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Sexta-feira, 16 de Maio de 2014 1SERIE— Numero 40 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE, E.P. AVISO ‘A matéria a publicar no «Boletim da Republica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma por cade assunto, donde conste, além das indicagdes ecessarias para esse efeito, averbamento seguinte, assinado © autenticado: Para publicagdo no «Boletim da Republica». SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n.*22/2014: Aprova o Regulamento do Liceiciamento da Actvidade Inds teal Decreto n.* 29/2014: CCeia © lastituto Nacional do Desenvolvimento da Eaucagio abreviadamente designado por INDE. Resolugdo n® 21/2014: _Aprova a Politica de Responsabiidade Social Empresarial para 1 Indstria Extractiva de Recursos Mi CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.° 22/2014 de 16 de Maio Havendo nccessidade de actualizaro regime de licenciamento a actividade industrial face ao desenvolvimento industrial ‘em curso no Pais e tendo em conta os esforcos do Governo com vista a harmonizacio, simplificagio legislativa e descen- tralizagio do processo do licenciamento para 0 exercicio da actividade industrial, tormando célere a sua tramitagao, (© Conselho de Ministros, a0 abrigo do disposto na atinea f) don. 1 do artigo 204 da Constituigdo da Reptiblica, deereta: ‘Artigo 1. E aprovado 0 Regulamento do Licenciamento da Actividade Industrial, em anexo a0 presente Decreto ¢ que dele faz parte integrante Art. 2. So revogados 0 Decreto n.° 39/2003, de 26 de Novembro, a alinea c) do n.* 2 do artigo 3 ¢ a secgio C da Tabela de Actividades Econ6micas Sujetss a0 Licenciamento ‘Simplificado que constitui 0 anexo'n. 1, na parte relativa as industrias."tinbos do Regulamento do Licenciamento ‘Simplificado, aprovado pelo Decreto n.* 5/2012, de 7 de Marco, ‘bem como todas as normas que contruriem 0 presente Decreto, Art. 3. Compete a0 Ministro que superintende a érea da IndGstria aprovar as normas necessérias para assegurar ‘aaplicagio deste Regulamento. Art, 4.0 presente Decreto entra em vigor noventa dias a contar 4a data da sua publicacio. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 4 de Margi de 2014 Publique-se (© Primeiro-Ministro, Alberto Clementino Aniénio Vaguina, Regulamento do Licenciamento da Actividade Industrial CAPITULO I Disposigses Gerais Axrigo.1 (etinigdes) Os termos usados no presente Regulamento constam do Glosssrio em anexo ao presente Decreto (Anexo I) e que dele faz parte integrante. Agrtco 2 (Objectoy (0 presente Regulamento tem por objecto fixar as condigdes «¢ procedimentos para o licenciamenta ¢ exercicio de actividades industriais, sem descurar a salvaguarda da protecgo de pessoas, bens e do meio ambiente, Agmigo3 (Ambito de apticagao) 1, O presente Regulamento aplica-se aos Estabelecimentos Industriais que se proponham realizar as actividades constantes dda Classificagiio de Actividades Econémicas (CAB) em vigor, previstas no Ancxo IT ao presente Regulamento e que dele faz parte integrante, 2, Compete ao Ministro que superintende a frea da inddstria lamentar aintegr sividades abrangidas por este Regulamento. 10 de novas actividades industriais na lista 1160 Anco 4 (Classificagao dos Estabelecimentos Industriais) 1. Para efeitos do presente regulamento, os Estabelecimentos Industriais sao classificados em Grande, Media, Pequena Micro Dimensio, de acordo com os seguintes critérios: Categorias | Tnvestimento | Potéacia Node Inieial | Tnstalada ou | Trabalhadores (Meticais) | a Instalar sea) Grande Tzval ou Tpual ov Superior a 100 Dimensio | superiora__-| superior 300 000.000,00 | 1000 Média Tgual ou Tgval ou De 50 100 Dimensio "| superior a__| superior a'500 775.000,000.00 Pequen ‘gual ou Tgual ou Desay Dimensio | superioca _~ | superior a 10 750,000.00 Micro Inferiora | Infedora 10 | Inferior a5 Dimensio__| 750.000.00 2, Para que um Estabelecimento Industrial seja classiicado numa determinada categoria deve preencher pelo menos dois dos critérios constantes da tabela referida no niimero anterior. 