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Universidade Federal do Ceará

Instituto de Cultura e Arte


Curso de Música

Disciplina: Canto Coral II

Aula dia 04/08

1º momento: Iniciamos a aula com uma introdução sobre o compositor Murray Schafer, que
desenvolveu um trabalho interessante sobre paisagem sonora, sobre o ambiente sonoro a nossa volta,
e a ação desse ambiente no homem. Vimos um vídeo onde ele explana algo sobre seu trabalho, e dois
vídeos onde dois grupos vocais cantam uma de suas composições, essa composta a partir de em
ambiente sonoro com água.

2º Momento: Depois dessa apresentação, começamos algumas atividades de percepção auditiva,


realizadas de olhos fechados, em uma introdução a esse entendimento do ambiente sonoro.
Primeiramente, de olhos fechados, a professora utilizando um objeto, passeou pela sala, e nós alunos
seguíamos com as mãos para onde ela ia. Logo em seguida, ela o fez com um aluno voluntário, que
dificultou um pouco, mas ainda sim foi fácil acompanha-los, mesmo de olhos fechados. No momento
em que deveríamos seguir dois sons, sendo eles divididos em tríade, foi que complicou um pouco, pois
no momento em que os sons se moviam, ficava difícil acompanhar. Quando estavam parados e
começavam novamente, era possível encontra-los, mas quando se moviam ficava complicado,
principalmente quem fazia a quinta, que eu sempre confundia com a tônica, mesmo sendo timbres
diferentes.

3º Momento: Alguns alunos ficaram deitados no meio da sala, enquanto os outros assistiam a
atividade. Eles deveriam seguir o movimento de quatro sons, cada um deles com partes do corpo
(pernas, braços). Foi um momento muito engraçado porque alguns deles se contorciam para seguir o
som referente a parte do corpo, mas a atividade foi interessante porque os sons eram emitidos em
intensidade diferentes, e em momentos diferentes (não eram contínuos).

A percepção de ambiente nessas atividades nos levou a um ouvido mais ativo, saindo do campo da
escuta seletiva. Nessa aula particularmente percebemos um pouco a espacialização do som no
ambiente, onde ouvimos sons na nossa frente, ao nosso lado, nas costas, tudo de olhos fechados.
Criamos a ideia do espaço onde estávamos a partir do ouvido, isso foi legal porque em minha mente
me veio a “visão” espacial de um cego, e o modo como ele entende o lugar onde esta, mesmo sem ver.

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