104 Duas limpezas . 100 10 9/0 sobre 204 3 _020 Valor de um cacaueiro no fim do 4° ANNO... esse sees ee ee ~ 19268 Eis ahi por quanto fica um cacauei- ro no Amazonas no fim do 4° anno, tempo em que, no Amazonas, jd se p6- de contar com uma boa produccao de fructos. Se o agricultor quizer fazer plan- tagdes intercalares por processos mecha AMAZONAS AGRICOLA Ultima cultivagio do milharal (Fazenda Iéhaca) aicos, © que serd muito racional e mais conveniente, porque nos trez primeiros annos alcancaré magnificos lucros, seré necessario, ent&o, fazer 0 destocamento do terreno, e se a plantacao for feita de mudas, devemos tomar para um cacauei- ro, no fim do 4 anno, o preco medio de 1$500. Quando se tenha de fazer, muito judiciosamente, plantagdes_intercalares permanentes como sejam seringueiras ou castanheiras, a media de 1$500 por pé muito razoavel. Vejamos agora. quaes sao as des- pezas com 0 cacau propriamente dito, desde a colheita até 4 sua entrega ao exportador: Colher, quebrar, fermentar, sec- car, ensaccar, por arroba . 2$000 Transporte para o porto de em- barque, por arroba - $150 Frete até Mandos, por arroba.. $500 Juros de 10 o/o sobre 7$500. va- lor de 5: cacaueiros necessa- rios para produzirem uma arro- ba de cacau - $750 Jtiros de 10 fo sobre a import. empregadas em machinas $250 Imposto municipal. $226 Total . 3§876 “Tomando para base do preco de uma arroba de cacatt commercial a im-+ portancia 10$000 teremos que uma arro- * ba deixa o Iucro ligeiro de 6$124 rs. Se a cultura for em 100 hectares onde es- tejam plantados 40.000 pés de cacauei- TOs, OS quaes produzirao, na peior das hypotheses, 8,000 arrobas annuaes, 0 seu feliz possuidor embolsaré_ annualmente © lucro liquido de 48.992§000, ou, d ga- mos, 50 contos, mais ou menos. Que resta ao leitor fazer? Empre- gar immediatamente nesse negocio da Chi- na todo o capital de que possa dispér. Veja agora o leitor 0 quanto € cres- cente o consumo do cacau: QO CACAO HO COMMERCIO INTERKACLONAL Sempre no legitimo interesse de concorrer para o crescente desenvolvi- mento das grandes riquezas do nosso Paiz, achamos de maior opportunidade o presente ligeiro estudo sobre a actual situagao commercial do grande producto que € 0 attinge a 80 milhdes de libras por anno, quando a nossa exportacio de tio_pre- cioso fructo nao excedeu a 100 milhoes de libras em 1916. CONSUMO MUNDIAL DO CACAO. Em 1915 0 total que em cacéo foi consumido no mundo € avaliado em 200.000 toneladas, (cerca de 640 milhdes de libras), tendo os Estados Unidos im- portado 36/9 (230.525.000), representan- do 9 valor commercial de 31.319.000 dollars, . Para esse Consumo Mundial _cujo valorsem ouro € de cerca de 90 milhdes de dollars, 0 Brazil supprio quasi a 6.2 (sexta) parte (45.000 toneladas, ou 100 milhdes de libras), de que vieram para os Estados Unidos 39.338.459 libras, o que representa apenas 17°/° do que nes- te Paiz se consome. — Os outros princi- de mitho na Fazenda /thaca paes concorrentes a estes grande mercado foram: As Indias Occidentaes Inglezas (Ja- maica, Caicos, Bahamas, Barbados, Li ward, Windward, Trinidad e Tobago) cuj area total € apenas de 12.041 milhas qua- dradas, e que para aqui exportaram 46.178.316 libras no valot de $ 6.637.731. Republica Dominicana (Santo Do- mingo), que supprio 45.511.087 libras, no valor de $ 6.464.131, e que apenas dis- poe de uma area territorial de 10.325 milhas_quadradas. O Equador que exportou para es- te Paiz 34,898,429 libras no valor com- mercial de $ 4.127.302, e occupa a su- perticie de 116000 milhas quadradas. ‘A Costa d’Oouro e outras posses- sdes inglezas na Africa, que suppriram 27.965.380 libras, orgando por $ 3.713.358. Entre os outros exportadores de cacao para o mercado americano merece especial mengaio a pequena ilha portu- gueza de Sdo Thomé, que para aqui con- signou em 1915, 3.690.701 libras do pro~ ducto, apenas 4 60/0 de sua enorme pro- duccao