Você está na página 1de 1

Amalgamação mercúrio-alumínio

Amálgama é uma liga metálica que possui o mercúrio metálico em sua composição, em adição
a outros metais. Quase todos os metais conseguem formar este tipo de liga metálica com o
mercúrio, exceto o ferro e a platina.

Neste experimento utilizamos o alumínio em folha para a amalgamação e para facilitar a


reação utilizamos um sal de mercúrio (no caso o cloreto de mercúrio II).

O sal de mercúrio facilita a reação pois, como está dissolvido em solução aquosa, esta
promove um meio para a reação de oxirredução, formando uma pequena cela eletrolítica na
superfície do alumínio. Assim a reação não é impedida pela camada de óxido que protege a
folha de alumínio e previne a formação de mais óxido de alumínio, que retarda a reação.
Assim, podemos concluir que a reação ocorre majoritariamente na superfície da folha. Como
subproduto também há a formação de pequena quantidade de gás hidrogênio, devido à
redução da água do meio, gerando também hidróxido de alumínio.

Após a redução do mercúrio, ocorre o processo de fato da amalgamação, mas logo que a liga é
formada o alumínio reage com o oxigênio atmosférico, formando o óxido de alumínio, que
podemos observar como um sólido branco ao redor da área onde foi depositada a solução de
mercúrio. Também podemos observar um sólido escuro, provavelmente a amálgama de
mercúrio formada que não reagiu com o oxigênio atmosférico.

Reações e potenciais padrão de redução:

2Al3+ + 6e → 2Al0 Eº(V) = -3,32

Hg2+ + 2e → Hg0 Eº(V) = +0,86

4H2O + 4e → 2H2 + 4OH- Eº(V) = -1,66

4Al3+ + 3O2 → 2Al2O3

∆ E=Eº ( Ânodo )−Eº (Cátodo)


Para ambas as equações as variações de potencial são positivas, 4,18 e 1,66 para a redução do
mercúrio e para a água respectivamente, assim como observado as reações são espontâneas.

Você também pode gostar