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Contestações às Crenças Irracionais

(Albert Ellis, 1962)

Crença n° 1 “É absolutamente necessário para mim ser amado e aprovado pelas pessoas que me
são importantes.”

1. É possível que, mesmo que você consiga 100 vezes amor e aprovação em 100 tentativas, que na
vez seguinte alguém lhe negue isso?

2. É possível que, mesmo que você tenha obtido amor e aprovação, isso possa não ser suficiente,
pois acabarão surgindo preocupações sobre o quanto você foi aprovado(a) e amado(a), se ainda o
consegue e até quando o conseguirá?

3. É possível que, pelos próprios preconceitos ou tendenciosidades do outro, você possa só receber
indiferença ou reprovação, ao invés daquilo que deseja?

4. É possível que o gasto de energia para tentar agradar todas as pessoas faça com que reste muito
pouca energia para seus outros objetivos na vida?

5. É possível que sua busca compulsiva de amor e aprovação acabe gerando um comportamento
inseguro que conduza mais à perda de aprovação e respeito do que a seu ganho?

6. É possível que amar alguém, que é uma coisa prazerosas e absorvente, possa ficar inibida e
impedida de expandirse pela busca incessante de ser amado(a)? Não seria mais racional acreditar
que:

✗ Você deseja amor; não precisa dele.


✗ É muito mais prazeroso ser aprovado e amado pelas próprias realizações. Elas é que
sustentam uma forte autoestima: é por nossas conquistas, principalmente as mais difíceis,
que gostamos cada vez mais de nós mesmos. A necessidade (infantil) de ser amado
incondicionalmente sustenta uma falsa e frágil auto-estima, pois ela depende sempre de
novas provas de amor e aprovação em cada momento. Uma verdadeira e forte auto-
estima deriva de um comprometimento determinado em seguir os próprios objetivos, não de
aprovações alheias.
✗ É desagradável não receber amor ou aprovação de alguém importante para você; mas isso é
catastrófico?
✗ Suas ações devem ser guiadas pelos seus desejos, não pelo desejo dos outros. Afinal, de
quem é a sua vida?
✗ A melhor forma de ganhar amor é dar amor, genuinamente.

(Adaptado de Albert Ellis por Bernard Rangé)

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