1. A paciente com osteoporose já vinha apresentando sintomas de um quadro de
intolerância a lactose, porém, ainda não tinha sido descoberto. Foi aconselhada pelo médico a consumir 3 xicaras de leite por dia para aumentar a ingestão diária de cálcio, com isso, como ela não tinha a lactase, enzima que quebra a lactose, continuou apresentando problemas gastrointestinais que posteriormente, a partir desses sintomas, levou ao descobrimento da intolerância a lactose. O melhor tratamento para ela seria parar de consumir alimentos com lactose e para aumentar a ingestão diária de cálcio, com o aconselhamento do medico e nutricionista, buscar alimentos que contenham cálcio e substituam a função que era das 3 xicaras de leite por dia. 2. Por causa da deficiência relativa da lactase na mucosa do trato intestinal, acumulará grande parte do açúcar não digerido na luz do intestino grosso onde provocará: retenção osmótica da água na luz intestinal, que levará à diarreia e formação de ácidos e gases (através da fermentação pelos microrganismos da flora intestinal) que provocará cólicas, flatulência e borborigmo (ruído intestinal produzido pela movimentação da água e gases). 3. Porque pacientes com gastroenterites vão ter extensa lise celular, o que provocará deficiência secundária da lactase, apresentando quadro semelhante ao da intolerância a lactose. 4. Isso poderá ser feito dosando-se diretamente a lactase em uma biópsia da mucosa intestinal. Essa dosagem raramente é realizada, a não ser em clínicas muito especializadas envolvidas em algum tipo de investigação clínica, por causa do caráter altamente invasivo do exame. Dessa forma, o diagnóstico da diminuição da lactose, na maioria das vezes, é realizado indiretamente. A prova diagnóstica mais usual nos casos de intolerância à lactose é a terapêutica, ou seja, a melhora dos sintomas pela simples retirada da lactose da dieta