43, Para efeitos de classificago de Estabelecimentos Industriis ccujos partimetros se situem em trés niveis diferentes ow inter- calados, deve ser considerado o nivel intermédio, ‘Aanco 5 : (Localizago) 1, Sem prejuizo do que consta dos planos de urbanizagtio cexistentes, 0s Estabelecimentas Industriais de grande, média « pequena dimensao devem estar localizados em zonas industriais previamente definidas, tendo em conta 0 risco da actividade onforme classificado na legistagio sobre Avaliagdo do Impacto Ambiental 2A localizagdo de Estabelecimentos Industriis referidos no numero anterior s6 pode ser autorizada pela entidade licenciadora fora das 2onas industriais, quando nio existam planos de urbanizagio ou zonas industriais previstas ¢ mediante parecer favordvel do servigo competente da respectiva autarguia ou distrito. 3. Os Estabelecimentos Industriais de micro dimensao 36 ‘podem situar-se em zonas ou edificios residenciais mediante parecer favorivel da autarquia ou distrito que salvaguarde as medidas de proteceao de pessoas, bens, meio ambiente, desde que ‘nfo realizem actividades sujeitas a0 Estudo de Impacto Ambiental ‘ou Estudo Ambiental Simplificado. Arrioo 6 (Normas de fabrico) (0s Estabelecimentos Industriais devem observar as normas de fabrico, qualidade, armazenamento, gestio de resfduos fede transporte definidas em logislaglo espeeifica para cada tipo de produto e actividade. Agnico7 (Higiene, salubridade, sequranga e protec¢o ambiental) 1. Todos 0s Estabelecimienios Industriais devem adoptar um sistema de gestio de sade, higiene © seguranga no trabalho {que respeite as disposigbes legais e regulamentares em vigor 1 SERIE — NUMERO 40 sobre ‘a matéria, tomando as medidas de prevengio ¢ controlo nevessérias com vista a oliminar ou sinimnizar 0s riscos para as pessoas bens, em especial os trahalhadores, © que observe as normas ambientais aplicdveis. i °2. Os Esiabelecimentos Industriais devem, sem pfejuizo de outrasregrase princpios especificos: , ‘a) Adoptar as melhores tSenieas disponiveis e principios de eoovefciencia; ) Usilizar racionalmente a energia € dua, co) Adoptar as medidas necessérias para evitar riscos ‘em matéria de seguranga e poluiglo, tanto.na fase de implantagio, operacionalizagio assim como na altura doencerramenta do estabelecimento industrial, 3, Sempre que seja detectada alguma anomalia no funcio- amento do Estabelecimento Industrial que possaresultar numa sitvagdo de perigo para pessoas, bens e meio ambiente devem ser tomadas as medidas adequadas para corrigir a situagio e, se necessirio, procedet & suspensio da actividade, devendo 0 {iular da licenga imediatamonte comunicar esse facto a entidade Ticenciadora eouttas enidades competentes em razao da materia, Axrico 8 (Cadastre Industri!) Compete 20 Ministério que superintende a Grea de indstria crige e manter um Cadastro Central das estabelecimentos industriais roferidos no antigo 4 do presente regulamento, 2 Compete a entidade que supcriniende a Grea da indistria a nivel de cada Provincia, manter 0 cadastro provincial dos estabelecimentos industrials. 3. A entidade que superintende a rea da inddstria a nivel die cada Provincia deve forecer mensalmente informagio edados necessiios a0 Cadastro Industrial Cental “4 0s Balodes de Atendimento Unico, as aitarquias loeais ‘eaentidade que superintende area da indstria a nivel do ditto dlevem fornecer mensslmenteinformagio e dados referentos aos processos deficenciamento instrudos a servigo que superintende 4 fea de indisiria a nivel de cada Provincia. 