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PAIXÃO DE JESUS (harmonização)

1- Conjura contra Jesus.


2- Unção em Betânia.
3- Domingo de Ramos:
a. Betfagé;
b. Aclamação;
c. Dominus flevit;
d. entrada em Jerusalém
e. purificação do Templo.
4- Quarta-feira santa:
a. traição de Judas;
b. gregos pedem para ver Jesus.
5- Quinta-feira santa. Preparativos da Ceia Pascal.
6- Última Ceia
a. lava-pés;
b. instituição da Eucaristia (matzá do meio: Corpo);
c. traição de Judas;
d. mandamento novo;
e. anúncio das negações de Pedro;
f. discurso de despedida;
g. instituição da Eucaristia (3ª taça: Sangue);
h. oração sacerdotal de Jesus;
i. Grande hallel;
7- Oração no Getsemani
8- Sexta-feira Santa. Prisão de Jesus.
9- Em casa de Anás.
10-Negações de Pedro.
11-Perante Caifás. Sentença de morte; prisão
12-Acusação perante Pilatos.
13-Levado a Herodes;
14-Processo perante Pilatos:
a. flagelação;
b. coroação de espinhos;
c. Ecce homo;
d. condenação à morte (I).
15-Via crucis:
a. Jesus leva a cruz (II);
b. Jesus cai pela primeira vez (III);
c. Jesus encontra a sua Mãe (IV);
d. Jesus cai pela segunda vez (VII); saída de Jerusalém;
e. Jesus consola as mulheres de Jerusalém (VIII);
f. Jesus cai pela terceira vez (IX);
g. Simão de Cirene é requisitado para levar o patíbulo de Jesus (V);
h. Verónica limpa o rosto de Jesus (VI).
16-Gólgota:
a. Jesus é despojado das vestes; vinho com mirra (X);
b. Jesus é crucificado (XI):
i. sorteio das vestes;
ii. titulum;
iii. insultos, escárnios e perdão (1);
iv. companheiros do suplício (2);
v. dom da Mãe (3);
vi. abandono pelo Pai (4);
vii. sede (5);
viii. consummatum est (6)
ix. entrega do Espírito (7)
c. morte na cruz (XII).
d. véu do Templo,
e. confissão do centurião;
f. Sangue e água.
17-Morte de Judas.
18-Jesus é descido da cruz (XIII).
19-Jesus é sepultado (XIV);
20-O túmulo de Jesus é guardado por soldados.
MEDITAR NA PAIXÃO DE CRISTO
Para bem meditar na Paixão de Cristo há que:
a) ver-se em Cristo, no seu pensamento, no seu Coração, no seu olhar,
na sua boca, nas suas Chagas, no seu Corpo, como seus membros: “Era
Deus que estava em Cristo, reconciliando o mundo consigo, não lhes
imputando os seus pecados… Àquele que não conhecera o pecado,
Deus fê-lo vítima pelo pecado por nós, para que nele fôssemos justiça
de Deus” (2 Cor 5,19ss). “Fui crucificado com Cristo. Já não sou eu que
vivo, é Cristo que vive em mim. A minha vida presente na carne, vivo-a
na fé no Filho de Deus que me amou e se entregou por mim” (Gl 1,19s).
“Aquele que deseja honrar a Paixão do Senhor, de tal modo deve olhar
com os olhos do coração para Jesus crucificado, que reconheça na carne
do Senhor a sua própria carne. É verdadeiramente nosso o que esteve
morto no sepulcro, ressuscitou ao terceiro dia e subiu à glória do Pai, no
mais alto dos céus” (S. LEÃO MAGNO, Sermo 15, de Passione Domini, 3).
b) Gaspar LOARTE, sj, Instrutione et avertimenti per meditare la passione
di Christo, nostro Redentore, Roma 1572, propõe-nos oito modos de
meditar na Paixão do Senhor, que podemos comparar às sete cores em
que se decompõe a luz branca, sendo a última a síntese de todos
1. o literal, conhecendo o modo como tudo se passou (Evangelhos,
Antigo e Novo Testamento, cf. Lc 24,14-27.44-48, Santo Sudário,…);
2. a com-paixão, participando nas dores (físicas e morais) do Senhor
(bem como nas dores de Maria e dos presentes), que assume as dores
Seus membros, associando-se não só à paixão-dor com que fomos
redimidos, mas também à paixão-amor com que Jesus nos redimiu;
3. a compunção, arrependendo-nos e chorando os nossos pecados,
que foram a causa da Sua paixão;
4. a imitação, seguindo o seu exemplo, considerando cada uma das
virtudes que sobressaem na sua Paixão: amor, fé, obediência, humilda-
de, pobreza, modéstia, castidade, paz, paciência, alegria, bondade,…;
5. a gratidão ao Senhor pelo amor (por mim e por cada pessoa) com
que levou a cabo cada um destes momentos e passos da sua Paixão;
6. a admiração, considerando a presença e majestade de Deus todo-
poderoso e eterno na revelação da Sua glória (Ex 34,5ss), perante a
ingratidão humana;
7. a alegria e esperança da salvação que nos provocam a conside-
ração da sua obra, tanto mais real, quanto sacramentalmente está
presente na Eucaristia, sem qualquer diminuição da Sua Pessoa e obra;
8. a CARIDADE eterna e atual de cada uma das Pessoas da Santíssima
Trindade que se “ex-pressa” em Jesus, que Se imolou a si mesmo como
verdadeiro Cordeiro pascal, por mim, por nós e por cada ser humano, que
veio e virá a este mundo, por cada criatura e por todo o universo.
HINO À CRUZ GLORIOSA
1. A Cruz gloriosa do Senhor ressuscitado
É a árvore da minha salvação.
Dela me nutro, nela me deleito,
Nas suas raízes cresço,
Nos seus ramos eu me estendo.
O seu orvalho reconforta-me,
A sua brisa fecunda-me;
À sua sombra pus a minha tenda.
2. A Cruz gloriosa do Senhor ressuscitado
Na fome é o alimento,
Na sede, a fonte de água viva,
Na nudez é a veste,
No temor, a defesa;
Na queda, o sustentáculo;
Na vitória, a coroa
Na luta é o prémio.
3. Senda apertada, minha porta estreita,
Escada de Jacob, leito de amor,
onde nos desposou o Senhor.
Árvore da vida eterna;
Sabedoria do universo,
Coluna da terra:
o teu cimo toca o céu
e nos teus braços abertos
chama o amor de Deus.
NÃO ME MOVE, MEU DEUS, PARA QUERER-TE
Não me move, meu Deus, para querer-Te
O Céu, aos que Te querem, prometido,
Nem me move o inferno, tão temido,
Para deixar, por isso, de ofender-Te.
Moves-me Tu, Senhor, move-me ver-Te
Cravado numa cruz e escarnecido;
Move-me o ver teu Corpo tão ferido
No sepulcro jazendo, frio e inerte.
Move-me o teu amor, e em tal maneira
Que, embora não houvesse céu, Te amara,
E não havendo inferno, Te temera.
Nada tens que me dar por que Te queira,
Se o que espero de Ti não esperara,
O mesmo que Te quero Te quisera.

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