de 80 milhdes. de libras, apezar de s6 dispor, como dissemos da exi superficie de’360 milhas quadradas. Quanta ao consumo de Cacao es- to assim classificados os principaes pai- zes que o uzam. a 34 68s a 5 Spe peesas Boa 62 22888 z & & egrege o 223 SBeS85 3 ae S8essa iS 3 mS « sgessssss ag § 88seserse S eocees z w BSSSS5552 Bi § 8898358" S: =z eT oo = 3 = g eed 3 § S528 S & Zbss =. gare mane No anno anterior, 0 de 1913, 0 con- sumo foi de 148810.000 libras nos Es- tados-Unidos, 112.435,000 na Allemanha, 66.138.000 na Hollanda, 61.288.000 na Franca, 60.847.000 na Inglaterra,...... 22,487,000, na Suissa 14,550,000 na Aus- 12,450,000 na Hespanha, 13,405,000 na Belgica, tendo sido de 554,236,000 libras 0 consumo de cacéo em todo o mundo. Em 1910, ha 6 annos, portanto, o consumo total de cacdo foi de 440 mi- Ihdes de libras, e em 1905 de 312 mi- Ihdes 0 que torna bem significativa a crescente importancia do producto, cujo consumo duplicou em 1 década, facto que nao tem precedente na historia dos productos alimentares usados pela huma- nidade, e concorrendo para cada vez mais justificar a designacao botanica Em 1912 153.104.709 > Em 1913 155.780.122 », Em 1914 177.424.890 > Em 1915 — 230.525.001 > augmentando pois, de 1000/0 (cento po™ cento) nesses seis annos. E_ pelo quadro seguinte se pode bem aferir desse enorme crescimento nas_im- portagdes Americanas de < Cacéo > com a especificagao das respectivas procedencias. NOS ESTADOS UNIDOS 1910-1915 LIBRA DE>,CACKO 1910 1911 1912 Indias Occid-ntaes Inglezas.. 35.399.423 35,122.955 33.365.203 Republica Dominicana 20.562.259 26.222.557 30.440.454 Brazil..... 8.693.217 16.941.042 16.533.601 Equador. . 15570801 16.919.071 23.023.236 Costa do Ouro. 3.401432 6.311.859 8.874.185 Sao Thomé. .... 18.186.684 15.693.702 25.430.720 Outras....... 13,030.075 _17.153.157 _15.437.250 Total.: 134.364343.153.104709 115,843881 Na-Fazenda «ITHACA» Gay AMAZONAS AGRICOLA 1913 1914 1915 Indias Occidentaes Inglezas.. 32.903:357 42.808.39T 46.178.316 Republica Dominicana... .. 27.726.783 40498.931 45.511.087 Parla Ses cs 20.920.989 21.095,088 390.338.4590 Equador 21.658.307 26.796.905 34.898.429: Costa do’ Ouro. 13.207.124 9.667.228 27.965.380 Sao Thomé.. 19,598.851 12.227310 3.696.701 Outr: 19.608.711 23.731.031 _32.936.629 Total... 155.780122 177.424890 230.525001 Consulado Geral dos Estados Unidos do Brazil, New-York, 20 de Novembro de 1910. (Assignado) A. C. de Martins Pinheiro, Consul Geral OLYMPIO DE MENEZES faz comichOes no mariz € rega as almas da gente. PROFESSOR DE PINTURA © PLASTICA. es Rua Henrique Martins, 76 ES ce 2LA ~ JUSTICA aneaeh ances piRECTOR A minh’alma mruitp engnica Gp aay ge a vide ee, APRIGIO DE MENEZES e vendo tania injustiga por esses mundos alem SECRETARIO A’ luz brilhante da lua SOR Oe eae ha estatuas colossaes; cada praca e cada rua tem marmores immortaes: DIRECTOR -ARTISTICO. OLYMPIO DE MENEZES Gente de vida bem criticn subiu muito degrausinhos, orqne vale ni Bose pecan MANUEL P. R BELLO GERENTE DAS OFFICINAS De certo rest Reaice | Tate Cx’ € La’ nao tem dependencia partida- Boe nente dos gic: Amdrado ria com qualquer aggremiagao politic: £ que fabrica o gnarané, E’ uma revista de caracter ess: e , humoristico, imparcial, agasalhando em jumnas toda a collaboragao que estiver do de sua festura. cidade } bebida alegre ¢ feliz ) caniamte, fresca e fervente PeRFuMARIA (JNIVERSAL’ Nea TaN A eA CRU COLAC dos mais afamados fabricantes Rua Henrigue Martins; 16 “RUA MARQUEZ “SANTA CRUZ No ce (Canto da Praga Tamandaré N. 1) 0 Be CASA ESPECIALISTA EM FAZENDAS PARA AVIAMENTOS ES <>SS=ARTIGOS PARA HOMENS<<—_G ake : “ PRECOS SEM COMPETENCIA 6-MANAOS Rus Marquez de Senta Cruz, (dante 6: Alfendega) 7 _CAIKA POSTAL, A ‘Sortimento completo em artigos para todas as artes ¢-ladustrias € materiaes ~* para construcpbes terrestres. ¢ maritimas. 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