5. Para efeitos de actualizagio do cadastro, os titularés das licengas devem prestar informagao sobre 0s seus estabelecimentos industriais em fichus a serem obtidas frauitamente junto da entidade licenciadora até ao diltimo dia do més de Margo de cada ano. (6, Asnormas de funcionamento do Cadastro Industrial Cental serio estabelecidas por despacho do Ministro que superintende 4 4rea da industria, ouvido o Instituto Nacional de Esttistca CAPITULO IL Instruggo do processo de instalagdo e exercicio de ectivi- dades de estabelocimento industrial SECGAO! Estabelecimentos de Grange, Média e Pequena Dimensao Arrigo 9 (Competéncias) 1. A autorizagio para a instalacio de Estabelecimentos Industriais de grande dimensio & da competéncia do Ministro que superintende a 4rea da indistria, (0 para a instalagio de Estabelecimentos Industriais de média © pequena dimenséo € da competéncia do Governador da Provincio onde se pretende instalar 16 DE MAIO DE 2014 oestabelecimento industrial ‘Arico 10 (Detegacso de competéncies) Tendo em atengao as condi¢des e as capacidades locais existentes, bem como o grau de complexidade tecnoldgica de determinadas sitividades industriais: 4a) O Ministro que superintende a drea da indistia pode elegar no Governador da Provincia, a competéncia ppara autorizagio da instalagio de estabelecimentos industriais de grande dimensio. ) 0 Governador da Provineia pode delegar nos Directores Executivos dos BalcBes' de Atendimento Unico, ‘a competéncia para autorizar a instalagio de estabe- Iccimentos industriais de média ¢ pequena dimensio, Agrico 11 (Pedido de instalagso) 1. O pedido de instalaglo de Estabclecimentos Industrias de grande, média © pequena dimensio é feito mediante Preenchimento do formblério proprio conforme 0 anexo CAncxa TID a0 presente decreto, acompanhada do Projecto Industrial, ede copas dos seguntes documents cujavraciade, fem enso das mesma nfo estarem autenicadas,€ confer no, actodeentega, mediante apresenasao dos respctivos originals a) Para pessoas singulares, nacionais: Bilhete de Identidade ‘ou Passaporte ou Caria de Condugio ou Carto de Eleltor, ¢ para esttangeiros: DIRE ou Auvrizagio de resdenciaprecéria vila, desde que o néspectiva terms de autorizagio Ihe permitaexercer actividad 6) Para pesoescoletivas, « Certo integral de Rezisto de Entidade Legal. 2, 0 podido de insalagho, Gouforme descita no ntmmera anterior, ode ser entepve na aitoriace lcal que soperintende a frea de indistia, ‘anmco 12 (Projecto industrial) 1. O projecto industrial referido no n° 1 do artigo anterior deve ser enlrezue em duplicado e devendo conter os seguintes documentos ¢ elementos: a) Planta topogréfica do local de instalagao do Estabelecimento Industrial, e informagio sobre a implantago dos ediffeios, as respectivas vias de sacesso, bem como as propriedades risticas urbanas, vias puiblicas e cursos de 4gua confinantes,tratando- se de construgio de raiz ov de ampliagio de um cstabclecimento industrial existente; ) Planta do conjunto industrial na escala conveniemte, ‘ncluindo oficinas, armazéns, depOsitos e escrtérios, balneérios, refeitérios, instalagoes sanitirias, esgotos © comunicagdes, bem como algados € cortes, pari apreciacio das coberturas, chaminés, escadas, localizagio de aparethos, méquinas, instalagdes de queima, forga motriz ou produgao de vapor; armazenagem de combustiveis liguidos, solidos + ou gasosos, recipientes de gases sob pressio, foros, forjas, estufas, tangues tintas de preparagio, monts-cargas, transportadores, pontes rolantes, uindastes, guinchos ¢ todas as demais dependéncias {© equipamentos moveis ¢ fixos que. forem relevantes para a laboragio do Estabelecimento Industral; 1161 ©) Meméria dlescrtiva do projeeto que mencione: Processos e diagramas de fabrico; ii, Matéria-prima a utilizar, suas