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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE NITERÓI

TEOLOGIA SISTEMÁTICA VI

Escatologia

O ateísmo de Karl Marx

Prof. Carlos Alberto Pires

Aluno: Tedson Monteiro de Araujo

Niterói
2016
Introdução

O pensamento escatológico e suas doutrinas assim como toda a palavra de Deus ao


longo de sua história tem sido alvo de perseguição e morte de seus defensores, nos
últimos séculos grandes pensadores tem se levantado para combate-las entre eles
estão Karl Max, Nitzem e Feuerbac.

Nesse trabalho será feita uma síntese de um dos maiores ateus da modernidade Karl
Max.

Quem era Karl Marx?

Marx nasceu em 1818 em Tréveris, na Romênia quando ainda pertencia a Prúcia.


Seus pais eram filhos de rabino, seu pai era um racionalista liberal, convertido ao
protestantismo luterano quando esse se tornou religião oficial em sua região (1816).
Segundo Rothbard (2012), “Marx quando criança era batizado e um dedicado cristão”.

Marx foi estudar na universidade de Bonn e depois na universidade de Berlim, onde


foi estudar direto, onde se converteu ao ateísmo e mudou seu curso para filosofia,
onde se juntou a um grupo de jovens hegelianos, que so fizeram alimentar mais suas
bases ateístas radicais.

Marx escreveu muitos poemas entre eles estão:

 “A união dos fies a Cristo”, que fala da doutrina da não predestinação de Deus.

 “Sentimentos”, que era dedicado a sua namorada de infância e sua futura


esposa.

 "Invocação de Alguém em Desespero" e "O Violinista", que são poemas que


mostram certo tom de radicalismo ateu.
Marx foi um critico da sociedade e de sua organização cheia de problemas
ocasionados pela revolução industrial.

As questões centrais de Marx giravam em torno do capitalismo, processo histórico e


o gerou sua evolução.

Contexto histórico e principais estudos


Em seu contexto histórico analisou o funcionamento capitalista que foi gerado pelo
processo histórico de sua evolução, destacando e identificando seus atores e seus
papeis nessa mudança.

Marx apontou as diferenças antagônicas entre classe social Vs alienação e


burguesia Vs proletariado.

Os pontos essências em era os estudos sobre classe social e alienação (trabalho e


religioso).

Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico, onde se pode explicar a


sociedade de qualquer época, a partir dos fatos matérias essencialmente econômicos.
Essa tese tem como defesa o argumento em que homem constrói suas relações a
partir do que já existe e não do que é escolhido por ele. (SANT´ANNA, 2011, p.71)

Outro ponto de destaque de sua teoria são as relações de produção que é


diretamente ligada as forças de produção para que exista e determine o modo de
produção.

Marx era totalmente contra a exploração de um homem por qual que motivo que tenha
(ROTHBARD, 2012), talvez por esse motivo foi um veemente critico da igreja, que era
um meio de controle e poder de sua época, o italiano Antônio Gramsci afirmava que
o a igreja era uma forma de controle ideológico da época, e que o marxismo não
aceitava esse tipo de exploração, o marxismo dizia que inclusive a escola assumia o
papel de reprodutora das desigualdades sociais. (SANT´ANNA, 2011, p.110).

Pontos críticos de Marx em relação à religião

 O homem cria a religião (Weschenfelder, 2010)

 A religião é uma consequência da miséria do povo (Weschenfelder, 2010)

 A religião conservava o estado miserável do povo (Weschenfelder, 2010)

 Defendia que o problema do homem não era o pecado e sim social (SOUZA,
2013)

 Para “Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que
existe” (Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54 apud.
Souza, 2013)
O milenarismo de Marx

O milênio é o que acredita ser o reino de cristo na terra por 1000 anos, mas não é isso
que a sociologia e filosofia de Marx deixou entendido.

Fica entendido que o homem é seu próprio salvador. No do marxismo Deus foi
excluído de sua ação redentora e do mundo vindouro. No marxismo o responsável por
essa ação de transformação é o proletariado, a História, é o próprio homem. “Ao invés
da salvação de Deus, uma salvação humana é pregada e ações são tomadas contra
aqueles que se opõe”.

Marx dizia que um dia havia perfeição nos relacionamentos homem-homem e homem-
natureza, o que ele chamava de comuna primitiva, este era o seu Éden, seu mundo
perfeito que fora acabado pelo maior pecado que existe, segundo o marxismo – a
propriedade privada.

Alguém resumiu a salvação messiânica-marxista em quatro


pontos, que fornecem uma boa compreensão do que seja o
milenarismo comunista: (I) a humanidade pecadora não será
salva por Nosso Senhor Jesus Cristo, mas por ela mesma; (II) o
método para alcançar a redenção consiste em matar ou pelo
menos subjugar todos os maus, isto é, os ricos; (III) os pobres
são inocentes e puros, mas não entendem seu lugar no projeto
da salvação e por isso têm de colocar-se sob as ordens de uma
elite dirigente, os “santos”; (IV) o morticínio redentor gerará não
somente a melhor distribuição das riquezas, mas a eliminação
do mal e do pecado, o advento de uma nova humanidade
(SOUZA, 2013)

Conclusão

Os pensamentos de Marx, influenciaram outros pensadores que a parti de suas


premissas também se tornaram vultos da filosofia e sociologia, mas o radicalismo de
Marx foi uma afronta ao evangelho. Sua luta em que acreditava principalmente na
liberdade do homem, que em seu tempo era explorado por forças sociais que o
mantinham sobre um controle ideológico, o levaram a se distanciar de seu berço
cristão, se tornando um perseguido da igreja, que em seu contexto também não
andava segundo o evangelho de Deus.

Hoje a igreja precisa estar bem estruturada biblicamente para ter uma resposta rápida
e relevante a tantos ataques a fé cristã, principalmente aqueles que se baseiam no
marxismo para levantar questões que mancham e difamam a noiva de Cristo.

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Bibliografia/ Sites Consultados.

SANT`ANNA, Elane Nascimento. Sociologia da Educação. 2. ed. Niterói: Universo,


2011. 166 p.

WESCHENFELDER, Gelson Vanderlei. O ateísmo materialista de Karl Marx. 2010.


Disponível em: http://www.partes.com.br/reflexao/ateismo.asp. Acesso em: 09 abr.
2016.

ROTHBARD, Murray. Karl Marx e seu caminho histórico para o comunismo. 2012.
Disponível em: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1405. Acesso em 09 abr
2016.

SOUZA, Eguinaldo Helio de. O Marxismo na visão de um apologista cristão. 2013.


Disponível em: <http://www.cacp.org.br/o-marxismo-na-visao-de-um-apologista-
cristao/>. Acesso em: 09 abr. 2016.

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