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ANTERO

DE
QUENTAL
Disciplina: Português
Prof. Ana Paula Braz
Trabalho realizado por: Matilde Baptista e Vicente Correia
11ºB 21/22
Introdução
● Nasceu a 28 de abril de 1842 em Ponta Delgada
● Morre a 11 de setembro de 1891 em Ponta
Delgada.
● Poeta e filósofo português, um verdadeiro líder
intelectual do realismo em Portugal.
«os poemas de antero quental não são filosofia
são uma coisa preciosa: são o túmulo de um
homem vivo, dividido entre a necessidade de
encontrar um sentido para o universo, para a
vida, para si próprio e para os outros»
A filosofia de Antero é inseparável da
sua poesia, onde de uma forma mais
sistemática procura desenvolver todo um
percurso poético-filosófico desde a dúvida
religiosa até um panteísmo de inspiração
oriental.
Reagindo contra o naturalismo e o
positivismo que predominavam no seu tempo
procurou, no final da vida, conceber uma
filosofia centrada na consciência e na
liberdade.
A um poeta Surge et ambula! 1

Tu que dormes, espírito sereno,


Posto à sombra dos cedros seculares,
2
Como um levita à sombra dos altares
Longe da luta e do fragor terreno,

Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno,


Afugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...

Escuta! é a grande voz das multidões!


São seus irmãos, que se erguem! são canções...
3
Mas de guerra... e são vozes de rebate !

Ergue-te pois, soldado do Futuro,


E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
1. Surge et ambula: Ergue-te e caminha (frase bíblica dita por Jesus ao curar um paralítico)
2. Levita. Individuo da tribo de Levi, a cujo cargo estava o serviço do Templo de Jerusalém.
3. Rebate: ataque; combate
FIM

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