especificagies © ‘quantidades; ili, Capacidade ue producio e conformidade dos Produtos com as normas ou caracteristicas Jegalmenteestabelecidas; iv. Aparelhos, miquinas demais equipamento previsto ‘na-alinea b), com a respectiva especificacio; v. Nimero estimado dos operérios a empregar; vi, Total da poténcia eléctica a instalar; vii. Dispositivo de seguranca e meios previstos para Suir ou atenuar 05 inconvenientes préprios da laoragio; Vili, Instalagdes de seguranga, de primeiros socorros e de carfcter social; ix, Sistema de abastecimento de Agua; x.Niimero aproximado de lavabos, balneétios ¢ instalagoes sanitérias; xi, Sistema de rede de esgotos ¢ drenagem de éguas plviais: ‘ii Instalagdo para tratamento de efluentes; Aili, Investimento inicial @) Licenga Ambiental ou Declaragio de iserigio emitida pela entidade que superintende a drea do ambiente; @) Licenga de exploracao de instalagdes eléctricas emitids pela entidade que superintende a drea de encigia a ser submetida apenas no momento de solicitagio de vistoria ow emissto do alvaré. 2. Caso 0 processo de licenciamento ambiental ainda nio esteja conclufdo, o requerente deve juntar os Termos de Referéncia aprovados, devendo a licenga ambiental ser entregue posteriorente no acto da solicitagao da vistoria, 3. Nos casos de alteragdes gue nao implique ampliagio, ‘© requerente deve juntar apenas os documentos referidos nas alineas 4) € c) do nimero anterior, respeitante ao respeetivo projecto de alterago, 4. Nos casos previstos no mimero anterior, a entidade que houver instrufdo 0 processo deve remeter& emtidade competente pela decisdo de licenciamento toda a documentacao de instrucao. até dez dias Gteis apds a conclusio da vistoria prevista no artigo 17, € até 8s dias eis para os estabelecimentos industriais no sujeitos a vistoria, Agno 13 Asengio de aprovagdo de projecto industrial ede vstoria) 1. A instalaglo de Estabelecimentos Industiais de média| € pequena dimensio esté isenta de aprovagio do projecto industrial 2. Aalteraco ou ampliacio dos Estabelecimentos Industriis ‘de média e pequena dimensio esté dependente ds aprovacio do ‘Projecto industrial pela entidade competent pelo licenciamento, ja decisio deve ser tomada no prazo maximo de doze dias itis. 3.0 requerente deve juntar os documentos referidos no 1.° 1 do artigo 12. Agnico Ld (insteugo) 1, Compete 8 entidade que superintende a dren da indistria 4 nivel central a instrugio dos pedidos de instalagfo de Estabelecimentos Industriais de grande dimensio, ¢ aos Balces de Atendimento Unico a instrucio dos pedidos referentes 4 estabelecimentos industrais de médie e pequena dimensio. 1162 1 SERIE — NUMERO. 40 2. Observadas as condigies referidas no.n° 1 do artigo 10 do presente Regulamento, o responsivel pela entidade que Superintende a area da indiistria a nivel central pode delegar no responsdvel da entidade que superintende a érea da indstria ‘a nfvel da Provincia a competéncia para instrugéo dos pedidos referentes a estabelecimentos industriais de grande dimensio, 0 Dissetor Bxetutiva'da Balto’ Atendittentd Ciaica pode delegar 20 responsivel da entidade que superintende o servigo da indGstria a nfvel do distito a competéncia para insteugio dos pedidos referentes a estabelecimentos industriais de média © pequena dimensao 3, Nos casos previstos no nimero anterior, a entidade qué hhouver instru‘do 0 processo deve remeter& entidadc competente pela decisio de licenciamento toda adocumentacdo de instrugdo, até der dias tteis ap6s a conclusio da vistoria prevista no artigo l6.¢ até tes dias dteis para os estabelecimentos industriais nao sujeitos a vistoria, Agrigo 15 (Prazo para anilise e declsio do Projecto Industrial) 1. A decisdo sobre a autorizagao para a instalagio de Estahelecimentos Industriais deve estar conclufda num prazo maximo de sete dias diteis para Estabelecimentos Industriais de grande dimensio, e de cinco dias lteis para Estabelecimentos Industriais de média ¢ pequena dimensio, a contar da data da tecepedo do pedido de instalagao até & data de comunicugio dda decisto a0 requerente. 