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Drenagem.

O rio Paraná forma uma enorme bacia de drenagem que abrange grande parte da parte
central do sul da América do Sul, incluindo essencialmente todo o Paraguai, grande parte
do sul do Brasil, norte da Argentina e sudeste da Bolívia. Se o rio Uruguai for contado como
um tributário do Paraná, essa bacia se estende até cobrir a maior parte do Uruguai.

Regime de Águas.
O regime de águas do Paraná é do tipo tropical no alto curso, com caudal que aumenta de
outubro a março e diminui entre agosto e setembro. A contribuição do rio Paraguai, que
passa a constituir uma quarta parte de seu volume total de água, determina o regime do
baixo Paraná, marcado pelas diferenças existentes entre as épocas de cheia do alto Paraná
e do Paraguai. Em novembro, a cheia do alto Paraná faz-se sentir em Corrientes e chega
ao máximo em fevereiro. O nível do baixo Paraná começa a diminuir em março, sobe em
maio, e volta a baixar de julho a setembro.

Volume das Águas.


A sua vazão na foz, de 16 000 metros cúbicos por segundo, é comparável à de rios como o
rio Mississípi (18 000 metros cúbicos por segundo) e o rio Ganges (16 000 metros cúbicos
por segundo). A pesquisa realizada pelo cientista chinês Aiguo Daí, em parceria com
especialistas do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas (NCAR), é considerada a mais
completa e extensa sobre a situação de 925 rios do planeta. O estudo diz que o fluxo de
água no rio Paraná aumentou 60% nos últimos 50 anos. É o maior crescimento de volume
de um rio em todo o mundo.
A pesquisa analisou dados coletados entre os anos de 1948 e 2004 e concluiu que rios de
algumas regiões mais populosas do planeta estão perdendo água, já o que acontece com o
rio Paraná é exatamente o oposto.
Embora vários fatores possam contribuir para esse fenômeno, Aiguo Daí privilegia o
descontrole do clima causado pelo aquecimento global. “A modificação dos regimes de
evaporação e de precipitações está na origem dessas perturbações”, afirma. E acrescenta
que algumas das mudanças na temperatura e nas precipitações estão relacionadas com as
alterações nas atividades do El Niño, mas não todas elas.

Metrópoles.
Curitiba, São Paulo , Campinas esses grandes centros urbanos criam uma grande pressão
no sobre os recursos naturais do rio.

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