2. No caso de Estabelecimentos Industriais de grande dimensio, a entidade livenciadora deve assegurar a conclusio da andlise do projecto, incluindo 0 parecer da comissio intersectorial prevista no artigo 20 do presente regulamento, tno prazo maximo de catorze dias uteis a contar da data de autorizagao incluindo a notificagao do requerente. 3, Os projectos cuja especificidade e complexidade requeirain fa realizacio de diligencias adicionais necessérias para a sux aprovacio podem requerer mais tempo a ser definido na ‘comunicagio a ser feita ao requerente. 4. ,\instalacao efou alteragao de Estabelecimentos Industriais, 86 pode ter lug. aps aprovagio do respectivo projecto industrial pela entidade competent, ‘Arrigo 16 Ainstalagio e pedi de vstoria) 1, Uma vez comunicada a deciséo sobre a autorizagao ‘ou aprovagdo do projecto industrial, o requerente deve inicia, | no perfodo méximo de cento ¢ oitenta dias, a instalagio ‘do stabelecimento Industal, podendo est prazo ser promogado por noventa dias adicionais a pedido do requerente, devendo ppara tal apresentar as razdes do atiaso e ¢ plano actualizado de instalago do estabelecimento industria 2. Coneluida a instalago,incluindo a respectiva capacidade funcional, o requerente deve solicitara entidado licenciadora, por escrito, a realizagio davistoria, 3. © incumprimento do prazo para instalagao dos Estabelecimentos Industriais sem prévia comunicasao a entidade ficenciadora, implica a caducidade da autorizagio de instalagio ddo Estabelecimento Industral eo arquivo do respectivo processo. Arnica 17 (Vistoria e condigdes para o Inicio de aboracdo) 1. Conelufda a instalagdo, a laboragZo em Estabelecimentos Industriais de grande dimensdo e em Estabelccimentos Industri de média e pequens dimensio que envolvama inddstriaalimentar, de bebidas, quimica ¢ farmacéutica, ¢ as actividades sujeitas a avaliag4o do impacto ambiental nos termos da legislagio aplicavel, esté sujelta a vistoria nos termos e condigbes fixados no presente Regulamento. 2. A vistoria visa o apuramento das condigbes téenico- funcionais préprias de cada actividade e as de salubridade nos locais de trabalho, bem como as de higiene, comodidade, seguitanga publica ¢ dos trabalhadores, ficando sujeitas no que se refere a estes aspectos, ao disposto no presente regulamento « regulamentos especificos sobre « matéia 3A entidade instrutora, em articula¢do com a comissio intersectorial, deve dirigic 0s servigos de vistoria, promovendo a sua realizagao no prazo de seis dis titeis aps a apresentagio do respective pedido. 4, Verificada a conformidade a exccucao dos termos c condigdes referido no niimero anterior, é elaborado 0 respectivo auto de vistoria no prazo méximo de quatro dias tes eontados da data da realizagio desta, que deve set assinado pela maioria dos representantes das insttuigdes intervenientes na comissio {ntersectorial a ser homolozado pela entidade licenciadora competente, bem como notifieado ao requerente sobre a emissio do respectivo alvar 5, Os estabelecimentos industriais de média e pequena dimensio que nio se encontrem na situagdo prevista no.n* 1 do presente artigo estio isentos de vistoria, estando sujeitos ‘a inspeegao ¢ fisealizagao posteriores nos termos do capitulo IV do presente regulamento, {60s Estabelecimentos Industiais de grande, médiae pequena dimensio $6 podem iniciar a sua laboracioapés a emissio do alvard, que deve ocorrer num prazo maximo de dois dias eis aps a emissio do auto de vistoria, Agrico 18 (injoio de lavoraglo eondlicionado) : 1. No. caso de se constatar alguma deficiéncia no acto de vistoria, mas que nao afecte a satide piblica e nao ponlia ‘em causa a seguranga dos trabalhadores, do ambiente e do produto final espee'fico, pode ser autorizado 0 inicio da laboragao, sob acondicao de, num prazo maximo de noventa dias ou outro menor, aa sor fixado no proprio auto, se suprr tal deficiéncia, 2, Decorrido o prazo previsto nos termos do nimero anterior, ‘8 entidade licenciadora deve verificar o cumprimento das ‘condigSes impostas, 3, No caso de o requerente conciuir que nao tem, condighes para o cunprimento do prazo referide no n° do presente artigo, deve comunicar 0 facto, Aentidade licenciadora ¢ com proposta de novos prazos antes do termo do prazo. 4,.Caso ni seja suprida a deficiéncia no prazo previsto, ‘nos termos do n.* | ow 3 do presente artigo, aentidade licenciadora deve ordenar as providéncias julgedas necessérias, incluindo a suspensdo de laboragao. ‘Axrigo 19 (Contetido do auto de vistoria) 1. © anto de vistoria lavrado em conformidade com 0 guiao proprio devendo dele constar o resultado da verificagao de: 4) Satisfagao das condiydes téenico-funcionais pr da actividade, de salubridade, higiene:e seguranga dos trabathadores, definidas em disposigies legais; 1) Observagio das condigées estabelecidas no despacho de autorizagio, quando as houver; 16 DEMAIO DE 2014 6) Atendimento de eventuaisreclamagSes; € @ Quaisquer condigdes que se julgue necessétio impor, © 0Prazo para o seu cumprimento, 2, Compete ao Ministro que superintende a érea da inddstia aprovar o guido de vistoria, Arico 20 (Comissées inersectorlas) 1. Sto eriadas, para funcionar no Ministério que superintende 8 fren da indstria © nas entidades locais competentes para 6 licenciamento, comiss6es intarsectoriais, com a fungdo de apreciar os pedidos de licenciamento, analisar © aprovar projectos industriais, articular com instituigGes relevante se realizar vstriashnos termos do artigo 17 do presente Regulamento, 2. AS comiss6es intersectoriais devem ter a seguinte composigto: 4a) Um representante da entidade licenciadora que a preside; +) Um representante da entidade licencindora que sera 0 secretitio da comissio intersectori @) Um representante do Ministério que superintende a acividade em caus; 0) Um representante do Minisério que superintende area da Satie; ©) Um representante do Ministério que superintende a érea do Ambiente: /) Um sepresentante do Ministério que superintende a érea do Trabalho: 4) Um representante do Servigo Nacional de Salvagio Pablica: +) Outros enja incluso se justifique em raztio da maria, 3. Para efeitos do disposto no mimero anterior, cabe sos respons veis das entidades que superintendem as respectivas Areas designar por despacho o respectivo representante 0 seu subs Attigo 21 (Doveres dos membros das comissdes) Os membros das comissdes intersectoriais tém os seguintes deveres: 4) Preparar-se, devida e atempadamente, para todas As SesSOes a que sejam convocados pela entidade liceneiadora, estudando e analisando a documentaga expediente, propostas ¢ recomendagdes agendadas para apreciacao: ‘b) Empenhar-se na claboragao e apresentagao dos parzceres € recomendagdes em relaglo a cada pedido objecto de anilise: ©) Em caso de impedimento ¢ na impossibilidade de se fazerem representar pelos respectivos substitutos, devem comunicar ou mandar comunicar por escrito tal facto a0 presidente da comissfio bem como ‘08 seus pontos de vista e a posiclo do organismo que representam, antes a realizagio da respectiva sessio. Anmoo 22 (Funcionamanto da covnisato) 1. As reunides das comissdes interssctoriais sio convoradas, ‘com antecedéncia minima de cinco dias Gteis através de uma nota/carte na forma de offcio, cuja recepetio deve set confirmada

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